História What If - Emison - Volta...

NARRAÇÃO DA AUTORA

ROSEWOOD

23 de Setembro

11h00

Sabendo que o dia do seu casamento está se aproximando, Emily sequer sente vontade de levantar da cama, e por esse motivo quando a governanta entra no seu quarto e afasta as cortinas, ela se enfurece, colocando o travesseiro por cima da cabeça, contudo sem proferir sequer uma palavra.
- Flores para si menina Emily...
- Fecha essas cortinas por favor! - ela responde com a voz embargada de sono e de tristeza, pois a sua mente mais uma vez a remete pro momento, em que ela ansiosa aguardava a chegada do seu irmão com notícias da Alison...

EMILY´S FLASHBACK ON:

12 de Setembro

- Então Jason, o que ela disse?
- Nada...
- Como assim, nada? 
- Emily, você me pede pra ir até Charllotte, pra dizer pessoalmente á minha irmã que decidiu casar com a Paige, não me dá nenhuma  explicação pra que eu possa deixá-la em paz consigo mesma, e ainda espera que ela responda... 
- Então ela não disse mesmo nada???
- Nem ela nem você, com a diferença de que você sim deve uma explicação...
- Não me julgue Jason...
- Eu não tou te julgando, só queria entender. De há uns tempos pra cá, eu me habituei a acreditar que vocês teriam o final feliz pelo qual tanto lutaram. Esse casamento seu com a Paige, significa o fim de tudo.
- Eu sei, eu sei...
- Porquê??? Fala pra mim, eu sou seu irmão! Eu sou vosso irmão...
- Existe muita coisa do passado que não nos permitiria ser felizes uma com a outra e eu decidi seguir em frente.
- Entendo e não vou te julgar... Só espero que você não se arrependa, quando perceber que algo do presente poderia ter salvado o vosso futuro...
- O que você quer dizer com isso? Jason?? Jason??

EMILY´S FLASHBACK OFF***

A cabeça da Neurologista dá tantas voltas, que ela pensa estar vendo o seu quarto de cabeça pra baixo. Talvez seja porque nos últimos tempos ela mal tem se alimentado, por conta do peso na consciência de sequer ter tido coragem de ser ela a olhar nos olhos da Alison, e dizer que tinha decidido ir em frente na intenção de casar com a Paige.
Pensar que neste momento a Alison a deve estar odiando, por algo que desta vez ela não tem culpa, faz com que um nó tenha crescido na sua garganta, impedindo que a mesma se alimente como se deve. 
A palavra "talvez" a tem visitado com frequência, e isso também tem causado insónias, o que tem feito da morena uma pré-noiva com um péssimo aspeto.
Talvez dizer não..
Talvez contar pra Alison..
Talvez matar a Paige..
Talvez fugir com o Dylan e a Ali...
Emily não teve coragem de ir em frente com nenhum desses "talvez", e ultimamente nem vontade de ir á clinica e enfrentar os olhares de reprovação dos amigos ela tem tido.
Fechada em seu quarto, ela se contenta em sonhar com um "talvez se tudo tivesse sido diferente"...

