História Welcome to life - Ingredientes do amor

Eu estava completamente atrasada para o jantar, alguns minutos mais atrasada. O dia de trabalho tinha sido tranquilo até às 17hrs quando nós começamos a receber alguns animais. Ser veterinária não é uma profissão fácil! É aquele tipo de profissão que você assume todos os riscos, claro, você estará salvando uma vida um animal mas isso não quer dizer que seja uma vida que não mereça receber um atendimento de qualidade e ótimas condições de internação. 

E é muito difícil lidar com alguns casos. Animais abandonados, maltratados, terminais. Não é fácil e pra piorar a vida deles é bem mais frágil do que a nossa.  Quando você é completamente apaixonada por bichos tudo se torna mais difícil, sempre me pego emocionada com algum caso, muitas vezes brava. O pior de hoje foi ter que sacrificar um cachorro que sofria com cegueira e acabou caindo da varanda de sua moradia. Com seus donos presentes, um deles sendo uma criança, já era difícil demais lidar com essa situação e ver uma criança chorando ao se despedir do seu bichinho, é demais para mim!

Estava exausta psicologicamente e o que me animava era ir jantar com Cosima, ela salvaria o resto do meu dia com certeza! Logo que cheguei na lanchonete cumprimentei gentilmente sua mãe e antes que eu pudesse cumprimentar Felix acabou me puxando pro canto com o semblante sério e me disse “ Cosima está lá dentro super nervosa com sua demora, se for namorar com minha irmã é bom você tomar cuidado com possíveis imprevistos e avisá-la!” engolir à seco, eu deveria tê-la avisado. Adentrei para cozinha de imediato me direcionando à ela para um abraço.

-Cosima! Que saudades, me desculpe pelo atrasado, tive uma cirurgia de última hora e...  antes que eu pudesse terminar fui interrompida! -

- Você teve Delphine? – cruzei os braços impedindo o abraço... – suspirei. – Você não tem celular ou o que? Custava avisar, mandar mensagem? – suspirei forte.

Engolir à seco os questionamentos de Cosima, eu tinha esquecido de avisar mais isso não era motivo para ter um abraço negado e ser recebida de maneira ríspida.

- Tive um final de expediente muito estressante, eu me esqueci, isso é um erro? Esquecer de mandar uma mensagem sendo que havíamos combinado que eu estaria aqui? – indaguei um pouco nervosa com a situação!

Ficamos nos encarando por uns dois minutos, ela estava brava com meu atraso e eu com sua rispidez e falta de tolerância. Depois de um período de silêncio ela resolveu falar novamente.

- Delphine, olha... me desculpa tá? Eu vou colocar seu jantar, ok? – senti que o clima não era um dos melhores, eu não queria estragar tudo, não com ela, talvez eu deveria ter ouvido realmente o Felix, nada de loucuras, nada de paranóias. Mas não foi assim que aconteceu, não soube me controlar e não sabia como tornar o clima, acho que já tinha estragado tudo...

- Que seja! Não precisa colocar nada Cosima, estou sem fome! – Fui me saindo quando ela me puxou pelo braço me agarrando pela cintura.

- Ei.. Delphine, meu amor! Me desculpe, eu sou uma completa idiota, por favor não vá! – a pedi após dá um beijo demorado em sua mão!

O pedido de Cosima fez meu coração estremecer um pouco e lhe respondi com um semblante sério.

- Eu só vou te desculpas 100% quando você me contar porque reagiu dessa forma, certo? 

- Certo! Balancei a cabeça em confirmação e lhe dei um beijo bem demorado seguidamente de um abraço acostando meu rosto em seu pescoço com algumas sardas cheirando à rosas do campo. “Deus, como eu amo seu cheiro!” – susurrei em seu ouvido! 

- Eu também amo o seu, todo dia é diferente, hoje você tem sabor de batata frita, queijo e camarão... um cheiro bem exótico, eu gosto tanto! 

Ficamos abraçadinhas por um tempo até que fomos para casa juntamente com minha mãe e irmão. O clima no carro ainda era estranho, nunca que tinha apresentando oficialmente, nenhuma das minhas ex mantiveram contato tão direto com minha família. Delphine tinha até mais do que isso, o contato dele era diário e eles pareciam gostar dela, isso me deixava muito feliz.

Chegamos em minha casa quando Delphine entrou mais uma vez e ficou fascinada com as escolhas da minha mãe, elas conversavam enquanto eu subi para fazer uma malinha antes de ir para casa dela. Felix foi me ajudar, na verdade ele foi me dá um sermão! 

