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História Wheres L0v? - Revenge


Escrita por: KimSeuk

Notas do Autor


Demorei mais cheguei...

Mais um capítulo fresquinho ><

Significado de palavra:

Ommoni: mãe

Capítulo 21 - Revenge


Fanfic / Fanfiction Wheres L0v? - Revenge

-Quem seria essa bruxa?- Murmurei para mim mesma.

Só sei de uma coisa, que quem quer que fosse essa bruxa, ela iria me pagar por ter me deixado trancada nesse armário de limpeza.

Kai on.

Depois da ida na casa do Ui-Sik com a Cha Hun minha vida estava se tornando aos poucos o inferno.

Quando a deixei em sua casa naquele estado, meu coração me mandava ficar com ela e consolá-la. Até eu receber aquela maldita mensagem do Sr.Ping, e meu cérebro dizer o contrário:

“ Patrãozinho se eu fosse você, vinha correndo para a casa.

 A BRUXA VOLTOU! CAMBIO A BRUXA VOLTOU... ”

Por que ela tinha que voltar logo agora?

Minha vida estava pela primeira vez parecendo uma vida.

Depois daquela mensagem me despedi da Cha Hun correndo e acelerei o carro em direção à minha casa.

Pode até parecer que sou um fraco em deixar que uma simples mensagem me controle, mas para quem conhece a tal “bruxa” sabe como isso é verdade.

Ela era daquelas pessoas que não diria Não mais de uma vez. É aquela que detêm todo poder concentrado em suas mãos, e que todos querem estar ao seu lado apenas para ganhar status na alta sociedade.

Seu olhar era frio e penetrante, como se você ficasse hipnotizado por questão de meros 2 segundos. E que no tempo que você ficasse assim, teria como resultado um medo eterno por essa pessoa, que irá levar a obediência, admiração e respeito.

Mas resumindo tudo isso, ela não é uma pessoa de Buda.

Tinha chegado em casa igual um louco, procurando por todos os cantos o Sr.Ping, para que ele me desse às ordens de como me portar em frente a bruxa.

-Sr.Ping até que fim encontrei o senhor. Onde a bruxa está?- Perguntei chegando perto dele sem fôlego de tanto correr pela casa (agora eu vejo como minha casa é enorme).

-Patrãozinho ainda bem que você recebeu minha mensagem. Quando escutei a notícia que ela iria desembarcar aqui em Seul em poucos dias, logo já a mandei. Ela foi resolver alguns assuntos em Incheon, mas já está voltando para cá, para saber da rotina do seu precioso herdeiro do grupo Western Kobe.

-Ainda tenho um pouco de tempo para respirar o ar da liberdade?- Perguntei respirando fundo.

-Você tem apenas 5 dias- Disse Sr.Ping.

-Só isso? Sr.Ping isso não dá nem para eu ir á esquina e voltar, eu preciso ver a Cha Hun- Disse como se fosse uma criança birrenta.

-Na verdade você nem tem isso. O senhorzinho ainda tem que resolver alguns assuntos da empresa, que até agora para deixar o senhor confortável estava resolvendo para você, mas agora você que tem que fazer isso- Respondeu Sr.Ping sério.

-O que??? Eu quero morrer!!  Sr.Ping eu tenho mesmo que ir à empresa? O senhor sabe que a coisa que mais detesto é isso.

-Não posso fazer nada patrãozinho. Se eu pudesse você sabe que faria. Pelo menos os acionistas deveriam te ver na empresa, para que eles não te... Como se diz ultimamente, “dedurem”.

-Ai que saco!! E a escola?

-Eu já falei com o diretor, e ele permitiu que o senhor faltasse alguns dias.

-E a Cha Hun?

-Eu vou te dar um conselho senhorzinho. Se eu fosse você não contava para ela sobre a senhora, nem vice e versa. Você sabe como é a personalidade da senhorita, então.... Já sabe o resultado. E você sabe que a senhora não aceita nada menos que uma dama para te acompanhar.

