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História What am i to you? - Koo JunHoe Is The New Kim Hanbin


Escrita por: Eusouatristine

Notas do Autor


Oi, pessoal me perdoem pela demora! AHHHHHHH. ;-;
Bem, queria dizer que estou vivo, parei.
Boa leitura. <3

Capítulo 6 - Koo JunHoe Is The New Kim Hanbin


Eu corri, corri muito, como eu corri.

Para que?         

Para ver JunHoe relaxadão no banco da praça.

Eu fiquei ali parado uns 10 minutos enquanto ele só me fitava.

— Hanbin, não veio junto com você? – O que ele queria com Hanbin?

Não que eu estivesse interessado, só curiosidade mesmo.

— Queria que ele viesse? - O outro apenas sorrio.

— Se acalme, não estou interessado em seu namoradinho. - Eu apenas revirei meus olhos.

Só porque o garoto virou minha babá não quer dizer que eu esteja interessado nele, gente babaca.

– O único namoro aqui vai ser da minha mão na tua cara. - E ele apenas rio.

Eu hein.

— Jinan disse que ele é um pé no saco, mas isso não importa. - É ele realmente é um pé no saco. – Lembra quando eu e JinHwan fomos para um canto?

— Opa, JunHoe não quero saber das tuas safadezas com aquele Gnomo.

— Que? Voltando, ele me convidou para uma festa... E como você não tem amigos achei que lá era um lugar bom para se enturmar.- Enquanto falava JunHoe passava sua mão contra seus cabelos.

Eu já sabia o que ele realmente queria.

— O único amigo que você tem sou eu e não quer ficar mosqueando lá sozinho.

— Nossa, você pega muito pesado em, mas é basicamente isso, tirando a parte de você ser meu único amigo. - O outro moreno piscou para mim e se levantou do banco, logo se virando de costas para mim e sussurrando em uma voz firme. — Será amanhã à noite, então vá.

Eu comecei a rir, ele estava achando o que? Que isso aqui é aquela música "Chefinho mandou"?

— Para de rir, experimento de coelho misturado com humano, você tá na seca mesmo, aproveita e pega alguém lá.

Não vou falar a verdade se não vou ter probrema.

— Tá, eu vou. - ele apenas sorrio de canto para mim e começou a se afastar caminhando pra eu sei lá pra onde e eu espero que seja o inferno.

 Eu voltei ao meu caminho em direção a minha casa.

E nesse meio caminho encontrei Hanbin de braços cruzados na frente do meu portão.

Legal, a babá vai fazer fofoca.

— Pra onde foi? Por que saiu correndo? – Sinceramente não era aquilo que eu esperava, ele estava com uma expressão de preocupação.

— Calma aí, isso te interessa mesmo? – Ele apenas negou com seu rosto.

— Seu irmão me ligou querendo nos buscar e eu não sou bom com mentiras então eu quase fiz merda. – Por algum motivo eu já estava me irritando com o narigudo falando o nome de meu irmão em nossas conversas

— Você já me encontrou, agora fale isso pra ele e saia daqui. – Sim, eu havia sido ignorante com o outro mais uma vez;

— Bobby? – O outro aproximou sua mão de meu ombro e eu apenas me afastei do mesmo.

— Você já acabou seu turno. – Sussurrei em um tom sarcástico.

O moreno mais baixo apenas se virou para mim sem nem dizer um ‘’Tchau’’ e começou a caminhar.

Eu iria me arrepender daquilo, na verdade já havia me arrependido, June tinha razão eu tinha poucos amigos e Hanbin, acho que estava sendo um.

Depois de todo aquele mimi, fui para meu quarto e me atirei na minha futura esposa chamada cama.

 

Eu acabei dormindo por mais de 8 horas sem ao menos ter percebido, uma música muito conhecida como Crazy In Love me acordou.

‘’Quem bota Crazy In Love de despertador, Bobby?’’

Sinceramente eu não sei, nem fui eu que havia arrumado esse estragador de felicidade.

Falando em estragador de felicidade, onde está Hanbin? Não era ele que estragava mesmo minha felicidade?

— Bobby! Você não ouviu o despertador, levanta praga. – Essa voz não era de Hanbin e sim de Jiun, o cara chato.

