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História When You Look Me In The Eyes - You're My Love


Escrita por: mihsswan

Notas do Autor


Hello, people. Vai um capítulo amorzinho para compensar a tensão do último ... ou não. Sem mais, amores. Boa leitura.

Capítulo 20 - You're My Love


Fanfic / Fanfiction When You Look Me In The Eyes - You're My Love

 

Nova York, Nova York

— Vamos brindar ao lindo romance entre minha secretária, minha advogada e até então, minha... — A ruiva fez uma pausa e riu de forma irônica, levantando a taça, depois despejou uma generosa quantidade do líquido e completou: — amiga?

— Zelena como... — Ruby gaguejava, não escondendo sua surpresa, e ao mesmo tempo indignação — O que faz aqui?

— Ué, o mesmo que vocês: aproveitando o fim de semana. — Gargalhou, ela tinha a intenção de provocar e não escondeu. — Eu sabia que iria te surpreender, mas quem está surpresa sou eu de saber que você anda dormindo com minha secretaria.

— Você fez isso só por vingança? — Ruby caminhou na direção de Zelena, com a raiva estampada na face — Por que não aceita perder para mim?

— Claro que não foi só por isso, Ruby. — Rebateu, em tom de deboche — Você não quis me dizer, dei meu jeito de descobrir.

— Zelena, a Ruby pretendia falar com você. — Mulan tentou explicar com o rosto totalmente corado, mas sua real intenção era evitar um desentendimento entre as duas.

— Oh, mas isso não se faz mais necessário, Mulan. O fato de Ruby fazer parte do lado colorido da força, não me é mais segredo.

— Você não tinha esse direito. — Ruby falou, entredentes. Demonstrando o quanto a atitude de Zelena a tinha irritado — Você jogou muito baixo, Zelena Mills.

Zelena se mantinha com seu semblante zombeteiro, enquanto o de Ruby quase explodia de raiva. Mulan as observava de fora, tendo a impressão de que a qualquer momento a namorada avançaria sobre Zelena.

— Você esqueceu uma coisa, queridinha. — A ruiva se aproximou, ficando bem perto de Ruby. — Ruby Lucas talvez seja poderosa, mas no fim, Zelena Mills sempre vence. — Afrontou a mulher à sua frente, antes de virar-se de costa e se deslocar para fora daquele espaço, deixando uma Ruby totalmente perplexa e furiosa para trás.

 

Storybrooke, Maine

O quarto estava parcialmente iluminado pela luz do Sol, que entrava pelas frestas da cortina mal fechada. Regina se revirou na cama, procurando pelo corpo que lhe resguardou durante a noite. Tateou o colchão, mas nada encontrou além do travesseiro.

Abriu devagar os olhos, se deparando com o lado esquerdo da cama vazio, sentou-se na cama abruptamente, passou os olhos ao redor do quarto, nenhum sinal da loira. Levantou-se e se dirigiu ao banheiro, escovou os dentes, lavou o rosto, estava decidida a sair em busca de sua loira perdida, mas ao retornar para o quarto, foi surpreendida.

— Emma! — Um sorriso brotou de seus lábios ao defrontar-se com a namorada parada na porta com uma bandeja de café da manhã nas mãos.

— Bom dia! Eu esperava acordá-la com o café na cama. — A loira fez um bico, com falso ar de decepção. Swan colocou a bandeja sobre a cama e caminhou até Regina.

— Você fez tudo isso? — Regina apontou para a bandeja e Emma confirmou com um aceno — Estou impressionada!

— Tudo isso para você, meu amor. Vem! — A loira depositou um beijo casto nos lábios. Sentaram-se no meio do colchão macio e desfrutam daquele improvisado, porém, delicioso café da manhã. Emma levou frutas à boca de Regina, arrancando sorrisos da morena, que paralisava para admirar e suspirar pelos gestos da loira, ato que não passou despercebido por Swan. — O que tanto me olha, Regina?

— Estou pensando o quão assombrosamente amável você pode ser. — Levou sua destra ao rosto de Emma.

— Regina... — Emma sorriu ao receber o afago.

— Emma, ontem você me fez uma pergunta e, para que não restem dúvidas, eu gostaria de responder. —  A morena tinha certeza no que queria dizer a Emma, mesmo após aquele confuso olhar que a loira lhe lançou.  — Você me perguntou se eu ainda amava Daniel.

