História Wedding Day - Um novo futuro

Era aproximadamente 07:40, e eu já estava acordada, bom meu nome é Nami tenho 20 anos, sou de classe média alta,estou cursando artes em uma das melhores faculdades do Japão, e estou esperando os D. chegarem para decidirem o meu futuro.

Você não deve estar entendendo nada, vou explicar do jeito mais fácil; depois que minha mãe morreu - há 2 anos atrás - meu pai teve um ataque, ele não pensa direito e está me obrigando a me casar com o filho mais novo da Família D., alguém que eu nunca o vi antes ou ao menos sei o  nome.

Ele aparenta ter 34 anos, seus cabelos pretos longos com algumas pontas espetadas, seu olhos também são pretos e pareciam cansados.

— Obrigado por me receber, é uma honra revê-lo. — Falou retribuindo o gesto. — você deve ser a senhorita Nami. — disse me olhando sem emoção alguma.

— Sim, e você e o senhor Dragon, certo? — tentei falar com calma mas estava morrendo de medo daquele cara.

— Isso, vejo que é bem educada como sua irmã.

Acho que esqueci de dizer que tenho uma meia irmã.

Meu pai já tinha se casado e tido uma filha com uma moça chamada Layla Heartfilia e depois que ela o deixou conheceu minha mãe bellemere.

Minha meia irmã se chama Lucy Heartfilia ela tem cabelos louros, olhos achocolatados e um corpo igual ao meu - seios fartos e cintura definida.

— Obrigada.

— Queira me acompanhar até a sala de reuniões. — meu pai o chamou.

— claro

— Filha, espere aqui. — disse indo em direção a sala, com o cara logo atrás de si.

A única coisa que podia fazer e esperar e me matar mentalmente por aquilo, eu não quero isso!

Já se passava das 8:30 e meu pai ainda não saiu, então decidi ir ver o que estavam conversando.

Subi ao 2 andar e quando cheguei na frente da porta me escorei nela, eu conseguia escutar meu pai falando.

— Sei que ela vai ser uma boa esposa para seu filho.

— Disso não tenho dúvidas, mas já que isso é mais uma questão de negócios precisamos de um herdeiro para o futuro — ele falava calmamente.

O que? um filho? e-eu? NÃO!

— M-mas o jovem mestre não gostou dessa escolha, e a senhorita tamb- parece que o cara que veio junto estava falando.

— Brook, fique calado, eu não preciso disso, sei que os dois não querem mas isso eles não podem decidir!

— P-perdão s-senhor, não vou mais interromper…

Eu não queria isso, mas parece que o tal de Brook está do meu lado, não, do nosso lado ao que parece o meu ‘’querido prometido’’ também é contra isso, isso facilita muito as coisas.

Sai dali percebendo que eles já estavam indo em direção a porta, fui correndo para a sala como se nada tivesse acontecido e me sento no sofá.

— Filha, o senhor Dragon quer falar com você, vou deixá-los a sós, com licença. — Meu pai diz saindo com o Brook e alguns papéis na mão em direção à biblioteca.

— Por favor diga. — disse como se nada tivesse acontecido e com meu melhor sorriso.

— Seu pai e eu decidimos que você vai ficar na minha casa por 6 meses,para conhecer meu filho — o  que eu fiz pra merecer isso. — Seu pai está assinando alguns documentos sobre o nosso acordo, amanhã o meu chofer vai vir te buscar de manhã às 6, não se incomode com roupas já preparei tudo o que vai usar, apenas leve seu celular e coisas assim. E em relação a sua faculdade você vai ter aulas particular. Acho que é só isso que precisa saber, tenho uma reunião agora tenho que ir, diga a seu pai que foi uma honra pra mim.

— C-certo. Farei isso, te acompanho até porta?

— Não precisa, tenha um bom dia. — Disse indo até a porta

— Tenha um bom dia também.

O que eu vou fazer? ficar 6 meses na casa de um desconhecido está totalmente fora de questão!

Já eram 21:56, brook foi embora alguns minutos depois que o senhor D. saiu, e meu pai? estava contente, tão contente que saiu por aí comemorar. Mal falou comigo depois daquilo.

Minha mochila já estava pronta, com meu celular, fone, carregador, meu notebook, uma pasta com meus desenhos da faculdade e alguns materiais. Não tinha muita coisa já que teria tudo lá.

Como estou? não sei, não gosto da ideia de se casar mas parei para pensar e acho que seria bom eu sair desse lugar tóxico.

O que estou fazendo? me virando na cama, geralmente vou dormir mais tarde, mas não quero mais continuar a arrastar esse dia cansativo. Seria melhor as coisas acontecerem logo.

Em algum momento daquela longa noite, eu adormeci.