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História When You Look Me In The Eyes - Tell Me How You Feel


Escrita por: mihsswan

Notas do Autor


Hello, amores!
E tem capítulo essa semana sim, quem disse que não?
Para comemorar o tombo de Morrilla esse fim de semana. #VivaLaSwanQueen
A partir desse capítulo entramos em contagem regressiva para o final da fanfic.
Agradeço sempre a vocês pelo companheirismo, pelo carinho com a história.
Boa leitura seus lindos!!

Capítulo 35 - Tell Me How You Feel


Fanfic / Fanfiction When You Look Me In The Eyes - Tell Me How You Feel

 

Peças de roupas espalhadas pela cabine, os corpos entrelaçados, completamente nus, adormecidos sobre o macio colchão, a claridade que adentrava pela escotilha, denotava que o dia havia amanhecido. Zelena despertou, ainda sonolenta, sentindo o peso do corpo da escritora que dormia envolvida em seus braços. O sorriso é inevitável ao relembrar da esplendida noite que tiveram. Cerrou os olhos e como num flashback sentiu as emoções e sensações que Belle a fez sentir; desde o instante em que a ruiva se insinuou despindo-se para a escritora, até momento em que Belle a tomou por completo com seus lábios, desbravando seu corpo com toques leves e ao mesmo tempo tão intensos. As sensações, nunca antes experimentadas, ou pelo menos, não com tamanha intensidade, pareciam retornar nesse instante, lhe provocando arrepios e aquele famigerado frio na barriga se deu quando sua mente voltou ao momento que suas intimidades se tocaram, quando elas se entregaram, não só ao deleite do prazer, mas a emoção sublime do ato divino que é fazer amor. Sim, Zelena sentiu todas as sensações possíveis e inimagináveis: prazer, tesão com as palavras desferidas ao ouvido, carinho e, por fim, a intensa explosão orgásmica; a satisfação colossal que só um toque de amor poderia proporcionar. Todos os receios que Zelena poderia sentir há alguns dias se dissiparam na noite anterior, quando ela e Belle se amaram sem reservas.

– Bom dia! – A voz de Belle soa, tirando Zelena de seus devaneios, demonstrando que havia despertado.

– Bom dia, Belle adormecida! – Responde com um encantador sorriso.

– Faz tempo que acordou?

– Não muito. – Zelena responde, acariciando a face da escritora. – Você é incrível, em todos os sentidos, sabia?  – Zelena comenta, mordendo o lábio de maneira maliciosa.

– Zelena Mills, você tem o dom de me deixar sem jeito. – Belle responde, corando.

– E os seus dons, eu nem preciso comentar. – Zelena diz, rindo. – Já que você me fez sentir todos eles da forma mais maravilhosa possível. Essa noite você me fez sentir única, Belle.

– Você é única para mim, Zelena. – Belle suspira e se declara, arrancando um sorriso extraordinário da ruiva. – A única a quem quero amar.

– O sentimento é totalmente reciproco, minha menina do livro. – Zelena revela, e Belle ri.

– Sabe o que meu ser está dizendo agora? – A escritora questiona e Zelena acena a cabeça negativamente. – Que eu estou faminta. Precisamos comer algo.

– Eu adoraria comer algo. – O tom malicioso de Zelena denuncia suas intenções.

– Zelena Mills, você é mesmo inacreditável. – Belle ri, erguendo seu corpo e levantando-se da cama. – Me acompanha em um banho? – Belle estende a mão para a ruiva.

– Com todo prazer do mundo. – Zelena responde, pegando a mão da namorada, em seguida dirigem-se para o banheiro.

 

***

Regina preparava sua especialidade para o almoço de domingo. Emma havia lhe dito que estava com vontade de comer lasanha. Como de costume, Regina não podia negar qualquer vontade de Swan.

Depois de montar o prato, o colocou no forno. Emma havia saído para buscar a sobremesa; sorvete de pistache, o favorito de Regina. A morena lavava a louça que sujara preparando o almoço, quando foi interrompida pelo toque da campainha. Caminhou em direção a porta com o pensamento de que Emma havia esquecido de levar a chave, balançou a cabeça negativamente com um sorriso no rosto, sorriso esse que se desfez quando ela abriu a porta e constatou que não era a doce figura da namorada do outro lado.

– Boa tarde, Regina! – Cora cumprimenta.

– O que faz aqui, Cora? – Regina diz, de maneira ríspida.

– Eu posso entrar? – O tom de Cora era manso.

