1. Spirit Fanfics >
  2. When the sun goes down >
  3. Shed

História When the sun goes down - Shed


Escrita por: Nataori

Notas do Autor


YOOO Minna \o/

Gente, desculpa mesmo a demora T-T Eu sei que nem foi TÃOO grande assim, mais eu realmente detesto atrasar o dia da postagem *cantinho emo*

Deixa eu explicar então: Minha semana foi bem corrida, então no final de semana eu estava um trapo e como minha tia que mora fora esta na cidade, eu acabei tendo que passar o final de semana todos com ela e ontem a noite eu fui em um parquinho com a minha prima, então acabou que cheguei em casa as 10 da noite, tentei escrever ainda, mais quando vi ja estava caindo para o lado kkkkk

Então perdão <3

Mas mesmo assim, ai esta o capitulo, espero ue gostem <3

Capítulo 13 - Shed


Fanfic / Fanfiction When the sun goes down - Shed

Ele já não tinha a mínima noção do tempo em que estava ali.

 

Sabia que podia simplesmente perguntar isso a JiYeon e duvidava que ela fosse se importar em lhe responder, ela havia se tornado estranhamente mais simpática e generosa após descobrir que ele era um omega, mas ele apenas não queria saber.

 

Tinha consciência que uma vez que estivesse situado no tempo, ele teria ainda mais pressão e preocupações, que no momento, não lhe favoreceriam em nada.  Youngjae sabia admitir quando estava arrasado e por mais que isso ferisse seu orgulho quase infantil, ele precisava se recompor antes de tomar qualquer atitude.

 

Ele ainda era um Yoo, era hora de começar a agir como tal.

 

Suspirou profundamente, encolhendo-se entre o cobertor, por algum motivo o dia lhe parecia frio, o que o deixava ainda mais tentado a não se mover nenhum centímetro para fora de seu colchão, se não fosse por casos de extrema importância como comer ou ir ao banheiro e era exatamente isso que ele faria, se pudesse, o dia todo.

 

Mas aparentemente aquele não era o seu dia e Youngjae soube disso no momento em que a porta se abriu, preenchendo o quarto por aquele cheiro agradável e inebriante de Jung Daehyun . Afinal, o nome do alfa, na cabeça do omega, so podia ser algum sinônimo de problemas.

 

- Eu conversei com o Baekhyun, - ele deu uma pausa, analisando a figura que não havia se quer se mexido em baixo da coberta depois da sua chegada. – digo, com o Dr. Byun. – ele se auto corrigiu, ganhando apenas naquele momento um pouco da atenção do Yoo. – Ele disse que precisamos induzir o seu cio. – passou as mãos entre os próprios cabelos. – Acontece que não podemos, de modo algum, fazer isso aqui. – completou, a expressão tornando-se seria. – Meu pai não pode saber que você é um omega.

 

Youngjae sabia disso, na verdade, ele já ate mesmo se preparava mentalmente para lidar com todas as atrocidades as quais seria submetido nas mãos do Jung pai, quando esse descobrisse seu atual estados, e sinceramente estava surpreso em saber que ele não apenas ainda não sabia que ele era um omega, como também a tentativa do próprio Daehyun de lhe proteger. Aquele Jung só podia ser louco, estava ajudando o próprio prisioneiro e o pior, um prisioneiro Yoo, unido herdeiro de seus maiores inimigos.

 

Aquele alfa apenas podia ser louco.

 

- Porque se importa?  - perguntou, não resistindo ao impulso da própria curiosidade. – Seu pai não pretende me matar, ele apenas iria arrumar uma forma de me humilhar publicamente. – disse o obvio. – Depois disso eu provavelmente seria jogado aos lobos e veria de camarote a ruína da minha família, isso não é o que vocês desejam?

 

Talvez se o Yoo tivesse feito aquela pergunta para Daehyun a uma misera semana atrás, o Jung não pensaria duas vezes antes de dizer que sim, que iria humilha-lo, tomar tudo o que e seu e colocar bandeiras prateadas em todos os distritos que seus olhos pudessem ver, tomar seu posto como líder para , por fim, dizer que finalmente sua família estava ocupando seu lugar de direito, que haviam vencido. Mas agora, olhando para Youngjae ali naquele quarto, quase que completamente coberto e soltando aquele aroma tão suave e ao mesmo tempo concentrado o suficiente para chamar sua atenção, o alfa simplesmente não entendia  o motivo para tudo aquilo e certamente não desejava ver o omega nas garras de seu pai.

 

- Escuta. – ele se agachou, ficando próximo o suficiente para encarar o omega deitado. – Eu não quero ver você sendo estuprado por um alfa ou se ferrando em coisas ainda piores apenas porque você é um omega. –teve que fazer uma pausa em suas palavras, sentindo seu alfa protestar dentro de si.  – E não precisamos disso, meu pai vai te humilhar por puro orgulho, eu gosto de guerras justas.

