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História Where do broken hearts go?- H.S. - Back Home


Escrita por: crushforstyles

Notas do Autor


Eu queria muito ser como aquelas autoras que postam apenas uma fic de cada vez ...
Mas aparentemente eu não sou desse tipo kkkkkkkkkk
Até parece que gosto de sofrer, mas é que minha mente criativa tem uns surtos as vezes e eu simplesmente não consigo parar de escrever...
E aqui estou eu postando mais uma fic...mais uma vez com meu amado Harry.
E não, não é uma fic Larry. ( sorry, meus leitores larries amados)
Eu sentia falta de escrever algo com Harry que não fosse com Louis ( eu continuo shipando os dois, mas preciso reciclar). Eu sei que muitos não lerão por ser uma história hetero e eu lamento por isso, mas respeito o direito de cada um escolher aquilo que quer ler.
Quem não se importar com gêneros, embarque comigo em mais essa aventura e vamos ver no que vai dar...
Espero mesmo que gostem...

Capítulo 1 - Back Home


Fanfic / Fanfiction Where do broken hearts go?- H.S. - Back Home

Eu acordei na praia, meio atordoado. Estava usando apena minha calça jeans. Havia uma cesta de piquenique ou algo assim ao meu lado. A praia estava deserta, exceto por aquela linda garota que me acenava e sorria, próxima ao mar.

Barbara...

Ela usava minha camisa e desconfio que mais nada além disso.

Sorri de volta e ela acenou me jogando um beijo. Então caminhou em direção ao mar e continuou entrando, entrando, entrando...até desaparecer naquelas águas. Achei que estivesse querendo me assustar e logo emergiria sorrindo, como sempre fazia. Mas os minutos foram passando e aquilo começou a me apavorar.

Levantei de onde estava e corri pela areia, gritando seu nome de maneira desesperada. Sem resposta. Sem nenhum sinal da garota. Mergulhei enquanto ainda gritava seu nome. Apenas o silêncio me respondeu. Eu sentia meus pulmões arderem por ter ingerido muita água nos vários mergulhos tentando encontra-la. Meus olhos também ardiam pelo esforço e pelas lágrimas...

Barbara estava perdida...

 

Um solavanco me despertou e olhei para o lado, assustado e meio desnorteado. Uma simpática senhora me sorria e então me dei conta que havia sido apenas um sonho. Foi quando me lembrei de onde estava...em um avião, de volta a Barcelona.

“Estamos chegando ao aeroporto de Barcelona...”

Era o que dizia a voz que ecoou pelo avião e olhei pela janela, vendo a cidade que eu havia deixado três anos atrás sem nunca mais olhar pra trás.

__ Ainda bem que acordou. – a simpática senhora disse, ainda sorrindo – achei que aterrissaríamos antes que tivesse tempo de terminar de me contar o final da história. O que aconteceu com sua garota, Babi?

__ Ela me deixou. – eu ri, mas, de puro nervoso, ainda perturbado pelo sonho recente  – depois de algum tempo, ela conheceu um cara melhor do que eu e...bem, começou a sair com esse cara e...foi isso. Nada muito glamoroso!

__ Tem que ter algo mais. – ela insistia.

__ Nada de mais. Eu deixei a cidade e nunca mais voltei. – disse olhando pela janela – cada um seguiu sua vida, mas em direções opostas. Nunca mais soube dela novamente.

__ Mas isso não está certo. – a doce senhora protestou – eu exijo um final feliz.

__ Lamento decepcioná-la. – eu sorri, mas no fundo eu também tinha esperado por um final feliz. Mas a vida real nem sempre é como planejamos...

 

Voltar a Barcelona foi uma decisão difícil e assim que desembarquei, quis correr de volta para dentro do avião e fugir mais uma vez. Não havia mais nada pra mim naquela cidade. E as lembranças eram dolorosas demais.

Vagava pelo aeroporto como uma alma perdida, enquanto esperava pela pessoa que deveria vir me pegar.

__ Olhe pra ele...ainda parece um cãozinho abandonado!

Um sorriso inundou meu rosto, sem que eu pudesse evitar, quando me virei para encarar meu meio irmão, Liam.

