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História While My Guitar Gently Weeps - Reescrita - Santuário


Escrita por: lapunkrocker

Notas do Autor


Oi oi oi
comentário básico sobre os próximos caps; vai ter altas treta bicho

Capítulo 20 - Santuário


 

POV’s Amy

A semana tinha chegado ao fim tão rápido que eu me espantei. Era uma segunda de manhã e nós todos estávamos acordados, o que era um milagre naquela casa. Acho que saímos da casa por volta das 8 da manhã, o mais cedo que eu já tinha acordado nos últimos anos. Slash não parava de balançar as pernas e apertar minha mão.

- Hey, não precisa ficar nervoso. – Eu disse, passando a mão pelo seu rosto e lhe dando um selinho. – É só um contrato.

Mas todos estavam nervosos ali. Axl não parava de olhar o cabelo no espelho e Izzy já devia estar no sétimo cigarro. Chamamos um táxi e nos dividimos, eu fui no carro com Slash e Axl e Duff, Izzy e Steven foram no táxi. Meia hora depois estávamos de novo naquela mesma sala da semana passada, todos os meninos estavam sentados debruçados em cima de contratos, pilhas de papéis espalhadas pela mesa oval. Axl não perdeu tempo e foi logo puxando um para perto de si, assinando na hora. Os outros fizeram o mesmo, Slash foi o último, que deu uma breve olhada nos últimos parágrafos e assinou seu nome.

- Meus parabéns e bem-vindos a Geffen Records – Um dos homens disse e apertou a mão de todos naquela sala.

Eu estava tão feliz que tudo que eu podia fazer era bater palmas e dar mini pulinhos de alegria. Slash correu até mim e me pegou no colo, me girando no ar e me beijando. Eu ri e parabenizei ele e depois os outros, que me abraçaram também. Steven estava quase chorando de alegria e ficava repetindo como aquele era o dia mais feliz da sua vida.

- Vem ca, eu quero te mostrar uma coisa. – Escutei Slash sussurrando no meu ouvido e ele me puxou para fora daquela sala.

- Onde a gente ta indo? – Eu perguntei, mas ele fez um sinal para eu não falar nada.

- É segredo, loira. – Chegamos na rua e ele tirou as chaves do carro do bolso. – A gente vai dar uma volta no Impala.

Sorri concordando e abri a porta do passageiro. Assim que Slash entrou eu me joguei em seu colo e ele deu partida no carro. Começamos a andar e eu nem me preocupei em tentar descobrir onde nós estávamos indo. Eu beijava o pescoço do moreno e arranhava sua nuca com minhas unhas grandes, uma coisa que eu sabia que ele amava. Slash gemeu quando eu levei minha mão a sua calça e apertei levemente o volume.

- Você quer, não é? – Eu perguntei no seu ouvido com a minha voz mais maliciosa.

- Eu quero... – Ele gemeu e pisou fundo no acelerador.

O carro estava a mais de 120km/h e estávamos entrando numa estrada que eu nunca tinha visto. Aproveitei para ligar o rádio e Heartbreaker, do Led Zeppelin, começou a tocar. Voltei a beijar seu pescoço e Slash apertou meu corpo com força, deslizando uma mão até minha bunda.

- Quando a gente vai chegar, Slash? Eu não aguento mais essa demora... – Eu dizia enquanto massageava levemente o volume na sua calça. – Eu quero que você tire minha roupa e me provoque até eu ficar louca.

A cada palavra eu beijava seu pescoço e ia colocando um pouco de pressão em sua calça, já podendo sentir o volume crescendo. Slash fez uma curva brusca e saiu da Interestadual, entrando numa estrada de terra que subia uma colina. Ele diminuiu a velocidade para uns 80 km/h e seguiu na estada, mas em menos de 5 minutos ele fez outra curva brusca e parou o carro.

- Sai do carro. – Ele mandou e eu abri a porta, saindo do carro e pisando no chão de terra cheio de poeira que o carro tinha levantado.

