Pov’s Taehyung
— NAMJOON! — Gritei
— A S/N...Acho que aconteceu algo com ela… — Digo olhando para a tela do celular
— Como assim? O que houve? — Namjoon disse com um semblante preocupado enquanto limpava o suor de sua testa, e então sentou-se ao meu lado no banco.
— Ela me ligou, nós conversamos e então ela começou a dizer que havia um papel na borda da janela, mas quando ela ia me dizer o que estava escrito...a ligação caiu.
— Bom, o nosso treino já acabou. Se quiser, nós podemos ir na sua casa ver o que houve com a S/N. O celular dela deve ter descarregado, fica calmo, ela está em casa. — Disse pondo a mão sobre meu ombro, me trazendo tranquilidade, mesmo que eu achasse que isso não fosse possível naquele momento.
— Obrigado, hyung. Vamos lá, então.
(...)
— Jungkook, tira a bunda da minha cara! — Hoseok resmungou empurrando o mais novo dentro do carro.
— Não tenho onde sentar, caramba! — Jungkook retrucou.
— Aish, parem vocês dois! Jungkook, senta aqui, sobrou um espaço. — Jimin avisou o mais novo batendo a mão no espaço ao seu lado no banco.
Jungkook se sentou e nós seguimos a pequena viagem para voltar para casa, eu só conseguia pensar nela. E se realmente aconteceu algo sério? Eu só consigo ficar preocupado.
— Hyung, fica calmo. Vai dar tudo certo. — Jungkook me consolou.
— Só espero que ela esteja bem. — Suspiro.
(...)
Finalmente o carro parou em frente à minha casa, fui o primeiro a sair às pressas do carro, já logo seguindo até a porta.
— Meu Deus… — Sussurrei assustado quando vi a porta entreaberta.
Corri para dentro da casa e a mesma não tinha nenhuma alteração, mas a porta estava aberta.
— S/N!!! — Gritei, procurando por todos os cantos da casa. Sem obter respostas.
— Cadê a S/N? — Yoongi perguntou entrando na casa, junto com os meninos.
— E-ela não está aqui! — Falei desesperado abrindo as portas e observando cada cômodo vazio.
Meu coração estava acelerado demais, minha respiração ofegante e meu desespero era extremamente aparente.
— Ela sumiu! Eu sabia que deveria ter a levado comigo! Eu me odeio! — Me agachei quase chorando. Jimin me abraçou em forma de consolo.
— Calma, Taehyung. Nós vamos achar ela! — Me acolheu, mas eu não conseguia me tranquilizar.
— Onde ela pode estar? — Jin se pronunciou.
E foi aí que eu comecei a ligar os pontos pela ordem os acontecimento
1. S/N começou a morar comigo.
2. Nós começamos a namorar.
3. Os bilhetes começaram a aparecer.
4. S/N desapareceu.
Sun Hee.
— Todo mundo entra no carro! Eu sei onde ela pode estar! — Exclamei correndo até o carro e os meninos também.
— Onde? — Jin me perguntou enquanto ligava o carro.
— A casa da Sun Hee. — Digo, e os meninos se entreolharam já entendendo tudo.
Eu sabia que Sun Hee era uma pessoa sem limites, mas não sabia que poderia chegar a tal ponto. Eu juro por tudo que eu mais amo que se ela tiver machucado a S/N...Ela vai se arrepender muito.
O carro se aproximava cada vez mais e eu podia perceber que meu sangue fervia, eu sabia que era ela o motivo de tudo o que estava acontecendo, mas isso vai acabar, e agora.
De repente meu celular toca e eu atendo rapidamente. Era SN
— Alô, amor? O que houve? Estou preocupado, onde você está? — Tentei não parecer tão desesperado para ela pudesse me entender, falhamente. Fiz todas as perguntas quais eu precisava saber a resposta naquele momento.
— TAEHYUNG! PELO O AMOR DE DEUS! ME AJUDE! — Ela gritou do outro lado da linha e meu coração vacilou em uma batida. Havia um barulho de algo se quebrando no fundo da chamada.
— O QUÊ? O QUE ESTÁ ACONTECENDO? EU JÁ ESTOU INDO TE TIRAR DAÍ!— Gritei perdendo o controle e os meninos me olharam preocupados.
