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História What is love? - Fillie - Brigas e provocações


Escrita por: MillsWolfhardBr

Notas do Autor


Oi amores, então, nesse capítulo novamente terá música, vocês precisarão escutar essas:

-"The Piano Duet" - Tim Burton's Corpse Bride (Extended Version) [HD Piano Cover, Halloween Music]
(Link: https://youtu.be/Xly2WfQw3AY)

-the weeknd - earned it [legendado] (Link: https://youtu.be/sSgEjsreFHg)

É isto, amo vocês e obrigado por lerem e sempre comentarem

Capítulo 19 - Brigas e provocações


Pov. Finn

Acordei com os raios de luz invadindo meus olhos, coloco as mãos por cima deles para que não fique cego, olho para o lado encontrando Millie vestida com uma calça jeans preta rasgada e uma camisa branca, por cima um moletom azul marinho, me levanto subitamente e a morena ri

-Bom dia bela adormecida – fala brincalhona e eu a encaro sorrindo - relaxa, ainda são 6:00 – fala tranquilamente e eu suspiro

-Por que já está arrumada? – Pergunto e ela se coloca em frente ao espelho penteando suas madeixas

-Acordei cedo e não tinha nada pra fazer – responde dando de ombros e eu confirmo com a cabeça

Espreguiço-me e pego minha mochila, dou um beijo na cabeça de Millie que sorri com o ato e adentro o banheiro.

Encaro-me no imenso espelho por cima da pia, sorrio ao lembrar o que aconteceu na noite passada, e riu ao ver as marcas nítidas em meu pescoço, ainda sinto seu cheiro em mim, a maciez de sua pele e o sabor de seus lábios junto ao meu, e somente de pensar minha pele arrepia-se, rio fraco ao lembrar que fiquei duro por causa dela e tive que tomar um bom banho gelado para acalmar o mini Finn, e quer saber? Bater umas pensando em Millie me satisfez em um nível absurdo, é Finn, eu que lute.

Adentro o box e ligo o chuveiro tomando um longo e demorado banho, termino e visto-me com minha típica roupa de funeral, baseada em uma só cor: preto. Seco meus cachos e então saio do banheiro, riu abafado ao ver Millie dormindo na cama, com o celular nas mãos, a menina dorme tão tranquilamente, passo os dedos nas bochechas coradas e ela se remexe na cama.

Sento-me na ponta da cama e balanço-a que abre os olhos e se senta rapidamente enquanto limpa a boca, mesmo não tendo o que limpar.

-Tive que te acordar, não aguentava mais ouvir seu ronco – digo brincalhão e Millie revira os olhos

-Eu não ronco idiota, não sou nem você que parece uma metralhadora – diz e se levanta enquanto eu ri – vamos que já são 6:40 – fala pegando suas coisas, pego as minhas e então saímos do quarto.

Descemos a escada e Millie pede um minuto para ir ao quarto de sua mãe, espero-a na sala e enquanto ela não volta, fico olhando e vez ou outra rindo dos vários quadros de quando era pequena, uma graça.

Pego um quadro onde tem ela, Kelly, um homem grande, um jovem e uma jovem também e por último uma menininha muito parecida com a Brown. Passo o dedo por cima, deve ser a sua família, suspiro.

-Meu pai e meus irmãos – escuto sua voz doce e fina e então viro-me vendo-a encostada na parede com os braços e pés cruzados

-Percebi pela semelhança – digo colocando o porta-retratos de volta no lugar e me aproximo de Millie, seguro em sua mão – Sua mãe está bem? – ela confirma mas não diz nada, então prefiro não fazer perguntas – vamos então

Dizendo isso, Millie pega uma maçã e então saímos de sua casa, avistando Jaeden na rua esperando por nós, Millie como sempre animada que é, corre ao seu encontro abraçando-o tombando o garoto para trás, mas não o suficiente para fazê-los cair, rindo, fecho o portão e apenas aceno com a cabeça para Jae, que faz o mesmo.

Fomos conversando, quer dizer, Millie foi falando o percurso inteiro, me surpreendo com a quantidade de assunto que essa menina tem, e quando avistamos Sadie e Noah, a pequena corre ao encontro deles que a abraçam em conjuntos, com risadas e beijos na bochecha.

-Eles sempre foram assim? – pergunto à Jaeden que une as sobrancelhas – Colados demais – ele suaviza o rosto entendendo minha pergunta, ri fraco concordando com a cabeça

-Desde que eu os conheço sim, sabe, o trio inseparável, cada um protegendo e as vezes cacetando o outro? Eles são assim – fala e sorri, sorrio também – Ela é assim com todos, é claro que com a gente ela é mais melosa, mas ela é um amor. Vem, vamos lá com eles – Jaeden fala e corre também, faço o mesmo.

