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História When I First Met You - Drarry - Flowery Encounters at Florishes and Blotts


Escrita por: Toastie-San

Notas do Autor


enfim, a aparição do filho da puta
tenho nem mto o que falar sobre esse cap, beijos

Capítulo 12 - Flowery Encounters at Florishes and Blotts


Ficar na casa dos Parkinson não foi, de modo algum, ruim.

Não apenas o lugar era limpo, como Harry foi muitíssimo bem-vindo e ficou mais do que alegre em conhecer a família da garota; seu pai Albert, sua mãe Hazel e sua irmãzinha adorável de três anos, Marigold. Mais estranho do que a harmonia entre todos ali era a sensação que Harry teve de que todos gostavam dele. Não apenas havia sido recebido de braços abertos, como era incluído nas atividades da família e havia recebido o próprio lugar na pequena mesa para 6.

Apesar das distrações, Pansy continuava falando sobre o ano por vir, sobre a lista de materiais e como estava ansiosa para conhecer os calouros (e um comentário ocasional sobre como Draco com certeza sentia sua falta, algo que Harry estava se forçando a não pensar muito sobre, tentando não criar expectativas altas demais).

Foi justamente assim que Harry soube o dia em que eles iriam para o Beco Diagonal antes mesmo de ser avisado: Pansy estava animada demais para um dia comum.

— Se arrume logo! Estou há uma semana pedindo para irmos ao Beco Diagonal comprar os materiais - pediram tantos livros do Lockhart esse ano que vamos ter que esperar o segundo lote!

— Quem é Lockhart?

— Você não conhece o cara? — A senhora Parkinson questionou, passando pela porta do quarto de Pansy carregando uma cesta de roupa suja. — Gilderoy Lockhart é meio que um especialista em tudo. Escreveu o quê, sete livros?

— Oito! E pediram sete deles só esse ano!

— Sei lá, pode ser que um professor novo seja um fanático…

— Harry, vamos passar em Gringotes primeiro pra você sacar um dinheirinho extra, pode ser? Aí almoçamos no Caldeirão Furado e vocês vão à Floreios comprar o material. Quem sabe não encontram seu outro amigo, aquele Malfoy?

— É isso que tenho falado com Harry esse tempo todo!

 

 

Apesar de todas as promessas a si mesmo, Harry mal conseguia esperar para ver Draco de novo. Era quase uma sensação inédita para ele ter alguém que desejava tanto ver, então não sabia muito bem como agir; provavelmente estava tão animado quanto Pansy, só sabia esconder melhor.

Ainda tiveram tempo de ir à sorveteria de Florean Fortescue tomar uma Delícia Gelada de melancia, perfeita para o tempo quente de fim de agosto. Foi apenas quando passaram em frente a uma loja de penas que Pansy correu à frente de todos, histérica, e pulou nas costas de um garoto que Harry logo reconheceu como Draco. Quando Harry se aproximou, recebeu do loiro um abraço apertado (mal se lembrava de como havia sentido falta daquele abraço!) e um convite para se sentar nos degraus de uma taverna fechada, propondo conversarem sobre o que fizeram nas férias.

— Eu quase fui suspenso de Hogwarts por causa de um elfo doméstico!

— Pfft, um elfo doméstico?! É impossível, Harry! Impossível…

— Mas eu juro! — Harry começou a gesticular enquanto falava. — Os Dursleys estavam com visita, aí eu subi pro meu quarto e achei um elfo no armário, e ele me falou que o nome dele era Dobby e quase chorou quando eu convidei ele a se sentar e ele– Ele me disse que eu não poderia voltar a Hogwarts porque tinha alguma ameaça lá!

— Você não lutou contra Você-Sabe-Quem uns meses atrás? Vai ver ele se atrasou nas notícias.

— Eu nem pensei nisso, eu só ouvi ele falando que eu não devia voltar pra escola e surtei — Harry admitiu. — Ele derrubou um pudim no chão da sala dos meus tios e o Ministério me mandou uma carta, avisando que se acontecesse de novo eu ia ser suspenso…

— Que loucura… Imagina se você fosse expulso e tivesse que explicar que foi um elfo doméstico numa casa de trouxas? Será que tem chance disso acontecer, Draco? — Pansy cotovelou Draco para fazê-lo entrar na brincadeira, mas ele continuava quieto desde que ouviu o nome do elfo. — Draco?

— Hm? Ah… Não é nada. Ali, ahn– O que ‘tá acontecendo ali na Floreios e Borrões?

— Nem sei. — Pansy olhou para os dois por um segundo, um acordo silencioso passando entre eles. — Eu vou lá olhar!

— A gente vai com você! Vem, Draco.

A menina passou na frente, esgueirando-se através da multidão que se reunia nos arredores e no interior da livraria didática, logo conseguindo um espaço apertado entre as mulheres e garotas de sua idade que gritavam, histéricas, e o corrimão que separava um palanque de vendas do resto da loja. Quando Harry e Draco conseguiram alcançá-la, haviam chegado bem a tempo de ver um homem alto e branco, de longos cachos loiros e um sorriso cegante subir sobre o palanque, fazendo os gritos das mulheres aumentarem consideravelmente.

— Senhoras, senhoritas, por favor! — Ele pediu, e a maioria delas se aquietou. — Sim, sou eu, Gilderoy Lockhart! Se aproximem, mas não demais, porque hoje e apenas hoje estarei assinando seus exemplares dos meus livros! Vamos, vamos…

Um homem baixinho com uma câmera profissional do tamanho de sua cabeça saiu esbarrando nas pessoas ao redor, inclusive Draco.

