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História Where You Are. Taekook, Vkook. - Capítulo 3


Escrita por: CopinhuYoongi e nebulouszy

Capítulo 3 - Capítulo 3


Eu juro que era a pessoa que mais queria esquecer Jungkook e toda a merda que aconteceu com ele.

Mas eu acho que alguém me jogou praga e acabou que eu era a única pessoa que não conseguia esquecer.

Até seus amigos mais próximos dele não estavam tocando no assunto e estavam indo normalmente pra faculdade, o que me fazia pensar que eles não estavam indo visitar Jungkook. Nem ajuda-lo.

E eu sei que ele precisava de ajuda. Ele precisava se adaptar ao fato de não ter mais as pernas para andar, precisava de ajuda pra poder fazer as coisas porque ainda não tinha aprendido nada disso. Fora as dores e os machucados que ele precisava cuidar, e eu não acho que ele esteja cuidando.

Como eu disse, Jungkook era a pessoa mais orgulhosa que eu conhecia e eu sei que ele prefere morrer do que cuidar de si mesmo numa cadeira de rodas.

Eu me odiava por estar aqui em casa fazendo uma marmita para aquele vagabundo. Me odiava por estar dividindo a comida com ele. Eu morava sozinho, então comia muito pouco. Meu pai, o que havia me dado a luz, tinha morrido há muitos anos, e meu outro pai não morava aqui comigo, então eu aprendi a fazer tudo apenas para mim.

E agora eu estava usando hashis pra virar os dois pedaços de carne na panela, indo lavar as mãos pra poder cortar e picar pedaços de cebola e tomate pra ajudar no tempero.

Tudo isso era porque eu sentia remorso pelo o que aconteceu, e eu esperava esquecer logo tudo isso e esquecer Jungkook também de uma vez por todas. Até porque ele não volta pra faculdade. Duvido muito que ele apareça lá de cadeira de rodas.

Estou falando. O cara é orgulhoso pra porra e tenho certeza que se acha muito menos agora que está daquele jeito, o que eu acho uma coisa sem noção. Estar na cadeira de rodas não é fácil, eu sei, mas o mundo não se acaba e muito menos a vida.

Depois de terminar de fritar as carnes, eu coloquei um dos pedaços na vasilha junto com o macarrão. O caldo com os temperos estava escorrendo de tão gostoso. Ao lado, uma bolinha de purê de batata com uma folhinha de hortelã em cima. Aproveitei pra colocar as batatas fritas que eu havia acabado de fritar e fechei a vasilha, colocando dentro da minha bolsa amarela junto com a garrafa de suco de maracujá natural.

Bufando, eu arrumei meus cabelos cacheados e finalmente saí de casa, trancando a porta.

Indo para a casa de Jungkook.

Fazia quatro dias depois do acidente.

Eu tentei ignora-lo a todo custo, mas não consegui. Simplesmente não deu.

E agora eu estava batendo em sua porta, ajeitando a alça em meu ombro enquanto assobiava, obsersando seu quintal.

Cerca de cinco minutos Jungkook abriu a porta, olhando pra mim. E em cerca de dois segundos ele fechou a porta com força na minha cara.

— vaza daqui, Kim.

— vim te trazer um pouco de comida, asno.

Silêncio.

E então, risadas.

— comida? Pra mim...? O que colocou aí? Veneno de rato?

— eu não sujaria minhas mãos logo com você, Jungkook. Só achei que estaria com fome, já que provavelmente não sabe fritar nem a porra de um ovo.

— e desde quando isso é da sua conta?

— nunca foi.

— então o que tá fazendo aqui, idiota? — perguntou, segurando a porta com força quando tentei abri-la. Ouvi até o barulho da chave.

Idiota.

— eu já disse que vim te trazer comida. Tá surdo?

— eu não preciso da sua pena, Kim. Nem de você e nem de ninguém, então vaza logo daqui antes que eu chame a polícia.

— ai, que medo! — eu exclamei, passando a mão por minha testa como se estivesse morrendo de medo. Até me tremi. — vou ser preso por estar querendo te dar comida. Oh, que triste...

— VAI EMBORA!!

Revirei os olhos, caminhando pelo gramado, ficando em silêncio.

Dez minutos mais tarde, fui curiar através da sua janela, notando que Jungkook não estava mais na sala. Foi por isso que eu abri sua janela por inteiro, dando um pulinho pra poder alcança-la e entrar dentro da sua casa. Ela não era muito alta, de qualquer jeito.

Uma vez que eu estava lá dentro, eu fechei a janela e olhei ao redor da casa de Jungkook, fazendo uma cara de nojo.

