História When the sun goes down - Prólogo

A muitos anos atrás, quando o país que chamamos de Coreia não passava de um amontoado de reinos isolados, um rei alfa havia prometido a sua esposa omega grávida a coisa mais audaciosa que qualquer homem de seu tempo podia lhe prometer: A paz em seu reino.

O Rei Yoo, conhecido dentre o meio lincantropo, temido por todos os seus inimigos e respeitado por todo o seu povo, em um ato de desespero se viu entrando em contato com os antigos deuses, implorando a eles que o pedido de sua esposa fosse realizado. Os deuses, comovidos com sua devoção, lhe proporcionaram a força necessária para vencer todas as batalhas.

Eles os tinham como um homem digno e por isso confiaram a ele o direito de governar toda a Coreia, acreditando que assim, finalmente, todos os reinos poderiam viver em paz.

Entretanto, o rei Yoo era um homem tão forte quanto ambicioso e uma vez que havia conquistado todo o território que lhe foi confiado, ele continuou buscando a guerra, inquieto ao perceber as riquezas de seus reinos vizinhos, arrogantemente o rei acreditava que havia sido escolhido pelos deuses, não apenas para liderar seu povo, como também para liderar o mundo.

E foi por essa arrogância que os deuses lhe amaldiçoaram.

“Que onde haja seu nome, onde haja seu sangue e onde haja o seu povo, nunca reine a paz.”

Quando Yoo TaeYang e Yoo EunDal nasceram, seus destinos já estavam traçados. Ainda no parto as crianças perderam a mãe, que desgostosa com a vida e com as escolhas do marido, acabou permitindo-se decair a morte, logo mais foi a vez da morte de seu pai, que foi julgado e condenado a morte, dado em sacrifício aos mesmo deuses que o amaldiçoaram.

E assim as crianças foram separadas, cada uma adotada pelo líder de um dos novos reinos que se formaram.

Yoo TaeYang cresceu como um alfa, forte, imponente, digno de suas origens e de seu sangue, o herdeiro perfeito para o seu reino, aquele que, segundo seus seguidores, conseguiria restabelecer a paz, mesmo contra a vontade dos deuses.

Yoo Eun Dal, por outro lado, não era um alfa como o irmão, o omega, em seu tempo, não tinha grandes pretensões, não buscava o heroísmo e temia pelo destino de seu povo. Ele escolheu se esconder por trás de suas origens e adotou um novo nome: Jung.

Tão arrogante quanto poderia ser, TaeYang chegou perto de conquistar o que uma vez “havia sido seu reino de direito”, pouco reinos resistiam a sua grande influencia e poder de batalha, com os anos ele se tornava mais forte e nutria a ilusão de ser imbatível, tinha o orgulho de levar o nome dos Yoo e jurou que  devolveria a gloria de seu reino perdido.

Porém TaeYang não esperava se deparar com aquele jovem  e desconhecido alfa Jung, que mostrando suas garras lhe dizia ser seu sobrinho, filho de seu gêmeo desaparecido desde o nascimento e , portanto, tão herdeiro do trono quando ele.

Acreditasse que foi nesse momento o nascimento da guerra entre os Yoo e os Jung, porém, independente de suas origens, é um fato que essa disputa segue ate os dias de hoje.

A Coreia mais uma vez estava dividida, agora não em reinos como uma vez havia sido, mas em distritos, distritos esses que eram controlados pelas mesmas famílias que uma vez haviam sido os reis e nobres de seu passado, famílias que perderam suas coroas ao longo dos anos, mas não seu orgulho.

De reis eles haviam sido rebaixados a ratos, seres que agiam na surdina do mundo e era ali, naquele reino sem coroa onde Yoo Youngjae mantinha o legado de seu passado, como um bom  herdeiro desse, os seus sonhos ainda eram os mesmos: Dominar todo o território Coreano.

Porem os seus inimigos tambem eram os mesmos e eles atendiam pelo nome Jung.