Depois de conversarmos muito sobre exatamente tudo, chegamos ao inferno. Só que dessa vez não ficamos no jardim e sim ficamos nos corredores, todos juntos. Enquanto riamos pelas piadas de Jack e por Millie não se controlar enquanto ria e soltar a famosa “risada de porco”. Millie acaba levantando o cabelo para amarrar em um coque bagunçando, fico admirando a morena quando escuto a voz fina de Sadie, atraindo nossos olhares

-Mas que caralhos é isso dona Millie? – a ruiva praticamente grita e Millie a encara confusa

-Isso o quê maluca? – pergunta soltando seu cabelo novamente, Sadie e Noah com sorrisinhos maliciosos se aproximam e afastam as mechas do cabelo de Millie, que quando entende do que se trata arregala os olhos e cora bruscamente

-MEU DEUS É UM CHUPÃO! NOAH, JACK OLHA ISSO – Sadie grita sorrindo de orelha a orelha e Millie ri de nervosa

-PUTA QUE PARIU O FINN TAMBÉM TEM UM MONTE OLHA SADIE! – Jack grita e aponta para o meu pescoço, meu cu tranca na hora, mas mantenho a pose

-É FILLIE CARALHO! – Sadie, Noah e Jack gritam e Millie tapa a boca dos três fanfiqueiros

-Ah então é por isso que o Finn dormiu na casa da Mills ontem – Jaeden fala mais como um pensamento e olho para Millie, um receio de que ela queira esconder me domina, mas ao olhar sua feição suave e risonha, logo me alivio.

-Gente para, foram só uns beijos não é pra tanto – Millie fala e eu concordo, embora queira gritar pra Deus e o mundo que foi o melhor beijo da minha vida.

-Querida entenda uma coisa, nunca é um beijo normal se o beijo for dessa sua boquinha linda e maravilhosa com essa outra raridade aqui entendeu, É BEIJO FILLIE PORRA! – Jack grita e eu e Millie caímos na risada

-Ai olha, vocês são muito encanados que merda – digo e Millie ri enquanto concorda com a cabeça.

Sadie, Noah e Jack puxam Millie e começa a interrogar a morena, Caleb me olha com os olhos semicerrados e com um sorrisinho malicioso nos lábios, reviro meus olhos mas acabo rindo, ele se aproxima e eu o encaro

-Vem me dizer que é outro Fillie shipper? – Pergunto e ele ri

-Nunca disse que não era – fala e eu sorrio – Cê tá apaixonado né brother? – pergunta e eu o encaro

-Está tão visível assim? – Pergunto e ele nem precisa responder, só sua feição diz tudo

-Olha, se quiser algo mesmo com a Brown, não tenha medo de assumir riscos e muito menos de sair quebrada tá ligado? – confirmo – Nossa menina já sofreu demais por macho, e você é meu brô, mas se machucar o coração daquela baixinha, eu te quebro me entendeu? – Pergunta olhando nos meus olhos e eu confirmo assustado

-Eu sei de tudo Caleb – falo e ele arqueia as sobrancelhas

-Tudo, tudo mesmo? – pergunta e eu confirmo – caralho, ela confia mesmo em você cara – diz e eu respiro fundo

-E tô fudidamente apaixonado por aquela pequena cara, e ela fica dizendo que o amor não existe e tals, mas quer saber, tô disposto a mudar esse pensamento dela, nem que eu me lasque todo por isso – digo e Caleb sorri

-Você tá fudido, te desejo sorte amigão, Millie é uma obra rara sabe, esse conceito dela aí é foda, mas fé no pai que o diabo cai – fala e eu riu – olha, eu sei coisas da Millie por causa da Sadie, então te digo uma coisa, Millie é uma garota difícil, então toma cuidado ao adentrar nessa história, você pode ficar mais machucado do que já está assim como ela pode quebrar novamente um coração que demorou tanto para reconstruir – Caleb fala sinceramente e eu suspiro

-Valeu amigão, sério mesmo – falo e damos um abraço com tapinhas nas costas.

Nos aproximamos de Jaeden e Sophia e começamos a conversar sobre heróis e séries, coisas triviais, quando os barulhos de saltos inconfundíveis invadem o local. Iris Apatow havia chegado, e para piorar tudo, ela vinha em minha direção, digo minha pois seus olhos não se desgrudavam dos meus.

Enquanto a Head Pink se aproxima, analiso-a, Iris é uma garota muito bonita, seu cabelo rosa a faz diferente das demais e se não fosse tão repugnante eu diria que seria a menina o qual eu namoraria, mas claro, se Millie não existisse.

Porém ela me lembra muito a Sophie Levy, não pela aparência e sim pelo modo de tratar as pessoas, ela anda e praticamente todos se curvam, sejam pela garota esbanjar autoridade ou seja por simplesmente terem medo, fico enjoado só de ver, e de lembrar de Levy, que nem me dou conta de quando ela para em minha frente.

Encaro os olhos de Apatow e depois viro-me aos meus amigos, Sadie já está com Caleb juntamente de Jaeden e Sophia, eles nos olham e reviram os olhos, Caleb faz um cara feia, mas volta sua atenção a ruiva.

Noah e Jack estão travando uma guerra de dedo, Gaten e Lizzy quase se beijando tacando o fodase pra geral e Mills mexendo, ou melhor conversando com alguém pelo celular, mas nenhum olham para nós.

