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História Welcome to life - Juras de amor.


Escrita por: reinaspring

Notas do Autor


Heyyy morecos!!! Tudo bem com vocês? Aproveitem muito o capítulo 20, previsão é que vou escrever até o 30 então muita coisa vai rolar. Abraço e obrigada pelo carinho!!

Capítulo 20 - Juras de amor.


Acordei cedo como de costume e fui direto pro meu quarto ver Delphine, ela ainda estava dormindo feito um anjo, como é preguiçosa não acordaria tão cedo.

Tomei café dá manhã com minha família, depois fui arrumar a casa, limpei tudo, os móveis, o chão, coloquei as roupas na máquina de lavar e depois de um tempo às coloquei no varal.  

Assistia o noticiário da TV quando o relógio bateu às 9:00 iniciando meu programa favorito de culinária que passava todas as manhãs e que fazia tempo que não assistia devido ao trabalho. 

Resolvi passar no supermercado e comprar algumas coisas enquanto Delphine continuava dormindo, esqueci de levar o celular, só lembrei no caminho e como o supermercado não era longe de casa acabei seguindo em frente, afinal, quem poderia me ligar? 

Acordei um pouco melhor do que nos últimos dias, sentia dores no corpo ainda e minha boca estava amarga por causa dos remédios. Verifiquei o horário em meu celular e já era quase 10hrs. 

Levantei vagarosamente chamando por S, Fee e Cosima (não tinha muita opção nesse momento). Parecia não ter ninguém em casa, então fui ao banheiro e logo em seguida desci as escadas e me joguei no sofá. 

O celular de Cosima estava em cima do sofá, aproveitei para da uma olhada. Comecei à pensar umas coisas estranhas, nunca fui de ter ciúmes e nunca tinha se quer tocado no celular de Cosima, me bateu essa vontade...

- Com quem ela conversa? Quais os sites que ela visita? – era os meus pensamentos.

Comecei a stalkear tudo, revistei a galeria de fotos, as mensagens de texto, depois para o WhatsApp e tinha dois números não registrados em sua agenda com mensagens

- Quem são? – me questionei intrigada! 

Uma das mensagens perguntava apenas como Cosima estava, não dava para definir se era homem ou mulher. Já a outra mensagem me deixou irritada, provavelmente era mulher pela forma de escrever, mas quem era? 

“ Saudades de você Cosima, apareça no bar para colocarmos o papo em dia!” 

Cosima se quer apagou as mensagens que eram do mês passado, não quis respondeu ou estava pensando como responder? Essa era minha dúvida! 

Antes que eu pudesse verificar o histórico de sites escutei um barulho do portão abrindo-se, só podia ser ela, joguei o celular e me deitei esperando que ela entrasse.

 - Delphine! – disse surpresa ao vê-la no sofá!

 - Você parece bem melhor hoje.. – falei um pouco envergonhada!

- Eu estou! – respondi em tom baixo e com a voz ainda mais rouca devido à gripe. 

Coloquei as sacolas na mesa e fui até o sofá. Me deitei por cima das pernas de Delphine e peguei sua mão.

- Eu vou cuidar de você, prometo me comportar, certo? – à olhei fazendo biquinho.

- Se comporte apenas, eu sei me cuidar! – respondi afastando-a de mim.

- Poxa, você é uma paciente muito ranzinza! – suspirei forte.
Paciente? Eu queria rir de Cosima, queria mesmo, mas não seria fácil assim, não dessa vez.

- Estou com fome! – indaguei deixando-a desanimada.
Já entendi o recado! Levantei e fui para cozinha preparar um suco para Delphine e separei umas frutas para que ela comesse com cereais. 

- Você vai vir comer na mesa? – perguntei! 

- Pode deixar aí! – me levantei e fui comer, estava faminta, me sentia fraca pela gripe e pela fome. Comi em silêncio, não disse uma palavra, enquanto Cosima remexia nas panelas para fazer o almoço. Tive vontade de quebrar aquele silêncio para perguntar sobre os números no celular, tentei me segurar em vão.

