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História When children grow - Sentimentos de um pré-encontro


Escrita por: TiaPoockye

Notas do Autor


Olá amores e cores!
Olha que lindo, dessa vez eu não demorei muito.. Sabe como é, aproveitei esse feriado.
Bem sei que estão ansiosa pelo encontro, mas algumas coisas precisam acontecer.

Desejo boa leitura!!!

Capítulo 4 - Sentimentos de um pré-encontro


Fanfic / Fanfiction When children grow - Sentimentos de um pré-encontro

♡ P.O.V Thara

Aqui estou eu, sentada a mesa de jantar com meus amigos e ela. Não. Não. Ainda não consigo gostar dela, mesmo que ela tenha preparado o jantar que estamos desfrutando agora, sou obrigada a admitir que ele está saboroso. Nesse exato momento Lorenzo está olhando para ela e sorrindo.  Aquele mesmo sorriso que vi no noivado do Christian. Aperto a faca em minha mão odiando assistir aquela cena. Simplesmente não consigo tirar os olhos deles. 
Sinto quando Karol chuta com força minha perna minha perna me olhando repreendendo-me. O que fez todos olharem para nós, Eloíze até pergunta se estava bem, me fazendo ter que sorrir para ela. Essa noite seria longa.
Quando acabamos o jantar, Lorenzo e ela como um casal tiram a mesa do jantar. Isso realmente me incomoda e por isso vou até a sala me juntar ao Lian e Karol.

— Não dava para ser mais discreta? — pergunta Karol. — Sério eu achei que a qualquer momento você fosse esmagar a faca na sua mão. 

— Eu senti pena da pobre faca — brinca Lian. — Até comecei a sentir ciúmes de como você estava os encarando. 

— Sério, sem brincadeira — bufei me jogando no sofá ao lado da Karol. — Eu realmente não consigo gostar dela, eu sei que ela ajudou e tal, mas não dá — gesticulei com as mãos.  

— Não é justo com ele que você saia, siga seu caminho conheça outra pessoa — aponta para Lian. — e ele fique sozinho esperando um momento que você volte para casa para visita-lo. 

— Eu sei Karol, não tiro a razão dele arrumar alguém é só que eu não consigo gostar dela. E antes que perguntem o porquê, vou dizendo que simplesmente não gosto dela. E chega de falar disso.  
 
Lorenzo entra na sala insistindo para que nós dormíssemos lá, mesmo que eu tentasse rejeitar ele simplesmente não aceitou e com isso eu e Karol dormimos no meu quarto que ele manteve do mesmo jeito que eu o deixei. Enquanto Lorenzo fazia questão de que Lian dormisse na sala. 
No meio da noite recebo um telefonema da Rubi que avisa que a companhia On the Steps tem compromisso e que ela precisaria de mim. 

Assim que acordamos arrumamos nossas coisas, agradecendo ao empresário do Lian que conseguiu mais dois lugares no voo junto com Lian. Tomamos café da manhã junto com o Lorenzo e graças a todas divindades Eloíze já tinha saindo para trabalhar. Já Lorenzo preferiu não abrir seu antiquário e nos acompanhar até o aeroporto. Sim agora ele tem um antiquário, depois que eu quis sair para viajar ele vendeu seu apartamento e comprou esse que fica numa cidade pequena e bem distante de onde tudo ocorreu, e por fim abriu um antiquário. 

Chegamos no aeroporto e já comecei a sentir meu coração ficar pequeno por ter que me separar novamente do Lorenzo, eu realmente odiava essa parte. As vezes queria encolher o Lorenzo e carrega-lo comigo por onde fosse. Mas ele tem sua vida e não posso fazer isso mesmo. 

— Você está bem? — pergunta Lorenzo me fazendo perceber que estava parada encarando o nada. 

— Sim, estou sim — olho em volta e percebo que fiquei para trás só com ele. 