A porta do quarto se abrindo, interrompe os seus pensamentos, e embora ela tenha pensado em fingir que está dormindo, apenas uma única pessoa neste mundo, jamais irá cair nesse seu truque, e é essa mesma pessoa, que abre as cortinas, permitindo que entre bastante claridade no quarto, e puxando o travesseiro de cima da cabeça dela logo em seguida:
- Spencer me deixa dormir - ela diz se recusando a abrir os olhos.
- Dormir? Você vai casar dentro de dois dias. Você não precisa dormir, você precisa fingir que está feliz, ou as pessoas vão começar a desconfiar.
- A Alison ligou pra você? - ela pergunta esperançosa.
- Não Em! A Alison não ligou pra mim, nem pra ninguém... Nem atende as nossas ligações, nem as do Jason. As únicas pessoas com quem ela conversa pelo celular, são a Amy e o Dylan, quando ele vai á casa dos Dilaurentis.
- Sim isso eu sei, ele sempre me diz, mas ela nunca fala no meu nome com ele...
- Cai na real garota! Você vai casar com a Paige. Tava á espera de quê?
- Que ela pegasse o primeiro avião, viesse até mim e me salvasse...
- Emily...
- Ela sempre me disse que faria isso. Ela sempre me prometeu que lutaria por mim... E agora eu tou sozinha nessa...
- Ela nem sabe o que está se passando na sua cabeça: numa hora você vai ter com ela, faz juras e promessas e noutra hora manda o irmão falar pra ela que afinal decidiu se casar com outra mulher...
- Mesmo sabendo disso tudo, há algo em mim que não consegue deixar de cobrar uma atitude dela... A Alison sabe que eu pertenço apenas a ela... Algo dentro de mim me diz que ela vai me salvar... A Alison precisa me salvar, ou eu não sei o que será de mim...
Spencer coloca a mão sobre a dela e nesse momento, a morena lembra que a amiga também está precisando de apoio:
- Como estão as coisas com o Toby?
- Na mesma. Tivemos uma longa conversa onde ele disse que quando se envolveu comigo, sabia perfeitamente que corria o risco de um dia a Aria perceber que sempre me amou, mas que ainda assim ele precisava estar ao meu lado e me apoiar. Eu e a Aria nos sentimos bastante constrangidas sempre que ele nos pega juntas, dá pra ver que ele está sofrendo - ela diz de cabeça baixa.
- Não fica triste amiga! Ele vai superar e tal como ele mesmo disse, ele sempre soube que corria o risco de te perder.
- Que flores lindas são aquelas? - pergunta Spencer, tentando desviar a amiga de pensamentos tão pesados.
- Sei lá, nem tinha reparado, a governanta que trouxe há pouco - ela responde desanimada.
Spencer vai em direção áquele enorme e lindo bouquet de rosas, talvez o mais lindo que já tenha visto na vida, pois o tom das rosas eram de um tom azul celeste que só nasciam em cidades bastante frias como...
- São da Alison! - diz Spencer, sem se aperceber que chegou aquela conclusão em voz alta.
- O quê? - diz Emily pulando da cama - me dá aqui! - ela ordena assim que vê um envelope na mão da Pediatra.
- Calma garota! Pelos vistos você tem razão, a sua salvação sabe que você pertence somente a ela e mais ninguém...
Emily sorri e sentando na cama, ela abre o envelope que trazia uma carta da Alison...
Uma carta em que apenas pela primeira frase deu pra ver que é de despedida...

Eu queria que fosse você quem me contasse o motivo,

pois eu preciso tanto saber

Porquê escolheu ela e o que ela tem?

Confesso que por vezes sinto vontade de ir até ela

só pra entender como será que ela conseguiu te tirar de mim

como foi que ela finalmente quebrou a minha fé em todos estes anos..

Me recuso a acreditar que é com ela que se deitará pelo resto da vida

enquanto eu ficarei aqui sozinha

lembrando de quando eu era sua...

O que será que eu fiz pra que você dê a ela

o toque que eu sempre pensei que seria só meu?

Preciso aprender a parar de sonhar com nós duas

e perceber que na vida existe muito mais que amarguras e mentiras

Mas saiba que mesmo dizendo adeus

eu daria tudo pra te abraçar só mais uma vez

e impedir que suas promessas se fossem...

                Vou deixar você ir

mas preciso aprender a parar de me perguntar porquê?

Mas tudo bem vou deixar você ir

somente porque encontrei, um jeito de te manter comigo..

E isso sempre será mais forte que uma promessa quebrada...
 

Emily começou por deixar cair apenas uma lágrima, mas quando finalmente caiu em si e percebeu que Alison a estava libertando, sem brigar sem reclamar, ela se entrega a um choro desesperado, sendo amparada pelos braços da Spencer que a segura forte:
- No fundo você sabia que seria assim amiga...
- Eu e ela nunca mais... Eu vou morrer, eu não vou aguentar...
- Desiste dessa ideia maluca de casar, pega no Dylan vai pra perto da Alison e esquece a Paige.
- Ela tá louca! Se eu fizer isso, ela me coloca na cadeia e eu nunca mais vejo o meu filho...
- Então limpa essas lágrimas e enfrenta essa situação de cabeça erguida...
- Você tem razão! Eu cometi um grande erro, e só me resta pagar por ele, perdendo a Alison pra sempre...

