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História Wendigo - Kohaku e Kin (parte 1)


Escrita por: ArashiYoru

Notas do Autor


Oi galera, tudo bem?
Nesse capítulo vai ter a Akumu interagindo com outras "vozes".

Capítulo 8 - Kohaku e Kin (parte 1)


Acorde, Akumu-chan!'

O quê?

'Vamos trabalhar hoje, não é?'

Que trabalho?

'Sério que esqueceu?'

Anteiku, não é?

'Sim~ Você vai hoje?'

Acho que sim.

Estava deitada em uma coisa macia.

...Espera!

Como estou deitada, se ontem...

'Talvez naquela forma você lembrou de sua casa~'

Mas acha que isso é possível?

'Se conseguiu ficar 12 anos no controle, não duvido de nada mais.'

O que aconteceu ontem mesmo?

'A Mei-chan achou que conseguiria devorar você e acabou sendo devorada~'

Eu devorei ela...?

'Se arrepende?'

Não, é que tem uma coisa muito estranha, não acha?

'Pode falar.'

Só comi um Ghoul e voltei para casa. Geralmente como dez pessoas...

'É verdade. Queria poder lembrar de alguma coisa sobre esse assunto, mais parece que essa memória foi apagada...'

Vamos tentar ligar os pontos.

'Certo~'

Naquela forma não lembro de nada, nem do meu nome... Então como voltei para casa?

'A não ser que...'

Sabe do que pode ter acontecido?

'Alguma coisa te trouxe aqui.'

Alguma coisa?

'Sim! Esqueci de dizer que ouvi uma voz dizer que estava tudo bem.'

Como era a voz?

'Era bem parecida com a sua!'

Mas...

'Me diz, tem alguma irmã ou coisa assim?'

Não tenho irmã, mas por que perguntou? Consegue ver minhas memórias que ainda lembro, não é?

'Sim, mas parece que tem algo me impedindo de fazer isso.'

Como assim?

'Parece que foi selado...'

Selado? Mas pessoas que fazem isso-

'Estão mortas, não é?'

Sim, exatamente. Mas a única pessoa que conseguia fazer isso na atualidade está em coma...

'Foi quando ela tentou selar um Wendigo...'

Foi um erro. Criaturas como eu não podem ser simplesmentes seladas...

'Mas Arisu realmente achou que podia ajudar.'

Arisu errou nisso. Não tem como parar essa transformação.

'É uma pena.'

A Arisu ficar em coma?

'Não, não. É o quanto as coisas mudaram por aqui.'

Tudo muda depois de um tempo.

'Sempre diz isso, mas acha que isso é realmente o que quer dizer?'

Ouvir você falando isso, me faz ficar enojada. Espíritos do seu tipo não tem direito de falar isso para mim.

'Até mesmo disse que é pior que mim uns dias atrás.'

Isso foi até perceber que pior que você não existe.

Me levantei e fui direto para o banheiro. Estava lavando minhas mãos até que olhei no espelho.

Minha pupila diminuiu.

Estava escrito com o batom preferido de Rize:

~Por favor não ache que não tem problema, Arisu.~

Isso é...

Como...

~Pode me ouvir?~

E não tem mais nada escrito.

Por que sinto que tem alguma coisa tentando falar comigo? De repente sinto alguma coisa ruim.

Começo a tossir e cabelo alaranjado cai na pia. Só que não acabou ainda os fios.

Puxo o fio que sobrou.

É maior que pensei que seria.

Parece que tem outra coisa subindo na minha garganta.

Quando consegui ver o que era, puxei rapidamente e joguei-o no chão.

...Tinha um olho preso no fio de cabelo que estava na minha boca.

Coloquei a mão na minha boca e olhei de novo para o espelho, que rapidamente me mostrou a imagem da minha outra forma. As palavras tinham desaparecido.

Cheguei perto do objeto e vi minhas pupilas dilatarem. E as coisas começaram a girar e caí no chão.

Dessa vez acordei em uma sala branca. Não tinha nenhum móvel ou decoração. Era vasto.

'Você pode me ouvir?'

"Quem disse isso?"

'Não lembra de mim?'

"...Não..."

'Não tenho tempo para falar sobre quem sou eu. Gastei muito tempo tentando fazer aquele espírito ficar uns minutos selado...'

"Foi você-"

'Sim, fui eu. Não vou conseguir explicar como, mas vim para dizer uma coisa.'