— Ué, cadê seu escravo? – Falei enquanto me espreguiçava na cama, eca eu ainda estava com a roupa do jogo.

— Ele não está aqui? – O outro arregalou os olhos e começou a procurar alguma coisa pelos cantos do meu quarto.

— E por que ele estaria aqui, Jiun? Eu hein.

— Ele não voltou para casa ontem. – O mais velho ainda cismava em procurar o narigudo em meu quarto, ele ta achando que aqui é lixeiro?

— Vocês moram juntos? – Como ele sabia de tudo aquilo, ahhhh eu sabia.

— Não, mas eu estava o esperando para saber de você.

— Tá, ele não está aqui, vá procura-lo em outro lugar e me deixe dormir.

— Não mesmo, você irá me ajudar a procurar Hanbin, vamos. – O outro simplesmente tirou o cobertor de cima de meu corpo, graças a deus eu estava de roupa.

Vou resumir para vocês o que aconteceu depois, como eu ainda estava com a roupa do treino, Jiun me forçou a ir para de baixo do chuveiro, mas eu não queria, eu não queria voltar para escola então tentei fazer de tudo para que o outro não me levasse.

E no fim, eu perdi a batalha com um simples ‘’Se você não for para a aula irei fazer o treinador te tirar do time’’.

Aquilo doeu na alma, então eu fui.

O caminho estava tedioso, afinal ninguém falava nada dentro daquele carro.

Eu estava desconfortável e sabia que não era o único.

Mas isso acabou quando começou a tocar ‘’Single Ladies’’, agora eu sabia quem havia colocado aquele despertador.

Bem, era para mim ficar emburrado, mas todo mundo perde o controle com essa música, e lá estávamos os dois fazendo aquela coreografia com a mão.

 

Depois de todo aquele showzinho acabamos por chegar na escola.

Meu rosto virava de um lado para o outro tentando achar o narigudo, não que eu estivesse preocupado, só queria saber se o sumiço do mesmo foi por minha causa... E também eu talvez estivesse um pouquinho preocupado mesmo.

Olhava pra cá, olhava para lá e nem sinal daquele moleque, até que me virei e o vi com aquele anão.

E eu como um otário, ou não, fui atrás do garoto.

— Hanbin. – Os olhos me fitaram e eu pude ver que o mesmo ainda estava irritado.

— O que você quer? – Sua voz havia saído em um tom áspero.

— Jiun ficou preocupado com você. – E claro que eu não iria admitir que eu também estava, orgulho em primeiro lugar.

— Hm, mais tarde falo com ele, afinal como você mesmo me disse, meu turno tinha acabado. – Depois daquilo o garoto se virou para mim e seguiu seu caminho.

E eu? Eu estava de boca aberta ali.

— Bobby. – Dei um pulo ao ouvir meu nome. — Calma sou eu, o Dong.

Eu me virei para o garoto e tive uma grande surpresa.

— Yun? -  Yunhyeong estava com seu braço sobre o ombro do garoto que me assustava.

— Bobby? – O garoto mais alto arregalou um tanto seus olhos ao me ver. — O que faz aqui?

— Eu estudo aqui, burro. – O rosto dele ganhou uma coloração avermelhada enquanto o mais baixo o fitava com um olhar de ciúmes.

Gente, como assim?

— Então se conhecem? – O baixo foi tirando o braço do outro de perto de seu corpo ainda o olhando do mesmo jeito.

— Amor, ele está no time de basquete. – Yun falou de um jeito manhoso.

Espera, ‘’amor’’?

— Vocês? – E eu como era curioso e lerdo ao mesmo tempo queria entender aquela situação.

Yun ficou uns três minutos me observando e DongHyuk também, quando os dois iriam começar a falar o sinal tocou.

Bem, eu tiraria minhas dúvidas quando eles se beijassem então fiquei lá os encarando e os vendo desconfortável com minha presença.

— Bo-Bobby precisamos ir... – O menor sussurrou e saiu para a sala junto a mim enquanto abanava pra Yun.

— Você e o Yun? – Ele não me respondeu.

Continuamos o caminho em silêncio até chegarmos na sala, como ‘’sempre’’ caminhei até a mesa de Hanbin e me sentei.

É, o silêncio estava mesmo me perseguindo porque o garoto passou a aula inteira sem trocar uma palavra que fosse comigo e aquilo já estava me irritando.