PDV ALISON

CHARLLOTTE

14h00

Depois de dar formação no Hospital, eu volto pra casa, não sem antes recusar o convite dos meus colegas pra almoçar, pois a verdade é que o que eu mais quero, é estar sozinha, sem ser obrigada a falar com ninguém.
Sorrir pra mim tem sido quase um pesadelo e um verdadeiro sacrificio. É como se eu tivesse parado de viver. Desde o dia que o Jason veio até aqui, tomando o lugar da covarde da Emily, pra me dizer que ela decidiu casar com a Paige, que parece que o meu mundo se desmoronou. 
Olhando pro relógio, eu percebo que a esta hora a Emily ja deve ter recebido as minhas flores e a minha carta...
Depois disso, a única coisa que eu quero, é estar sentada no meu sofá, enquanto acaricio o meu ventre, prometendo ao meu bebê, estar sempre ao seu lado.
Decidi não voltar a Rosewood até que o neném nasça, no entanto dentro de uns meses contarei a Emily que vamos ter um filho, pois jamais passou pela minha cabeça privá-la de ser mãe deste bebê, mesmo sabendo que futuramente ela terá outros filhos com a Paige.
Esses pensamentos aliados á música que estava passando no rádio, me fazem chorar involuntariamente, de forma a que eu me feche ainda mais dentro da minha dor...

How could an angel break my heart/toni braxton

I heard she sang a lullaby
(eu a escutei cantando uma canção de ninar)
I heard she sang it from his heart
(escutei a música vindo do seu coração)
When I found out thought I would die
(quando descobri pensei que ia morrer)
Because that lullaby was mine
(porque aquela canção de ninar era minha)
I heard she sealed it with a kiss
(eu ouvi ela selando seus lábios com um beijo)
She gently kissed her cherry lips
(gentilmente ela beijou seus lábios de cor cereja)
I found that so hard to believe
(achei dificil de acreditar)
Because her kiss belonged to me
(porque o beijo dela me pertence)

How could an angel break my heart
(como pode um anjo ter quebrado meu coração)
Why didn't she catch my falling star
(porque ela não pegou minha estrela cadente)
I wish I didn't wish so hard
(como eu desejo não ter desejado tanto)
Maybe I wished our love apart
(pois talvez eu tenha desejado a nossa separação)
How could an angel break my heart
(como pode um anjo ter quebrado meu coração)

I heard her face was white as rain
( sei que o rosto dela é branco como a chuva)
Soft as a rose that blooms in May
(e suave como uma Rosa que nasce em Maio)
She keeps her picture in a frame
(ela guarda a sua foto numa moldura)
And when she sleeps he calls her name
(e quando dorme chama pelo nome dela)

I wonder if she makes her smile
(eu queria saber se ela a faz sorrir)
The way she used to smile at me
(do jeito que ela sorria pra mim)
I hope she doesn't make her laugh
(eu espero que ela não faça ela sorrir)
Because her laugh belongs to me
(porque o sorriso dela pertence a mim)

My soul is dying, it's crying
(a minha alma está morrendo, chorando)
I'm trying to understand
(eu tou aqui tentando entender)
Please help me
(por favor me ajudem)

How could an angel break my heart
(como pode um anjo ter quebrado meu coração)
Why didn't she catch my falling star
(porque ela não pegou minha estrela cadente)
I wish I didn't wish so hard
(eu desejei não ter desejado tanto)
Maybe I wished our love apart
(pois talvez eu tenha desejado a nossa separação)
How could an angel break my heart
(como pode um anjo ter quebrado meu coração)

Eu me sinto presa entre o sonho e a realidade, como se a letra daquela música me tivesse obrigado a sonhar com coisas que eu não quero que aconteçam.
Eu levanto do sofá, decidida a ir olhar pro espelho que está por cima do aparador da sala de estar, prometendo parar de sofrer, parar de chorar e encher o rosto de lágrimas de sofrimento.
Eu prometo pra mim mesma, parar de me afogar em tristeza, pois agora eu tenho obrigação de sorrir, nem que seja pelo fato de estar carregando um pedaço da pessoa que eu sempre irei amar dentro de mim..
Sim... De hoje em diante eu prometo sorrir, mesmo que seja pra que ninguém me faça perguntas. Pra que o meu bebê sinta que mesmo em meio a tanta dor, existem inúmeras formas de amar e ser amada...
Hoje eu resolvi desistir da Emily pra sempre, mas também decidi voltar a sorrir...

