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História Well-to-do - Living Nightmare


Escrita por: danifranco

Notas do Autor


Demorei? Demorei. Desculpa mesmo gente. Muitas coisas acontecendo na minha vida. E olha que nem comecei a trabalhar ainda.. Céus ;0;
Bom, espero que gostem do capítulo :3
Ps- aí em baixo é a Jade, na forma fofa, claro shuaau. Só pra vcs terem uma ideia de como ela é :p

Capítulo 10 - Living Nightmare


Fanfic / Fanfiction Well-to-do - Living Nightmare

Gray P.O.V on:

O único pensamento que rodeava e se repetia seguidas vezes na minha turbulenta mente era: “Por que eu não havia me aproximado uns centímetros mais?”. Merda! Se eu tivesse feito isso aqueles lábios com certeza teriam tocado os meus... Aqueles delicados e, provavelmente, doces lábios... Ela repensaria em se afastar de mim, sem dúvidas.

Apesar da tentação acho que fiz a coisa certa em leva-la para o quarto. Estava estampado em seu rosto que não queria ficar lá. Sozinha. Comigo. Ok, ela tinha motivos pra isso. Infelizmente. Mas olha só, não fiz nada com ela agora. Uhuuu! Não faço ideia de como consegui me controlar, não olhar pra ela ajudou muito.

O Natsu... Aquele sortudo infantil se deu bem. Nem falou tchau seguindo aquela loira igual um cachorrinho faria. Bom, eu também faria. Muitos homens fariam. Enfim.

- Uh?

A tal Jade estava no corredor do meu dormitório, agora olhando para mim e começando a caminhar como uma gatinha que desfilava para ganhar o título de Top Cat em minha direção. Coincidência? Eu acho que não.

- Boa noite, Gray... Espero que tenha apreciado a visita de suas adoráveis fãs. –ela movimenta o celular, fazendo-me deduzir que ela que tinha alertado o meu paradeiro para aquelas garotas. Como não tinha pensado nisso? É uma ótima vingança por eu não ter transado com ela.

- Agora vai me deixar em paz?

Observo seriamente a expressão dela, que fingia pensar ao colocar o dedo no lábio inferior piscando os olhos várias vezes delicadamente. Puff, megera.

- Vou é te dar mais uma chance. –ela responde por fim, com um entusiasmo assustador. Por que ela estava fazendo isso? Ela já sabia que o sentimento não era recíproco. Eu tinha jogado isso na cara dela dois dias atrás.

Antes que eu pudesse responder (oh meu Deus, e o que eu responderia?), ela joga seus braços por cima de mim deixando inconscientemente (ou não) aquele decote V (deve ser V de Volumoso, porque céus!) grudado ao meu peito. Seu vestido verde um pouco curto demais combinava perfeitamente com seus olhos. Ela achava mesmo que estava me seduzindo? Ou que eu toparia mesmo só pela insistência e ameaças e apelação desse tipo? Coitadinha.

- Eu não vejo outra forma de te contar isso, mas... Eu tenho namorada. –ops, foi a primeira desculpa infalível que veio, acompanhada de quem? Isso mesmo! Juvia.

-...Você está mentindo... –ela rebate desconfiada e ao mesmo tempo incrédula, permanecendo com os braços enlaçados no meu pescoço, como uma cobra pronta para estrangular sua vítima de forma lenta e dolorosa. Parecia que qualquer vestígio de mentira seria detectado por aqueles olhos extremamente analíticos que usava agora.

- Não, é verdade. –minha voz deu uma falhada, justo agora. Ai, ai.

- Você não olhou nos meus olhos pra dizer isso... Ao contrário daquele dia que disse que não queria nada comigo. –legal, agora ela é psicóloga? E ela tem a cara de pau de mencionar o dia em que eu dei um fora nela como exemplo?!

- Eu só disse que nã-

- E além do mais sua voz falhou e posso sentir que seu corpo está rígido. –ela me interrompeu– Nunca te disseram que o corpo fala, Gray?

Ok. Devo admitir que ela sabia como encurralar um mentiroso. Porém, contanto que esse mentiroso fosse eu, ela quebraria a cara mesmo estando certa. Me concentrei em olha-la nos olhos e pronunciei com a minha voz casual, com muita –cof– honestidade.

- Não, acho que não. Só que você precisa acreditar em mim. –pensei rápido em um complemento. –Ela está aqui no hotel e não quero que me veja assim com você...

Ela ponderou por um instante antes de se afastar um passo de mim soltando meu pescoço (finalmente!) e levando os braços para a cintura. Continuava investigando...