Mas meu orgulho é maior que qualquer coisa, então fiquei ali mosqueando, o legal foi que só no meio do segundo período eu percebi que JunHoe não estava na aula.

No recreio eu me mantive dentro da sala sozinho, aproveitei aquele momento para ver todas as merdas que eu estava fazendo, e olha não eram poucas.

 

O tempo passou tão lento, mas tão lento que eu poderia chama-lo de JunHoe.

 

O sinal tocou e Hanbin foi embora sem ao menos me esperar, já não bastava ele ter ficado a aula inteira sem nem olhar para mim, o garoto realmente ficou com raiva de mim pelo o que eu falei?

Ele não aprendeu que eu sou uma metlalhadola de melda?

 

No meio do caminho Jiun até parou o carro para me oferecer carona, mas só de ver o rosto do narigudo para baixo eu não quis, sou meio otário não é mesmo?

Por incrível que pareça, ou não tão incrível assim, a expressão do mais baixo fez meu coração apertar, não que eu ligasse para ele, mas sim eu ligava.

Eu estava gostando da sua companhia, eu ainda não entendo o porquê dele ter ficado tão decepcionada, eu só fui irônico, não xinguei a mãe dele e nem coisa desse tipo.

 

E foi pensando demais que quase fui atropelado, eu havia atravessado a rua e nem tinha percebido isso, só quando ouvi o som da buzina perto demais de mim que pude ver a merda que eu tinha feito.

Fiquei alguns minutos ali paralisado enquanto o dono do carro ficava gritando uma lista de palavrões, alguns que eu não reconhecia mas dava para perceber de longe que eram palavrões.

E é a segunda vez que aquele narigudo me faz, quase, sofrer um ‘’acidente’’.

Sim, eu vou botar a culpa nele, afinal é ele que fica passeando sobre meus pensamentos.

— Bobby! – E novamente eu sai dos meus devaneios por uma voz bastante conhecida, era a de TaeHyun.

Me virei ao mais baixo e sorri.

— Olá destruidor de cabeças. – Eu nasci pra debochar das pessoa, desculpem.

— Sobre isso... Me desculpe... – O outro passou suas mãos por seus cabelos e abaixou seu rosto.

— A culpa não é sua. – Ele levantou seu rosto e me olhou com uma expressão confusa.

— E é de quem?

— Daquele idiota do Hanbin. – TaeHyun começou a ter um ataque de riso na minha frente, garoto louco, eu hein.

— Eu sabia que você estava olhando para ele, mas Yun disse que eu estava vendo coisas.

 

''Pergunta do dia: Quem era o cego?

a) Eu por estar observando o Hanbin.

b)  TaeHyun por achar que estava vendo coisas.

c) Yun por ser cego mesmo.''

 

— Ainda sim, Hanbin foi o culpado por ter tirado minha atenção. – O outro havia parado de rir e me encarou mexendo seus ombros.

— Se você pensa assim, Mino irá fazer uma janta e te convidou.

Mino me convidar para ir na casa dele? Esse menino está querendo me envenenar só pode.

— Ih, Tae já tenho compromisso nessa noite.

— Ah! Você não sabe o que está perdendo! – Eu sei sim, estou perdendo o envenenamento. — Enfim fica pra próxima.

E o loiro se sumiu da minha frente.

Caminhei até em casa pensando na maldita festa que eu teria que ir, eu sinceramente não queria, porque minha Bad estava num nível muito alto... Mas pensando bem seria até bom.

Abri a porta e por um milagre meu pai estava em casa e estava conversando com JunHoe.

— Por que não foi na aula? – Falei enquanto jogava minha mochila sobre o sofá.

— E por que você foi na aula? – Essa pergunta fazia mais sentido que a minha.

— Jiun me obrigou pelo desaparecimento do narigudo. – JunHoe estava sentando em uma poltrona e enquanto eu falava ficava mexendo suas pernas de um lado para o outro.

— Hanbin? Ele estava na casa do Jinan. – Quem precisa de revista de fofocas quando se conhece esse menino?

— Nossa, anda sabendo muito sobre ele, não é mesmo? – Por algum motivo um sorriso amarelo se abriu sobre meu rosto.

