1. Spirit Fanfics >
  2. White Magnolia >
  3. Magnolia Maieguiis

História White Magnolia - Magnolia Maieguiis


Escrita por: AyegoPrincess

Notas do Autor


Oi gente,
Semana passada eu n postei por que aconteceram mil coisas, incluindo a faculdade. Mas hoje eu estou aqui sem falta com um capitulo lindo pra vocês hehehe.
Boa leitura ˆˆ

Capítulo 26 - Magnolia Maieguiis


E pela primeira vez em minha vida me senti impotente. Inutil por não saber o que fazer e ao mesmo tempo perdido por não entender o que estava acontecendo. Tudo que consegui fazer foi assisti-lo sucumbir nos braços do outro, debulhando-se em lágrimas. Ele, que mesmo sendo uma criança era uma das pessoas mais fortes que eu já conheci.

Me orgulho dele, me orgulho de te-lo ao meu lado. E mesmo nesse momento em que o vez perder o chão, só me orgulho mais de ter aquele homem completamente para mim.

E foi com isso em mente. Tudo que ele representa para mim. Que eu caminhei até ele, o resgatando de volta para os meus braços. Firme como ele precisava que eu fosse, mesmo que minhas duvidas talvez fossem mais amargas que as dele. 

Deixei que ele levasse tudo que eu tinha em seu olhar perdido. E graças a minha inexpressividade, muito bem adestrada, não seria agora que ele iria perceber o quanto eu preciso dele. Não seria agora que ele iria perceber que é dele que eu tiro a minha força.

Sustentei seu olhar no meu até que os soluços cessassem, e, lentamente, as lágrimas deixaram de cair. Seu rosto ainda carregava a expressão, que arrisco dizer, de desespero. Mas eu estava lá para relembra-lo de suas próprias palavras. 

— Enquanto ficarmos juntos, tudo acabará bem.

 

Tudo aquilo fora a mais perfeita perda de tempo. Será que essa criança não tem umas provas para estudar para não? Sei que ver esse grupo de retardados caindo no seu joguinho deve ser muito mais divertido, mas agora, pouco me importa quantos anos essa criança tem. Quando eu a encontra-la vou mata-la lentamente por todo esse estresse.

Não vou nem falar pelas incontáveis horas que eu passei no frio com Ryeowook choramingando por qualquer barulhinho que escutava, ou Sehun, que ajudou bastante inventando varias historias de terror para acabar com seu tédio as custas de Ryeowook e Yixing.

Ou pela cena que encontrei ao finalmente chegar no quarto. Pelo que eu entendi do que Kyungsoo falava, Baekhyun teve um ataque de pânico depois que viu as lápides, saiu correndo tentando sair do colégio, e quando não conseguiu sair surtou mais ainda. Por sorte Kyungsoo conseguiu coloca-lo para dormir no seu colchão improvisado. 

O único lado positivo de toda aquela bagunça é que Kangin e Yesung voltaram a se falar. Não que isso signifique que vou deixar de ter uma boa conversa com Yesung. Querendo ou não esses dois são minha responsabilidade, e se eles voltarem a brigar eu não vou ajudar mais. 

Pelo menos agora eu posso dormir em paz com meu namorado em meus braços. Puxei-o mais para mim, afundando minha cabeça na curva de seu pescoço e aproveitando para sorver todo aquele cheiro maravilhoso que emanava de sua pele. 

— Vai dormir, Kyu - o ouvi resmungar baixinho. Provavelmente eu havia o acordado, mas sabia que ele não estava realmente bravo.

— Eu estou com saudade de você - insisti beijando seu pescoço de leve e o ouvindo rir em resposta.

— Você passa o dia inteiro comigo - ele disse virando de frente para mim. Ele carregava um sorriso tão lindo que não consegui conter um em resposta, logo tratando de lhe roubar um beijo.

— Eu não posso fazer metade do que eu quero fazer com você com eles olhando - ele mordeu o lábio me olhando e ficando vermelho. Como pode me incitar e depois ficar todo envergonhado. — Ah Ryeowook! - disse já trocando nossas posições e ficando por cima do seu corpo. Ele nem se fez de rogado, logo envolvendo meu pescoço com seus braços e me puxando para um beijo mais profundo. 