Há quanto tempo o cara não limpa isso...?

Tá uma zona. Poeira, tudo desarrumado, coisas no chão, coisas no sofá. Fora que a geladeira estava aberta e estava fora da tomada, descongelando, fazendo água pingar pelo chão.

E não tinha nada lá além de latas de cervejas vazias.

Quando Jungkook voltou pra sala, empurrando as rodas da cadeira, sua expressão raivosa voltou. Seu rosto ficou da cor de um tomate.

— PUTA MERDA! Como você entrou aqui, inferno???

— eu atravessei a porta. Tenho meus poderes.

— sai daqui! Sai agora, porra! Eu não preciso que você venha aqui me ver! Não foi você que me disse pra morrer? O que veio fazer aqui? Rir de mim??

— você é muito hostil. — foi tudo o que eu disse, tirando a marmita da minha bolsa junto com a garrafa, estendendo para Jungkook. — come isso.

Ele deu um tapa na minha mão, me fazendo morder o lábio inferior pela dor.

— não quero nada seu.

— não é bem meu. Comprei no supermercado. — expliquei, pondo as coisas sobre a mesa enquanto passava a mão ela outra, tentando amenizar a dor. — que zona é essa que você tá vivendo, Jungkook? — perguntei ao olhar em volta novamente. — deveria limpar.

— sabe que não posso.

— hum. É. Não por enquanto. Deve estar com muitas dores.

— não é por isso, agora vai embora. Agora sim posso te denunciar e vai ser por invasão de domicílio.

— ai, sério, você me cansa. Só vim aqui te dar essa comida e já tô indo embora, não precisa surtar. — revirei os olhos de novo, os movendo até Jungkook.

Ele estava bem machucado.

Tinha tirado o curativo da testa e dava pra ver o grande corte.

Tinha escoriações por seu corpo.

Principalmente por sua perna.

As duas tinha um corte enorme que iam do joelho até o começo do pé. Ainda estaca com os pontos. Ainda estava vermelho. Se ele pudesse as sentir, com certeza estaria se contorcendo de dor.

Eu parei de vê-las quando Jungkook puxou uma almofada e as escondeu, parecendo envergonhado e irritado.

— não olhe pra elas.

— não tem nada de errado com elas, Jeon.

— não pedi sua opinião, já que gostava só diz coisas burras. Tem tudo de errado com elas. — disse, desviando o olhar para mim, ainda me encarando com raiva. — elas não funcionam.

— mas não quer dizer que você não funciona também. Você só precisa se adaptar. Você precisa deixar as coisas mais acessíveis pra você, você tem que se cuidar. Olhe pra você. Cabelo bagunçado, uns fiapos no queixo nascendo, essa casa parece um chiqueiro. Você precisa reagir.

Respirando fundo, Jungkook se empurrou até a porta, tirando a chave do bolso e a abrindo com força, fazendo a madeira bater com força na parede.

— vá embora. Não preciso dos seus conselhos.

— cadê seus amigos pra eles te ajudarem?

– vai embora de uma vez, caralho. Eu não aguento a sua voz insuportável, eu não aguento ouvir nem mesmo esse seu cheiro. Eu já disse e repito: não preciso de você.

— tá aí: você precisa. Ninguém que você chamava de amigo veio aqui ver como você tá, quem veio aqui te dar comida fui eu, Jungkook. A pessoa que você mais tem nojo e raiva. Deveria ficar agradeci- JUNGKOOK! ME SOLTA, PORRA!! — eu berrei quando ele se empurrou até mim, me pegando pelo braço pra me arrastar até a porta.

Mas ele não conseguia nem sair do lugar direito usando apenas uma palma pra empurrar a cadeira, então era apenas uma confusão de movimentos e tentativas.

— vaza logo, Taehyung!

— tá! Eu vou! — eu tirei suas mãos de mim, indo para a porta enquanto assistia Jungkook ofegar, ficando mais vermelho ainda. Uma veia pulsando em seu pescoço. — só come o que eu te trouxe, ou você vai acabar morrendo de verdade!

— pois eu prefiro morrer do que aceitar qualquer coisa que venha de você. — falou, novamente perto da porta. — não volte nunca mais. Imbecil.

Pela segunda vez, ele fechou a porta na minha cara.


Notas Finais


jk é bem teimoso gente

roupa do tete: https://pin.it/1KqepaB

roupa do jk: https://pin.it/4TDYwSD


curiosidade: tae n tem peit*nhos, tá? KKMMMMMMMMMMMMMMM


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