— Regina, me desculpe, eu... — Abaixou o olhar, sentindo-se mal por seus questionamentos na noite passada. — Eu não sabia... e, você não precisa me explicar mais nada...

— Swan, olhe para mim. — Pediu, ganhando a atenção da loira. — Desde que tudo aconteceu, eu evito falar sobre esse assunto. Eu me resguardei esses anos todos. Passei um tempo em Storybrooke vivendo um luto, eu estava viva por fora, mas por dentro eu tinha morrido junto com Daniel e nosso filho. Zelena foi, e é meu apoio sempre. Não houve um fim de semana sequer em que ela não estivesse comigo. 

— E sua mãe? — Emma perguntou, estranhando a ausência da mulher em um momento tão delicado da vida de Regina.

— Minha mãe apareceu assim que soube, ficou uns dias, mas logo retornou à sua vida fútil. Os anos se passaram lentamente. Então, minha irmã, com seu terrível e infalível poder de persuasão, me convenceu a passar um tempo em Londres, estudando e trabalhando de lá...

— Oh, sim. Zelena é ótima nesse quesito. — Emma concordou.

— Por um lado, foi muito bom, por outro, tive que aguentar mamãe tentando me arrumar pretendentes milionários. — Revirou os olhos, ao relembrar dos momentos constrangedores que Cora a fez passar. — Mas eu não conseguia me desprender da lembrança dele. Depois de tudo, eu decretei essa área da minha vida como eliminada. Eu não queria um relacionamento, eu não queria alguém. Eu tinha projetado minha vida para me dedicar a Mills...

— Eu entendo você perfeitamente, Regina, não foi fácil tudo que você viveu... eu entendo muita coisa agora... — Emma por um segundo abaixou o olhar focando na bandeja de café da manhã.  A morena ergueu o queixo da loira com a ponta do dedo indicador, equiparando seus olhares.

— Mas então, você chegou, Emma Swan, e como um vendaval desestruturou e bagunçou todos os meus planos milimetricamente calculados. — Um sorriso instantâneo brota nos lábios de ambas. — E apesar de tentar fugir, tentar repelir você e esse sentimento, eu não fui capaz de resistir aos seus encantos. O que eu quero dizer com tudo isso? — Respirou fundo e continuou — Emma, Daniel sempre vai ser especial na minha vida e eu sempre levarei e amarei os bons momentos e tudo que ele representou no meu passado. Mas você, Swan, você é o meu presente agora. E eu quero que com você dê certo. — Emma não conseguia traduzir em palavras sua emoção. Ela simplesmente se achegou mais perto de Regina e lhe tomou os lábios para um beijo cálido.

— Obrigada... Por compartilhar algo tão íntimo comigo.  — Emma murmurou após separar os lábios dos da morena, seu tom emotivo pegou Regina de surpresa. — Daniel foi um homem digno e eu o admiro por isso. Jamais quero que esqueça alguém que a fez sorrir. — Swan falou, totalmente sincera e ela soube que Regina sentiu isso quando a morena lhe abriu um sorriso. — Sei que viveu um tempo difícil e que eu não poderei apagar. Mas, a partir de hoje, eu quero te dar novas e felizes memórias, Regina Mills.

Os olhos de Regina ficaram marejados com tal declaração, a morena se atirou nos braços de Emma e se permitiram apreciar um pouco mais do silêncio confortante que as embalava. Regina foi a primeira a se desfazer daquele contato, mesmo se lamentando, alegou que precisavam sair para Emma conhecer a cidade.

A morena se levantou e atraiu Emma para o banheiro, onde compartilharam um banho regado a acaricias, corpos colados, beijos molhados, mãos deslizando entre toques delicados e intensos, até atingirem o objeto de seus desejos: o êxtase.

Saíram da mansão Mills no início da tarde, após Regina lhes preparar uma pequena cesta com algumas guloseimas. A morena mostrou alguns pontos de Storybrooke para Emma, como a biblioteca, a loja de antiguidades. Depois se destinaram ao parque da cidade, andaram até o local com maior número de árvores e Regina estendeu a toalha sob a sombra de uma delas, colocando a cesta por cima, Emma se sentou encostada no tronco da árvore e Regina se sentou entre suas pernas, recostando em seu peito. Emma, por sua vez, abraçou a cintura de Regina e repousou o queixo em seu ombro.