PDV EMILY

ROSEWOOD

25 de Setembro 

07h30 

Se não fosse pelo despertador, eu jamais teria aberto os olhos esta manhã...
Embora ultimamente, antes de dormir, eu peça a Deus pra não acordar no dia seguinte, a verdade é que eu sei que tenho uma dura batalha pela frente. 
Ter de conviver com a Paige todos os dias e olhar pra cara daquela louca chantagista, me fez perceber, que agora sim, estou pagando o meu castigo por ter tirado a vida da mãe do Dylan.
Mas a vida é mesmo assim: feita de lutas, vitórias, conquistas e derrotas.
A vida é feita de cicatrizes, que enquanto médica eu preciso acreditar que saram, e que um dia essa dor que tou sentindo agora vai passar, já que eu não tenho o poder de agarrar num comando e voltar atrás, apagando assim todos os meus erros.
Contudo eu sei que o Presente deixou de fazer sentido pra mim e que pra ter um pouco de felicidade eu precisarei de me agarrar ao passado. Um passado onde a Alison ficou me esperando. Um passado onde nós sonhámos tanto com o nosso "final feliz"...
Se ao menos ela soubesse quantas vezes o meu coração acelerou, sempre que ouvia um carro estacionando aqui na porta de casa.
Se ao menos ela soubesse o quanto me dói não saber como ela está, nem se está bem...
Se ao menos ela soubesse que quando deito na minha cama, eu choro repetindo milhares de vezes a palavra "volta"...
Volta...
Volta...
Volta...
Antes morresse...
É o que eu penso assim que levanto da cama, consciente que hoje é o dia em que me caso...
Antes morresse...
Porque da morte eu não tenho medo, mas da maldade das pessoas sim...
Talvez por isso eu nunca tivesse sentido medo dela... Eu tinha medo de morrer mas não tinha medo de amá-la, porque eu sabia que sem amá-la não valeria a pena viver.
E agora só penso, "antes morresse", porque a vida sem ela do lado não faz sentido..
Sucumbir á morte duraria apenas alguns minutos, e doeria menos do que saber que a perdi pra sempre...

16h00

Depois de acertar os últimos detalhes da receção, decido conversar uma última vez com o Dylan, explicando que a Paige irá se tornar minha esposa, algo que o deixou bastante abalado, pois nem eu consigo tirar da cabeça dele que a Alison nos abandonou novamente, o que fez com que ele passasse a se recusar a atender as ligações dela.
Depois de alguns dias tentando, a Ali parou de ligar e mais uma vez eu penso, que se a morte me levasse não seria mau de todo...
Volto pro meu quarto e fecho os olhos, tentando trazer pra mim a lembrança do perfume e do odor corporal dela.
Fico em frente ao espelho mas não faço pergunta alguma, talvez por me sentir morta ou por não sobrar nem uma ponta de esperança, de tornar a ver a Emily que ama a Alison.
Respiro fundo, vestindo a roupa que está impecavelmente estendida em cima da cama: um vestido preto, ou não fosse este o meu velório...