 

Youngjae riu.

 

- Disse o cara que me injetou uma droga e me trouxe desacordado. – o omega alfinetou, arqueando as sobrancelhas negras .

 

Daehyun revirou os olhos.

 

- E você queria o que? – ele também arqueou suas sobrancelhas, mas de indignação. – Que eu te colocasse no ombro e te carregasse no estilo princesinha para ser pego pelos seus homens na próxima esquina?

 

Seus olhos se encontraram e o Jung pode quase ver as faíscas de ódio que trocaram naquele momento.

 

- De qualquer forma, se você quer tanto assim se ferrar, eu não vou te impedir. – o Jung se afastou, erguendo ambas as mãos em desistência, embora todo o seu corpo tivesse entrado em um estado de alerta automático, a mera intenção de deixar Youngjae entrar em perigo lhe deixava louco. – Vou arrumar a droga do seu remédio do cio.

 

Youngjae revirou os olhos, suspirando de modo irritado, ele sabia que tinha que manter a calma.

 

- E o que você sugere? – ele perguntou, tentando não parecer tão sarcástico quanto desejava  naquele momento. – Que eu não tenha meu cio? – um sorriso desanimado surgiu em seus lábios. – Ou vai me deixar ir embora?  - seu tom era uma clara provocação. – Tenho certeza que seu pai não vai conseguir sentir o meu cheiro se eu estiver no distrito 1.

 

Daehyun ponderou entre se irritar ou rir da provocação alheia, mas por fim tudo o que fez foi abrir um meio sorriso, levando uma de suas mãos a testa em uma clara expressão de desanimo.

 

- Nem um, nem outro...Ou quase isso. – completou, tirando de seu bolso um pequeno fracos de remédios. – O que eu tenho aqui são interceptados de feromonios. – explicou. – Isso não vai induzir o seu cio e não temos certeza se ele vai atrasar ainda mais as coisas, mas com isso nenhum alfa será capaz de sentir seu cheiro, a não ser que ele seja o seu par e , acredite, a ligação de vocês teria que ser muito forte.

 

Youngjae se moveu apenas o suficiente para pegar o vidro em suas mãos, analisando através deles os comprimidos de pálida coloração rosa, os balançando em frente aos olhos, enquanto parecia refletir.

 

- Eu nunca vi nada assim sendo comercializado. – ele cerrou os olhos na direção do Jung, não era como se ele fosse um amigo ou aliado extremamente confiável. – E se isso piorar o meu cio? Se você só quiser o deixar ainda mais forte e se aproveitar disso?

 

Era claro que aquela hipótese não era nula, não era incomum casos de ômegas drogados por alfas que queriam aproveitar de seus corpos ou induzi-los a cometerem coisas repulsivas.

 

- Por favor Youngjae, você acha mesmo que eu me daria ao trabalho de vir aqui te entregar essa porcaria de remédio para isso? – o Jung começava a se sentir um tanto ofendido. –  Eu so...- ele suspirou. -  Não quero te ver passando por coisas ruins.

 

Aquela confissão soou estranha aos ouvidos do Yoo, não parecia fazer sentido, como se o Jung repentinamente se tornasse um quebra cabeça indecifrável que ele era incapaz de compreender.

 

- E eu deveria acreditar nisso? – ele riu, sem nenhum humor. – De todo modo eu não estou particularmente com vontade de ter um cio, sabe?  - suspirou, analisando o vidro. – Talvez se isso me matar seja uma espécie de alivio.

 

Daehyun revirou os olhos, mas não respondeu a hipótese ridícula do mais novo, simplesmente saindo dali, já havia comprido sua missão e não deveria se importar se o omega tomaria ou não o remédio, ele lhe deu escolhas, cabia a Youngjae decidir o próprio futuro. Era tudo o que podia fazer.

 

[...]

 

Jongup não era uma pessoa de muitas palavras. Talvez por isso ele tivesse se tornado um espião tão bom. Era silencioso, cauteloso, calculista e ágil de mais para que fosse visto , além de ter uma estrutura física comum para poder se misturar facilmente entre as pessoas.  Aquele era o seu talento e na maior parte das vezes Jongup o adorava, mas aquela não era uma dessas vezes.

Ele se escondia atrás de uma das grandes caixas de madeira que cobriam todo  aquele galpão feito de concreto, observando com interesse o movimento dos homens que descarregavam o caminhão recém chegado,  tirando algumas fotos com uma pequena câmera sem flash e som.

Os homens não passavam de dez ali dentro, mais o Moon sabia que na proximidade havia muitos mais deles, possivelmente fortemente armados.

 

Afinal, o distrito 6 era um distrito neutro, portanto vivia em constante clima de instabilidade, se ate mesmo contratos formados entre distritos as vezes podiam ser rompidos, contratos comerciais eram ainda mais frágeis, mais fáceis de serem quebrados e isso justificava toda a preocupação de seu pai com a produção de armamento.