- Prove! –lançou simplesmente.

- P-provar? Como ass-

De novo.

- Você sabe do que estou falando. Quero vê-la com você. Agora. Sem que possa armar nada.

Agora eu estava começando a ter medo do “amor” insano dela. Estava me controlando para não tremer. Droga, não teria como negar... Mas teria como enrolar. Heh.

- Tudo bem. Te apresento ela.

- Ótimo, vamos!

- Mas não agora.

Assim que pronuncio essas palavras a alegria dela se esvai, como se eu fosse seu pai e tivesse proibido que ela saísse com os amigos. Ela gira o corpo para mim novamente, com os olhos tão compenetrados aos meus que parecia enxergar minha alma.

- Por quê não? –questiona, exalando charme nos movimentos com a cabeça. Era impressionante a transformação de obsessiva pirada para fofa inocente.

- Porque ela já deve estar no quarto se preparando pra dormir. É tarde, Jade.

- Se contradizendo, Gray..? –e de novo ela se transforma. Agora um sorrisinho irônico decorava seus lábios e seus olhos se escureciam conforme eu tentava manter a calma. Socorro.

- Hm? –não entendi o que ela...ai não, verdade. Eu mesmo construí minha sepultura e agora estava pedindo pra que ela escrevesse “Rest in Peace”. Legal.

- Você disse que não queria que ela te visse comigo. Bom, ela, obviamente, teria que estar andando por aí para nos ver... Mas! Você. Também. Disse. Que. Ela. Está. No. Quarto. Se. Preparando. Pra. Dormir!

- Eu disse que ela deve. Não tenho certeza, mas não quero arriscar perdê-la. –já reparou que fica mais fácil mentir quando parte do que diz é verdade? Muito bom isso, não é? Vou amar a palavra “deve” eternamente. Me safei bonito dessa.

- Nossa... Você parece ama-la muito mesmo...

Ela fita o chão claramente triste, fazendo-me sentir o peso do remorso nas minhas costas. Mas remorso pelo que? Por não trepar com ela? Ah, cara..

- Então, –ela prossegue assustadoramente recuperada– amanhã de manhã você me leva até ela. Boa noite!

Ela sai, dando pulinhos felizes e meu queixo cai. Ainda teria esse problema pela manhã. M-a-r-a-v-i-l-h-a. Entro no quarto me esforçando para esquecer o que tinha acabado de acontecer.

Lyon já estava lá dormindo, e para minha sorte, eu estava cansado e com sono. Fiz tudo o que precisava rapidamente e fui para a cama. Sem perceber adormeci com uma facilidade incomum.

Acordei com uma vontade enorme de sair da cama. Pela janela pude ver que ainda era noite, então fui silenciosamente até a porta e saí. Meus pés caminhavam automáticos sem eu mesmo saber ao certo onde estava indo.

O hotel era totalmente diferente de noite, se assemelhando a um castelo de filmes de terror. Andando devagar comecei a ter raiva de mim por ter acordado. A raiva passou para o estado de medo, que passou para receio no momento em que eu abri uma porta sem nem sequer bater.

Como estava destrancada supus que não teria problema entrar, provavelmente já estavam a minha espera. Adentrei o local e senti uma estranha pontada de felicidade tocar meu coração quando a vi me olhando, de forma sensual e fofa ao mesmo tempo. A única luz que a iluminava era da lua, que vinha através da espessa janela de vidro, filtrando e deixando a própria luz mais brilhante em contato com a pele nua e branca dela.

Fui em sua direção calmamente, apesar do sangue já ferver dentro de mim por conta dos hormônios sedentos e insaciáveis, como sempre. Ela é tão linda...

No momento em que sentei ao seu lado na cama, busquei quais palavras poderiam ser úteis naquele delicado momento. Claro que eu queria aquilo mais que tudo, porém qualquer ato desesperado seria como jogar água em uma carta de amor. Estragaria tudo.

Não consegui dizer nada, pois antes que eu desse conta, só consegui ver os cabelos azuis dela voarem com o movimento repentino e perfeitamente calculado que ela havia feito para se encaixar em cima de mim.

Ah, sim. Ela já me queria da mesma forma que eu a queria. Isso me fez sorrir. Ela sorriu de volta e começou a me beijar. Minhas mãos começaram a memorizar as curvas do corpo dela, enquanto eu tentava não hiperventilar de emoção. Isso estava mesmo acontecendo. Ela queria ser minha. Seria minha para sempre.