Olhei ao redor e estávamos no alto de uma colina com vista para a cidade inteira de Los Angeles, mas não deu muito tempo para eu admirar a beleza do lugar. Slash colou seu corpo no meu, por trás, e beijou meu pescoço, deslizando as mãos pelo meu corpo. Do nada, ele jogou meu corpo contra o capô do carro, me fazendo deitar de costas viradas para ele em cima do Impala.

- Eu vou te mostrar o que dá me provocar do jeito que você me provoca, garota. – Ele disse com uma voz rouca e tocou minha intimidade por cima do meu shorts jeans. – Aposto que você já ta toda molhadinha pra mim, não ta?

Ele segurou meu cabelo com força e puxou para trás, mas a dor me fez ficar ainda mais excitada. Eu não sei o que estava acontecendo comigo naquele momento, mas o jeito brusco dele estava me deixando louca.

- Abre as pernas pra mim, puta.

Obedeci e Slash puxou meu shorts junto com a minha calcinha para baixo. Ele levou os dedos até meu sexo e eu estremeci quando seu indicador quente me tocou. Ele riu e deu um leve tapa na minha bunda, me fazendo soltar um breve grito de surpresa.

- Mas é claro que a puta tá completamente molhada. – Ele disse e deu outro tapa na minha bunda.

Agora eu já estava louca de desejo por ele, e aquela conversa safada dele só me deixava cada vez mais excitada. Ouvi barulho de cinto se abrindo e quando eu menos esperava ele me penetrou com seu membro, me fazendo gemer, ou melhor, gritar de prazer. Slash segurou meu cabelo e começou as investidas fortes. Ele me penetrava com força e puxava meu cabelo para tras, e nao demorou muito ate que eu gozasse. Ele percebeu e se inclinou sobre meu corpo, beijando meu pescoço e me dando um chupão.

- Agora vira. – Ele disse com a voz grave e eu estremeci, mas ele me puxou e me forçou a virar.

Slash nem esperou e me penetrou novemente, me fazendo gritar e arranhar suas costas com minhas unhas. Ele fez questão de olhar nos meus olhos enquanto me fodia com força e eu estava adorando aquilo. Slash juntou nossos corpos e me segurou com força, mordendo meu ombro. Ele aumentou ainda mais a velocidade e finalmente gozou dentro de mim, gemendo baixo perto do meu ouvido.

- Nossa... Não sabia que você tinha esse seu lado tão do mal, moreno. – Eu disse assim que ele saiu de dentro de mim e vestiu a calça.

- Você que faz com que esse meu lado apareça, garota. – Ele disse enquanto eu vestia meu shorts e ficava em pé ao lado do carro. Slash se aproximou e me segurou pela cintura e me beijou, um beijo de língua calmo e longo. – Eu te amo.

Eu sorri e abri os olhos para o encarrar. O moreno parecia um filhotinho, me olhando e esperando para ver qual seria minha resposta. Dei um selinho nele e me preparei para falar algo que eu não falava em muito tempo.

- Eu também te amo. – Eu disse e ele sorriu, me pegou no colo e me girou no ar, quase perdendo o equilíbrio e derrubando nós dois no chão. – Slash, me põe no chão, seu maluco!

- Ok, você venceu. – Ele me colocou no chão e pela primeira vez desde que chegamos eu tive tempo de realmente olhar onde estávamos.

O topo da colina era lindo. De um lado, uma vista incrível da cidade, com todo o seu ar de fama e dinheiro, e do outro, ao fundo, a estrada por onde tínhamos vindo. Fiquei de boca aberta olhando aquele lugar, era realmente uma das visões mais lindas que eu já tinha visto. Nem percebi quando Slash voltou para o carro só para ligar o rádio e aumentar o volume.

- Senta aqui comigo. – Ele disse enquanto sentava no capô do carro e estendia o braço para mim. – Você gostou daqui?

- Eu adorei! Como você achou esse lugar? – Eu perguntei enquanto me sentava ao seu lado e colocava meu braço direito ao redor do seu corpo.