– Por que eu deveria? – Regina indaga – Acho que não temos mais nada para falar. – Regina faz menção de fechar a porta, mas Cora a impede.

– Não vou tomar muito o seu tempo, por favor. – Cora suplica e Regina recua, dando espaço para a mulher entrar. Cora caminha até o meio da sala. Sendo seguida por Regina.

– Então, você tem cinco minutos para dizer o que quer – Regina estipula cruzando os braços.

– Gostaria de falar com você e sua irmã. – Cora diz, de frente para Regina.

– Isso não será possível. Zelena foi viajar com a namorada, Belle. – Regina explica, observando Cora arregalar os olhos.

– Zelena e a escritora? Como isso é possível? – Cora indaga incrédula.

– Cora, por favor, diga logo a que veio. Eu não tenho tempo, nem paciência, para mais nada que venha de você.

– Não acha que está sendo rude demais comigo, Regina?  Sou sua mãe e tudo que eu fiz foi pensando no melhor para você. – Cora pontua.

– Se realmente quer o melhor para mim, mamãe. – Ironiza – Por favor, esqueça que sou sua filha. – Regina  respira, pesarosa.

– Eu sinto muito Regina. – Cora diz, encarando a filha – Sei que talvez tenha me precipitado com Emma Swan. Não devia ter interferido na sua felicidade, eu reconheço que a senhorita Swan a ama, e eu já aceitei isso. – Cora diz, mas não convence Regina.

– Emma é a pessoa mais digna e sincera que eu já conheci. Ela não merecia ser vítima de alguém como você. Mas de uma coisa tenha certeza, Cora: eu sempre vou defendê-la de quem quer que seja.

– Você não precisará mais se preocupar comigo, Regina – A matriarca deixa claro. – O que eu vim dizer, é que estou retornando para Londres daqui dois dias. Eu só queria me despedir de vocês.

– Foi a melhor decisão que tomou. – Regina diz rancorosa – Mas não pense que estará livre, Cora. Não tem perdão para o que fez, o processo que Emma move contra você está em andamento.

– Não fugirei das consequências de meus atos – Cora rebate, com firmeza.  

– Meu amor, eu demorei... – Emma diz, ao adentrar o apartamento num rompante, arregala os olhos ao se deparar com a figura de Cora parada no meio. A loira percebe o clima tenso entre mãe e filha.

– Tentarei falar com Zelena antes de ir.

– Faça isso! Algo mais? – Regina questiona se dirigindo para a porta e a abrindo.

– Nada mais. – Cora se encaminha para a saída. Para na porta, olha para Emma e, por fim, estagna seu olhar em Regina. – Seja feliz, Regina. – Cora diz, antes de sair.

– Hey, tudo bem? – Emma larga as sacolas no chão e vai ao encontro de Regina, a abraçando em seguida.

– Estou bem. – Limita-se a dizer – Vamos terminar esse almoço. – Regina tranquiliza a namorada. Se desfazendo-se do abraço, pega as sacolas que Emma havia largado no chão da sala e se encaminha para a cozinha.

– O que ela queria aqui, Regina? – Swan questiona assim que adentram o cômodo.

– Dizer que vai voltar para Londres. – Regina informa, tirando os itens da sacola e os colocando na geladeira. 

– E você está bem com isso? – Swan pergunta, receosa.

– Sim, eu estou. Quanto mais longe dona Cora se manter, melhor para nós. – Regina revela para a namorada, porém, Emma capta o semblante triste da morena, mais que ela tentasse disfarçar. Regina continuava a guardar as compras, quando percebe Emma lhe encarando fixamente. – Por que está me olhando assim, Swan?

– Estou pensando em um jeito de fazer você se abrir. – Emma responde, pensativa.

– Me abrir? – Regina para de frente para Emma, do outro lado da bancada – Acho que não entendi o que você quer dizer...

– Regina... – Swan dá a volta, se aproxima da morena. Repousa sua destra na cintura da namorada e busca parear seus olhares. Num rompante, eleva o corpo de Regina, sentando-a sobre a bancada. 

– Emma... o que está fazendo? – Regina a questiona confusa.

– Você sempre diz que me conhece, mas eu também a conheço, Regina. Conheço cada feição do seu rosto, reconheço o que há dentro de você por mais que você tente disfarçar. – Emma pontua, se colocando entre as pernas de Regina – Eu sei que está sofrendo com tudo isso, afinal, é sua mãe...