"...?"

'Ela é uma mentirosa.'

"Quem?"

'A-'

A imagem da sala começou a distorcer até que se tornou preta.

Consegui colocar o pé no chão.

Quando olhei para baixo, vi uma trilha vermelha, que decidi seguir.

Depois de alguns minutos começei a ouvir um tipo de canção de ninar.

'Um, dois, três'

É familiar...

'Quero entender'

De onde ouvi isso?

'O porque de sofrer'

Continuei a andar.

 'Quatro, cinco, seis'

Começei a andar rapidamente.

'Qual é a flor que vou pegar?'

Ao redor da trilha, muitas flores começaram a brotar.

'Uma é azul'

Algumas ganharam uma coloração azulada.

 'Outra é carmesim'

Umas ficaram avermelhadas.

 'As lágrimas continuam a escorrer'

Uma coisa molhada começou a descer pela minha bochecha. Não é possível que-

'A madame começa a tossir'

Começei a ouvir algumas tossidas.

 'A mamãe traz um buquê'

Um buquê caiu no chão, perto dos meus pés.

'É veneno, não é?'

Senti uma pontada no meu peito.

 'O sangue saindo da boca'

Tampei minha boca com duas mãos e vi que uma substância vermelha começava a respingar.

'Já é suficiente.'

Outra voz falou. Parecia mais calma. Espera, acho que já ouvi vozes assim...

'Deixe Akumu descansar.'

'Mas ela quer saber.'

'Você está machucando-a.'

'É melhor ela descobrir por mim.'

'Acho que eu deveria contar'

 'Não mesmo. Você não iria contar a verdade.'

'Eu sempre digo a verdade para ela.'

'Ah tá, com certeza. Você é pior que uma cobra.'

'Se você acha...'

'Eu irei contar para ela.'

'Não se atreva.'

'Então veja.'

'Não pode-'

'Akumu, está me ouvindo?'

"...S-sim..."

'Akumu, não ouça ela...!'

'Quer saber a verdade, não é?'

"...E-eu..."

'Vou te contar então.'

'Vai acreditar nela?'

"... H-huh..."

 'A única que não pode ser confiada é você, Kohaku.'

'É o contrário, Kin.'

"... Com licença...?"

'Sim?/O que foi??'

As duas falaram ao mesmo tempo.

'Acho que esquecemos que você ficaria confusa. Por favor nos perdoe.'

'Desculpa, tá!?'

"O-ok... Não tem problema..."

'Ótimo, então. Podemos te explicar algumas coisas que quer saber, tudo bem?'

Assenti.

 'Só que tem que ser mais rápido. Não conseguimos manter aquele tipo de espírito longe por muito tempo.'

"...Foram vocês que o selaram por algum tempo?"

'Bom, pela maior parte do tempo, sim.'

'Mas não importa agora. Vamos conversar, tudo bem?'

"Tudo bem."

Uma luz branca brilhou no local e as duas materializaram. Tinham a pele da coloração caramelo, o olho amarelo e   uma tinha cabelo âmbar e a outra, cor de ouro.

'Kohaku é a que tem cabelo âmbar.'

"É um prazer conhecê-las."

'Igualmente.'

 'Já tá bom de apresentações, né?'

Elas se aproximam de mim e ficam na minha frente.

"Podem me dizer quem é Aiko?"

'Um tanto de perguntas para fazer e você faz essa.'

'Aiko era sua melhor amiga.'

'E ela morreu.'

"...Como?"

'Por um Wendigo.'

"Não me diga que..."

'...Foi você?'

'Pegou bem mais rápido que imaginei.'

Abaixei a cabeça.

"...Eu não lembro..."

'Então é culpa da-'

'A culpa é daquele espírito'

"Ele fez alguma coisa?"

'Ele está tirando suas memórias lentamente.'

"...Entendo."

Levantei a cabeça.

"Quem me levou para casa?"

'Não temos certeza disso. Sentimos muito.'

"Quanto tempo passei aqui?"

 "...Sério?"

 'Algumas horas, por quê?'

"Não estou atrasada?"

 'Aqui pode passar muito tempo, mas na realidade, se passaram alguns segundos.'

"...Entendo."

 'Já terminaram? Vamos falar sobre você se tornando Wendigo.'

"...Ok."


Notas Finais


Bom, é isso. Se tiver algum erro ortográfico me avisem nos comentários. Até depois!


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