- Cosima, o que eu te falei sobre suas paranóias? Deus, mulher, você precisa parar com essas loucuras, não te faz bem e nem aos seus relacionamentos. 

- Felix, eu sei, pisei na bola com ela, mas não é para tanto.. – lhe respondi tentando no acabar com o assunto de uma vez.

- Cosima, escute! Se quiser que essa relação dê certo vai ter que se esforçar, o estilo da Delphine “meio desligado” não combina com o seu, pense duas vezes antes de agir, o rostinho dela é bonitinho e embora seja simpática parece ter o pavio bem curtinho para essas coisas.

Estremeci de medo com as palavras do meu irmão, ele tinha razão, Delphine era mesmo desligada, ela vivia na fazenda, porque não pensei nisso antes? Sim, eu sou uma completa idiota! 

Desci das escadas com Felix já dando um beijo de boa noite em minha mãe.

- Amanhã vou direto para lanchonete, não precisa me esperar! 

- Tudo bem, nos encontramos no horário! – e como toda mãe acrescentou “tomem cuidado no caminho e bastante juízo! Ahh, Delphine minha querida, não dirija tão rápido assim! Finalizou sorrindo deixando Delphine vermelha!

- Eu prometo que vou diminuir a velocidade – disse enquanto todos ríamos dá situação. – Realmente tenho uma mania de velocidade que não combina em nada com a cidade!
8 minutos depois estávamos na casa de Delphine. Enquanto eu lhe preparava um chá ela tomava banho. 

- Você não jantou nada e então pensei que um chá com biscoitos... abri um sorriso um pouco envergonhada, ela ainda estava brava comigo. 

- Posso comer Cos! E você pode me falar o que aconteceu, estou lhe ouvindo! – indaguei seriamente. 

Tudo que eu tinha para contar para Delphine sobre minhas más experiências amorosas, contei. Falei para ela sobre o acontecido em minha adolescência enquanto ela prestava atenção e parecia tensa com minhas revelações. Eu queria contar absolutamente tudo, precisava contar, ela ia entender que algumas de minhas atitudes eram apenas uma resposta automática do meu ser, algo como defesa. 

- Ei, venha cá! – Puxei Cosima para meus braços e a abracei bem forte! – Eu sinto muito por tudo, não foi fácil pelo o que você passou, mas eu quero que saiba... – Parei nesse momento, olhei bem nos olhos de Cosima e continuei... – eu quero que você saiba que se eu estou com você, estarei apenas com você e prometo me esforçar para lhe avisar quando for me atrasar, certo? 

Fiquei emocionada com à resposta de Delphine, no mínimo achei que ela me chamaria de louca, algo do tipo, mas ela foi diferente, estava sendo diferente de tudo que já tinha acontecimento em minha vida.

- Eu estou desculpada 100% agora? Esbocei um sorriso tímido.

- 110% - retruquei  depositando um selinho seguido de outro e mais outro, outro e outro! – Vamos subir? 

- Claro! – segurei na mão de Delphine a puxando, já sabia o caminho do seu quarto, de sua cama! Quando chegamos em seu quarto corri para fechar a janela pois acabara de começar a chover forte. 

- Cos, eu acho que com essa chuva vamos precisar de mais cobertores, uns dois, a temperatura já caiu! 

- Não, acho que só precisamos desse mesmo, eu me encarrego de esquentá-la! Sorri já me aproximando novamente de Delphine colando meu corpo no seu e lhe roubando um beijo bem molhado! 

Pausei o beijo colocando dois dedos na boca de Cosima! – Você é capaz de me manter aquecida à noite? 
Abri um sorriso imediatamente dando alguns passos e empurrando Delphine em direção à cama. 

- Isso é uma proposta? - sorri

- Eu diria que é mais um ultimato! - Já puxando Cosima para cama que caiu sobre mim.

Me apoiei na cama de joelhos e me sentei em cima de Delphine, Fui me abaixando aos poucos passando a mão em seu rosto para ajeitar seus cachos dourados que pairavam sobre seus olhos e cama. 

- Então, acho que você corre um grande risco de atingir uma temperatura e pegar fogo! – disse mordendo meu lábio inferior enquanto ela depositava suas mãos em meus quadris e apertava. 

- É um risco que eu quero correr! – Inclinei meu corpo para beijá-la, a diferença de altura na cama não existia, tudo se encaixava perfeitamente. Trocamos beijos intensos, ela mordia minha língua e meus lábios, eu chupava sua língua e apertava seu corpo contra o meu, dávamos pequenas pausas para recuperar o fôlego.