— Me desculpe… Eu te amo, TaeTae — Sua voz de choro entrou pelos meus ouvidos me quebrando por inteiro. Não é possível que isso esteja realmente havendo. É tudo por minha causa…
— Jagi, nã- — A chamada se encerrou cortando minha fala de desespero.
Não aguentei e comecei a chorar, isso não pode estar acontecendo. Os meninos me faziam perguntas sobre a situação mas a voz de SN ecoa pela minha mente como marteladas.
— CORRE JIN! — Gritei para o maisvelho e ele assentiu assustado.
Pov’s S/N
— Alô, amor? O que houve? Estou preocupado, onde você está? — A voz de quem eu mais precisava ecoou pelo o outro lado da linha.
— TAEHYUNG! PELO O AMOR DE DEUS! ME AJUDE! — Gritei com todas as minhas forças enquanto assistia a porta sendo machadada e aos poucos revelando o rosto cruel e Sun Hee.
— O QUÊ? O QUE ESTÁ ACONTECENDO? ME DIZ ONDE VOCÊ ESTÀ!— Taehyung gritou desesperado na chamada. A porta se destraçalhava cada vez mais, e os risos e Sun Hee só aumentavam.
— Me desculpe… Eu te amo, TaeTae — Digo chorando pois minhas esperanças já haviam acabado junto com a porta que tinha na minha frente.
Desliguei a chamada e olhei para Kiyung.
— Acabou, chegou a nossa hora. — Digo para ele enquanto via Sun Hee dar a última machadada.
Rapidamente Kiyung me puxou para fora do cômodo e caiu no chão junto a mim
— Sun Hee, vocẽ não vai ganhar nada fazendo isso. Por favor pare! — Ele suplicou com os olhos marejados e eu pude ver Sun Hee puxar a arma da lateral de sua calça.
— Não! Eu não vou deixar passar dessa vez! — Ela disse chorando enquanto puxava o gatilho — Não dessa vez...
— Sun Hee, Não! — Gritei aos prantos.
— Últimas palavras, S/N? — Ela limpou suas lágrimas com a manga da blusa e logo deu uma risadinha. — Acho que não merece nem isso.
Antes que eu pudesse ouvi o som do tiro. A porta ao nosso lado se abriu, revelando Taehyung.
— TAE, SOCORRO! — Gritei chorando enquanto Sun Hee o encara incréula.
— SUN HEE, SE VOCÊ ATIRAR- — Ela o interrompeu.
— VAI FAZER O QUÊ? ME DIZER O QUE FAZER DE NOVO? JÁ CHEGA! ISSO ACABA AQUI, JUNTO COM A S/N. — Direcionou a arma de novo para mim e eu cai de joelhos chorando.
— Vai, pode me matar. Fui eu quem causou tudo isso! — Ela riu e se posicionou.
— Nos vemos no inferno, amiga. — Dito isso, ela atirou.
Antes que o som da bala chegasse aos meus ouvidos e eu fechar meus olhos, Taehyung se atirou na minha frente de braços abertos, e assim eu pude ouvir o tiro atingir seu peito.
— TAEHYUNG!!!! — Gritei o vendo jogado no chão e com as mãos que cobriam o ferimento cheias de sangue.
Kiyung derrubou Sun Hee no chão, pegando a arma de suas mãos e deu uma coronhada em sua cabeça, desmaiando a mesma.
Os meninos chegaram no local, e viram a situação totalmente assustados, correndo para chamar uma ambulância e também a polícia.
— Princesinha.... — Com um fio de voz, Taehyung me chamou. E eu peguei sua mão a colocando em minha bochecha. — V-você se machucou? — Disse com dificuldade.
— Não, meu amor. Eu estou bem, você me salvou. — Uma lágrima escorreu pela minha bochecha. — Você vai sobreviver, aguenta, por favor.
— Se eu morresse agora, pelo menos seu rosto seria a última coisa que eu veria. — Ele suspirou, me olhando nos olhos.
— Não, TaeTae. Você vai sobreviver. — O abracei chorando.
— Eu sempre vou te amar, minha princesinha. — Foi fechando os olhos lentamente e a sirene da ambulância ecoou pelos meus ouvidos.
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