 

O Moon rolou para uma próxima caixa, percebendo uma aproximação de paços pela parte de trás da que estava anteriormente, os olhos e ouvidos atentos aos recém-chegados, embora ainda não fosse capaz de enxergar de quem se tratava.

 

- Você sabe como  são as crianças de hoje em dia, fracas. – um dos homens reclamava, Jongup buscou em sua memória qualquer resquício daquela voz, mais não encontrou nada. – Com a idade de Daehyun eu já estava na linha de frente dos negócios do meu pai, comandava grandes operações, era basicamente um gênio. – Jongup teve que segurar a risada, alfas sempre eram tão arrogantes? – E os ômegas, hm? Já havia me deitado com vários, mais meu filho sempre foi aquele tipo de alfa quieto, eu até achei que ele seria um beta.

 

O segundo homem riu.

 

- Está me dizendo que o seu filho não tem espírito de liderança senhor Jung? – Aquela era claramente a voz de seu pai. – Devo presumir que ele será um péssimo herdeiro de seus negócios, tem certeza que devo casar um dos meus filhos com ele? – embora as palavras fossem ditas de modo serio, Jongup pode perceber claramente a ironia do pai.

 

Sinceramente? Seu pai não tinha a mínima noção de com quem estava brincando e o omega quase sentiu pena por ele, mas a resposta do alfa Jung o surpreendeu.

 

- Eu não diria isso! – o homem ainda dava uma risada. – É uma tradição familiar passar a  liderança da família para nosso primeiro herdeiro alfa, quando esse ainda é jovem, mas nenhum jovem nasce preparado para ser um líder, não é mesmo? É claro que durante os primeiro anos eu ainda irei comandar tudo por trás dos anos, claro, mais alfas tem diversos modos de libertar eu instinto de liderança, no caso de Daehyun eu já descobri um modo.

 

O alfa Moon pareceu ficar em silencio e Jongup quase poderia escutar as engrenagens rolando na cabeça de seu pai, possivelmente pensando nas coisas mais ardilosas para se fazer contra o herdeiro Jung.

 

- E como seria, senhor? – as palavras vieram com um tom de duvida e naquele momento os passos pararam , muito próximos ao omega.

 

- Ah, isso eu não posso dizer, ainda. -  o homem parecia tratar aquilo como algum tipo de piada. – Mais não se preocupe, seu filho não ira se casar com um alfa sem pulso, Daehyun será um dono firme. – os passos recomeçaram em direção ao caminhão, de onde os homens já retiravam as caixas de encomenda.

 

- Espero que seja. – o alfa Moon pareceu concordar. – Eu já lhes disse que meu filho não é um omega fácil.

 

- Por isso eu o escolhi. – Concordou o outro. – Eu não quero uma criança ou um omega inútil ao lado de Daehyun, se ele vai se casar com um omega esse omega deve ser digno de pertencer aos Jung. -  o homem falou de modo pomposo e Jongup se perguntou como o pai tinha sangue frio o suficiente para ouvir aquilo dos seus próprios filhos em silencio. – Além disso, é o melhor para manter nossos negócios longe dos ouvidos dos Kim.

 

Jongup franziu as sobrancelhas levemente, não se lembrava de Jisung ser um omega difícil, mais era impossível que o irmão mais novo tivesse alguma relação com os Kim, afinal, Jongup vivia no distrito de Himchan, seria impossível que ele não soubesse.

 

- Não sabe o quanto isso me alivia, já estou cansado de ter que lidar com Kim Himchan. – o homem riu. – Aquele Kim é apenas mais uma criança prepotente que acha que possui o mundo nas mãos. – completou.

 

- E como eu sei. – o Jung riu. – Estou surpreso que tenham deixado uma criança como aquela no comando dos Yoo, seria muito mais adequado deixarem o bastando, os Yoo já perderam todos os seus valores, de todo modo.

 

- Quem diria, não é? Que o herdeiro legitimo dos Yoo seria um beta inútil e o bastardo um alfa respeitado entre os distritos. – o Moon também parecia debochar da situação.  – Bang Yongguk.

 

- Um nome de fato conhecido. – o Jung concordou.  – Mais ao menos sabemos que não teremos mais que nos preocupar com sua criança, não será assim tão difícil jogar outro espião entre os Yoo e Jongup fará uma serventia bem melhor trabalhando para mim, você sabe, esses ômegas indomáveis são os melhores para se domar em uma cama. – o homem voltou a rir, dessa vez distante o suficiente para que o omega pudesse xinga-lo baixo. – Acredito que Daehyun vai adorar.

 


Notas Finais


Tretas!

MUAHAHAHAAHAH

Espero que tenham gostado <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...