Em poucos minutos nossos corpos já ferviam de tesão, era difícil evitar Cosima, ela me deixava louca apenas com poucos toques, até suas palavras me deixavam excitada.
Cosima fazia questão de passar sua língua em cada parte do meu corpo me arrancando arrepios que me fazia tremer e meu tesão, desejo por ela aumentar. 

Já estávamos nuas, não havia mais tanta vergonha como dá noite passada, já estávamos um pouco familiarizadas com a situação e era muito bom, bom ver Delphine desnuda, melhor ainda saber que ela estava se adaptando a nossa relação. 

Eu queria ser mais detalhista agora, não estava tão nervosa, pelo contrário, estava com sede, completamente excitada. Deslizei minha língua sobre todo o corpo de Delphine iniciando pela sua boca, lábios, mandíbula e pausando em seu pescoço depositando mordidas e chupões até deixar rastros de minha boca. Nossos corpos se movimentavam em sincronia, ela soltava algumas gemidos carregados de uma respiração ofegante enquanto desligava suas mãos em minhas costas descendo até minha bunda e apertando muito, pressionando contra seu corpo. 

- Eu acho que você nasceu para isso Delphine! – Inclinei minha cabeça para olhá-la.

- Eu acho que você tem razão!  – lhe devolvi o olhar com dificuldade enquanto ela sorrio maliciosamente e continuou depositando beijos sobre meu corpo.

Ela descia sua boca para o centro dos meus seios me deixando ainda mais excitada, eu poderia gozar só pelo seu toque delicado e detalhista. Parou sua boca sobre meu mamilo esquerdo e chupou profundamente enquanto acariciava o direito com a ponta de seus dedos me dando arrepios e enviando toda a energia de seu toque diretamente para minha intimidade. 

Segui beijando cada detalhe do corpo de Delphine. Eu já estava extremamente excitada de beijá-la, de sugar seus mamilos que já gemia com o prazer que o corpo dela me proporcionava. 

Minhas mãos acariciavam seus quadris e minha boca ia descendo aos poucos, minha língua percorria todo seu corpo. Continuava chovendo forte e nós estávamos lá, nuas na cama, aquecidas apenas com nosso calor, nossa excitação! 

Delphine soltou um gemido quando eu abri suas pernas e passei as pontas de meus dedos em sua intimidade.

- Deus, como você faz isso? – suspirei forte de prazer com o toque de Cosima.

- E eu nem comecei a te esquentar ainda! – sorri ao introduzir um dedo em sua intimidade seguido de outro e fazendo movimentos no em seu interior.

- Cos!!! – inclinei minha cabeça para trás fechando os olhos com o prazer que os dedos de Cosima entravam e saíam dentro de mim.

Continuei entrando e saindo de Delphine sem parar, acelerava e diminuía o ritmo. Abaixei meu corpo para provocá-la passando minha língua em seu clitóris a fazendo gemer alto meu nome sem parar, ela respirava bem forte, ofegava sem parar, seus quadris se movimentavam junto com meus dedos, minha língua dura e quente deslizava rápido em seu clitóris deixando-a louca.

- Deus, eu estou quase lá! – segurei na cabeceira da cama enquanto minha outra mão se encontrava na cabeça de Cosima, segurando seus dreads e empurrando sua boca ainda mais para dentro de mim. 

- Ohhhhhhhhhh..... Cosima! – Meu corpo perdeu o sentindo, minhas pernas enfraqueceram, cai totalmente na cama com a respiração falha, fechava e abria os olhos com dificuldade, ondas de calor, de tesão invadia meu corpo enquanto Cosima subiu um pouco mais abrindo suas pernas e sentando novamente por cima de mim.

- Isso foi extremamente excitante, você é tão excitante, cada parte do seu corpo, você, bom te fazer gozar! – abaixei e susurrei em seu ouvido – se recupere rápido, foi só a primeira rodada! 

- Você é tão provocante, tão sexy Cosima Niehaus! – Virei meu corpo sobre o dela, nossas pernas unidas,entrelaçadas, nosso corpo queimando, nossas respirações falhas e ofegantes, tudo é tão excitante! 

Comecei a beijar Cosima passando minha língua sobre sua boca e apertando fortemente nos quadris enquanto meu pé roçava sobre suas pernas. 

- Eu tenho muito que aprender, não é mesmo? – lhe perguntei entre beijos que distribuía em seu pescoço! 