– Emma, eu não tenho mais o que dizer sobre Cora... – Regina buscava em si uma resposta para o questionamento da namorada: ela estava bem com aquilo? Definitivamente não, sabia que estava remoendo tudo que Cora havia causado, e por mais que tentasse ignorar, era impossível.

– Diga como se sente. – Emma a incita alisando os braços de Mills – Às vezes colocar para fora, faz muito bem.

– Eu me sinto péssima. – Desabafa.

– Certo, mas você está triste, brava? – Emma a indaga, tentando incentivá-la a se abrir; ela sabia que Regina tinha certa dificuldade de dizer o que sente. Não porque não tinha confiança nela, mas porque a morena não gostava de transparecer vulnerabilidade. – Tem vontade de quebrar tudo, ou apenas chorar comendo um pote de sorvete, enquanto assiste um filme triste? – Emma completa, arrancando um meio sorriso da morena.

– Eu não sei, talvez as duas coisas, ou nenhuma delas. – Regina responde, antes de prosseguir com seu desabafo – Cora sempre mostrou certa indiferença comigo e Zelena, sempre tão ausente; eu não digo fisicamente, mas ausente como mãe, com outras prioridades, porém, jamais permitia perder o controle sobre nós. Tentava interferir em nossas decisões, tentava persuadir para fazer o que ela julgava melhor para nossa imagem enquanto família. Porém, eu jamais pensei que Cora seria capaz de ir tão longe...  – Regina falava com certa amargura na voz – Saber que ela é capaz de coisas tão abomináveis, que não mede esforços para conseguir o que quer, e sobretudo, que prejudicou as pessoas que amo – A morena olha Emma com pesar. – Me faz ter sentimentos desagradáveis, eu simplesmente não tenho a capacidade de perdoá-la, Emma. – Os olhos de Regina estavam úmidos – E esse sentimento me faz sentir pior ainda.

– Minha morena, eu imagino como se sente. – Swan envolve a cintura de Mills em um abraço, enquanto a morena envolve o pescoço da loira. Ficam naquele momento só delas. A loira quebra aquele momento, para equiparar seu olhar ao de Mills. Elas amavam aquela intensa troca de olhares, onde sentiam-se mergulhadas uma na alma da outra – Perdoar não é uma tarefa fácil, mas é a coisa certa a se fazer! Só dê tempo ao tempo. – Falou, carinhosa – Você não precisa ficar remoendo tudo isso só, está bem? Eu estou sempre com você, estou aqui para você. – Emma acaricia a face da morena – Seja como namorada, companheira e também como amiga. Eu estou aqui para ser o que você precisa, meu amor!

– Você é, Emma! – Regina diz, deixando que uma lágrima caia por seu rosto. Poderia estar submersa naquela história suja de sua mãe, mas ela tinha Emma ao seu lado, e com Emma, as coisas pareciam ter um peso menor.  Lembrou-se do dia em que ela estava no banheiro de um dos eventos da Mills, lamentando sua solidão. Lembrou-se de quando Swan, sem questionar o que quer que fosse, a amparou da mesma maneira que fazia agora. Recordou da frase que Swan lhe disse, enquanto a viu tão suscetível; o momento em que Swan afirmou que ela não estava só. Daquele instante em diante, aos poucos, Emma levou para longe toda e qualquer sensação que remetesse novamente à tal sentimento. Sim, Emma se tornara muito mais do que poderia imaginar. – Com você eu sinto que o vazio que havia em mim, desapareceu. – Regina diz, encostando suas testas.

– Prometo que nunca mais precisará senti-lo. – Emma vê o sorriso de Regina se abrir, não resiste e une seus lábios. Selando aquele doce e agradável momento de cumplicidade. Momento esse, que foi interrompido pelo apitar do forno.

– Acho que sua lasanha está pronta. – Regina diz, quando se separam.

– Sabe que eu prefiro a sua lasanha? – Emma diz em tom de malicia, mordendo o lábio. 

– Idiota! – Regina ri, sacudindo a cabeça negativamente. Bate levemente no braço da namorada, antes de desprender-se de Emma e descer da bancada. – Pare de piadas, e vamos almoçar! 

– Você disse comida? É pra já! – Emma riu, e seguiu para pegar os pratos, enquanto Regina levava a massa à mesa, onde compartilhariam mais um agradável momento. 