— Thara gostaria de perguntar algo — ele me olha, eu somente assenti com a cabeça. — Noite passada pareceu que você estava incomodada com algo. Por acaso você não gosta que eu esteja com a Eloíze? 
 
Ok. Essa pergunta me pegou de surpresa, eu não esperava que ele notasse algo como isso. Minha vontade era de dizer que não gostava nenhum pouco, mas lembrando do que a Karol disse noite passada, realmente não seria justo com ele. Aqui estou indo embora novamente deixando-o.  

— Lorenzo se você está feliz então eu também estou — disse sorrindo por querer ver a felicidade dele.  
 
Eu sabia que se falasse que não gostava ele terminaria com ela, mas não seria justo. Ele sorri e se aproxima um pouco. 

— Bem sobre isso. 
 
Ele para de falar pois Karol chega falando afobada que já estava na hora de ir para sala de embarque. Ele apenas afaga minha cabeça beijando-a em seguida, eu não resisto e lhe dou um forte abraço, pois não sabia quando o veria novamente. Eu segurei tanto para que não me desmanchasse em choro quando me separei de seus braços seguindo Karol. Olhei para trás vendo-o ficar cada vez mais longe, acenei pela última vez antes que ele sumisse. 
Ao chegar perto do Lian ele me abraça consolando-me. Caminhamos para que pudéssemos nos sentar, porém sinto a Karol me puxar bruscamente para trás. 

— M-Mas o que foi isso sua louca? — reclamo com ela. 

— Olha ali na frente, perto do daquela senhora idosa com um manto de bruxa — aponta Karol. 
 
Arregalo os olhos ao ver Leigh e Rosalya sentados ao lado da senhora estranha.  

— Não posso acreditar nisso, temos que encontra-los aqui? embarcaremos juntos deles e agora?  
 
Karol nem se deu ao trabalho de me responder, ela já estava ocupada demais tirando alguma coias da bolsa.  E eu observo a Rosa, que estava muito mais magra que antes, ela não tinha mais aquele corpão, ela estava com um corpo de modelo da Victória's Secret. 

— Aqui coloca esse casaco e cobre o rosto com capuz, e eu colocarei esse véu que comprei na Índia. Se eles verem a gente irão vir conversar e então o Lian saberá de tudo e provavelmente o cunhado da Rosa também saberá até onde encontrar você. 

— E não queremos isso. Apesar de ter quase certeza que Lysandre não irá atrás de mim, lembra-se que passei um mês rejeitando as ligações dele — disse colocando o casaco. 
 
E assim a gente foi com todo cuidado para não sermos vista pelo Leigh, eu achei que dentro do avião poderia tirar o casaco, porém eles também foram na primeira classe. Lian até desistiu de perguntar quando iria tirar aquele capuz. Tive que aguentar os comentário de como eu e Karol estávamos parecendo suspeitas, até que ele deita em meu ombro e dorme. Olhei para seu rosto, sua pele tem um belo bronzeado natural, já que sua mãe é uma negra absurdamente linda e seu pai um italiano. Seu cabelo castanho escuro com largos cachos de dar inveja até nos anjinhos e tem um maxilar desenhado tornando seu rosto perfeito. Não era atoa que fazia tanto sucesso com as garotas. As vezes me sentia mal por não conseguir ama-lo, mas gosto dele a minha maneira e estou bem por tê-lo ao meu lado.

Só tirei o capuz do casaco quando estava segura dentro de um táxi seguindo em direção ao apartamento que divido com a Karol, não era luxuoso e nem enorme como era de se esperar. Era bem modesto e decorado de acordo com o nosso gosto. Sentíamos muito bem morando nele, se bem que quase não ficamos lá por conta das nossas viagens 
 
Depois de quase 9 horas de viagem, cheguei em casa, tomei banho e lanchei junto com ela e logo após simplesmente apagamos. 
Bem cedo meu celular desperta me lembrando que tenho um compromisso a seguir. Acordo a Karol, pois, depois que contei onde iria ela simplesmente se convidou a ir. 
Coloco uma roupa esporte casual, com um casaco e por cima um sobretudo para encarar o frio que estava lá fora e sai apressando ela. Que sempre se atrasa por ficar horas se maquiando, enquanto eu sempre fico no básico.  