— Dá licença, eu sou do Profeta Diário. — Ele murmurou, como se isso resolvesse tudo.

— Poderia ser da Educação Diária, que tal?

Lockhart deve ter ouvido o comentário, porque riu sozinho enquanto sorria para uma foto com uma fã. Correu os olhos pela área de onde ouviu a fala - e, mais para o mal do que para o bem, seus olhos cruzaram com os de Harry e rapidamente subiram para sua testa.

— Ora, ora, se não é o próprio Harry Potter na plateia! Suba aqui, Harry, vamos!

Relutantemente, Harry subiu no palanque junto da celebridade, e Draco se pegou um pouco mais irritado do que devia, cruzando os braços e fervendo por dentro à visão de todas aquelas garotas se debruçando sobre os corrimões e gritando o nome dele como fanáticas doentias. Lockhart pôs um braço ao redor do ombro de Harry e sussurrou algo sobre a primeira página para ele, que forçou um sorriso simpático para a fila de fotógrafos que se aproximava. Ainda apertando seus ombros, Lockhart estendeu um exemplar de ‘’O Meu Eu Mágico’’ e anunciou, em alto e bom tom:

— O jovem Harry Potter veio à Floreios e Borrões hoje humildemente comprar um exemplar da minha autobiografia, ‘’O Meu Eu Mágico’’ — Soltou o exemplar nos braços de Harry enquanto falava. — Mas não esperava que receberia meu eu mágico em carne e osso! Tenho o prazer de anunciar que, neste próximo ano letivo, estarei alegremente tomando o cargo de Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas na ilustríssima escola de Hogwarts!

Era difícil ouvir qualquer coisa além dos gritos estridentes e esganiçados das mulheres na loja, a maioria delas jovens estudantes, sacudindo uma à outra pelos ombros e pulando juntas na alegria de ter um professor bonitão por, no mínimo, um ano letivo. Draco, porém, mantinha seus olhos em Harry, sendo continuamente interrogado por Lockhart.

— Por favor! E agora, como comemoração desse alegre encontro, tenho a honra de oferecer a Harry Potter e seus amigos — Ele piscou com o olho direito para Draco e Pansy; a garota acenou entusiasmadamente, ao que Draco fingiu que não viu. — Exemplares grátis de toda a minha coleção! — Ele derramou, então, uma pilha de livros nos braços de Harry, que, não esperando a carga pesada, quase derramou um volume ciano de ‘’Um Ano com o Iéti’’. — Os outros dois podem vir, também! Abram espaço na fila, por favor…

Apesar de grato pelos exemplares grátis, Draco não parou de resmungar sobre o quanto Lockhart era insuportável e intitulado às coisas, o que fez Harry rir um pouco. Os resmungos apenas pioraram quando Pansy descobriu que ele havia autografado seu exemplar de ‘’Férias com Bruxas Malvadas’’.

— O que é que ele tem de tão bom, de qualquer jeito?!

— Quem tem o quê de tão bom? — Narcisa perguntou, da porta da livraria, tendo esperado a loja se esvaziar um pouco para ajudar o filho com os materiais. — Deixa que eu carrego isso pra você…

— Não precisa, mãe. Cadê meu pai?

Ela cerrou os lábios e apontou para o lado de dentro da loja, fazendo uma moção de cortar o próprio pescoço com os dedos. Olhando por cima da multidão, Harry pôde ver; o senhor Malfoy trocava algumas palavras bem restritas com um homem alto de roupas ligeiramente gastas, cabelos ruivos da cor de chamas e sardas salpicadas pelo rosto - deveria ser um Weasley, ele concluiu.

Draco só entrou na loja de novo quando viu dois garotos mais velhos e uma garotinha tomarem o lado do senhor Weasley, todos os três com cabelos ruivos e sardas. A única diferença facilmente distinguível era a cor dos olhos, sendo a menina a única com olhos azuis. Se o senhor Weasley teria o apoio dos filhos, o senhor Malfoy teria, também!

Draco ansiosamente se pôs ao lado do pai, mas se ele havia percebido a súbita presença do filho, não comentou sobre. Faíscas rolavam com facilidade entre os dois veteranos, atacando um ao outro com indiretas. Os filhos presentes, agora, se afastavam na mesma direção; em um frenesi nervoso, a Weasley mais jovem deixou cair o caldeirão com os livros que planejava levar. Por instinto da educação, Draco a ajudou a recolhê-los; enquanto ela se distraía com os livros pesados, analisou rapidamente uma caderneta de couro negro sem escrita alguma na capa. Tinha certeza de que já viu a caderneta na posse de seu pai. Enfiou a caderneta nos bolsos do casaco e entregou o resto dos livros à garota, que murmurou um tímido ‘’obrigado’’ em resposta.

Os mais velhos puseram uma mão cada nos ombros dela e a arrastaram até a saída; Draco lentamente recuou, também, ao passo que uma multidão se formava. Lúcio Malfoy e Arthur Weasley em uma briga de punhos, logo na Floreios e Borrões!

Se perguntassem, Draco não saberia dizer o que causou a briga. Estivera demasiado preocupado com a caderneta no caldeirão de compras da senhorita Weasley, agora repousando em seus bolsos… Um item que ficava cada vez mais curioso.


Notas Finais


morte ao caderninho, ninguém teria problemas se não fosse pelo caderninho


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