__ Achou mesmo que não viria buscar meu irmãozinho fujão?

__ Vejo que seu humor continua igualmente patético!

Avancei sobre ele, jogando-o no chão da mesma forma que costumava fazer quando éramos moleques. Ele ria e se debatia dizendo que o terno caro que usava era Prada e não podia ser sujo. Deus! Como senti falta desse sorriso e desse rosto familiar e amado. Nos abraçamos e saímos dali, ainda nos provocando até chegarmos ao estacionamento.

__ Não pode ser! – eu disse surpreso quando me apontou seu carro. Um Bugatti prata, lindíssimo, e que devia custar mais do que eu ganharia em anos – me dê as chaves que eu vou dirigir essa belezinha pra casa.

__ De jeito nenhum vou te deixar dirigir meu carro- protestou.

__ Larga de frescura, Liam e me dê as chaves. – arranquei as chaves da mão dele – eu sei o que estou fazendo irmãozinho!

Liam protestou mais uma vez, como uma criança que não quer dividir o brinquedo, mas, eu ganhei as ruas com aquela maravilha, acelerando sem medo. O mesmo não podia ser dito do meu irmãozinho, que se agarrava ao painel, com olhos arregalados e gritando o tempo todo para que eu fosse mais devagar, porque o carro não tinha nem um mês de uso.

Bem, vale dizer que tenho certo problema com...velocidade!

Eu era meio que a ovelha negra da família. Não tinha casa. Não tinha trabalho. Não tinha coragem de voltar pra casa dos meus pais.

Liam era o completo oposto. Era um empresário de sucesso, morava em um apartamento maneiro, tinha um carrão e nadava em dinheiro. Tão certinho que me dava nos nervos. Mas eu o amava e tínhamos uma ligação forte, apesar de não termos o mesmo sangue. O pai dele casou-se com minha mãe, quando ambos estávamos entrando na adolescência. Crescemos juntos e ele sempre foi aquele tipo de irmãozão protetor, que mesmo sendo contra seus princípios, sempre acobertava minhas travessuras. E sabe Deus quantas vezes eu o meti em enrascada com nossos pais, por me acobertar.

Quando eu disse que estava voltando para Barcelona, ele me fez prometer que ficaria com ele até me arranjar na vida e poder ter meu canto próprio. Ele me conhecia bem demais para saber que eu jamais pediria nada aos nossos pais.

Talvez fosse orgulho ou sei lá...apenas não queria dever nada a ninguém e minha relação com minha mãe não era das mais fáceis. E sendo assim, lá estava eu, o irmão problemático, de volta para agitar sua vidinha organizada.

__ Wow! Olha esse lugar! – eu olhava para tudo, realmente admirado – parece verdade que a gente se muda quando permite. Você se deu bem, irmãozinho.

__ Ligue pra mamãe quando tiver um tempo, ok?

Era estranho que ele se referisse a minha mãe como se ela fosse de fato mãe dele. Pra ser honesto, Liam talvez fosse mais filho de Anne do que eu. Era o queridinho dela, mas eu nem ligava, porque eu estava mesmo me afastando cada dia mais. Parecia um caminho sem volta.

__ Oh Deus! Você continua sendo o filhinho da mamãe de sempre. – reclamei meio irritado com aquilo.

Liam se encolheu e eu me arrependi imediatamente. A mãe dele havia morrido quando ele nasceu e Anne foi a única mãe que ele conheceu. E não tinha culpa das minhas desavenças com ela.

Quis me desculpar, mas Liam já estava subindo as escadas, me guiando para o local que seria meu quarto por algum tempo.

__ Eu tinha guardado suas coisas na garagem nesses anos que esteve fora. – ele mostrou as várias caixas empilhadas no lugar – tentei organizar, mas me perdi nas suas bagunças. Depois ajeita isso do seu jeito.

Me desliguei do que meu irmão dizia quando me deparei com a foto. Mostrava dois garotos abraçados e sorridentes. Eu e meu melhor amigo, Zayn. Ele foi um dos motivos que me fizeram deixar a cidade e aquela foto me encheu de saudade e um turbilhão de lembranças.

__ Pensei que era melhor... – Liam pareceu notar meus olhos lacrimejando – foi estupidez...isso ainda deve ser difícil e... pode guardar a foto de volta nas caixas.