- Achei essa estrada velha uma noite quando eu estava perdido tentando voltar para casa. Desde então ela virou um dos meus lugares favoritos pra vir quando eu quero ficar sozinho. – Ele disse e virou o rosto para me olhar. – Mas hoje foi a primeira vez que eu trouxe alguém para cá.

- E que belo jeito que você deu para estrear esse lugar, ne? – Eu disse rindo e ele riu comigo.

- Mas eu to falando sério, Amy. Agora esse lugar também é seu, é nosso. – Ele disse e eu não pude deixar de sorrir com a doçura e intimidade daquele momento.

Eu não disse nada e o beijei. Quando nos separamos, apoiei minha cabeça no seu ombro e olhei para o horizonte e aquela imensidão de ruas, prédios e casas que era Los Angeles. Slash começou a cantarolar a música que tocava no rádio, mas eu não conhecia a letra, nem a banda. Comecei a prestar mais atenção, tentando identificar a banda, mas nada! Eu só sabia que a voz era familiar, como uma música que eu já tinha ouvido antes, mas não lembrava onde.

- Que música é essa? – Eu perguntei e Slash começou a rir. – Por que você ta rindo, seu louco?

- Sério mesmo que você não conhece essa banda? – Ele disse e eu neguei com a cabeça. – Amy, escuta direito.

Foi nesse momento que o refrão começou a tocar pela primeira vez e eu dei um pulo, ficando de pé na frente do moreno. Eu não estava acreditando no que eu tava ouvindo. Era Sweet Child O’ Mine! Era Axl! De verdade, era sua voz, sua música, as guitarras de Slash e Izzy, o baixo de Duff, a bateria de Ste, tudo aquilo!

- Por que você não me contou?! Quando vocês lançaram esse single? – Eu perguntei, praticamente surtando.

- Eu queria fazer uma surpresa. – O idiota disse, rindo na minha cara! – Então, gostou?

- Se eu gostei? Slash, eu amei! É você que tá tocando! No rádio! – Eu parecia uma groupie de tão louca que eu tava.

- Você é tão fofa, como pode? – Slash disse e se levantou, caminhando até mim e me abraçando. – Estamos no rádio, baby.

- Sim, isso eu já percebi! – Eu olhei para ele com o que eu tinha certeza ser o maior sorriso que eu já tinha dado em toda a minha vida. – Meu amor, sua música!

- Bom, na verdade eu trabalhei mais na guitarra do que na letra, mas eu acho que é justo chamar a música de minha, sim. – Ele disse brincando e eu dei um tapa leve no seu braço. – Lançamos oficialmente ontem a noite. O que você achou da música?

- Eu já escutei vocês tocando essa música umas duas ou três vezes, mas ela agora no rádio parece outra coisa, parece tão perfeita. Slash, isso tudo é perfeito! – Eu o beijei de novo e nós nos abraçamos encostados no Impala negro.

- Bom, acho que a gente devia voltar para a cidade, meu bem. Axl quer assinar a permissão do lançamento do álbum e acho que vamos fazer isso ainda hoje. Vem, eu deixo você dirigir até a gente chegar na interestadual.

- E depois? Eu não posso dirigir até a Geffen? – Eu perguntei, fazendo biquinho.

- Nem pensar! Eu não sou louco de deixar você dirigir meu bebê na cidade. – Ele disse e me fez entrar no carro e sentar no banco do motorista. – Talvez um dia eu ainda te ensine a dirigir, mas até lá você só vai dirigir se eu estiver junto. Ok, vamos, mas pelo amor de Deus, não jogue o carro pelo precipício.

- Pode deixar, amor. – Eu disse e pisquei para ele.

Slash suspirou e percebi que ele segurou no banco com força. Ri e dei partida no carro, acelerando rapidamente e começando já com uma curva fechada. Ele gritou meu nome mas eu só ri alto e ignorei a angustia dele. Fiz o prometido e dirigi até o começo da estrada, onde trocamos de lugar e o moreno que foi dirigindo até a gravadora. 


Notas Finais


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