Não sei quanto tempo passei apenas apreciando seus lábios macios, mas tudo aquilo só me deixava mais e mais sedento pelo seu corpo. Minhas mãos passeavam, invadido sua camiseta, sentindo cada pedacinho da sua pele. Desci meus beijos para seu pescoço, dessa vez mordendo como eu tanto desejava, arrancando dele um gemido arrastado.

— Meninos… - ouvi a voz de Yixing e congelei, exatamente onde estava — Eu ainda estou acordado - ele disse sem graça eu fiquei mais ainda. 

Ryeowook tratou de me derrubar de cima dele e virar para o outro lado, como se nada tivesse acontecido. Não consegui conter meu riso diante daquela situação. Ryeowook queria tanto manter aquilo em segredo mas já havíamos começado traumatizando um de nossos amigos.

— Desculpa, cara - disse ainda sem conseguir controlar meu riso. 

— Tudo bem, eu só quero fingir que isso não aconteceu. - ele me respondeu e eu agradeci mentalmente por ter sido ele e não qualquer um dos outros. Eles provavelmente fariam um escanda-lo até que os outros acordassem só para ele contar a toda a historia e nos matar de vergonha. Não que eu esteja com vergonha do Rye, mas aquele era o tipo de momento que deve ser vivido a dois, e não a nove.

Me virei na direção de Ryeowook, voltando à nossa posição inicial, o abraçando e colocando minha cabeça na curva de seu pescoço.

— Boa noite, Rye.

 

Não tinha como meu plano dar errado. Só precisara entrar nos sonhos de Ryeowook e sussurrar o nome de Sungmin. E voalá. O garoto acordara procurando por sua alma gêmea. Ele leva alguns segundos, graças ao sono para constatar que o outro não voltara do jardim. 

Ele olhou para seu namorado, ponderando se deveria acorda-lo para que este fosse consigo atrás do amigo. Mas não, num ímpeto de coragem desconhecida por si, ele levanta, pega a lanterna no criado mudo, veste o casaco quentinho do namorado e sai pela noite em busca do outro. Algo que nunca sequer pensou em fazer pelo próprio Kyuhyun, o conhecido amor de sua vida. 

Deem-me um balde de pipoca grande, por que hoje eu vou assistir de camarote a pequena chama de esperança de Sungmin ressurgir. Se eu não estivesse tão ocupado destruindo sua vida apenas pelo meu bel prazer poderia escrever historias, ou talvez narra-las. Com certeza iria ganhar muito dinheiro atraindo atenção de audiências apenas para torturar seus sentidos. 

Mas o que importa mesmo agora é essa linda cena. Ryeowook tremendo, não sei se de medo ou de frio, caminhando apenas com uma pequena lanterna, chamando baixinho pelo nome de Sungmin. Como se tivesse medo de que mais alguém pudesse o ouvir. Bem, eu estou sempre ouvindo.

Ele levou tanto tempo apenas se perdendo pelo meu imenso mundo verde. Acabou até mesmo por regar minha grama com suas lágrimas, acreditando estar perdido. Mas tudo era por um propósito, se eu o guiasse tão facilmente até Sungmin não teria graça. Se perguntarem a ele, muito provavelmente o garoto diria que acha-lo foi um trabalho de pura persistência, mas eu sei o quanto foi um trabalho de pura maldade. 

Eu nem mesmo havia checado onde Sungmin estava antes de começar a guiar Ryeowook, atingindo seu subconsciente sonolento, mas lá estava ele sob a árvore de Magnolias. 

— Sungmin! - ele chamou o nome do outro numa altura descente pela primeira vez, e eu tratei de me acomodar na escuridão, em meu camarote particular. 

— Ryeowook? - o outro perguntou confuso o olhando. — O que estas fazendo aqui? 

O garoto caminhou até estar em frente ao outro, também sob a árvore, suspirando aliviado. Ambos permaneceram em silêncio por alguns instantes, enquanto Ryeowook procurava pela resposta.  

