Luke POV
Eu e a Claire ficamos horas conversando, o que me ver que ela era uma ótima pessoa. Nunca que eu queria trocar ela pela Ana, mas ela é uma ótima pessoa como amiga.
- Luke, posso te fazer uma pergunta? – ela disse e eu assenti, bebendo um pouco do meu milk-shake de chocolate – porque você não acaba com esse contrato? Tá na cara que você ainda ama a sua namorada.
- é porque se eu cancelar esse contrato, não sou só eu que me ferro. Se eu cancelar os meninos também são prejudicados. – eu disse tenso.
-nossa, deve ser uma droga isso. – ela disse.
-pois é, nem sempre tudo é como a gente quer. – eu disse e logo reparei que ela olhou pra entrada com um olhar surpreso, e sem nem dar tempo de eu me virar pra ver aonde que ela estava olhando e porque ela estava com essa cara, a menina me beijou. Esse beijo durou quase nada, pois na mesma hora senti um tapa na minha cara. MERDA! Era a Ana.
- Ana, deixa eu explicar – eu disse segurando o braço dela antes que ela saísse.
-solta o meu braço seu animal – ela disse chorando, mas não era um choro de tristeza, era um choro de raiva. O que aumentou mais ainda a minha vontade de matar a Claire.
- Ana por favor, deixa eu falar. Foi ela que me beijou – eu disse desesperado.
- e você retribuiu – o pior foi que eu não retribui, mas não deu tempo de parar, porque quando eu reparei que aquela louca tinha me beijado, a Ana já tinha me dado um tapa, que ainda estava ardendo.
- EU NÃO RETRIBUI – eu disse com os olhos molhados. Eu NUNCA tinha chorado por alguma menina na minha vida, até aquele momento. – Ana pelo amor de Deus, foi aquela louca que me beijou. – eu disse apontando pra Claire, que estava nem ai com aquilo. Então se lembra de quando eu falei que ela era uma pessoa legal? Retiro o que eu disse.
-Lucas só deixa eu pensar em paz – ela disse mais calma e logo depois saiu do café.
Agora sim o troço ia ficar feio. Ah mas essa menina vai me pagar pelo que ela fez agora.
- garota, você tem problema? Uma hora você fala que tá na cara que eu ainda amo a Ana e na outra você me beija na frente dela? – eu disse gritando, o que fez ela se assustar.
- na verdade, o que eu fiz foi só facilitar o seu namoro falso. Agora pelo menos você não tem um verdadeiro – essa garota deve ter fugido de um hospício, só pode.
- você é doente – eu disse com vontade de esgoelar essa menina, só que ia ser covardia.
- isso não é jeito de falar com a sua namorada Luke – ela disse tentando entrelaçar as nossas mãos, o que foi uma tentativa falha porque eu não deixei – não seja tão rude, você tem que pelo menos fingir que esse namoro é real, lembra? Mas se você quiser, ele não precisa ser falso, ia melhorar muito a situação – ela disse olhando em volta do café.
- eu não quero nem um namoro falso com você, quanto mais um verdadeiro – eu disse sorrindo cinicamente pra ela – ah e me faz um favor, fia BEM LONGE DE MIM. – eu disse saindo do café para voltar pra casa. Decidi ir a pé do que pegar o meu carro pois se eu o pegasse, ele acabaria batendo e eu morreria, até que não era uma má ideia, mas eu não ia fazer isso comigo, principalmente agora.
Ana POV
- Nash pelo amor de Deus, me deixa logo em casa – eu disse entrando dentro do carro.
-ok, mas eu não sei onde é.
- ah tá, é na rua xxx xxxxxx xxxxxx – eu disse limpando as minhas lágrimas.
-você tá bem? – ele perguntou olhando pra mim.
- na medida do possível. Eu ainda não estou acreditando, depois dessa é melhor eu tatuar “corna” na minha testa. – eu disse rindo.
- ah então me avisa quando você for fazer isso que eu vou também, to precisando – ele disse passando a mão na testa.
- idiota- eu dei um empurrãozinho nele de leve e rindo.
- um idiota que te fez rir pelo menos. – e pior que é verdade. O Nash tinha esse dom de me fazer rir quando sem ele eu estaria chorando.
-é mesmo Nashzito – eu disse olhando pra ele – meu Deus Nash, agora eu reparei. Que porra é essa que você fez com o seu cabelo? – eu disse olhando pro cabelo dele, que antes era todo castanho, mas agora estava com uma mecha loira no meio.
- eu pintei, gostou?
-nem um pouco – eu disse séria, o que fez ele me olhar com uma cara espantada e eu ri. Logo depois ele riu também, porem ele estava achando que eu estava zuando quando eu falei aquilo. – mas eu não to zuando não tá. Parece que algum passarinho cagou ai – eu disse mexendo no cabelo dele, uma coisa que ele odiava quando eu fazia.
-ai sua chata, vaza do meu carro.
- credo Nash, vai me expulsar só por causa disso? – eu o olhei indignada. E ele ainda riu da minha cara, eu hein – que foi meu filho? To com cara de palhaço por acaso?
-não né sua anta, a gente chegou – e ai que eu reparei que a gente tava realmente em frente a minha casa. – e quanto a cara de palhaço, a resposta é sim.
- tchau Nashzito, até segunda. – eu disse tentando abrir a porta. Tentativa falha porque a porta tava trancada.
-você vai continuar na nossa escola? – ele perguntou e eu assenti – ótimo, porque senão eu ia te levar pra lá mesmo que se fosse a força.
-ui que menino agressivo – eu disse zuando com a cara dele – tchau bae. – eu disse enquanto saia do carro do Nash.
-tchau bae – ele disse indo embora. E foi nessa hora que eu reparei.
Eu tinha meu melhor amigo de volta.
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