 

***

Cora transpassava a porta de entrada do luxuoso hotel ao qual estava hospedada, porém, quando se direcionava para o elevador de acesso ao seu andar, foi interceptada por um dos recepcionistas para avisá-la que havia alguém lhe aguardando no bar do hotel. Cora agradeceu e se encaminhou para o local. Revirou os olhos ao avistar a figura de Jones sentada em uma mesa do ambiente praticamente vazio.

– O que eu falei sobre me procurar, Jones? – Cora disse em tom baixo, se sentando, não queria chamar a atenção. – Quando eu quisesse lhe procuraria.

– Como vossa majestade não atende as minhas diversas ligações, há dias, eu tive que procurá-la. – Jones leva sua bebida à boca. – Deseja beber algo?

– Com você? Não mesmo! – Responde sarcástica. – Diga logo o que veio fazer aqui.  – Disse em tom sisudo, observa quando Killian retira uma carta do bolso, ligeiramente amassada, e joga sobre a mesa. – Isso é uma intimação para depoimento. – Esclarece, e Cora pega o papel e o lê rapidamente. – Eu preciso de um advogado.

– E o que eu tenho a ver com isso? – Fala com desdém.

– Como o que você tem a ver? – Jones aumenta seu tom de voz. – Você me colocou nessa sujeira toda. Então o mínimo que pode fazer, é me conseguir um bom advogado ou que me dê uma boa quantia em dinheiro. – Jones impõe, e Cora começa a rir de maneira irônica.

– Você não está falando sério, está? – Cora fita o homem à sua frente. – Eu não tenho obrigação alguma com você, Jones. Pedi para que você tentasse conquistar Emma Swan e não que a assediasse. – Cora fala com firmeza. –  Suas ações, suas consequências. Não me venha com essa cara de cão sem dono, tentando me culpar por seus atos infames e por seus planos mal executados. Pois eu não estou disposta. – Cora fez menção de se levantar, mas Jones rapidamente segurou seu braço com força.

– Sente-se majestade, se não quiser que eu arme um escândalo aqui mesmo. – Jones ameaça

– Você está me machucando imbecil. – Tenta soltar seu braço, porém, o homem o aperta com mais força, Cora faz uma expressão de dor, percebendo o olhar transtornado que o homem lhe dedicava, se senta.

 

– Assim é melhor. – Jones diz, largando o braço de Cora e sentando-se novamente. – Ouça bem, majestade – O tom carregado de deboche de Jones irrita Cora. – Eu não armei isso só, e pode ter certeza, eu não vou arcar só com as consequências dessa sujeira que você me colocou. Não vou mesmo Cora. – Killian entredentes, tentando controlar sua raiva. – Você não sabe com quem está lidando...  

– Você não sabe com quem está lidando, Jones. – Cora o interrompe – Abaixe essa crista, pois não tenho medo de suas ameaças. Você é aquele típico tipo de pessoa medíocre, aquelas que cabem perfeitamente o dito popular “cão que ladra, não morde” – Cora joga as palavras carregadas de sarcasmo – Escute bem você, pois essa é a última vez que espero ver essa sua cara de derrotado: se alguma vez o ajudei foi por consideração ao seu pai. Mas agora, isso acabou. Não conte mais comigo, até porque daqui dois dias deixarei essa cidadezinha insignificante.

– Você não pode sair do país, ou acha que Emma não a processará também?

– Posso e irei, não tenho mais nada a fazer aqui, pelo menos por enquanto.  E meus advogados cuidarão de tudo. Entenda, não há nada que o dinheiro não compre, e a liberdade é uma delas, não é mesmo?  – Fala com ar de superioridade.  Quanto a você, seja homem e resolva seus problemas por si só. Cora não esperou Jones dizer mais nada, levantou-se e deixou o ambiente sem olhar para trás.

– Está me subestimando Cora Mills. – Jones resmungou, depois que observou a mulher sumir de suas vistas, tomando o ultimo gole do liquido que ainda restava no copo. Desliza para fora da cadeira, pegando uma nota no bolso e deixando sobre a mesa. – Veremos quem será o derrotado dessa vez. – Com a raiva saindo pelos poros, Killian sai a passos largos para fora do hotel.

 

 

***

Com a felicidade estampada em seus respectivos rostos, demonstrada pela constante troca de sorrisos, Belle e Zelena chegaram ao edifício da ruiva já tarde da noite naquele domingo. Belle pediu ao taxista que a aguardasse por alguns minutos, enquanto acompanhou a namorada até a entrada.

– Tem certeza que não quer ficar aqui essa noite? – Zelena pergunta, em tom de malícia.