— Por quanto tempo mais vocês ficarão olhando para o alto? — pergunta Jhonny incomodado com os minutos em que eu e Karol ficamos paradas em frente ao hotel Waldorf Astoria. 

— Só mais alguns segundos — respondo. — Karol faz quanto tempo que não entramos em um hotel tão luxuoso assim?   

— Achei que vocês vivessem em lugares assim — diz Jhonny olhando para nós. 

— Viajamos muito. Adotamos o estilo de Dean — aponto com o polegar para Karol. — e Sam Winchester — aponto para mim. — Dinheiro não dá em árvore, e o meu  tem dois destinos, um deles é para a escola de dança para a comunidade de onde você vem. 

— Hey. Hey, calma eu sei bem. Anda vamos entrar pois temos que ver o espaço que precisamos para nossa apresentação. 
 
Na entrada Jhonny conversa com o porteiro explicando sobre nossa visita, ele gentilmente chama a planner do evento. Ela nos cumprimenta cordialmente, nos elogiando pelo nosso trabalho enquanto caminhamos.  
Esse lugar é exuberantemente lindo. Ele nos leva de volta à época dourada de New York. Luxo define bem esse lugar. A pessoa que irá comemorar o aniversário aqui deve ter muito dinheiro. Em alguns pontos consigo ouvir sobre alguns famosos que estavam hospedados ali, o que não é surpreendente já que estamos no hotel Waldorf Astoria.  

— Isso é um pouco nostálgico não acha? — pergunta Karol sussurrando perto de mim. 
 
Eu assenti com a cabeça olhando o salão. Realmente era nostálgico. Me veio uma mistura de sentimentos, aquilo me lembrava as festas que Christian dava. Dou alguns passos olhando bem o salão. Tem algumas pessoas arrumando o lugar, e outras cuidando da decoração. Olho para um lado e outro e percebo que estou longe da Karol e do Jhonny. Aproveito fico admirando a decoração, tudo está ficando como se estivesse na era dos reis e rainhas. A Era do Vitorianismo. Isso é algo que me fez de imediato lembrar o... 

— Acho que deveria ao menos me consultar antes de fazer isso. — ouço uma voz grave e calma cortar meus pensamentos. 
 
Eu literalmente congelo no lugar onde estou. Sinto uma corrente elétrica correr por toda extensão do meu corpo. Meu coração perdia o ritmo de suas batidas. Reconheceria essa voz em qualquer lugar, não importa quanto tempo ficasse sem ouvi-la. Joguei meu cabelo para o lado para que cobrisse uma parte do meu rosto. Levantei o colarinho do meu sobretudo encolhendo meus pescoço para esconder ainda mais. 

— Você ai — diz outra voz conhecida. — Sabe me informar se a planner está por aqui? 

— Ela está com a companhia de dança — responde um rapaz.  
 
Fico aliviada por ele não ter perguntando para mim. Viro um pouco minha cabeça para ver onde eles estão. Eles estavam em uma das galerias do primeiro piso. Abaixo rápido minha cabeça com medo que me vejam. 

— Ótimo, assim conversarei com eles. 
 
Assim que percebi que o rapaz balançou a cabeça indicando que eu era uma das integrantes, eu olho para outro lado ficando de completamente de costas para eles e saio o mais rápido possível sem correr. Fico atrás de uma das pilastra que sustenta toda a galeria. No mesmo lado em que me encontro avisto Karol andando em minha direção com um olhar de quem não esta entendendo nada. 

— Vem cá — retribui o mesmo puxão que recebi no aeroporto. 

— O que isso garota? Parece que viu um fantasma — diz arrumando o casaco que baguncei ao puxa-la. 