— Sabe que eu não me sinto tão feliz assim desde... — Emma ficou pensativa por alguns segundos, mas logo um sorriso brotou de seus lábios pelas doces recordações — desde que eu tinha uns sete anos e ganhei minha primeira bicicleta?

— Emma... — Regina girou o corpo para olhar a face da loira. — Você é a pessoa mais linda que eu já conheci, sabia? — Se inclinou e beija seus lábios, ganhando os olhares dos passantes.

— As pessoas estão nos olhando, Regina. — Emma diz após o fim do beijo, percebendo a atenção que estavam chamando.

— Você se importa com elas pensam?

––Não mesmo! –– Emma sorri de forma magnifica, em seguida beijou a bochecha da morena –– Estou adorando, isso.

— Ótimo. Então, quer comer alguma coisa? — Regina perguntou, mas Emma parece não a escutar a e continua espalhando beijos pela face de Regina. — Emma pare... — Regina ria da brincadeira da loira.

— Eu não consigo parar, senhorita Mills. — Outro beijo é deixando no queixo — Oh, minha nossa, acho que meu botão off está quebrado. — Emma deu continuidade à carinhosa brincadeira, distribuindo beijos pela face da morena.

— Amor, por favor... –– Regina explanou de maneira espontânea, ainda sorrindo, foi então, Emma travou seus movimentos ao ouvir tal frase saindo dos lábios de Regina.

— O que... — Emma gaguejou, com um sorriso bobo enfeitando a face, pelo jeito doce que Regina a havia chamado. — Como me chamou, Regina? — A loira perguntou.

Sem se importar com nada, além de Emma e aquele momento só delas, Regina acariciou o rosto delicado de Swan, deixando-o a poucos centímetros do seu.

 Amor, foi o que eu disse. — Repetiu, num sussurro, olhando dentro daqueles olhos verdes para que Swan não tivesses dúvidas — É o que você é Emma, o meu amor. — As duas mulheres não conseguem conter o largo sorriso e selam aquele momento com um beijo apaixonado.

Posteriormente, ao deixar o parque, Regina levou Emma para conhecer o maravilhoso café da vovó. A avó de Ruby por sinal, adorou conhecer Emma e mais uma vez reclamou da demora da neta em visitá-la.

O sábado não poderia ser melhor, assim que saíram do restaurante de Granny, passearam de mãos dadas pela praça, atraiam alguns olhares, mas a felicidade que dividiam não poderia ser danificada por nada, nem ninguém.

 

Nova York, Nova York

Killian Jones entrou no The Irish Pub, situado na sétima avenida, por volta das dez da noite, passou o olhar pelo local e encontrou quem estava procurando.

— Obrigada por vir, August. — Jones falou, assim que se acomodou na cadeira de frente para o colega de trabalho.

— Eu estava indo para a cama, Jones. O que é tão urgente que não pôde falar por telefone? 

— Eu preciso desabafar e você é meu parceiro, August. Eu ainda estou muito chocado com o que vi essa semana.

— E o que foi que você viu que te deixou tão chocado? — August pergunta em tom de ironia.

— Direi, mas antes eu preciso de uma bebida, bem forte. — Killian deu uma pausa quando um dos atendentes se aproximou da mesa, pediu um uísque dose dupla. Já August ficou na cerveja.

— Vamos, Jones, diga logo. — August expressou sua impaciência enquanto Killian mexia no celular.

— Vou fazer melhor, vou mostrar-lhe

— São Emma e Regina? — August se surpreende quando Killian lhe passa o telefone e ele se depara com uma imagem das duas mulheres se beijando.

— Eu sei, eu também fiz essa cara quando vi esse absurdo. — Killian tem uma expressão de desprezo ao pegar seu celular de volta.

— Como conseguiu essa imagem? — August o questiona, diferente do que Jones pensava, o motivo da surpresa de August é outro. Não por Regina estar com Emma, mas por quais meios Jones havia conseguido aquela imagem, mas antes de Jones lhe responder seus pedidos são servidos.