17h30 

Desço as escadas com um semblante triste, e vejo que a maioria dos poucos convidados já chegaram: Aria e Hanna, que embora fossem contra a minha decisão, prometeram me apoiar. Caleb, que obviamente além de acompanhar a Hanna, era uma pessoa que jamais julgava as atitudes dos demais. Elliott, que mesmo depois de saber que a Aria e a Spencer finalmente se assumiram como casal, continua perseguindo a Oncologista. Toby que jamais iria me deixar sem o seu apoio num momento como aquele, e alguns colegas do Hospital, juntamente com alguns familiares e amigos da Paige.
No total estavam na minha casa cerca de trinta pessoas, e foi por esse motivo que eu exigi que a receção e o casamento fossem ali mesmo, indo contra a vontade da Paige que queria um casamento do estilo da realeza europeia.
Nós assinariamos os papéis do casamento, logo após o jantar, por volta das dez da noite e por isso a receção foi decorrendo na maior tranquilidade, embora eu fizesse de tudo pra me manter o mais afastada possível da Paige, que se esforçava por manter as aparências de que aquele seria um casamento por amor.
Spencer estava de plantão, juntamente com a Maya e o Jason, que  mesmo estando liberado, preferiu ir trabalhar, do que assistir aquela "loucura" como ele chamava.
Quando eu estava a caminho do banheiro, eu vejo a Aria e o Elliott conversando, mas pelos vistos ela deve ter tido a mesma ideia que eu, e se retira deixando o seu copo em cima de uma das mesinhas.
Discretamente, Elliott agarra no copo dela e coloca algo lá dentro, olhando em volta em seguida, certificando se que ninguém o viu.
Lembrando da história que a Alison contou pra mim, eu vou na direção do Neurologista, desferindo um soco no queixo dele:
- Seu canalha! A Alison não transou com você de livre vontade...
- Você tá louca, só pode!
Quando eu levanto a mão na intenção de dar outro soco nele, Toby segura o meu braço:
- Emily se acalma!
- Eu vi esse filho da mãe colocando alguma droga na bebida da Aria. Ele deve ter feito o mesmo com a Alison e por isso ela transou com ele - afirmo desesperada.
- Eu vou ligar pra policia - diz Caleb furioso.
Aria regressa do banheiro, e quando fica a par do que está acontecendo se mostra bastante abalada, sendo acolhida nos braços de Toby que a acalma, dizendo que por sorte nada aconteceu.
Ver o Toby demonstrando que a amizade é mais importante que a rivalidade que eles tinham um com o outro, me dá vontade de desistir do casamento, porém quando penso no Dylan, e nas poucas opções que me restam, eu baixo a cabeça resignada, enquanto espero que a policia chegue pra levar o nojento do Dr Rollins....

ENQUANTO ISSO NO HOSPITAL...

NARRAÇÃO DA AUTORA

O  dia no Hospital está decorrendo normalmente, até ao momento em que eles recebem um alerta, avisando que houve uma derrocada numa obra perto do Anfiteatro, e que tinham cerca de 15 trabalhadores a caminho precisando de assistência médica, e dos quais 3 estão em estado grave.
- A Aria e o Elliott precisam vir pra cá - diz Spencer preocupada - pelo menos três pacientes irão ser operados.
- Isso vai ser impossível - diz Jenna - acabei de ligar, e a Emily disse que a policia está a caminho de casa dela e ninguém pode sair de lá.
- O quê? Mas ela falou o que aconteceu? - pergunta a Pediatra pegando no celular.
- Não, mas pelo tom de voz dela, foi algo grave.
Spencer não chega a completar a ligação pra Aria, pois nesse exato momento, os paramédicos começam a entrar com os feridos.
- Jenna, chama o Jason, ele e a Maya que cuidem dos pacientes mais graves e nós cuidaremos dos feridos ligeiros - ela diz decidida, enquanto pede a uma outra enfermeira pra ligar a outros médicos que estão em casa de prevenção.
- Eu e a Maya estamos prontos pra entrar no bloco, e o Hospital Público nos disponibilizou dois cirurgiões - diz Jason que acaba de chegar á entrada da clinica.
Uma voz conhecida, que estava aos berros com uma das estagiárias, chama a atenção de Spencer, Jason e Jenna:
- Você tá surda ou não entendeu o que eu disse? Este senhor precisa ser operado agora.
- Eu não tenho ordens pra levá-lo pro bloco. Além disso, quem a senhora pensa que é pra estar me dando ordens? - pergunta a estagiária empinando o nariz.
- Sou médica, e uma das donas deste Hospital...

Orgulhosos e boquiabertos pela forma "delicada" como resolve as coisas, tanto Jenna, como Jason e Spencer, sorriem ao olhar pra ela, que neste momento estava fazendo o que melhor sabe: salvar vidas....

Alison Dilaurentis está de volta....