— Pior que isso. Olha lá para cima — indiquei onde olhar. 

— Thara tem certeza que não era fantasma? Pois não vejo ninguém lá. 
 
Eu inclino minha cabeça mais para frente e vejo que eles não estavam mais lá. Olho para um lado e outro, quando meus olhos fitam a porta, eles entram no salão. 
Eu começo a apontar desesperadamente para onde eles estão. Assim que Karol avista eles, sua boca se abre. 

— Esses não são... 

— Sim. Lysandre e Castiel — interrompo ela. — Karol — coloco minha mão em seu ombro.  — De todas as pessoas. Por que logo eles? — ficamos em silencio atônitas olhando para eles. — Droga! Quando ouvi o nome Sofia não liguei a eles. Como ligaria também? Ela vem usando o nome Sofy depois que ficaram famosos. 

— Achei que estivesse evitando eles. Como sabe disso? — diz ela parando de olhar para eles e me olhando. 

— Tento o máximo, mas eles estão ficando famosos pelo mundo. Em um e outro lugar acabo vendo algo sobre eles. E agora o que fazemos? Eles querem falar com alguém da companhia. 
 
Voltamos a olha-los. Eles já não eram mais adolescentes, Castiel estava com o cabelo escuro, seu tom natural, porém agora estava maior, estava três dedos abaixo dos ombros e não tinha mais franja. Mas continuava com aquele jeito de badboy dele. Lysandre tinha mudado um pouco também. Ele tinha um ar de adulto, alto e com mais encorpado, não usava suas roupas vitorianas, suas roupas eram mais casuais e na moda de um jeito impecável. E havia deixado seu cabelo crescer tão grande quanto do Castiel. Ele estava ainda mais bonito.  
Era estranho que ainda não conseguisse acalmar meu coração, meu corpo ainda mantém o estado de choque. É como se eu fosse  arrastada por uma enorme onda de lembranças, tudo vinha em minha mente com uma força brutal. E droga! Estava perto de ter que encara-los de frente e ainda não estava preparada para isso. Ainda sentia raiva do Lysandre, como se fosse ontem que tivesse visto aquela cena. 

— Ei — me cutuca Karol. — Olha ali o Jhonny. Ele pode falar com eles por você — Ela me olha orgulhosa de pensar nisso, eu apenas concordo com a cabeça. — PSIIIU — faz ela para que Jhonny olhasse. 
 
O que acerta a todos ali, inclusive Lysandre e Castiel que olha na direção nossa. Sorte que a pilastra nos esconde. 

— JHONNY. JHONNYYY — chamo-o sussurrando como um grito desesperador.

— Ei rapaz ai — chama  Lysandre atenção do Jhonny. — Acho que estão te chamando ali. 
 
Jhonny olha para nossa direção e Karol o chama com a mão. Ele vem até nós e eu quase imploro ele para conversar com eles. Explicando que tinha vergonha, pois era uma groupie deles. Tá certo que menti essa última parte, mas tive que fazer isso, quando não era a Rubi a resolver isso era eu, bem e eu não podia fazer isso agora, não nesse estado em que me encontro. 

— É... Alguém de vocês podem conversar conosco? Temos algo para esclarecer — diz Lysandre se aproximando. 
 
Com um movimento de aflição eu empurro Jhonny para cima deles, pego pelo braço da Karol e saio de lá, tombando minha cabeça para o lado para que só vejam meu cabelo. Conforme andava podia sentir seus olhos fintando em mim, sabia que se olhasse veria eles nos olhando. 
Assim que passei pela porta eu soltei todo ar que prendi durante o tempo em que estive lá dentro. Ainda agitada tomada por grande forte sentimento.

— E agora o que você fará Thara? — Pergunta Karol pálida com o susto. 
 
  
 
 
 
 


Notas Finais


E aqui uma imagem de como é mais ou menos o Lian.
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Quero agradecer aos comentários de incentivo, vocês me ajudam muito.


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