— Eu mesmo a fiz, no estacionamento da Mills. — Killian dá um gole em seu uísque. — As duas estavam se agarrando, sem se importarem se seriam vistas. —  Contou, irritado.

— E deveriam? Elas são livres, desimpedidas. Se quiserem ter algum envolvimento, qual é o problema nisso?

— Irmão, você está louco? — Killian se indigna com o pensamento de August. — O problema é que são duas mulheres. Vai me dizer que você acha isso certo?

— Totalmente! Temos a liberdade para amar quem quisermos, Killian. Independente de gênero. E se Emma e Regina se gostam, isso só diz respeito a elas. 

— Isso é absurdo, parceiro! O que Regina tem que eu não tenho? Aliás eu tenho o que ela não tem para satisfazer uma mulher. — Olhou para o meio das pernas.

— Absurdo é esse mesmo é esse seu pensamento retrogrado e machista. — August fala com semblante sisudo. — O problema é que você está com orgulho ferido por não ter conseguido levar Emma para sua cama.

— Ainda não consegui, você quer dizer. — Deu um sorriso de canto.

— O que pretende fazer com isso, Jones?

— Pretendo entrar na luta por Swan. — Sua feição toma um sorriso malicioso. —Se a majestosa Regina Mills tem suas armas, eu também tenho as minhas, August. Veremos quem ganha esse jogo.

— Você não está falando sério? — August balança a cabeça de forma negativa. – Emma não é um troféu que você está disputando em uma competição, Killian, não seja ridículo. — August dá o ultimo gole em sua cerveja. — Isso tudo por capricho?

— Não é só capricho, parceiro. Eu gosto mesmo de Emma.

— Então vou te dar uns conselhos, parceiro. — August se levantou, deu um passo à frente e colocou a mão no ombro de Killian. — Primeiro: desista de Emma. Você não tem chance, a praia dela é outra. Segundo: para o seu bem, não se meta com uma Mills. Você sairá perdendo. E por último: hoje é por sua conta. — Deu dois tapinhas no ombro do moreno antes de deixar o ambiente.

— Desistir não é uma palavra presente no vocabulário de Killian Jones, parceiro. – Ingere de uma só vez a dose de uísque que ainda restava em seu copo. 

***

— Um Rouge Martini, por favor. — Zelena solicitou, sentando-se na bancada do bar do grande navio. Pouco tempo depois o drink ficou pronto e a mulher virou de uma só vez. — Mais um! — Seu tom voz elevado atraiu a atenção da figura sentada a seu lado.

— Problemas no paraíso? — A mulher de voz doce perguntou.

— Levando em conta que o paraíso sou eu. Então, sim, temos um problema. — Zelena tomou mais um gole de seu Martini, sem olhar para o lado.

— Acha que a bebida excessiva é a solução? — A estranha fez uma nova indagação, o que não agradou a ruiva. Afinal quem era aquela mulher?

— Você é alguma espécie de psicóloga ou o que? — Zelena se virou para encará-la e se deparou com a mulher de estatura mediana, cabelos longos, castanhos e brilhantes olhos azuis.

— Acho que eu sou o que... — A mulher sorri para Zelena. Levantou-se e estendeu a mão, antes de se apresentar:  — Sou Belle French.

— Mills... — A ruiva mediu Belle da cabeça aos pés e finalmente respondeu ao cumprimento apertando sua mão de volta — Zelena Mills.

— Então, Zelena Mills, para alguém que está passando um fim de semana num navio como esse, seus ânimos não são dos melhores.

— Não foi uma boa ideia esse fim de semana. — A ruiva matou o último gole do drink, acenando para o barman lhe preparar outro.

— Imagino! — Belle balançou a cabeça negativamente. — Sua companhia não está agradável pelo visto.

— Ah, não. Eu vim só. Na verdade, eu estou aqui porque queria surpreender minha amiga... — Faz aspas com os dedos. — Com seu novo caso. Mas, eu fui surpreendida ao descobrir que ela está de caso com minha secretária.

— Oh, isso soa... — Belle entreabriu a boca para responder, mas Zelena a interrompeu.

— Soa como uma puta sacanagem de Ruby — pegou cereja de seu drink e comeu, antes de complementar indignada: — Ela poderia ter me contado.

— Na verdade eu ia dizer que isso soa como... ciúmes?

