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História When You Look Me In The Eyes - Company Mills


Escrita por: mihsswan

Notas do Autor


Hey, Sweet Apples, estou de volta. Iniciamos nossa fanfic com uma pequena passagem de tempo. Nesse capitulo descrevo uma síntese da construção da família Mills e seu legado. Espero que gostem.

Capítulo 2 - Company Mills


Fanfic / Fanfiction When You Look Me In The Eyes - Company Mills

Nova York - 1 ano depois

De forma apressada, porém, sem jamais perder a elegância, ela  adentrou o luxuoso edifício situado em Soho, bairro nobre da cidade de Nova York. Um dos mais sofisticados e belos projetos já elaborados e construídos pelo Sr. Henry Mills.

Flashback On

 A família Mills ganhou prestígio e admiração por seus maravilhosos projetos arquitetônicos, espalhados pelos quatro cantos do país, a Mills Engenharia  –  que se iniciou com um pequeno escritório em Storybrooke, Maine –, hoje é referência no rol de arquitetura e engenharia.  Henry soube ser empreendedor e construiu fortuna por mérito próprio, não que seus pais não pudessem ajudá-lo, pois, sua família era a mais influente e bem vista na pequena cidade. Seu pai era, nada menos que, o prefeito de Storybrooke. Porém, como o homem de princípios que sempre fora, Henry gostaria de construir seu próprio patrimônio, com seu trabalho.

Estudou engenharia Civil em Massachusetts Instituto de Tecnologia, considerado um dos melhores do mundo e sempre esteve entre os alunos em destaque. Motivo de orgulho para os pais. Quando retornou à Storybrooke, começou realizando pequenos projetos pela cidade.

Abriu o próprio escritório e, então, uma oportunidade lhe surgiu, foi convidado por seu grande amigo da faculdade, Leopold White, que sabia do imenso potencial e inteligência de Henry, para projetarem juntos o Bank New York Tower; com 350 metros de altura e 50 andares. Hoje é o quinto arranha céu mais alto dos Estados Unidos. Esse projeto foi a porta para o sucesso do, até então, recém-formado engenheiro civil. Nessa mesma viagem, em um coquetel de lançamento do projeto, Henry conheceu a misteriosa Cora e encantou-se pela mulher à primeira vista e ela por ele. Não demorou muito para que os dois engatassem um romance; aos fins de semana Henry se deslocava de Storybrooke à Nova York para ver a namorada. Um ano depois trocaram votos matrimoniais. Henry fez questão de residir em sua cidade de origem. Por mais que aquilo não fosse do agrado da, agora, Senhora Mills, ela decidiu que apoiaria o marido em suas decisões.

O casal Mills passava a maior parte de seus dias em viagens. Sua presença se tornou frequente nos eventos da alta sociedade. Porém, com a alegria da chegada da primogênita do casal, Zelena Mills, Henry passou a viajar sozinho para monitorar seus projetos e voltava aos fins de semana para a mulher e filha.

Durante algum tempo, permaneceu dessa forma; entre essas idas e vindas, entre Nova York e Storybrooke, em uma dessas, foi surpreendido pela notícia de que seria pai novamente. O pequeno escritório em sua cidade já não era suficiente para suprir a demanda e Henry não queria passar mais tempo longe da família. 

Então, decidiu fincar residência em Nova York, deixando Storybrooke para os passeios de fins de semana e feriados.

Reabriu seu escritório em Nova York, já como uma microempresa, a Company Mills Construtora que, em poucos anos, viria a ser a maior e mais procurada empresa do ramo da cidade.

Nesse meio tempo nasceu Regina, a segunda filha do casal Mills.  A família perfeita, como eram vistos entre amigos e clientes. Sua criatividade era denominada como moderna, única e Henry ganhava cada dia mais credibilidade, consolidando assim, uma carreira de sucesso ao longo dos anos, por projetar e construir o Metropolitan Art Modern, Liberty Place e o edifício Mills Tower, o qual passou a funcionar a Company Mills, dentre muitos outros, pelos quais fora premiado.