— Jinan me conta tudo e até mandou alguns áudios dos dois conversando e acredite em todos eles Hanbin falava de você. – Por que ele estava me contando aquilo? E por que eu queria ouvir aqueles áudios.

— Quero ouvir. – O outro abriu um sorriso malicioso do tamanho de sua testa, meu deus.

JunHoe tirou seu celular do bolso e começou a ‘’futricar’’ nele.

— Achei um. – O outro clicou no ‘’play’’ mas em vez de ouvir meu nome ouvimos outra coisa.

‘’Juneee! Queria que estivesse aqui!’’

Aquela voz era manhosa demais para ser de Hanbin.

— Sabia que vocês estavam se pegando. – Sorri maliciosamente para o outro.

— Eu hein, ele disse isso porquê queria me mostrar uma coisa. – Aham, uma coisa, June como você consegue ser tão lerdo? — Mas nem era esse que importava, espera achei.

E mais uma vez ele clicou no Play, só espero que não seja alguma safadeza daquele anão.

‘’Como Bobby pode ser tão infantil? Droga, não posso me afastar dele...’’

A partir daí o áudio foi cortado.

Por algum motivo meu cérebro estava zoando com a minha cara e fez um sorriso vamos dizer ‘’bobo’’ surgir no meio de minhas bochechas justamente no momento que JunHoe me olhava.

— Hanbin arrasa os corações de coelhos. – O moreno falou aquilo aplaudindo. — Bem, eu irei indo, porque minha beleza não se arruma sozinha.

Como eu sou muito educado, pedi para que ele tirasse a lerdeza dele perto de mim antes que me infectasse, ou como muitos dizem, expulsei ele da minha casa.

Depois que o outro saiu, e eu tinha graças a deus um tempo livre.

Fui em direção ao meu quarto onde comecei a procurar no meu roupeiro, que não estava nada organizado, uma roupa descente pra sair ‘’sarrando’’ o pessoal.

Depois de olhar, olhar, olhar e olhar, acabei decidindo que iria com uma camisa social branca junto a um blazer e uma calça extremamente colada e para acompanhar esse maravilhoso conjunto, três correntes ‘’de ouro’’ que você encontra em qualquer camelô.

Fiquei uma meia hora na frente do espelho dizendo a mim mesmo o quanto eu estava lindão, e eu estava.

Até que um grito me ‘’acordou’’ do meu narcisismo.

— Jiwon seu amigo esquisitão chegou. – Eu ri tanto quando ouvi meu pai gritar isso, e realmente Koo era esquisitão mesmo.

Caminhei até a porta todo gatão, porque eu estava mesmo, e me deparei com JunHoe, um terno acompanhado de uma gravata borboleta.

— Vai ser garçom? – Eu voltei a rir enquanto o outro me fitava com uma cara mais feia do que a dele normalmente.

— Falou o garoto que parece que vai assaltar todos os convidados. – JunHoe tentou manter seu ar de ‘’garoto que não ri’’ mas não deu muito certo.

— Isso é Style, gato. – Levantei um pouco da gola de meu blazer.

— Nossa Bobby, você ta fazendo Fisk? Seu inglês ta super mara. – Esse garoto esta venenoso demais não gostei.

Depois de todo daquele papo maneiro de melhores amigos, fomos andando até a casa do anão.

Sim, fomos andando, a casa dele não era tão longe e pelo que entendi, JunHoe não queria chamar muita a atenção do pessoal.

Quando chegamos na esquina já dava para ouvir os barulhos, sendo que a casa do Gnomo era no final da rua, e como eu sabia? JunHoe estava sabendo coisa demais sobre o tal ‘’Jinan’’.

Fomos até a frente da casa de Jinan, e nossa aquela casa era maior que a lista de merdas que eu fiz na vida, e olha que a lista era grande.

Entramos juntos no lugar enquanto o gótico dizia várias vezes ‘’ Fique perto de mim, não quero que se perca aqui’’.

Aham, era eu que podia me perder, né.

Toda vez que virava minha cabeça para o lado que fosse, tinha alguma pessoa em cima de um móvel gritando coisas que provavelmente seriam um idioma novo.

Era radicalização demais para uma dupla de garotos babacas que nunca foram a uma festa, e sim eu estava falando de mim e de JunHoe.

Ficamos uma meia hora mosqueando lá, até que eu decidi ser radical e ir até a mesa de bebidas.