– É um tentador convite, e eu não recusaria se não tivesse um compromisso com a editora na primeira hora da manhã. – Belle explica.

– Está bem. – Zelena faz bico. – Eu amei cada detalhe, cada momento que estive ao seu lado – Zelena se achega mais a Belle – Principalmente que agora posso chama-la de minha namorada.  

– Eu também amei cada segundo ao seu lado, amor. E esse foi apenas o primeiro de muitos fins de semana que compartilharemos.

– Tenho certeza que sim. Me liga quando chegar em casa? – Zelena indaga, recebendo um menear de cabeça de Belle – Então, boa noite, amor!

– Boa noite, minha linda! – Belle responde ao cumprimento, despedindo-se com um último beijo antes de virar de costas, e com um sorriso enfeitando seu rosto, retorna para o taxi, seguindo o caminho de casa.

 

Na manhã seguinte, antes das nove da manhã, a sala de reuniões da Mills já era ocupada por praticamente todos os membros da diretoria, exceto por Mulan, que ficou responsável de receber a nova contratada da Mills.

– Sei que ainda temos alguns minutos para o início da reunião, mas já que estamos todos presentes, eu já vou adiantar-lhes que conseguimos um novo diretor de empreendimentos e vendas, na verdade uma diretora com um ótimo currículo e boas recomendações.

– Isso é ótimo, Regina. – August pontua, em tom de alivio. – O serviço está se acumulando.

– Poderá respirar aliviado agora, August. – Zelena diz, sentando-se ao lado de Regina.

– Espero que tenhamos acertado dessa vez. – Regina diz, respirando fundo.

– Qualquer pessoa é mais certa que Killian Jones. – Emma comenta, revirando os olhos.

– Por falar em Jones, recebi uma ligação essa manhã, a representação que fizemos contra ele já deu resultado, ele foi notificado sobre o dia que prestará depoimento, nessa quarta-feira. Logo após virá a audiência com o juiz, o processo é longo e demorado, porém, com as provas que dispomos, ele não escapará dessa. Você fez o certo, Emma. – Ruby diz, em apoio a amiga.

– E nós estaremos ao seu lado, meu bem. Em todo tempo. – Regina deixa claro.

– Sabe que pode contar comigo, não sabe Emma? – Foi a vez de August se manifestar.

– Obrigada! –  Esboça um sorriso de gratidão – Sou muito grata por todo esse apoio, por todo esse carinho – Seu olhar estaciona em Regina, que lhe lança um olhar cumplice.

– Com licença. – A secretária diz, ao adentrar o ambiente. – A senhorita Andersen já está aqui. – Comunica.

– Pontual. – Regina fala, ao conferir o horário em seu relógio. – Mande-a entrar.

Mulan abre mais a porta para que a mulher loira, alta e de intensos olhos azuis a ultrapasse. Automaticamente todos os olhares se voltam para a figura, que trajava um vestido azul, na altura dos joelhos e uma trança lateral como penteado.

– Olá, bom dia senhores! – Elsa cumprimenta cordialmente.

– Senhores, essa é Elsa Andersen... – Regina inicia a apresentação da loira, mas é interrompida.  

– Elsa? – Emma se pronuncia levantando-se, incrédula e atraindo a atenção de Regina especialmente, a morena franze o cenho em sinal de confusão.

– Emma? – O olhar de Elsa recai sobre a loira. – Emma Swan, é você mesma? – Elsa esboça um imenso sorriso ao ver a loira e caminha até ela, a abraçando. – Eu não acredito! – Elsa fala ao se desprenderem do abraço.  

– Então, vocês se conhecem. – Zelena questiona as fitando

– Que mundo pequeno esse! – Regina estranha aquela intimidade toda da namorada com sua nova funcionária.

– Sim, nos conhecemos na adolescência, mas perdemos contato quando fomos para a faculdade – Emma revela. – Elsa e eu cursamos o ensino médio juntas em Boston, éramos muito amigas.

– Sim, amigas íntimas! – Elsa complementa com um sorriso. Sorriso esse que faz Regina estagnar o olhar sobre Emma e erguer uma sobrancelha por aquela revelação. 

 


Notas Finais


Elsa chegando na área! O que podemos esperar dela? Comentem!!

Para quem ama Morrilla, deixo aqui o link de uma OneShot que escrevi com a @Fanaticaporler . Espero que gostem do enredo!
https://spiritfanfics.com/historia/seasons-of-love-10668096

Até a proxima!!


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