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História Weak - (Dabi x Leitora) - Blue


Escrita por: Crematorium-

Notas do Autor


Temas pesados, angst possiveis gatilhos, etc
Se você se identificar com o texto não tenha medo de procurar ajuda, não tenho intenção de romantizar quaisquer assuntos sensíveis como depressão, automutilação e problemas com auto-estima.
disque 188 para ajuda imediata
Boa leitura

Isso é uma reader insert, ou seja nossa protagonista é você <3
(P/n) = primeiro nome
(S/n) = Sobrenome
(C/c) = cor do cabelo
(C/o) = cor dos olhos
(N/i) = nome do irmão
(T/p) = tom de pele

Capítulo 7 - Blue


Fanfic / Fanfiction Weak - (Dabi x Leitora) - Blue

Face a face com a pessoa que mais te machucou dentre todos esses anos, era uma dificuldade extrema ter que encarar aquilo e você fazia o máximo possível para evitar e sua presença era sufocante. Todo aquele aspecto físico cada detalhe te enojava, era uma das piores coisas que você poderia ver na vida e você odiava aquilo. Odiava tanto que faziam lagrima salgadas escorrer pelo seu rosto piorando tudo, afinal aquela figura... Aquela pessoa fraca era você no espelho.

Apoiada no gabinete da pia do banheiro você se sentia a beira de um colapso, mesmo com tanto tempo de autoanalise você era incapaz de entender... Por quê? Por quê? Você já estava fazendo algo pior quando sentiu uma mão quente, tão quente que te lembrava da sensação de pegar numa chama pura você sentiu os dedos compridos e finos alcançar seu ombro como uma concha, mas sequer foi capaz de se mexer permanecendo em seu estado catatônico.

“Tudo bem, tudo bem não se sentir bem.” Aquelas palavras lavaram todos os seus pensamentos sobre ser fraca por um momento, um breve momento em muito tempo que você se sentiu segura; aquele efêmero momento o qual aqueles braços quentes te abraçaram e mesmo assim as lagrimas não paravam de descer, mas ainda sim te fazia segura.

“Eu deixei tudo escapar diante de meus olhos... e eu não fiz nada além de fugir...” você pronunciou com uma voz tremula e falha, abafada e rouca “Eu fugi... eu larguei ele para trás e ele era tudo que eu tinha... (n/i)...”

O silencio era o mais acolhedor o possível, você nunca compartilhava nada com ninguém, você não tinha ninguém. Estava sempre sozinha. Sozinha e sozinha desde muito tempo abandonada e sem ninguém. E de repente o estranho que a primeiro momento agia como se te odiasse estava sendo teu apoio, certamente era um mundo louco. Uma vida louca e uma viagem louca que nenhuma droga tinha te proporcionado até certo momento.

Drogas. Quando a arte não funcionava costumava ser o que você recorria era também uma forma de punição de autoflagelar-se uma garrafa de vodka para deixar a mente mais leve, cigarros para matar-se num suicídio lento e outras coisas mais que faziam se presentes em momentos de desespero. Ironia era a palavra pro seu estado, aquilo tudo parecia tirar uma com sua cara um terapeuta que tem problemas consigo mesmo é hilário.

Mas quem ajuda quem nos ajuda? Ninguém pensa nisso, talvez aquele que nos ajuda tenha bem no fundo impresso o conceito de herói, mas não era isso que você sentia.

Sentia-se fraca por decisões do passado, mas só um pouco esqueça isso só um pouco e sinta o aconchego de um abraço aquele tipo de contato que você não tinha tido com ninguém há muito tempo e há muito tempo que você não se permitia sentir-se bem com nada.

“Há um bom tempo eu fugi de casa e deixei meus irmãos e minha mãe nas mãos dele...” ele começou a falar, sua voz saia quase como um sussurro “eu não sei se foi a coisa certa, afinal eu sou fraco, mas com certeza vou fazer com que ele pague por tudo...”

Aquelas palavras ressonaram em seus ouvidos, pesadas, carregadas de sofrimento e no fim banhadas com um misto de ódio e confusão. Você finalmente se sentiu corajosa o suficiente para olhar para as turquesas do moreno diretamente e perceber os olhos também marejados. Parece que depois de semanas ele finalmente havia mostrado uma ponta de sua verdadeira face para ti, debaixo daquela mascara desfigurada de antes se lembrando do pedido de ajuda do pequeno demônio. Se sentir fraco e tentar ser forte talvez fosse o ato mais belo que alguém seria capaz de realizar, seria isso o tão chamado heroísmo?

A cor hipnotizante daqueles olhos te seduzia a ponto de desejar viver mais e fazer loucuras, mais loucuras do que você já deve ter feito antes de acordar com ressaca. Provar um pouco daquela vida não te faria mal...



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