__ Não... – neguei forçando um sorriso – eu amo essa foto. E mesmo que volte a escondê-la nas caixas...a lembrança dele sempre vai estar comigo.

Horas depois de me acomodar e descansar um pouco da viagem, desci para a garagem, onde minha moto estava guardada. Retirei a capa de proteção e acariciei como se acaricia sua amada que não vê a tempos...pra mim, era a mesma sensação. Coloquei a chave no contato e acelerei, me deliciando com aquele som. E novamente eu estava pelas ruas, sentindo o vento batendo em meu rosto, como se me dessem as boas vindas.

Rodei pela cidade por horas e nem me dei conta quando escureceu. Estacionei no local onde  Zayn e eu costumávamos passar maior parte de nosso tempo, jogando basquete ou enchendo a cara com os amigos. A velha quadra perto do rio estava abandonada e toda quebrada. Tudo parecia quebrado depois que ele se foi...

Ainda estava tentando engolir aquele bolo em minha garganta quando meu telefone tocou, me trazendo de volta a realidade.

__ Alô. – eu disse ainda meio emocionado. – quem é?

Ouvi a voz conhecida e sorri pela ansiedade de reencontrá-la depois de todo esse tempo.

__ Sim, Perrie, eu me lembro de você...estou indo...

Perrie havia sido namorada de Zayn e eu amava aquela garota. Quando me ligou dizendo que queria me ver, literalmente corri ao seu encontro. Mas muita coisa havia mudado naquela cidade e o local marcado por ela parecia lotado demais naquela hora. Eu andava por ali, procurando a cabeleira loira da minha amiga, quando esbarrei em alguém.

__ Harry?

Eu me virei e mais uma pessoa do meu passado foi encontrada. Louis. Ele me olhava como se não acreditasse que fosse realmente eu. Tudo bem que eu tinha cortado meus longos cabelos, mas foram apenas três anos e eu não tinha mudado tanto assim.

__ É você mesmo Harry? – ele perguntou novamente.

__ Como vai Lou. – ele disse com o maxilar trincado.

Não era nada pessoal contra Louis, pelo contrario, costumávamos ser bem próximos, antes de tudo acontecer. Mas eu era o único culpado pelo afastamento. Eu apenas corri para longe e deixei todos pra trás. Eu sabia que voltar não seria fácil e teria que encarar todos eles novamente. Mas não era culpa deles, apenas minha.

__ As coisas andam meio chatas por aqui desde que...as coisas mudaram Hazz. – ele disse meio sem jeito. – não sabia que tinha voltado.

__ Cheguei hoje. – eu disse também sem jeito.

__ Olha, eu sei que pode ser meio difícil, mas...a turma vai se juntar para jantar no antigo Colman essa noite. Pode aparecer por lá, se quiser.

__ Eu não sei... – baixei o olhar – não prometo nada, cara.

__ Faça um esforço. – Louis pediu – seus amigos vão gostar de te ver. Eu preciso ir agora. Seja bem vindo, Hazz!

Eu acenei pra ele e me afastei. O bolo em minha garganta estava ficando cada vez maior. Sentei-me em um banco e esperei que Perrie aparecesse. Não estava conseguindo lidar muito bem com tantos sentimentos misturados com essa volta a cidade.

Sorri quando senti mãos suaves cobrindo meus olhos. Eu conhecia aquele cheiro.

__ Desculpe, você é o cara que declarou seu amor, pintando “três metros sobre o céu”, em uma ponte, certo? – aquela voz brincalhona sussurrou em meu ouvido.

__ Perrie Edwards! – eu disse sorrindo ainda mais.

Vi a garota loira de lindos olhos azuis sentar-se ao meu lado. Como senti falta desse rosto. Ela tinha os olhos emocionados assim como os meus também deviam estar. Eu engoli as lágrimas mais uma vez naquele dia...

__ Como você cresceu, anãozinho! – ela acariciou meu rosto.

Era engraçado que me chamasse assim, sendo que eu agora tinha quase o dobro do tamanho dela. Mas houve um tempo em que eu era realmente o menor da turma. Mas isso foi antes que eu começasse a esticar e acabar me tornando a maior de todos. Mas Perrie ainda me chamava de “anãozinho”...acho que isso nunca mudaria e eu gostava disso.