-Oi gatinho – Iris fala e eu me seguro para não revirar os olhos

-Oi Iris – digo meio seco e a menina sorri

-Então, sei que não nos apresentamos direito, mas olha – ela me entrega um folheto roxo avisando sobre uma tal festa de halloween

-Uma festa – falo quase em um sussurro

-Sim, será na minha casa e você pode levar seus amigos – fala encarando um por um

-Eu é que não vou na casa da jararaca – Millie fala e Iris revira os olhos – Encontro vocês na sala – fala para mim e Noah

-Pera que eu vou contigo mulher, sabe como é né, estou escutando um zunido incomodo aqui – Noah fala olhando diretamente para a menina de cabelo rosa que suspira. Noah dá um abraço rápido em Jack e Millie ri, ele pega na mão de Millie e os dois saem andando às pressas sem olhar para trás

-Não tenho o que fazer aqui, se a cobrinha quiser destilar seu veneno, em mim é que não vai ser – Jack fala – tchau Finn – e então ele, Jaeden e Sophia, Sadie e Caleb, Gaten e Lizzy saem também, me deixando sozinho com Iris me encarando, ótimos amigos que tenho.

-Seus amigos não gostam muito de mim né – fala e eu a olho incrédulo, por que será né Iris?

-Bem, eles têm razão em não gostar né Iris – digo e ela suspira

-O que eles te contaram sobre mim Finn? – pergunta e eu nunca pedi tanto a Deus para que a campa batesse

-O suficiente – falo e a menina suspira e uma lágrima cai de seu rosto

-Eu era uma pessoa horrível okay! E eu mudei, e me arrependo de tudo o que eu fiz e de todo o mal que causei a eles – fala, mas eu não consigo acreditar em suas palavras

-E eles já ouviram isso? – ela franzi a testa – Já ouviram que você se arrepende? Já ouviram os seus pedidos de desculpa, de perdão em ter agido como uma monstra? Você tem noção de como quase arruinou e traumatizou a vida deles com o seu namorado merdinha? – Falo irritado o que atrai olhares curiosos, Iris pega em minha mão puxando-me para uma sala, que eu acredito ser a sala de música pela quantidade de instrumentos

-Me trouxe aqui por que sua louca? – Pergunto me dirigindo a porta, mas ela me impede

-Acho melhor conversarmos em um lugar com menos pessoas – fala e se senta perto de um piano, suspiro e fico de pé, encostado na parede – e sobre o que me perguntou, não, não falei com nenhum – suspiro

-Pois devia, se você mudou e se arrepende, a primeira coisa que tem que fazer é pedir perdão Iris – digo

-Você não acredita em mim não é? – pergunta sincera e eu encaro o teto – Eu sabia, sabia que não acreditaria – fala irritada e se levanta

-Iris ponha-se no meu lugar, meus amigos me contam coisas que você fez a eles, coisas absurdas e inacreditáveis, você queria o quê? Que eu aceitasse numa boa e nos tornássemos amiguinhos? – digo meio alterado e vejo uma lágrima cair de seu rosto, lágrimas de crocodilo, penso – não chore pelo amor de Deus, o problema não foi o erro, e sim ter continuado sendo má. Porque, por mais que você fale e esqueça, eles que sofreram, e sei que ainda estão machucados por tudo – falo e suspiro – você foi um monstro Head Pink – digo e a menina em minha frente começa a chorar mas ri fraco pelo apelido

-Eu queria provar que mudei – fala manhosa

-Andando por aí com o merda do Jacob não colabora – digo e ela suspira

-Terminei com ele ontem – diz e eu arqueio as sobrancelhas – percebi que ele é tóxico demais para mim – fala e eu confirmo, ela se senta no chão e eu faço o mesmo

-E só agora que percebeu isso? – Pergunto e ela ri

-Ele não era tão ruim assim – diz e eu sinto vontade de vomitar

-Não era? Sério Iris? Ele estuprou a Millie Iris, puta que pariu se isso não é ser ruim eu não sei o que é – falo irritado e encaro a menina que está pálida e com os olhos arregalados

-C-como a-assim ele estuprou a – não consegue terminar e só então me dou conta da merda que fiz – não, não, não, não acredito que ele fez isso com a Millie! A Millie! Eu pensei que ela que não – fala e encara suas mãos – ai sim, foi na festa de Jacob, naquela festa, eu, ai meu Deus – e as lágrimas voltam a descer em suas bochechas

-O quê? – pergunto e ela me encara

-Finn, acho que você sabe que teve uma época em que ele e Millie namoravam né? – pergunta e eu infelizmente confirmo – Nessa época ele deu uma festa, e tipo, estávamos distantes porque ele queria ficar comigo e com a Millie, mas eu não sou disso, ou é com uma ou com outra, e então ele se afastou de mim, e deu uma de santinho querendo mudar – fala e a vontade de vomitar só aumenta, ele é pior que ela – ele se gabava que iria comer a nerdzinha e tals, mas Millie aparentemente nunca deixou ou nunca quis, não sei. Finn, ele drogou uma bebida e deu para Millie, meu Deus como eu fui idiota – cola a mão na testa e fecha os olhos com força – meu Deus eu devia ter percebido a intenção dele, sim, ai meu Deus – começa a se repreender e eu bufo

-E por acaso teria feito algo diferente? – Pergunto e a menina me olha incrédula – Pergunto porque é bem claro que você a odeia, e a odiava na época porque ele quis ela ao invés de você. – digo e vejo Iris engolir em seco – Então eu te pergunto Iris, teria feito algo diferente? – Pergunto sério e a menina suspira

