História What happen when the things broke? - Ciumes?

A mulher loira se vira e nela eu vejo um brilho imenso, e um sorriso enorme
-Lilyth?
Reconheço no mesmo instante a voz doce e calma da minha mãezinha, que eu não escutava desde os meus 11 anos. Corro imediatamente para os braços dela, que vem ao meu encontro. Ela me envolve com seus braços macios e eu finalmente me sinto completa. Era como se ela fosse a última peça do meu quebra-cabeça. Sinto minhas lagrimas salgadas rolarem pelo meu rosto, e caírem nos braços dela. Ficamos ali alguns poucos minutos. Depois, nos separamos alguns centímetros e olhamos uma nos olhos da outra
-Você cresceu tanto minha pequena
Ela passa a mão nos meus cabelos castanhos. É a única coisa que temos de diferente. E os olhos, que os dela são azuis, e os meus, castanhos.
Srta. Beckahan vem caminhando lentamente até nós, se vira pra minha mãe e começa a falar
- Vou deixar vcs sozinhas. Tenho certeza que tem muito o que conversar. Até logo
Ela sorri e sai, junto com Lucy. Minha mãe me leva até uma poltrona, me senta e se ajoelha aos meus pés
- Você estão tão linda meu amor. Senti tanta sua falta
-Você estava aqui todo esse tempo? Por que não me respondia quando eu te chamava? Por que ficou fora esse tempo todo? Você me deixou sozinha, apenas com o papai. A vovó só nos ia vizir de seis em seis meses
-Eu sei pequena, mas os monstros sentiam muito meu cheiro, e eu tive de procurar abrigo. Seu pai e sua vó também não sabem que eu estou viva
- Então vamos falar pra eles ue
- não podemos. Se ligarmos, os monstros irão captar o sinal, é achar nossa fenda. Não podemos nem mandar carta.
- Então como Liam e Anne foram me buscar se eles não podem sair?
-Eles não são bruxos igual nós. E antes que vc me pergunte, eles não foram atrase de ti porque ainda não sabem da sua existência. Mas assim que souberem virão loucos pra te pegar
-Mas... o que eu tenho de tão especial? Sou apenas eu
-com o tempo você entenderá Lily. Não é uma coisa que se possa explica de uma hora pra outra
Faço que sim com a cabeça
- vamos dar uma volta pela casa, tenho certeza que não viu tudo ainda. Aonde estão suas malas?
- Sabe que eu não sei? Tava com o Liam quando chegamos.
Rimos juntas. Como é bom poder saber que ela está aqui novamente. Liam entra na sala e automaticamente me lembro da cena dentro da sala, no hotel, quando o vi sem camisa. Aquele homem é incrivelmente maravilhoso
-Lily? Aonde eu deixo sua mala?
Ele levanta a mala e a olha, exibindo os músculos do braço, que agora estão a vista pela falta do terno que usava no hotel.
-hãn... Pode deixar aqui,  eu arrumo um quarto
-Deixe no meu quarto, ela fica lá
Ela sorri pra mim e eu sorrio de volta. Mesmo não querendo dormir no mesmo quarto que ela, por estar acostumada a ter minha privacidade, talvez seja legal.
-Lily, você vem comigo?
Ele me olha estilo bad boy, e dá um sorrisinho de canto. Como é óbvio,  não vou rejeitar a possibilidade de um beijo igual o do hotel novamente, então faço movimentos com a cabeça positivamente e o sigo.
Caminhamos em direção a porta da Mansão e, no meio do caminho vejo algumas garotas, que dever ser apenas alguns anos mais novas que eu na piscina. Quando elas vêem Liam, as mesmas saem da piscina e acenam de longe. Algumas vem correndo até ele, parece que fazendo questão de balançar os seios, pra aparecer, creio eu
-Liam, você voltou
A garota de cabelo azul, que fala, deve controlar a água. Não sei como eles chamam, por que não prestei atenção na Lucy, quando ela falou deles. Ela veio correndo, e quando falou deu um sorriso safado, se inclinando e dando um beijo da bochecha dele. Sinto uma leve pontada de ciúmes quando ela repete a ação e ele sorri. Pera; ciumes? Por que eu teria ciumes dele?