— Ciúmes? — Zelena fica pensativa e logo cai na gargalhada. — Ciúmes de Ruby? Não mesmo. Ruby é meio que Regina para mim, quem pega mulher na família é minha irmã. — Respirou fundo já sentindo o efeito do álcool.

— Bem, então converse com ela em outra ocasião, tenho certeza de que se resolverão.

— Quem sabe... — Zelena deu de ombros. — E você veio só ou acompanhada?

— Vim acompanhada do meu novo amor. — Belle respondeu, risonha.

— E onde está? — Zelena olha de um lado para outro. — Esse seu novo amor é bem de quinta categoria, deixar uma mulher bonita como você sozinha por tanto tempo. — Belle sentiu suas bochechas corarem e solta uma gargalhada.

— Agradeço o seu elogio, mas não é desse tipo de amor que me refiro. Eu sou escritora — revela, ganhando o olhar surpreso da ruiva. — E meu novo livro é esse amor, estou finalizando os últimos detalhes enquanto curto as belas paisagens.

— Uau, meus parabéns. E o que você escreve? Ficção, suspense, terror? — Zelena pergunta de forma animada.

— Romance. — Belle respondeu, esperando para ver a reação da ruiva.

— Ah, não. Acho que estou enjoada. – Zelena faz uma careta, arrancando uma risada da outra mulher.

— Não julgue o livro pela capa, ou pelo gênero.

— Isso é muito clichê menina do livro. — Zelena já estava alterada, percebia-se pela voz.

— É, talvez tenha sido. — Ambas gargalham e engataram um papo por várias horas. Zelena se lamentando por ter perdido a tal aposta, se gabando por ser melhor que a amiga. Belle a ouvia e ria de seu jeito um tanto avoado. Até Zelena não se aguentar mais e ser conduzida por Belle a sua cabine, onde se despediram. 

Em uma outra cabine Mulan e Ruby estavam deitadas, a secretária aconchegando a outra mulher em seus braços, tinham evitado encontrar a ruiva o dia todo. Tentaram seguir suas atividades de forma normal, mas no fundo Ruby sentia-se chateada.

— Tudo bem? — Mulan pergunta mexendo nos fios de Ruby.

— Estou sim, vamos esquecer, isso ok? — Levanta o rosto para encarar a mulher. — Não vamos deixar que Zelena estrague nosso fim de semana.

— Você precisa falar com ela, Ruby.

— Veremos. — Se limitou a dizer. A úktima coisa que queria naquele momento era falar de Zelena — Agora vem, me beija.

 

***

Pouco depois das oito da noite do domingo, Regina abriu a porta de seu apartamento com a pequena maleta na mão e um sorriso estonteante que não saia dos lábios. Jogou as chaves no sofá e passou direto para o quarto, deixando a mala em um canto qualquer. Despiu-se, e partiu para tomar um banho quente, não se demorando em demasia, pois seu corpo ansiava por descanso.

Depois de sair e fazer seu ritual de cremes para rosto e corpo, já devidamente vestida, partiu para a cozinha em instantes preparou um rápido sanduíche natural e um suco de laranja. Estava cansada da viagem, mas leve por dentro. Plena, era como Regina se sentia ao lado de Emma, depois do último fim de semana. Apagou as luzes enquanto seguia pelo corredor rumo a seu quarto, fechou as cortinas e se deitou em sua cama. Pegou o celular, o desbloqueou, selecionou o contato de Emma e lhe enviou uma mensagem.
 

"Nessa noite, sinto falta da sua doce presença ao meu lado.

Boa noite, minha Emma Swan.
Regina

 

A resposta veio poucos minutos depois, arrancando um sorriso mais largo da morena, Emma havia mandado uma imagem dela já deitada com uma legenda.

"Sem você tudo parece vazio. Acho que me acostumei a dormir com você

em meus braços e acordar com seu sorriso.

Boa noite, meu amor."
-Emma.

 

Regina ficou admirando aquela imagem por um certo tempo.

— Ah, Emma Swan, acho que estou amando você. —  Suspirou, bloqueando a tela do celular, o colocou no móvel ao lado da cama e deitou-se, não demorou muito para cair no sono profundo.