— Bobby, você tem certeza que vai beber? – O mais alto falava de um jeito ‘’responsável’’.

 Koo JunHoe Is The New Kim Hanbin.

— Estamos em uma festa, você quer mesmo ficar mosqueando ali? – Apontei para o lugar que estávamos, o maior apenas bufou e quando iria falar alguma coisa o anão apareceu.

— June! Achei que não iria vir... – JinHwan fez questão de formar um bico um tanto fofo no final daquela frase, mas o bico se desformou quando ele me viu. — Bobby? O que faz aqui?

— Jinan, eu que o convidei, não podia? – O menor ficou me fitando com uma expressão demoníaca, mas que com a fala de JunHoe desapareceu.

— Oh sim, podia sim. – Uma falsiane foi detectada. — Irei dar uma saidinha então se divirtam. – Apenas sorrio e começou a se afastar de mim e de June.

‘’se divirtam’’.

E foi isto que eu fiz, depois de ter bebido alguns copos de alguma bebida alcoólica, que eu nem faço ideia de qual seja, eu estava ali pressionando uma garota sobre a parede com meu corpo.

E como eu e a garota fomos parar naquele minúsculo e escuro corredor? Eu não faço a mínima ideia, nem fazia ideia de como perdi JunHoe de vista, ou será que foi ao contrário?

A garota era atraente, não só pelo o vestido vermelho e minúsculo que usava, mas sim por tudo, os fios de seus cabelos que batiam ao seus ombros, seus olhos um tanto puxados com uma coloração castanha que faziam uma bela combinação com seu corpo escultural, pra ser sincero eu nem gostava de reparar nas pessoas, mas essa noite eu precisava disso.

Precisava para tirar aquele garoto de meus pensamentos.

Ela havia puxado a gola de meu blazer, e nós estávamos quase com nossas bocas coladas uma na outra, foi quando aquela voz que eu conheceria em qualquer lugar sussurrou meu nome.

— Bobby! – Sim, era o garoto dos meus pensamentos, Kim Hanbin.

Virei meu rosto rapidamente para ele, o baixo estava com os olhos arregalados enquanto observava a garota com as mãos fixas ao tecido de minha roupa, a menina sacudia minha camisa dizendo.

— Bobby, não olhe para ele, olhe para mim. – Ela sussurrava manhosamente e isso fazia com que sua voz ficasse bastante sexy.

— Solte ele! – Me surpreendi ao ouvir aquelas palavras virem justamente da boca de Hanbin. — Bobby, você precisa ir para casa.

— Qual é, Hanbin? Vai bancar a Super Nanny, agora? – Revirei meus olhos enquanto fazia um sinal para que a garota se retirasse.

A mesma sussurrou uns dois ou três palavrões antes de se retirar, e agora estávamos apenas eu e Hanbin naquele corredor onde ninguém passava.

— Vamos Bobby, irei te levar em casa. – O olhar do outro sobre mim não era nada agradável, ele parecia estar com raiva de mim.

— Não. – Falei cruzando meus braços.

— Pare de criancice e vamos logo! – O mais baixo se virou de costas para mim.

Péssima escolha, Kim Hanbin.

Aproveitei o momento de sua distração e puxei o braço do mesmo fazendo com que ele se virasse para mim e também se aproximasse mais de meu corpo.

— Você atrapalhou meu beijo e eu não irei sair daqui sem um beijo. – Um sorriso malicioso se formou sobre meus lábios.

Antes que o menor pudesse responder ou até mesmo me empurrar, eu o puxei para ainda mais perto de mim fazendo que nossos corpos colassem por completo e o beijei.

Sim, eu o beijei.

No início apenas um selar, afinal achei que o mais baixo iria tentar me empurrar ou algo do tipo, mas ele apenas pousou suas mãos sobre meu peito e fez questão de continuar o beijo.

Minhas mãos foram parar sobre a cintura dele e o beijo foi se tornando ainda mais intenso.

Nossos lábios eram como um quebra cabeça com as peças certas, pois se ‘’encaixavam’’ perfeitamente.

E eu necessitava ainda mais daqueles lábios carnudos.

A verdade era que eu não estava tão bêbado, eu o beijei por conta própria, eu realmente queria aquilo.

 



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