-Tem razão. Vou ficar sem falar com ela esses dias, mas depois que tudo se normalizar e minha mãe voltar a sua rotina de não lembrar que tem um filho, ninguém me segura.

***

Como Sr.Ping tinha me dito eu faltei às aulas e fui à empresa.

Eu estava morto e cansado de ficar escutando o valor da bolsa de Nova York ou como vai o andamento da empresa e blá, blá, blá, blá, blá.

Durante esses dias que havia faltado não tinha falado nem com meus primos, nem com a Cha Hun (aquilo estava me matando).

Hoje era o dia da chegada infernal..., quer dizer, triunfal da minha amada e querida bruxa (mentira).

***

Sr. Ping, já tinha preparado tudo, desde o terno que iria usar para sua chegada, até as falas que usaria para conversar com ela.

Estava tudo programado.

***
5 dias depois...

Depois de me arrumar e ficar como um riquinho mimado, fui em direção a cozinha, mas ao chegar à sala, eu senti que meu coração parou por alguns segundos.

Ao dar o primeiro passo para dentro da sala, vejo que estão sentados no sofá Tao e Cha Hun.

O QUE????? O QUE ELES ESTÃO FAZENDO AQUI???

Quer dizer o Tao tudo bem, mas  a CHA HUN??

Vai dar tudo errado se eu não fizer alguma coisa...

-Cha Hun!? O que está fazendo aqui?- Perguntei quase caindo para trás.

-Isso que eu te pergunto, porque você está aqui em vez de estar no colégio?- Respondeu apontando para mim.

Nem estava prestando atenção no que ela falava, ao contrário estava pensando em uma maneira de tirá-la de lá o mais rápido possível. A pessoa que não é de Buda estava chegando em poucos minutos.

Minha primeira opção era pedir ajuda para Tao, mas pelo pouco que conheço a monstrinha Cha Hun, ela não iria arredar um pé dali até saber o motivo das minhas faltas.

E no final a ajuda de Tao foi como previ:

-Não! Eu não vou sair daqui até o Kai me explicar direitinho o que está acontecendo- Disse Cha Hun firmando o pé no chão e cruzando os braços.

Escutei de longe um barulho de saltos batendo no piso de granito.

AISH!!  Se eu não fizesse nada, já podia sentir uma corda no meu pescoço pronta para ser puxada.

Ordenei para que Tao a tirasse dali, mas como sempre Cha Hun era teimosa como uma mula.

Agora só me resta a ultima opção.

-Vai ser assim então? Disse chegando perto da Cha Hun e pegando-a como se fosse uma boneca.

-Me solta agora se não você vai sofrer as conseqüências!- Ela disse batendo nas minhas costas.

-Fica quieta sua maritaca- Disse fazendo pelo menos ela ficar quieta por alguns segundos.

Levaria ela para um lugar que a bruxa nunca iria e que ela não pudesse ser escutada.

O ARMÁRIO DE LIMPEZA...

Eu estava morrendo por deixar a Cha Hun presa ali, mas era a única opção. E eu tenho certeza que irá ser melhor para ela.

-Você vai ficar aqui um tempinho. E não adianta gritar, porque ninguém vai te ouvir- Disse me sentindo o vilão de um filme Hollywoodiano.

Fechei a porta e fui em direção à sala novamente. Ao ir me afastando escutei os gritos da Cha Hun ordenando sair dali, mas o que posso fazer no momento é deixar ela como uma prisioneira.

***

Chegando à sala vejo uma mulher sentada de costas no sofá bebericando uma xícara de chá.

-A senhora chegou mãe?- Disse como estava no roteiro.

- Como você está? Cuidando da nossa empresa de maneira correta?- Perguntou minha mãe se levantando do sofá, vindo em minha direção.

-Sim ommoni- Disse enquanto ela ajeitava minha gravata.

-Vou conferir nesse tempo que estiver aqui. Temos muita coisa para fazermos juntos. Jantares com acionistas, fechar contratos, enfim muita coisa.