-E-eu não sei – responde e eu nego com a cabeça

-Mas eu mudei Finn, eu juro que mudei acredita em mim – pede como uma súplica

-E por que você quer tanto que eu acredite em você? – pergunto pois realmente não estava entendo o porquê de tudo isso

-Porque você é novo, e pode conhecer o novo eu, e eu gostei de você Finn – fala e eu passo as mãos em meu cabelo, é só o que me faltava

-Olha, pede perdão deles okay, isso já é prova o suficiente que você mudou, mas não peça para me provar algo e sim porque isso é o correto a se fazer e que você realmente se arrependeu, depois quem sabe, conversamos – falo e então finalmente a campa toca – tchau Iris

Me levanto às pressas e corro para minha sala encontrando Noah e Millie conversando com um garoto bem mais velho que ela, e que ainda por cima está sentando em minha cadeira, os três riem e me incomoda um pouco, ver Millie com o braço entrelaçado ao seu. Caminho até o tal garoto e Millie cessa as risadas, enquanto Noah me encara com um sorriso 

-A margarida apareceu, pensei que a cascavel tivesse te levado em seu covil – Noah fala tirando uma risada de Millie e do garoto que não tira os olhos dela, te entendo cara, linda demais.

-Ah oi Finn – Millie fala e eu reviro os olhos mas sorrio – Este é Louis, Louis Partridge – diz e o menino finalmente olha para mim sorrindo, estende sua mão e eu aperto

-E aí cara – fala e eu sorrio breve sem mostrar os dentes – Eu já vou indo gente, então tudo certo pra sábado né? – pergunta para Millie que sorri e confirma com a cabeça em resposta – muito, muito obrigado, você é a melhor – diz e finalmente sai da carteira, dá um beijo no topo da cabeça de Millie e um abraço em Noah, e por fim, acena para mim com a cabeça, olho ao redor e vejo as meninas com sorrisinhos bobos observando-o sair da sala

-Ah ele nem é tudo isso – digo já sentado e Noah com Millie me encaram confusos – as meninas o encarando, nem é pra tanto – digo emburrado e Millie ri com Noah

-Tá maluco? Aquele cara é um deus grego, tenho minhas desconfianças que ele foi esculpido por anjos – Noah fala e Millie sorri

-Acha isso também? – pergunto para ela que confirma sem hesitar

-Ele é um gato Finn, e muito educado, fofo, engraçado...- Millie vai falando e eu reviro meus olhos

-Ihhhh tá apaixonada é? – Noah pergunta e eu encaro rapidamente a Millie que encara Noah com as bochechas coradas

-Tá doido querido? Eu lá sou mulher que se apaixona? – fala e suas palavras doeram um pouco, abaixo meu olhar – Louis é um pacote completo, mas não pra mim – fala e Noah confirma com a cabeça

-Ah se aquele ali fosse bi – diz e faz uma cara engraçada, causando risos entre eu e Millie – e qual é o seu tipo Bobby? – pergunta e novamente a encaro

-Ah sei lá ué, se um cara me traz paz e uma sensação boa, já está de bom tamanho – diz e olha para mim, solta uma piscadela e sorri, sinto minha bochecha corar e desvio o olhar – Louis é perfeito, mas perfeito demais, então cancela – fala e Noah ri.

-O que tem sábado? – Pergunto e Millie me encara

-Ah, todo sábado vamos jogar paintball – diz tranquila e eu arqueio as sobrancelhas

-Não sabia que tinha isso por aqui – falo e Noah arregala os olhos

-Cara é muito legal, fica no centro, a Millie podia te levar né – Noah fala e encara Millie que confirma com a cabeça sorrindo

-Mas claro, adoraria ver o Finn perdendo – riu e ela pisca o olho em minha direção

Conversamos mais um pouco e eu conto sobre a conversa que tive com Iris, Millie suspira pensativa mas não fala nada, já Noah começa a xingar a menina falando que é tudo falsidade para me enganar e eu cair nas garras dela. Noah pode estar certo, ou errado, não sei, é difícil acreditar, mas eu sei que as pessoas mudam.

-Iris me convidou para sua festa no dia de Halloween - falo e Millie me encara juntamente com Noah

-Você vai? - A morena pergunta e eu dou de ombros - Quer ir? - Pergunta e eu a encaro 

-Não sei, acho que...sim - digo e Noah bufa

-Era só o que me faltava, Iris já infectou o marmanjo aí a Millie - Noah diz incrédulo e Millie ri fraco

-Se ele quer ir deixa oras, ele que sabe de suas atitudes, mas eu não vou - a morena responde e encara suas unhas escuras 

-Idem, você pode ficar comigo né Mills, assistimos um filminho juntos, ai ai - fala como se imaginasse a cena, fazendo a morena rir

-Aaaahhh siiimmm, eu adoraria, nunca mais fizemos issos né? - Millie fala e Noah concorda, os dois começam a conversar e eu perco-me pensando no que Iris me disse, queria ir, mas não queria me desentender com meus amigos por isso.

O professor adentra a sala e então as três aulas de pura Química passam, só que, ao invés de ser chato se tornou uma aula legal, pois o professor mandou fazerem trios para a minha felicidade, e nós teríamos que fazer uma experiência.