- Cosima! – à chamei.

- Oi? – Atendeu rapidamente!

- Você deixou seu celular no sofá! – à olhei séria.

- Sim, acabei me esquecendo, porque? – fiquei intrigada, o que ela queria? 

Respirei fundo e soltei...

- Tem duas mensagens no seu WhatsApp de dois números desconhecidos, quem são? – questionei.

- Mexeu no meu celular? Sério, isso? – respondi sem acreditar! 

- Quando você mexe no meu celular me dá direito de mexer no seu também, direitos iguais, não concorda? – retruquei! 

Não conseguir acreditar no que ouvir de Delphine. Primeiro que jamais imaginei que ela fosse ter esse tipo de atitude, segundo porque ela está me questionando à respeito de duas mensagens demostrando ciúmes, primeira vez? Não parecia ser um acontecimento real!

- Não vai responder? Pensando em uma boa resposta? – mostrei impaciência com a demora de Cosima em responder, rabo preso?

Queria sorrir, aliás, queria não, comecei a sorri espontaneamente pela situação, Delphine com ciúmes e brava, isso me animou! Cheguei bem próximo e perguntei sem esconder minha satisfação!

- Ciúmes? – sorri.

- Não vai me responder de quem são as mensagens? – levantei indo em direção ao sofá notando que Cosima me seguiu.

- Primeira mensagem é do Tony, um amigo da época do colégio. Segunda mensagem é dá dona do bar House, próximo daqui. – respondi sem da muitas explicações esperando pela reação de Delphine.

- O que a dona do bar quer com você e como ela se chama? – me virei em direção à Cosima.

Não dava pra disfarçar minha felicidade, assim me aproximei de Delphine a agarrando pela cintura.

- Ciúmes? – repetir e ela tentava se sair de mim.

- Só me responda Cosima! – tentei me soltar em vão, ela me prendeu com força e eu não tinha forças suficiente para me sair.

- Ela é casada... com um homem.. Se chama Angel.. – fui falando pausadamente fitando as expressões faciais dela. 

- Porque ela tem seu número e porque ela quer saber de você? – questionei mais uma vez!

Queria mesmo jogar Delphine no sofá e fazer amor até um novo sol amanhecer, ao invés disso, quis provocá-la um pouco mais. 

- Porque frequento o bar há algum tempo, talvez ela esteja com saudades... – respondi sorrindo e acariciando os braços dela.

Ela se soltou de mim, sentou-se no sofá brava. Sua reação me deixou até excitada, primeira vez que ela demonstrou ciúmes deixando-a ainda mais sexy! Fui até o sofá novamente e resolvi pedir desculpas mais uma vez pelas minhas idiotices. 

- Sei que você está chateada e muito brava comigo, tem toda razão de estar. Eu sou assim mesmo, uma idiota, frustrada com minha vida e acabo fazendo burrada. Você é meu amor, minha namorada, eu te amo tanto Delphine que chega à doer no meu coração! Só quero que saiba disso, que estou arrependida de te mandar embora, de briga com você... 

Ela só me olhava, me ouvia atentamente. Seu semblante mudou aos poucos seguindo o ritmo de minhas palavras. Eu sabia que ela queria me perdoar, mas sabia que tinha exagerado dessa vez, então tentei mostrar minha compreensão.

- Vou fazer o nosso almoço agora, se você quiser conversar depois, puxar minha orelha, me xingar do que quiser, é só me chamar. Ela apenas assentiu com a cabeça esboçando um sorriso.

Fui fazer o almoço, nada muito demorado, fiz uma sopa verde bem simples, sem muitos temperos industrializados. Logo à chamei para almoçar, almoçamos em silêncio e depois de tomar os remédios ela foi se deitar no meu quarto.

Eram às 16hrs quando meu celular tocou, número desconhecido, quem poderia ser? Atendi à ligação já perguntando quem era, logo me surpreendi! 