-Estou muito ansioso para isso- Disse tentando imitar um sorriso.

E até agora tudo estava como o roteiro.

Kai off.

Sr.Ping on.

Sabia que com a chegada da Presidente Kang, tudo que Kai havia construído com a Sra.Cha Hun seria destruído em apenas 1 segundo.

Como sou daquelas pessoas que gostam de botar lenha na fogueira, continuaria com a minha missão de fazer os dois ficarem juntos, mesmo sabendo que ainda teria muitos obstáculos para esse final, e que a Cha Hun ainda sofreria muito as conseqüências desses obstáculos.

 Conhecendo a presidente mais que todos, por servi-la a anos, sei que seu gosto para uma noiva do Kai, não seria nada menos que uma dama, filha de um magnata que possui industrias espalhadas por todo mundo.

E por certo, a Cha Hun não estaria qualificada para esses quesitos.

Enquanto a presidente e o patrãozinho Kai conversavam sobre assuntos da empresa, fui colocar o meu plano em ação.

-Senhorita Cha Hun você está bem?- Disse batendo na porta do armário de limpeza.

-Sr.Ping é o senhor? Pelo amor de Buda me tire daqui. Eu não agüento mais de tanta fome. Meu estômago implora por um banquete de rainha, se não for por isso ele não vai se satisfazer- Respondeu Cha Hun sem forças atrás da porta.

Já tinha ordenado que as empregadas preparassem um banquete para ela.

Abri a porta do armário e vi uma garota se arrastando pelo chão implorando por água, comida e vingança.

Com isso uma parte do meu plano: FAZER COM QUE CHA HUN SEJA VISTA PELA PRESIDENTE KANG, esteja completa.

Sr.Ping off.

Cha Hun on.

Meus olhos até arderam quando vi a primeira luz de liberdade, no momento em que a porta foi aberta pelo Sr.Ping.

Implorei por água em comida, mas na verdade minha única vontade era VINGANÇA.

O Kai iria me pagar por cada minuto que tinha me deixado trancada naquele armário de limpeza. Eu que vou trancar ele nesse armário para o resto da sua vida.

-Sr.Ping onde posso reabastecer meu estômago para logo, logo matar o seu tão amado patrãozinho- Disse com um sorriso “fofinho” (MEDONHO).

-Logo aqui- Disse apontando para uma mesa cheio de comidas que davam água na boca.

Meus olhos brilharam e se não me engano comecei a salivar.

Aquilo seria o bastante para acalmar o dragão que chamava de estômago.

***

Depois de me alimentar como uma rainha, arquitetei um plano para a vingancinha que iria fazer com o Kai.

Que arquitetar plano que nada, eu vou só chegar lá e começar a gritar com ele.

Fazer o que se eu sou assim...

-Sr.Ping, amor da minha vida, você pode me conceder a informação de onde está o seu patrãozinho?- Disse mais doce que mel.

-Ele está na sala, mas o que a senhorita está querendo- Disse Sr.Ping desconfiado.

-Nada só quero “agradecê-lo” por me deixar no armário- Disse com os olhos esbugalhados.

-Pode ir então. Siga o corredor reto toda vida- Disse apontando para um corredor.

Levantei, limpei minha boca e comecei a me direcionar para a sala à passos firmes (ou melhor, passos de quebrar o chão).

Sei querer saber se estava acompanhado ou não, já fui logo gritando:

-QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA ME DEIXAR TRANCADA NO ARMÁRIO DE LIMPEZA, TENHO CERTEZA QUE VOCÊ NÃO É NEM A PRESIDENTA DA CORÉIA OU MINHA DIVA PARA FAZER ISSO.

Ao terminar de começar meu discurso percebo que Kai não está sozinho na sala, e sim acompanhado por uma senhora que me causou calafrios na espinha.

-Quem é essa senhorita?-Perguntou essa senhora sem nenhuma expressão em seu rosto de pedra.


Notas Finais




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