Millie teve a ideia de fazermos um mini vulcão, e caímos na besteira de ir na onda dela, acabou que usamos geleia para ser a lava e a própria Millie apertou o botão para que explodisse, bem quando eu e Noah estávamos com a cara por cima, resultado, chuva de geleia de morango bem no meio da minha e da cara do Noah.

A morena fala que foi sem querer, mas vê-la rindo enquanto tentamos limpar nossos rostos prova o contrário. Acabei jogando geleia em seu rosto, que tentou jogar no meu de volta, mas acabou jogando em Noah que jogou em Millie que desvia atingindo a geleia em cheio no professor, que tentou jogar de volta mas acertou uma menina que usa óculos, enfim, foi uma guerra de geleia por 45 minutos.

Eu, Millie e Noah caminhávamos pelos corredores em busca do banheiro com os rostos vermelhos e melequentos. Millie não parava de rir pelos olhares divertidos e Noah não parava de passar o dedo na bochecha e lambê-los em seguida.

Ao chegarmos no banheiro eu e Noah em risadas lavamos nossos rostos e começamos a rir ao lembrar da bagunça que a aula se tornou. Enquanto riamos, escutamos a voz que tanto odiávamos predominar o ambiente.

-Ora, ora, ora. Se não é o boiolinha e seu namoradinho, estão fazendo o quê? Vendo qual pau é o maior? – Jacob fala rindo juntamente com dois brutamontes atrás de si

-Pelo menos o nosso é bem maior que o seu, nem mesmo Iris conseguiu enxergar esse seu pau de 1 centímetro – digo e Noah prende o riso enquanto Jacob sorri, sorriso esse que não vai me atingir se é a sua intenção

-Você já viu ele para dizer alguma coisa? – fala e eu nego

-Nem quero, de visão do inferno já basta o seu rosto – falo e ele bufa ficando vermelho – se Iris terminou com você por não aguentar enxergar isso, quem sou eu pra querer ver né – digo vendo Noah arregalar os olhos e os dois brutamontes se aproximarem, dou um passo para trás e Noah faz o mesmo

-Quem te disse isso? Aquela vagabunda da Iris já foi correndo pra você? – pergunta e eu dou de ombros

-Não te interessa como eu sei seu merda, assim como não me interessa em nada da sua vidinha de bosta – e dizendo isso, Jacob avança em mim, colocando suas mãos em meu pescoço enquanto prende meu corpo na parede, Noah corre para me ajudar, mas os dois o seguram com força – qual é caralho, tá se metendo comigo por quê? – pergunto enquanto retiro com força a mão de Jacob do meu pescoço dolorido

-Fica longe da Millie porra, tá me ouvindo? – fala e eu o encaro incrédulo

-Quem tem que ficar longe dela é você caralho – digo irritado e Jacob começa a rir – soltem o Noah, o papo aqui é comigo e ele, Noah não tem nada haver – digo e Jacob faz sinal para que soltem-no – Noah sai daqui – digo e Noah nega, ah meu filho colabora

-Não, Finn, eu vou – o interrompo

-CARALHO NOAH SOME DAQUI PORRA! – Grito sentindo que meu sangue ferver, Jacob vai aprender agora com quem está se metendo, faço um sinal com os olhos para ele pedir ajuda e proteger Millie, ele entende e sai correndo

-Então Jacob, qual é o seu problema comigo e com a Millie filho da puta?

 

Pov. Noah

Correndo desesperado e temendo por Finn, encontro Millie enchendo sua garrafinha de água no bebedouro, ela está com Sadie e Sophia, riem de algo. Me aproximo das três ofegante que param de rir e me encaram assustadas

-Ai meu Deus o que houve? – Millie pergunta – Pega, bebe isso – entrega sua garrafinha cheia de água para mim que bebo tudo rapidamente

-Sadie, onde está o Caleb? E Sophia cadê o Jae? – pergunto rápido e as duas sem me entender respondem que os dois estão na sala de informática.

Dou um beijo nas três testas e saio correndo atrás dos dois deixando os três pares de olhos confusos para trás, eles são os garotos mais fortes que eu conheço por jogarem também, encontro-os e explico tudo, os dois rapidamente correm comigo e adentramos o banheiro, choco-me com a cena em que encontro, coloco a mão na boca quando vejo a quantidade de sangue no chão, encaro Caleb e Jaeden que possuem a mesma feição em choque que eu.

O sangue que banhava a alvez do azulejo extremamente branco do banheiro não era de Finn, e sim de Jacob. Os dois brutamontes estavam inconscientes no chão, e o espelho despedaçado, com vários caquinhos de vidro sujos de sangue estavam espalhados pelo chão também. Jacob encontrava-se deitado, totalmente inconsciente e com o rosto completamente deformado enquanto Finn estava por cima, socando-o intensamente, nunca havia visto Finn desse jeito, com ódio, sim, essa é a palavra, ódio, Finn socava Jacob, ou melhor quebrava a cara do Jacob dominado pela força do ódio.

-Caleb ele vai mata-lo me ajuda – Jaeden fala enquanto se aproxima de Finn por trás que até então não tinha notado nossa presença, ver todo esse sangue estava me causando enjoos e tudo que fiz foi adentrar uma das cabines e vomitar toda a geleia e o meu café da manhã.

Sento-me no vaso sanitário após puxar a descarga e tento manter minha respiração calma, estou assustado demais pela cena que vi, sei que Jacob merecia, e eu também teria o quebrado, mas estou assustado por ter visto Finn tão possesso assim.