__ Quem lhe deu meu telefone? Eu troquei o numero depois que parti. – disse sem conseguir encará-la nos olhos – e não avisei ninguém que estava voltando.

__ Quem mais poderia ser, além do dedo duro do seu irmão? – ela sorriu, mesmo com os olhos marejados – oi...

__ Oi? Como assim “oi”? – eu a encarei – vem aqui garota e me dê um abraço!

Antes que ela pudesse reagir, a ergui em meus braços e enchi seu rosto de pequenos beijos, rodopiando com ela em meus braços, enquanto ela ria alto. Perrie não tinha como saber o quanto senti saudade dessa sua risada gostosa. E me peguei gargalhando junto, enquanto rodopiávamos no meio das pessoas como dois idiotas.

Fomos fotografados naquela noite...mas eu só descobriria isso muito tempo depois...

Andei abraçado com Perrie, adorando sentir seu calor e seu cheiro que sempre me lembrava de casa. Essa era uma das minhas garotas favoritas no mundo e era muito bom tê-la em meus braços mais uma vez.

__ Você está linda, sabia? – beijei a testa dela vendo-a corar. – aposto que os rapazes fazem fila atrás de você. Como faz para distribuir as senhas?

__ Você continua um tonto galanteador. – ela escondeu o rosto em meu peito e depois de algum tempo me olhou, sorrindo, embora eu pudesse ver a tristeza em seu olhar – eu nunca mais fiquei com ninguém...

__ Nem eu... – eu disse e aquilo era...quase verdade.

__ Seu mentiroso descarado! – ela jogou água em mim e começamos a brincar novamente – um anjo lindo como você nunca ficaria sozinho em uma cidade como Londres.

__ Talvez eu escolhesse ficar sozinho... – disse inocente e ela me olhou torto – ok, sem mentiras...não vivi como um santo, se é o que quer saber.

Perrie riu safada e voltou a se aconchegar contra meu corpo.

__ Alguma vez falou com ela? – perguntou meio insegura.

__ Nunca. – disse sério.

__ Nem mesmo quando ela também foi para Londres?

__ Não havia muito a ser dito, Pezz. E você sabe disso.

__ Eu a encontrei apenas uma vez...depois do que aconteceu. – Perrie recomeçou a andar, me puxando junto – Barbara é sempre muito amável mas...algo havia mudado.

__ Todos nós mudamos com o que aconteceu. – eu deixei escapar e minha amiga me olhou como se estivesse prestes a se desmanchar em lágrimas – ahn...encontrei o Louis mais cedo e prometi jantar com a galera. Não quer se juntar a nós?

__ Nos vemos em outro momento. – ela negou – não estou pronta pra isso ainda, Hazz. Desculpe.

Eu a puxei para meus braços e fingi não notar as lagrimas que molharam minha camisa. Apertei a garota contra meu peito e beijei seus cabelos, sem dizer nada, porque não havia palavras certas naquele momento.

__ Foi muito bom te ver, Pezz. – disse baixinho, beijando sua bochecha – vou estar por ai e não vai mais se livrar de mim, eu prometo.

Perrie me olhou por um tempo, enquanto acariciava meu rosto. Eu sabia que queria dizer algo, mas assim como eu, não encontrou as palavras certas. Então apenas se pendurou em meu pescoço e me deu um beijo estalado na bochecha.

__ Seja bem vindo, anjo! – disse antes de se afastar apressada.

E mais uma vez, engoli o choro. Aquele bolo em meu peito parecia cada vez maior e ia acabar me sufocando. Peguei minha moto e sai em alta velocidade e nem notei que estava sendo seguido, por uma maluca que mudaria minha vida para sempre.


Notas Finais


Apenas o primeiro capítulo será narrado por Harry, porque tenho dificuldade para escrever nesse formato kkkkk
no começo pode parecer meio confuso e sem sentido mas podem perguntar se estiverem em duvida em algum ponto. De qualquer forma, tudo será esclarecido ao longo da história.
Lembrem-se que seus cometários é o meu termometro para saber como estou indo.
Fiquem a vontade para comentar e favoritar, caso gostem do enredo.
Love always


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