Desejei que Henry não tivesse desaparecido, eu realmente queria um balde de pipoca amanteigada com um belo refrigerante gelado.

— Você não veio dormir, eu…- ele começou a dizer mas acabou desistindo. Provavelmente pela vergonha de seus pensamentos. Como cai fácil na presença de seu verdadeiro amor.

— Você… - Sungmin o instigou a continuar. Mesmo de longe eu conseguia sentir a esperança que gritava dentro do seu peito, implorando para que Ryeowook soprasse mais e reacendesse todo o sentimento.

Claro que ele não ia conseguir resistir se o outro vingasse atrás de si. Todo aquele discurso de deixa-lo ir para que ambos não sofressem era completamente nublado pela esperança masoquista que nunca morria completamente. Como quem pensa que vale a pena viver um dia de alegria e o resto da vida em dor. Não é muito mais obvio que a dor será menos penosa se não se conhece outro sentimento?

Ryeowook olhou em volta, como se procurasse por um espectador, antes de se sentar junto à Sungmin. Coitado, nunca vai me encontrar.

— Eu fiquei preocupado - ele respondeu sem olhar o outro.

— Porque? - ele insistiu mais uma vez, confirmando meus pensamentos. Tão estupidamente masoquista. Ele acha mesmo que eu irei poupar a vida de seu pequeno amor? Por que eu o faria quando é tão mais divertido matar todos eles.

— Eu não sei. - admitiu passando a olhar o outro. E lá vai. — As vezes eu simplesmente não consigo parar de me preocupar com você. Kyuhyun diz que é besteira, que você sabe se virar. MAs eu me preocupo. - e em apenas uma frase vimos o quanto a simples existência de Kyuhyun faz tudo ficar mais divertido.

— Não entendo. - disse Sungmin. Não se faça de idiota. Mas é claro que você entende.

— Eu também não - concluiu Ryeowook rindo. — Mas talvez isso seja um sinal de que devemos ser amigos. - Ryeowook sorria e Sungmin suspirou também sorrindo.

— Eu gostaria muito de ser seu amigo. - ele sorria como se o outro tivesse acabado de dizer que o ama. Como se contenta com pouco essa criança. Eu já disse à ele centenas de vezes, o que lhe falta é ambição.

— Maravilha. Podemos voltar para o quarto agora? - ele perguntou, mesmo que seu corpo não desse nenhum sinal de que queria realmente sair dali. Provavelmente havia se lembrado de Kyuhyun. E como ele ficaria preocupado em não encontra-lo ali.

— Estás com sono? - perguntou Sungmin colocando sua mão sobre a de Ryeowook. Num toque tão familiar que não o fez sentir desconfortável, muito pelo contrario. Ryeowook negou sorrindo para o outro. — O que pensas sobre ficarmos um pouco mais aqui, conhecendo-nos melhor?

— Eu adoraria. - concordou Ryeowook se deixando derreter sob o olhar do outro. Patéticos. — Me conta mais sobre o baile? - perguntou se movendo até sentar ao lado do outro, com as costas contra o tronco da árvore. Sungmin pareceu se assustar com a pergunta. Ah como eu vou adorar vê-lo responder essa pergunta sem contar a verdadeira historia.

— Lembra-te da historia do conto que viestes pesquisar? - ele perguntou, tentando parecer o mais seguro possível. Toda essa história de chamar a realidade de conto é tão irritante. Assim ele pode contar tudo, mesmo que os outros não sejam inteligentes o suficiente para entender.

— Sim, sim - o outro concordou e ele logo continuou.

— Desta forma, como tal historia é a base de toda a tradição desta instituição, o baile é a comemoração do nascimento e aprisionamento da garota no quadro. - ele se ateve ao conto original, como se a essa altura do campeonato eles não tivessem percebido que na verdade com o passar do tempo o garoto virou uma garota na historia. Um simples infortuneo gerado pelo fato da historia ter sido contada de boca a boca.

— Quer dizer que era aniversario dela quando ela foi presa no quadro? - Ryeowook perguntou atentamente e Sungmin concordou.