Saio do banheiro encontrando Jaeden tentando retirar o Finn de cima de Jacob, enquanto Caleb tomava cuidado para retirar os braços de Finn sem ser socado pelo mesmo

“IDIOTA, FILHO DA PUTA VOCÊ MERECE MORRER SEU DESGRAÇADO”

Finn gritava enquanto disparava sua maratona de socos, piso no chão com cuidado para não me sujar com aquele sangue todo, e não me aguentando ver essa cena apavorante, grito, não digo palavra alguma, somente grito, e para a minha calma, Finn, Jaeden e Caleb me encaram

-Porra Finn ele está praticamente morto! Quer ir preso caralho? Quer que Millie tenha medo de você também? – pergunto incrédulo e só então Finn para

Ele encara suas mãos ensanguentadas e me encara, me arrepio, o que eu estou vendo não é o Finn, e muito menos algo humano, seus olhos dominados por ódio e maldade me assustam, e parece que uma nuvem cinza paira sobre sua cabeça, ele não é nem de longe o Finn de mais cedo, que ri e tira graças. Ele está com os punhos fechados, e permanece me encarando ameaçadoramente, ergo meu único resquício de coragem e me aproximo

-Você não é assim Finn, não sei o que o Jacu te disse, mas isso – aponto para a cena de uma série de assassinato – não é de seu feitio, se acalma, pensa na Millie sei lá – digo e Finn encara o sangue que pisa, olha para Caleb e Jaeden que estão tão assustados quanto eu e então sai correndo

-O que fazemos agora? Não podemos deixar esse sangue todo e esses corpos aqui – Jaeden fala e suspira

-Gente, sei que iremos ferrar o Finn, mas precisamos chamar a emergência e contar ao diretor – digo e os dois concordam

Caleb chama a emergência e fornece todos os dados, por sorte o convênio de Jacob estava em sua carteira guardada em seu bolso, fala que logo logo irão chegar. Observo a cena e o que me intriga é como o Finn bateu nesses três que são o triplo do tamanho dele, não só Jacob está desfigurado, os dois outros também. Suspiro e comento com Caleb que diz ter pensando a mesma coisa

-Adrenalina talvez - Caleb fala e eu começo a pensar

-Hum, adrenalina, atingiu o sistema nervoso dele, acumulando toda a raiva resultando nisso aqui? É, pode ser - respondo e Caleb confirma com a cabeça

 Caleb manda nós dois irmos contar ao diretor enquanto fica para impedir de entrarem nesse banheiro, a cena pode causar traumas em mais novos, já que essa escola não é só de Ensino Médio. Eu e Jaeden corremos para a sala do diretor Patrick e lá explicamos a situação, chocado, chama Finn para ir diretamente à sua sala.

Saímos da sala e Jaeden avisa que vai ficar com Caleb até a ambulância chegar, não devíamos dar tanta atenção, mas Jacob e os outros dois são vidas, e eu nunca deixaria de me culpar se soubesse que eu deixei três vidas morrerem quando poderia ter salvado. Odeio o Jacob com todas as minhas forças, mas não sou insensível, quem sabe depois disso ele nos deixe finalmente em paz.

Saio pelos corredores e procuro por Millie, a encontro sentada lendo um livro, me aproximo e sento-me ao seu lado, estou perturbado, tenso, confuso e com medo de Finn. Ela me olha com sua calma de sempre e segura em minha mão entrelaçando nossos dedos, trazendo-me a paz que tanto preciso agora.

-Vai me contar o que houve ou precisarei descobrir por conta própria? – Pergunta e eu suspiro de olhos fechados relembrando a cena

-Finn – digo e ela franzi a testa. Conto-lhe tudo o que aconteceu, sem exceção de nada.

Encaro o rosto de Millie que está pálido, com os olhos arregalados, ela não diz nada apenas olha para o teto ainda tentando digerir

-Meu Deus Noah – é tudo o que diz, ela então se levanta rapidamente – Eu preciso encontra-lo Noah, antes que ele faça alguma besteira – diz e eu pego em seu braço com força

-Millie por favor tome cuidado, Finn estava totalmente possesso no banheiro – digo e Millie confirma com a cabeça – É sério Mills, eu me preocupo com você – falo e me levanto, ficando frente a frente com ela

-Eu terei cuidado No, fica tranquilo e eu sei que Finn não me faria mal algum – diz com um certo medo no tom de sua voz

-Você disse o mesmo sobre o Jacob – digo e ela me olha tristemente e suspira – desculpe – falo e ela suspira - é só que, eu não aguentaria e não responderei se meu nível de lucidez acabar caso algo aconteça com você - falo e ela me abraça sorrindo

-Eu digo o mesmo, o amo demais No, nunca se esqueça disso - fala e eu sorrio

-Eu te amo mais - digo e ela se separa do nosso abraço, afastando-se de mim

-Eu te amo muito mais - grita e então sai andando pelos corredores sumindo de minha vista. Sento-me de volta no banco e só então me dou conta de que a campa terminando o intervalo já tinha tocado a tempos.

Fecho meus olhos colocando e apoio minha testa em minhas mãos, quando sinto uma mão gelada em meu ombro, abro meus olhos encontrando Jack.