- Uma noite e meia, você é uma ótima aprendiz de lésbica! – Disse gargalhando e colocando minhas mãos em seu cabelo orientando-a a passar sua boca aonde eu ficava ainda mais excitada. 

- Aqui? – questionei! 

- Isso, aí! – respondi mordendo os lábios!

Desci minha língua para o centro da sua barriga e deixei meus dedos trabalharei em suas coxas. Rolava minha língua em seu umbigo e massageava suas coxas deixando minhas marcas em seu corpo. 

Gemi e me contorci com os toques sutis de Delphine!
Continuei a beijando devagarinho até chegar em sua intimidade. Parei entre suas pernas e coloquei meu polegar em seu clitóris o pressionando e massageando levemente.

- OWWW, Você é boa nisso! Continue! Respondi de imediato com o toque dela me deixando ainda mais molhada.

- Você gosta disso? – mordi meus lábios enquanto continuei massageando o clitóris de Cosima com meu polegar. 

- Ohh Yes, eu gosto muito disso!  - respirei forte

Fixei meu polegar em seu clitóris e desci minha boca para sua intimidade, passando minha língua e sua entrada, em sua intimidade fazendo ela rebolar soltar gemidos.

- Uhh, Meu amor, você está decidida a me provocar hoje? 

- A proposta era nos aquecer? - gargalhei.

- Ohh yes, com certeza você está levando sério a proposta, isso é muito bom!

Continuei deslizando minha língua até seu clitóris sugando toda excitação que se encontrava em sua intimidade, passando a língua ao redor devagarinho e fui introduzindo dois dedos um após o outro e comecei a fazer os movimentos gradualmente, entrando e saindo de Cosima, fazendo-a gemer, gemer meu nome me mantendo ainda excitada.

- Delphine, céus, como você é gostosa! Suspirei entre gemidos carregados.

Continuei a passar a língua em seu clitóris e enfiar com um pouco mais de habilidade meus dedos em sua intimidade fazendo Cosima gemer de prazer e logo atingir o clímax de sua excitação e chegar ao orgasmo. 

- Ohhh, céus, você é gostosa demais, me enlouquece! Venha cá! 

Tirei meus dedos da intimidade de Cosima e subi até cobri-la totalmente com meu corpo, roçando meus seios nos seios dela, nossas pernas entrelaçadas e roçando uma na outra!

- Você me fode tão bem Delphine Cormier! Assentir após morder sua orelha enquanto me recupero do orgasmo.

- Você me fode melhor Niehaus! Retruquei mordendo seu queixo!

- Pronta para a 2° rodada Cormier? Questionei!

- Totalmente! – disse arrancando-lhe um beijo de língua bem demorado.

- Eu já te amo tanto, sabia? – afirmei o que jamais conseguiria esconder desde a primeira vez que a vi. 

- Eu também... eu já te amo, muito! – pensei que nunca diria um eu te amo com tanta certeza na vida, mesmo que um pouco sem jeito.

Nós aproveitamos a 2° e até a 3° rodada. Estávamos intensas, embaladas pelo desejo que sentíamos, pelo nosso sentimento recíproco e pela briguinha que houve. Tudo parecia se encaixar perfeitamente, nossos corpos, nossos olhares, sentimentos, nosso sexo. Tão bom, tão cheio de prazer, estávamos excitadas à noite toda, cada toque, cada beijo, cada palavra, tudo funcionava como um ingrediente à mais para nós manter acesas quase a noite toda. 

Trocamos depois beijos, juras de amor, planejamos juntas passeios românticos e antes de cairmos no sono profundo...

- Delphine, eu queria te fazer uma pergunta, posso! – falei atropelando um pouco as palavras de nervoso.

- Claro que pode, o que você quiser perguntar Cosima! 

- Eu... eu eu queria saber se.. se você quer ser minha, minha namorada!? 

Suspirei bem forte antes de responder deixando um clima de suspense...

- Cosima.. Cos! Eu... fui interrompida antes de terminar a frase por ela que estava bastante nervosa..

- Se você acha que é muito cedo nós deixamos isso para depois, eu não quero pressionar nem nada! 

Sorri e não conseguir segurar o riso do nervosismo de Cosima.-  Cosima! – a puxei pelo rosto e depositei um selinho. – Me deixe responder tá? 

- eu deixo! – sorri um pouco envergonhada! 

- Sim, eu quero ser sua namorada, sim eu quero namorar você! – indaguei com convicção!