-Hãn... eu não... Não queria atrapalhar, mas eu queria meu quarto.
Olho pra Liam, que se afasta imediatamente da garota
-Aqua, depois nos falamos, tudo bem? Estou ajudando nossa novata.
Ele aponta pra mim e a garota me olha feio.
-Olá
Aceno pra ela, que me ignora e vira novamente pra Liam.
-Tudo bem amorzinho, te espero na piscina viu?
Ela sorri pra ele, vira pra mim e faz cara de brava, sinto um pensamento extra na minha cabeça
💭 Só me acompanha
-o que?- falo sem entender nada
-o que o que?- Liam me olha, erguendo as sobrancelhas e eu entendo o recado, ele ri, pra disfarçar e a garota se afasta. Sinto uma puxada no braço e quase caio, mas consigo me manter em pé
-Aquele pensamento fui eu, não te falaram sobre os seres que controlam a mente humana?
-Devem ter falado, mas eu estava ocupada demais tentando identificar o que eu estava vendo, que não prestei atenção. Quem é ela?
Aponto com a cabeça na direção que a menina foi
- ah, aquela é Aquana, líder das aguacitas. Ela é apaixonada por mim desde que nos fomos pra cama em uma festa, algum tempo atrás.  Mas foi só uma noite, e eu ainda tô tentando fazer ela entender isso. Meu negócio não é mais ela
Ele me olha com cara de quem está com segundas intenções. Abaixo o olhar e quase dou de cara com um poste. Liam ri da minha cara e passa o braço atrás do meu pescoço e cola meu corpo no dele. Não é que eu não esteja gostando, mas eu meio que fiquei com medo daquela garota
-Medo?
-Que?
-Hãn?
-Medo daquela garota?
-Você estava lendo meus pensamentos?
-É... Talvez eu estivesse
-Liam! Não faça mais isso
Subimos as escadas e continuamos abraçados sa mesma maneira. Ele me leva até o último quarto e abre a porta. É um quarto grande e bonito. Tem duas camas de solteiro, um guarda roupa grande e branco e dois criados mudos ao lado de cada cama
-Uau
Entro vagarosamente no quarto, observando cada detalhe, cada foto que está presa na parede da minha família.  Eu, ela e meu pai na neve. A mesma foto que eu tenho guardada na mala. Sinto uma enorme vontade de chorar, mas respiro fundo e continuo observando as fotos.
Em uma delas, vejo minha mãe e uma outra garota loira,  que aparenta ser alguns anos mais velha, segurando um pequeno bebê moreno. A criança estava vestida com uma roupa vermelha,  e as duas mulheres de azul. Elas apresentavam sorrisos no rosto, e uma olhava pra criança com uma ternura enorme nos olhos
-É você.
Liam se aproxima bastante de mim. O suficiente pra poder sentir sua respiração batendo no meu rosto.
- A criança. É você, sabia?
Faço que não com a cabeça, e olho a foto, pasma
-Essa é sua mãe- ele aponta pra mulher que eu já desconfiava ser ela- e essa, é a Srta. Beckahan, sua tia- ele aponta pra mulher que me olhava com ternura. Srta. Beckahan? Minha tia? Mas eu...
- essa foto foi tirada na antiga cozinha, daqui de casa. Ou seja, não é a primeira vez que vem aqui.
-Não? Mas meu pai...
- seu pai estava viajando. E esta vendo essa criança pequena aqui no fundo? -Ele aponta pra um menininho de calça jeans e blusa xadrez azul- sou eu. Estive te cuidando desde que me entendo por gente. Sempre estive ao seu redor
Me viro pra ele, e me deparo com sua boca maravilhosa. Olho nos seus olhos e ele chega mais perto
-Posso?
Entendo rapidamente o que ele quer
-Sim
Falo baixinho, mas ele também me entende. Sua boca se aproxima da minha. Ele cola nossos lábios e eu sinto um gosto maravilhoso de chiclete de morango. Ele suga meus lábios,  e sua língua pede passagem pra entrar. A deixo passar, e logo a mesma percorre toda minha boca, explorando cada canto dela. Nossas línguas se enlaçam num movimento perfeito e...