-Eu sei o que houve nem precisa falar nada – diz e eu o encaro curioso – as notícias correm rápido quando se é um novato aqui – fala e se senta ao meu lado, apoiando a cabeça em meu ombro

-Por que não está na sala? – pergunto e Jack suspira

-Disse que estava com dor de cabeça e então me liberaram, já que está aqui vamos embora? O clima está meio pesado aqui – fala e eu concordo – Aonde Millie está?

-Foi atrás do Finn – ele assente

-Que Jesus tome conta daquela cabeça oca, agora vem amor, vamos – pega minha mão e se levanta.

Caminhamos até a saída e conseguimos sair da escola facilmente, pois a ambulância chegou e deixaram o portão aberto por conta disso. Saímos correndo e só paramos quando colocamos os pés na rua. Andamos sem direção, apenas escutando o som dos pássaros e sentindo o calor de nossas mãos unidas.

 

Pov. Millie

Eu preciso encontrar o Finn, mas não tenho a menor ideia de onde ele está, estou preocupada com o que ele está sentindo e quero entender o que o Jacob disse para levar ele a cometer o que fez.

Já era a quarta vez que escutava o diretor chamar por Finn enquanto eu caminhava sem ser pega pelos corredores. A aflição em meu peito aumentava cada vez mais, já o liguei várias vezes, mas em todas da na caixa postal, envio mensagens, mas ele nem recebe.

Passo em frente a sala de música e escuto o doce e calmo som do piano, será? Penso comigo e abro a porta lentamente da sala, vendo para meu alivio, Finn de costas, dedilhando uma melodia qualquer.

Adentro o cômodo e me sento ao seu lado, Finn não fala nada, apenas me olha, encaro seus dedos machucados e suspiro pesadamente, odiava brigas, principalmente quando eu era o motivo. Encaro cada tecla, Finn então põe os dedos sobre umas e começa a tocar

Escute "The Piano Duet" - Tim Burton's Corpse Bride (Extended Version) [HD Piano Cover, Halloween Music] no 0,20 segundos

Ele começa a tocar uma música conhecida acho que por todos nessa terra, o dueto entre Victor e a Noiva Cadáver, sorrio e escuto uma risadinha abafada dele. Seus dedos dançam em cada tecla preta e branca presente no piano, encosto minha cabeça em seu ombro, escuto Finn suspirar profundamente, encaro seus olhos que antes eram dominados por ódio como Noah descreveu e agora tudo que eu consigo ver é uma tristeza inabalável.

 

Meu coração se parte, fecho meus olhos apreciando essa melodia tão calma, profunda e melancólica. Respiro fundo e apenas sinto, cada nota musical bem distribuída adentrar meus ouvidos, abro meus olhos e sem encarar Wolfhard, ajeito minha postura e mostro que ele não é o único com talentos aqui.

 

Dedilho as notas que correspondem a parte do Victor e sinto o olhar de Finn repousar sobre mim, ele sorri e revira os olhos enquanto eu permaneço tocando. O cacheado revira os olhos novamente e começa a tocar sua parte, sorrio e então nós dois começamos a tocar juntos, entrando em perfeita harmonia.

 

Finn dedilha a parte em que a mão da Noiva sai tocando doidamente pelo teclado, causando uma risada em ambos, pelo som e por relembrar a cena, e então volto a tocar, respirando fundo, sentindo cada notinha musical revelando um profundo som. Finn retira suas mãos e coloca a cabeça em meu ombro, deixando com que eu continuasse a melodia.

 

E assim eu faço, toco com toda a minha alma, esquecendo que poderiam haver pessoas lá fora nos escutando, e sentindo que não existiam mais ninguém além de eu e um certo cacheado chamado Finn Wolfhard.

 

Olho rapidamente para Finn que mantém os olhos fechadinhos, e beijo levemente sua testa, voltando a ter o foco no teclado do piano. Me concentro e vez ou outra sorrio, e fazendo novamente a parte em que a mão da noiva sai loucamente, termino a melodia.

 

Pause a música no 4:15

 

Finn volta a sua postura normal e eu me viro para seu lado, colocando uma perna de cada lado no banco. Ele encara o piano fixamente e suspira, pego suas duas mãos machucadas, uma apenas com uns arranhões e a outra com feridas sérias mas não tão profundas, passo meus dedos sobre a ferida das duas, respiro fundo e retiro minha mochila das costas e pego minha bolsa com material de primeiros socorros, o bom de ser filha de quem trabalha em hospital é que eu sei cuidar que qualquer ferimento e sempre ando com uma bolsa de primeiros socorros.

Limpo a ferida e escuto um gemido de dor vindo de Finn, passo uma pomada e por último enfaixo somente a mão que precisa de enfaixe, durante esse tempo, eu e Finn não trocamos uma palavra, ficamos apenas escutando nossas respirações.

Termino de enfaixar e encaro as orbes negras de Finn, ele coloca as mãos enfaixadas em minha cintura, puxando-me para si, minha respiração acelera assim como meu coração. Envolvo meus braços no pescoço de Finn que encosta nossas testas.