 

Segunda-feira

— Zelena eu não acredito que você foi capaz... — Regina andava de um lado para outro em sua sala, logo após a ruiva relatar detalhes de seu tumultuado fim de semana.

— Não me venha com represálias, sis. Você ouviu bem o que eu falei? — Zelena se afunda na poltrona. — Ruby e Mulan estão juntas.

— Sim, Zelena, eu ouvi muito bem. — A morena a encara com o semblante sisudo. – O que isso tem demais?

— Espera um pouco, pela sua reação nada surpresa... — Zelena se levantou da cadeira e apoia as mãos na mesa para ficar mais próxima da irmã. — Eu não acredito! Regina, você sabia sobre aquelas duas?

— Sim, eu sabia. — Confessou, sabendo que aquela revelação deixaria a irmã mais chateada.

— Emma? — Questionou e a morena confirmou — Quem mais sabia? O garoto que entrega a correspondência também? Todos sabiam, menos eu? – refestela o corpo de volta na poltrona.

— Pare de drama, Zelena. Você e Ruby vivem numa competição ridícula há anos. Não se faça de ofendida, ou seja, lá o que for. – Regina se senta e começa a responder alguns e-mails.

— Não estou fazendo drama, Regina. Você é minha irmã, poderia... — Sua fala é interrompida pelo som da porta da sala se abrindo.

— Bom dia, senhoritas. — Emma falou, ao transpassar entrar.

A morena não conseguiu conter o sorriso, levantou-se e foi cumprimentá-la com um beijo.

— Bom dia, amor. — Regina sussurrou.

— Se me dão licença, estou me retirando. Vocês me cansaram com apenas cinco segundos dessa melação. — Zelena revirou os olhou, seguindo para porta, mas antes falou para a loira, um tanto irritada: — E você, cunhada, perdeu pontos comigo.

— O que deu nela? — Emma perguntou, confusa.

— A incansável e interminável briga de egos entre minha irmã e Ruby. Zelena descobriu sobre Mulan e Ruby e agora está azeda, não só com ela, mas conosco também. — Regina explicou, enquanto ela e a arquiteta acomodaram-se uma de frente para a outra.

— Mas como ela descobriu isso? Não me diga que Ruby finalmente contou a ela? — Emma indagou, recebendo um aceno negativo da engenheira. 

— Quando eu te contar a última de Zelena, você não vai acreditar.

— Desculpe, amor, mas vindo de sua irmã, eu espero qualquer coisa. — As duas gargalharam. — E nossa viagem está tudo certo? — Emma perguntou, ansiosa pela resposta. 

— Perfeitamente, querida. Tudo certo, partimos na quarta às dez da noite.

— Excelente! Entãao, hora de trabalhar. Nós vemos no almoço, então você me conta o motivo do péssimo humor de Zelena?  — Perguntou, seguindo para a saída.

— Por certo que sim, meu bem, a espero. — Jogou um beijo, observando a loira sair e fechar a porta.

Emma seguiu caminho pelo corredor, cumprimentou Mulan e percebeu a cara desanimada da amiga, porém, esse não seria o momento ideal para conversarem, em uma outra hora o faria. Ao entrar em sua sala se surpreendeu por não a encontrar vazia.

— O que faz na minha sala, Jones? — Intrigada, ela andou a largos para perto de sua mesa.

— Bom dia para você também, Emma! — Jones diz, em tom suave. — Bem, desculpe a invasão, mas estou aqui apenas para lhe entregar esses documentos, a mando de August.

— Obrigada, mas não precisava se dar ao trabalho de vir até aqui. Poderia ter deixado com Mulan — Desconfiada, Emma pegou o envelope da mão de Killian – É só isso?

— Sim, é tudo. Tenha um excelente dia, Swan. — Jones sorri para Swan.

Emma nada respondeu, apenas o observou deixar o ambiente. Sentou-se e finalmente abriu o envelope. Passou uma, duas folhas e na terceira, seu semblante transfigurou de forma imediata.

— Mas, o que significa isso? — Emma falou abismada, antes de deixar seu corpo cair sobre a cadeira.


Notas Finais


Pois é amores, por hoje é isso. Próximo capitulo tem a esperada viagem para a cidade da luz. Preparem-se para grandes emoções. Volto antes do que imaginam. Kisses.

Eu sempre digo e repito, Killian é um embuste.


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