Henry tinha orgulho do legado que construiu, dos princípios que ensinara para as filhas; essas, cresceram admirando o pai, e jamais se deslumbraram pelo dinheiro ou fama que ele conseguiu. Estudaram nos melhores colégios, nas melhores universidades dos Estados Unidos. Já Cora, fazia questão de que as filhas fossem vistas como exemplo de moças para atrair bons partidos.

Zelena Mills sempre fora a mais extrovertida, garota das festas, da cidade grande. Se formou em administração com ênfase em gestão financeira. Começou estagiando com o pai. Não foi nada fácil. Regina, mais centrada, doce, alegre, gostava do campo, amava os fins de semana em Storybrooke, quando podia desfrutar dos passeios a cavalo.  Seguiu os passos de Henry, fez engenharia civil. Desde pequena, era apaixonada pela profissão, a garotinha do papai, como ele a chamava, o enchia de orgulho e felicidade.

Regina e Zelena começaram cedo a tomar à frente dos negócios do pai, Henry ensinou-lhes tudo que deveria. O legado estava, assim, passando de pai para filhas. No fundo, Henry sabia que deveria deixar suas herdeiras preparadas para as surpresas que a vida reserva.

Flashback Off

 

As portas do elevador do Mills Tower se abrem, e o tilintar do salto agulha de seu Chanel, ecoando no corredor, faz sua presença ser claramente anunciada.

— Bom dia, senhorita Mills! — Sua secretaria a recebe um sorriso no rosto.

— Bom dia, Mulan! O que temos na minha agenda para hoje? — Sem esperar resposta, se dirige à sua sala, seguida pela alta mulher de origem oriental.

— A entrevista na parte da tarde está confirmada. Ligaram sobre o empreendimento de Los Angeles, querem marcar uma reunião e ... todos já estão na sala de reuniões.  — Complementou — Só esperam a sua presença para iniciarem.

— Obrigada, Mulan. Avise-os que em 5 minutos eu estarei com eles.

Sentou-se na cadeira, que outrora fora de seu estimado pai, permitiu-se relaxar o corpo, assim que se vê sozinha naquele ambiente. Os últimos dias foram exaustivos, aliás, o último ano não foi nada fácil. Tanto trabalho. Dirigir a Mills era um árduo desafio. Ela estava dando conta, mas sentia falta do pai. Sentia falta até de sua mãe, apesar dos telefonemas esporádicos.  Olhou a fotografia de sua família que ficava sobre sua mesa.

— Ai, papai, que saudade! Isso aqui sem o senhor não é a mesma coisa. Nossa família sem o senhor não existe mais... — Acariciou e logo devolveu a fotografia ao seu lugar. Pegou o material necessário para se dirigir à sala de reuniões. — Vamos lá, Zelena Mills! Porque se não for para brilhar por onde passa, você nem sai de casa. Vamos enfrentar as feras.

A sala de reuniões, que só faltava Zelena, contava com a presença de Ruby Lucas, advogada da Mills e conhecida de longa data da família. August Booth, diretor de propaganda e marketing, excelência era sua maior qualidade. Killian Jones, diretor de planejamentos e vendas e Sidney Glass engenheiro chefe da empresa. Todos já estavam impacientes no aguardo da diretora geral da construtora. Num rompante, sem aviso prévio, ela adentrou a sala de reuniões.

— Bom dia, senhores! — Cumprimenta-os, posteriormente, sentando-se na cadeira de forma imponente.

— Bom dia, senhorita Mills! — Respondem tomando postura em seus assentos

— Temos algumas pendencias e novas propostas a analisarmos, além dos projetos já em andamento. — A presidente da Mills elencava alguns assuntos da pauta. — O que tem a me dizer sobre os últimos contratos, Ruby?

— Os que analisei, três deles, estão de acordo com nossos padrões de exigências, porém, o da Corporation Class, há uma cláusula que exige a utilização de materiais indicados por eles, com uma qualidade muito inferior aos nossos, e em caso de qualquer incidente, toda responsabilidade é da Mills. Isso está fora de cogitação, Zelena. — Ruby Lucas infirmou, indignada.

—  Jones, você e seu departamento sabem o que fazer com isso com esse contrato. —  Delega incisiva. O rapaz acena com a cabeça. —  A Company Mills Construtora é a melhor, e não é à toa. E Booth, a campanha do novo empreendimento deve ser apresentada ao cliente na próxima semana.