Era um homem de voz bem grossa, com um sotaque carregando querendo falar comigo. Ele se apresentou como Vittorio Di Martino, dono de uma de Buffet por todo país e em algumas regiões dá Itália. 

- Sim, sou eu, pode falar! – respondi surpresa.

- Senhorita Niehaus, recebi uma indicação sua e estou com seu currículo, semana que vem na quarta-feira estarei em Toronto e gostaria de encontrá-la, você pode anotar as informações que irei lhe passar? – fiquei ofegante ao lembrar do resultado dá última entrevista, sobre a indicação, tinha esquecido desse detalhe.

Anotei todas as informações após confirmar todo o endereço e antes dá ligação ser encerrada agradeci calorosamente e afirmei com convicção de que estaria no local. 

Desliguei a ligação tão feliz, como eu tinha esquecido desse detalhe? Uma rede de Buffet, minha chance de conquistar uma vaga de chefe seria maior, não conseguia me conter de felicidade. Corri pro andar de cima para contar a Delphine sobre a ligação.

Entrei no quarto e ela estava lendo um dos meus livros do Harry Potter, ela gostava? 

- Você gosta? – perguntei com estranheza.

- Estou entediada! – respondeu.

- Ah, OK, imaginei! – disse sorrindo.

Ela me olhou notando à felicidade estampada em minha face. 

- Ainda feliz porque mexi no seu celular? – perguntei sem muito interessante, só podia ser por isso mesmo!

- Recebi uma ligação, uma oportunidade de emprego, trabalhar como chefe em uma rede de Buffet, agendei a entrevista para quarta-feira no período da tarde. – falei entusiasmada! 

Delphine nem pensou duas vezes, saltou da cama em minha direção e eu já estava com os braços abertos para recebê-la! 

- Isso é sério, Cosima? – perguntei abraçando-a bem forte! 

- Sim, isso é sério meu amor, muito sério! – respondi com a voz um pouco embargada. 

Ela se afastou um pouco e beijou meu rosto, um beijo demorado e depois sussurrou em meu ouvido “eu tenho certeza que você vai conseguir, só é uma questão de tempo”. Fiquei emocionada com suas palavras, de saber que ela confiava e acreditava no meu potencial. 

Me afastei um pouco, segurei em suas mãos e disse olhando em seus olhos grandes e verdes.

- Obrigada por acreditar em mim, mesmo que eu não mereça... – ela não me deixou terminar e me beijou.
Me beijou... como eu estava com saudades daquela boca, de seus lábios macios e rosados. Nosso beijo foi tão intenso, romântico, demorado, com certeza um dos nossos melhores. Ela se afastou um pouco, depositou suas duas mãos em meu rosto e roçou seu nariz no meu.

- Cosima você não merece que eu te desculpe facilmente, isso você não merece! Mas ser feliz, conquistar seus objetivos você merece sim, merece o melhor e terá! – suspirei. 

- Eu te amo Delphine, te amo muito! – minhas lágrimas escorreram pelo meu rosto.

- Eu quero odiar você, tentei te odiar muito por me mandar embora, por me culpar e quanto mais tentei te odiar só tive certeza de que te amo, te amo feito uma louca que não consigo resistir, não consigo te dizer não, te rejeitar... você entende isso? – não podia me controlar, fiquei emocionada com toda a situação, tentei ser forte e não chorar. 

- Sim, eu entendo! – comecei a perder o controle e a chorar, chorei sem parar, feito uma criança, abraçada com Delphine, não estava chorando por tristeza, chorava por tê-la em minha vida, ainda parecia ser sonho, e eu apertava forte pra me certificar de que sim, ela é tão real quanto meus sentimentos. 

- Eu vou te amar para sempre Delphine! – disse entre soluços e lágrimas.  

- Eu também, eu também Cosima! Eu vou te amar para sempre e perdoar sempre também, eu te desculpo por tudo, eu te amo! – a respondi abraçando-a bem forte. 


Notas Finais


Boa leitura Cophine shippers


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