-Tá com raiva de mim pequena? – Sussurra com os olhos grudados nos meus e eu nego

-Eu só quero que me explique o que houve de fato Finnie – falo enquanto faço carinho em sua nunca - mas agora não é o momento – digo e Finn concorda com a cabeça

-Eu sei qual é o momento então – fala provocativo e eu mordo meu lábio inferior

 

Escute the weeknd - earned it

 

Ele aproxima seu rosto mais ainda e encosta nossos narizes, sua mão menos fudida repousa em meu pescoço, ele aperta levemente minha cintura e eu sorrio mordendo meu lábio inferior

-Não faz isso pequena, mordendo o lábio assim vai fazer com que o mini Finn acorde – diz ainda com o rosto quase colado ao meu.

Sinto sua respiração sobre meu rosto, e encaro sua boca carnuda e vermelha, com feridas superficiais, volto meu olhar à Finn que fita minha boca com desejo, respiro fundo e me levanto rapidamente, XÔ TENTAÇÃO, repito para mim repetidas vezes e nego com a cabeça.

Me distancio de Finn que me encara com um biquinho divertido e com os olhos quase fechados, sorrio e ele encara suas partes baixas, começo a rir ao ver um certo volume presente em sua calça jeans

-Garota você me fode viu, puta que pariu – fala rindo e se levanta caminhando em minha direção, chega perto e mais perto.

E quanto mais perto Finn chega, mais ando para trás, esbarro em alguns instrumentos e sinto meu coração bater desvairadamente. Finn fica frente a frente e dou um último passo para trás, sentindo a parede gelada bater em minha costa.

-Fim da linha Mills – sussurra com sua voz rouca em meu ouvido, causando-me um arrepio por todo o corpo, ele começa a beijar meu pescoço e sorri ao ver as marcas presentes – as marquinhas já estão desaparecendo, acho melhor deixar outras né – falo e tudo que eu sinto é sua língua quente e macia sugar o meu pescoço enquanto eu tombo a cabeça para o lado. – Tão cheirosa – sua boca beija de meu pescoço até minha clavícula – tão linda – sua mão boa e firme segura minha cintura empurrando-me mais na parede – tão perfeita – e tudo que eu desejo é que essa boquinha maravilhosa domine a minha.

Finn parece ler meu pensamento ao beijar cada parte de meu rosto, eu não estava mais em mim, me remexia, mas não movia um músculo para sair de onde estou, naquele momento esqueci como se anda, esqueci como se fala, meu coração não parava de bater ligeiramente e eu nem lembrava mais como era respirar.

Céus por que Finn tinha que ser tão lindo? E tão provocativo? Ele me encara e morde seu lábio inferior ficando totalmente sexy, ele ergue minhas mãos para o alto fazendo com que fique sobre minha cabeça, somente com uma segura meus dois pulsos com força. Encaro sua boca e mordo meus lábios quando vejo ele passar a língua sobre os seus.

O cacheado lentamente encosta seu corpo ao meu, fazendo com que eu sinta seu pau totalmente duro em minha intimidade, suspiro e abro a boca para que o ar em minha garganta saia, ele aperta seu tronco ao meu, colando mais ainda nossos corpos, se é que isso é possível.

-Segunda vez que eu fico duro por você Millie – sussurra em meu ouvido e morde o lóbulo da minha orelha – Segunda vez que eu terei que masturbar-me pensando em você Millie – encostando sua intimidade na minha, Finn vai passando a mão pelo meu corpo, parando na barra da minha camisa, onde enfia a mão.

Finn desliza sua mão gelada pelo contorno da minha cintura, sinto o contraste de nossas peles, eu e Finn somos como o fogo e o gelo, o sol e a lua.

Ele me encara e posso ver que me deseja tanto como eu o desejo agora, suspiro e ele separa sua intimidade da minha, coloca seu joelho entre minhas pernas bambas e sobe lentamente, parando em minha intimidade que deve estar encharcada, gemo baixinho e Finn ri do meu sofrimento, desgraçado, beija minha boca e me possua porra! Quê Millie? Garota, controle-se!

Finn Wolfhard começa a remexer seu joelho em minha intimidade e me levanta apenas com o joelho, suspiro e fecho meus olhos com força, eu aberta com seu joelho colado em minha intimidade, suspirando e ansiando por Finn, sinto seus dedos entrelaçarem com uma das minhas mãos erguidas, com a outro puxo o pescoço dele, fazendo-o se aproximar rindo

-Me beija porra – digo em um sussurro, quase clamando para que ele atenda ao meu pedido

-Não – diz e eu uno minhas sobrancelhas incrédulas

-Como é? – Pergunto totalmente descrente do que acabei de ouvir, o filho da puta retira seu joelho de minhas pernas e me solta, ri e olha para baixo, encaro mini Finn que mantém o volume maior do que antes, ele ri e nega com a cabeça e me encara com um sorrisinho sacana no canto dos lábios, pega em meu rosto e aproxima sua boca de meu ouvido

-Nessa brincadeira de provocação, eu também sei jogar – e dizendo isso, sai de perto de mim, e sai da sala de música com o seu moletom na frente das pernas, me deixando atônita, puta, e com um sorriso idiota no rosto. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

               

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Então gente, esse foi o último capítulo do mês, por motivos pessoais, o próximo capítulo só será dia 6 de Dezembro. É isto amores, amo vocês e me perdoem pela demora, mas será necessário.

Até dia 6 de Dezembro galerixxxx


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