— Presa para ver aqueles que ama seguirem suas vidas sem poder fazer parte delas. - concluiu ele num tom melancólico. Não pude deixar de rir daquela cena.

   — Deve ser horrível. - disse o outro abraçando seu próprio corpo. — Quando eu era mais novo, eu não tinha nenhum amigo e ficava no internato só olhando os outros garotos jogarem. Meu único amigo era um anjo que me vinha em sonho. - ele riu — Não sei por que estou te contando isso. 

— Podes me contar o que quer que desejes - Sungmin sorria feito um idiota. Um idiota apaixonado. — Vais mesmo comigo ao baile? Kyuhyun já o fez mudar de ideia? 

— Eu vou sim - Ryeowook passou a olha-lo, sorrindo de volta — Eu te prometi não foi? Eu sempre cumpro as minhas promessas. - Ryeowook concluiu bocejando.

— Então é um encontro - Sungmin concluiu se levantando e estendendo a mão para o outro. O idiota ainda sugeria isso pro menino que ele sabe que tem namorado.

— Um encontro de amigos - Ryeowook concertou, mas nem isso abalou Sungmin.

— Sim, sim. Parece me esplendido. - ele disse ainda com a mão estendida para Ryeowook.

— Você sabe que eu estou namorando o Kyuhyun, não sabe? - disse Ryeowook timidamente segurando a mão do outro.

— Certamente. Jamais farei nada que lhe prejudique. - ele afirmou segurando a mão do outro com firmeza o puxando para que este levantasse. — Tendo isto em mente acho que devemos ir dormir agora. - ele disse ainda segurando a mão de Ryeowook, que não reclamou.

— Por que você fala tão engraçado? - perguntou Ryeowook assim que ambos passaram a caminhar de volta para o dormitório. 

Eu logo tratei de me levantar para segui-los. Mas como, infelizmente, Sungmin não é tão alheio à minha presença quanto Ryeowook tive que manter certa distância. Já não conseguindo ouvi-los, mas a cena dos dois andando de mãos dadas já me valia bastante.

Optei por usar um de meus truques assim que eles adentraram pela pesada porta, me levando até o parapeito saltado da janela do quarto. Me sentei ali e esperei que os “pombinhos" chegassem.

Kyuhyun dormia tranquilo no chão, ainda abraçado ao travesseiro que Ryeowook colocou no lugar de seu corpo para que o outro não percebesse. Talvez ele devesse ter colocado outro sob a cabeça dele para amparar os chifres criados pelos pensamentos nada puros dos dois.

Logo os dois chegaram, no mais profundo silêncio, ainda de mãos dadas e com sorrisos cúmplices. Espero que não tenha feito nada sem que eu possa assistir senhor Sungmin. Se houver retirado minha diversão suprimindo de mim seu ato libidinoso impensado, saiba que vou punir-lhe severamente.

  Caminharam juntos até onde Kyuhyun dormia, e que também seria onde ambos o fariam. E assim que Ryeowook ameaçou deixar que Kyuhyun dormisse entre eles, Sungmin o puxou indicando para que ele dormisse do outro lado do namorado e assim, nosso traidor o fez. Dormindo entre seu namorado e seu amante mental.

Aquilo era muito melhor que meus sonhos mais perversos. Sungmin, feliz da vida em dividir sua alma gêmea com aquele que havia o tomado de si. E o despudorado do Ryeowook ainda sorria abraçando o namorado e sendo abraçado por Sungmin.

Tudo estava ocorrendo como eu queria. Estava oficialmente aberta a temporada de disputa à Ryeowook. Que Kyuhyun vença e finalmente eu ganhe de presente a esperança e a felicidade de Sungmin num caixão para que eu possa finalmente sepulta-lo ao lado de Mogleon. E eu possa ser feliz pra todo o sempre.

Preciso celebrar esse momento. Aonde foi parar aquele ajudante estupido?

— Henry!


Notas Finais


Vamos contar...Minwook...Kyuwook heheheh eu gosto disso...
Algo a dizer, queridxs?
Até logo?!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...