 —  Pode deixar, Zelena. Estamos trabalhando com afinco. A campanha vai ficar um arraso!

—  Não espero menos de você, Booth —  Sorriu para o colega, sabia da eficiência de August.

—  Zelena, e quanto ao arquiteto que solicitei que contratasse? O antigo pediu demissão há quase um mês. Precisamos resolver isso. Não esqueça que logo eu me aposento também. E não gostaria de deixar buracos na equipe. —  Se pronuncia Sidney, demonstrando sua preocupação.

A ruiva direcionou o olhar para o engenheiro, e lhe dedicou um meio sorriso. Zelena sabia do carinho e dedicação que o homem tinha pela empresa. Afinal, ele estava lá há anos. Um dos mais antigos funcionários e grande amigo de Henry, a quem as irmãs Mills também tinham grande apreço

—  Vou resolver essa pendência ainda hoje, Sidney. Pedi à Mulan que agendasse uma entrevista com um arquiteto para esta tarde.

—  Obrigada, Zelena. Vou ficar mais tranquilo, temos muito trabalho acumulado.

Depois de horas de discussões, sugestões e decisões tomadas, a reunião terminou.

—  Há mais alguma coisa que queira comentar? —  Zelena indagou. Seu alívio foi visível quando a resposta veio negativa da parte dos colegas — Então, dou a reunião por encerrada. Estão dispensados. —  Deixou o recinto sentindo a exaustão lhe assaltar, e o dia só estava pela metade. 

Ao retornar do almoço, Zelena debulhou-se sobre pilhas de papéis que precisavam ser analisados. Atendeu alguns clientes via telefone. Respondeu aos diversos e-mails pendentes. Pensou na falta que sua irmã fazia para, junto com ela, estar à frente da empresa. Mesmo com o tamanho sucesso de seus projetos e representando a empresa em Londres, sentia sua falta. Falta das conversas, dos conselhos e até das discussões quando não concordavam com algo. Essas ainda aconteciam, porém, nada que se comparassem em ter a irmã por perto.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo telefone de sua mesa tocando.

—  Sim, Mulan. Algum problema?

— Não, senhorita Mills, é que a pessoa que espera para entrevistar chegou. —  A secretária anuncia do outro lado da linha.   

—  Ótimo! Pontual. Pode trazê-la, Mulan.  

— Sim, senhorita Mills.

Zelena  respondia a um importante e urgente e-mail, por isso,  sua atenção estava totalmente voltada para a tela do computador quando sua secretaria abriu a porta e entrou:

—  Com licença, senhorita Mills, posso mandá-la entrar?

—  Por favor, Mulan. Obrigada. Ah, nos providencie um café. —  Solicitou educadamente, ainda sem desviar os olhos do computador.

Antes de deixar a sala, a secretária deu espaço e a pessoa que  Zelena esperava para a tão aguardada entrevista entrou. Nesse momento, a ruiva ergueu seu olhar, afastou os óculos da face e passou a observar cada milímetro, de baixo para cima, da figura à sua frente, que trajava um elegante vestido azul. Parecia jovem demais para o cargo que precisava, pensou ela. Tratou de espantar esse pensamento um tanto preconceituoso de sua mente, afinal idade não era sinal de competência. Ela e sua irmã eram prova disso. Ela certamente tinha a idade daquela moça quando teve que tomar a frente da Mills.  

—  Boa tarde, senhorita Mills. — Zelena, que ainda estava absorta em seus pensamentos e não podia negar,  admirada com a beleza da mulher loira de longos cabelos, levemente ondulados, e intensos olhos verdes, tanto que demorou alguns segundos para responder ao cumprimento.

—  Oh, perdão. Boa tarde, eu a estava aguardando senhorita... — Fora interrompida.

—  Swan. —  Se apresentou com um belo sorriso, estendendo-lhe a mão. A mulher ruiva devolveu o sorriso, amparando a mão da outra com a sua — Emma Swan.

—  É realmente um prazer conhecê-la, Emma Swan. —  Afirmou, uma vez mais medindo a loira.

 


Notas Finais


Emma Swan está na área. Como será essa entrevista? E Zelena, será que vai gostar da candidata? Até logo.


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