Fecho os olhos sentindo que ela estava prestes a se fundir a mim. Então, finalmente, ela o fez. Isso é tão gostoso. Tão quentinho e molhado e apertado. Aaahhh... Isso... Juvia...

Os movimentos calmos e lentos se tornam brutos e rápidos de repente. Por conta disso abro os olhos e um grito é abafado em minha garganta quando entendo o que, ou melhor, quem estava em cima de mim.

Tento sair de debaixo dela, mas percebo que estou acorrentado à cama agora. Jade estava com um semblante natural de psicopata. Digo natural porque combinava muito com ela. Ela estava me machucando pulando em cima de mim várias vezes seguidas, rindo e gritando de prazer.

- Venham, filhinhos, venham pra mamãe!

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH! –sento-me na cama de supetão, ofegante e suado. –O que..?

Lyon que já estava acordado se vira para mim, por conta do susto que havia recebido.

- Pesadelo, é? –indaga sem sarcasmo, no momento em que minha mente processava que a resposta era sim. Obrigada aos céus por isso.

- Foi mais pra um pesadelonho. –afirmo, certo de que estava bom demais pra ser verdade aquele começo.

Meu irmão ri e eu me levanto, urgentemente querendo um banho. A Jade já encheu tanto que até no meu subconsciente me assombra. Garota chata.

- Quer compartilhar? –Lyon pergunta ao me ver sair da cama, indo em direção ao banheiro.

- Não... –compartilhar aquilo seria como infringir uma lei, ou sei lá, algo até maior do que isso. Eu precisava enterrar aquilo novamente no lugar que havia saído. Para o meu próprio bem.

- Hm, aposto que foi com o Deliora outra vez. –ele dá um riso provocativo e eu massacro a vontade de dar uma na cara dele.

- Não, não foi com ele. –me defendo. Deliora era um monstro de um filme de terror que vimos juntos quando criança. O pior e mais medonho vilão, na minha opinião. Mas eu não tinha mais tanto medo dele.

- Podia ser ué. Você sempre teve medo dele. –ele ri de novo. Como podia ser tão chato? Agora eu estava muito em dúvida qual dos dois ganhava o troféu de mais irritante. Jade ou Lyon? Realmente uma difícil decisão...

- Que eu me lembre você também morria de medo dele.

- Pelo menos eu superei quando completei 18 anos.

Ok. Vamos ligar o chuveiro e deixar isso quieto porque agora ele me pegou gostoso. Saí do banheiro e vi que Lyon ainda estava lá. Devia estar me esperando. Só então (nossa, que amigo desnaturado sou) senti a falta de Natsu.

- Natsu não dormiu aqui? –pergunto ao mesmo tempo em que me arrumo para irmos tomar café.

- Me diz você. Vocês dois foram naquela balada ontem. Como foi? –apesar da curiosidade naquela pergunta eu não podia contar tudo abertamente. Mesmo querendo espanca-lo com a triste verdade de que estive com a Juvia. Rá! Infelizmente seria só isso mesmo, só fiz coisas com ela no meu sonho.

- Aé... Foi legal. Ele ficou com aquela garota que nos convidou pra ir. Deve ter dormido no quarto dela. –pensei nessa hipótese simultaneamente às palavras ditas. Natsu se deu beeeem! Hehe.

- Ah, sim. E você? Não ficou com ninguém?

Lyon não quis ir, na verdade nunca foi a praia dele esses lugares. Ele era do tipo genuinamente romântico ao que várias garotas imaturas que acreditavam no amor se apaixonavam. Ugh! Nesse momento ele abriu a porta e parou do nada, o que fez com que eu esbarrasse nas costas dele.

- Que foi? –questionei aquele ato repentino, tentando ver por cima do ombro dele. O QUE?!

- Bom dia, Lyon-sama. Olá, Gray!

Nãããããããããããããããão!!!

Jade estava enrolada em um pequeno edredom e sua aparência, mesmo bonita, revelava que tinha acabado de acordar. Ela tinha dormido ali mesmo, no corredor, em frente a minha porta, a noite toda só para ter certeza de que eu não sairia! Ela levava a ferro e fogo suas decisões.

Lyon fez um sinal que seguiria em frente, pra me deixar sozinho com ela. Não, você entendeu errado! Volta aqui, por favor... Volto meu olhar pra ela sem conseguir disfarçar o desanimo no meu rosto. Reviro os olhos quando ela abre a boca, por saber exatamente o que sairia dali.

- Vamos encontrá-la!


Notas Finais


Mina chata, mano =u=
E agora, Gurei? Lascou geral hsuashausa


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