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História Who do you lie to? (Imagine Baekhyun) - Me matando


Escrita por: WOTTP

Notas do Autor


Boa leitura!!
Atenção!!
Os personagens que irão aparecer ao longo da Fic são maiores de idade e fictícios, não tendo relação nenhuma (somente aparência) com os idols na vida real, eles surgiram com base nas vozes da minha cabeça!! Se você tem alguma restrição a violência, conteúdos +16, por favor, não leia a fic.
Recomendação: Para você ter um melhor aproveitamento da fic, imagine o baekhyun na era Un village, Monster ou obsession, pois ele é muito fofo in real life, não se identificando muito com o personagem no início dessa fanfic.
• Killing me - Ikon

Capítulo 7 - Me matando


Fanfic / Fanfiction Who do you lie to? (Imagine Baekhyun) - Me matando

(S/N) POV: 

Procuro pelo Lucas pelo resto do dia. Não o acho no seu bloco ou no refeitório e ele também não atende as minhas ligações.

O sinal bate, encerrando mais um dia.

- Por que escolhi um curso em período integral? Não acho que vou aguentar, por mais que eu ame química, é tão cansativo. - Resmungo sozinha. 

Me espreguiço manhosamente na minha bancada, retirando o jaleco e guardando-o na bolsa. 

- Oi (S/N). - Yugyeom passa por mim e sorri carinhosamente. - Você ainda tem o meu número, não é? Sabe que pode me ligar a qualquer momento, independente da situação. 

A sala está vazia, mas olho ao meu redor calmamente para ver se acho alguma câmera, isso só pode ser uma pegadinha. 

Sua seriedade me incomoda, mas ele não sai da sala e nem do meu caminho. 

O que é isso? 

Ignoro-o e vou em direção a porta que leva a saída, alguma coisa está acontecendo. 

O dialogo unilateral com Yugyeom me provoca calafrios, como se ele irradiasse energias negativas. 

Maluco. 

Caminho para fora, passando a mão nos meus braços para me livrar de qualquer praga ruim que esse problemático possa ter me jogado. 

Qual eram as palavras mágicas do Seventeen mesmo? Penso na música Clap, que tinha um mantra para coisas ruins, enquanto caminho atordoada.

Vejo o carro do Lucas parado na entrada da faculdade e ele escorado nele, abraçado com uma garota, que acredito ser o motivo pelo seu sumiço.

- Sou uma empata foda. - Rio. - Mas é melhor assim, pelo menos a sua ausência não se dá pelo seu chilique anterior. 

Passo sem olhar para eles, para não atrapalhar mais de uma das suas aventuras sexuais.

Vou direção ao ponto de ônibus, não tenho tempo de andar hoje, por causa do convite do Baek e nem o meu uber particular está disponível.

O dia ainda está claro, acelero o passo, o pôr do sol não mostrou seus resquícios e o tempo está bom. As coisas estão acontecendo estranhamente hoje. Mas estou feliz e ansiosa por encontrá-lo, nem acredito que ele me chamou para sair, depois de se fazer de difícil naquele armário e fingir que nunca me beijou.

Sinto meu rosto esquentar, só posso estar ficando louca. Sorrio com a sensação de borboletas no estômago que acalentam o meu coração, ou talvez seja só fome.

Repasso na minha mente tudo o que aconteceu. Primeiro foi o surto do Lucas, mas depois veio o Baek fazendo minha pressão cair por simplesmente existir, depois outro surto do Lucas, e em seguida o Yugyeom jogando pragas em élfico para mim, mas o dia está iluminado e gostoso. 

- Estou tão cansada desses homens problemáticos, que pensam que podem mandar em tudo a sua volta, queria ter uma amiga para variar. - A nostalgia me faz pensar nas festas de pijama que ia anos atrás, de fazer a unha com outras meninas e de como tudo isso sumiu em um passo de mágica. Nada era real.

- (S/N)! - Escuto meu nome ser gritado pelo que parece um porco morrendo e viro o corpo instantaneamente. Lucas para a minha frente com a mão no peito e respira com dificuldade. - Por que está correndo tanto? Está me evitando é? Não precisava me ignorar. 

Estranho seu discurso, mas sorrio para amenizar a situação. Não tenho tempo.

- Er, não é isso, é que eu realmente não escutei voc.. - Tento falar mas ele me corta, apoiando sua mão em meus ombros e se aproximando, arregalo os olhos em resposta. - O quê? 

- Ela não é nada para mim, nós não temos nada. - Ele fala calmamente e sorri para mim, convencido. 

- Eu não sei do que está falando Lucas.

- Não precisa mentir, e nem sentir ciúmes, você é única para mim. Eu vi você correndo ao passar por mim e ver a gente, mas eu já mandei ela ir embora. - Ele respira, ainda com dificuldade. - Espere aqui, vou buscar o meu carro e serei todo seu a noite, poderemos fazer as coisas de casal que você gosta. 

- M-mas.. Lucas! - Tento falar mas ele sai correndo me deixando sem o que dizer, parada e sozinha. 

Sinto minha têmpora doer, estressada com a sua atitude extremamente infantil, convencida e sem nenhum pedido de desculpas por suas atitudes anteriores.

Me vejo no meio da rua, esperando por Lucas.

Seu carro se aproxima e me apronto para entrar, mas meu amigo sai rapidamente, abrindo minha porta para mim, em uma atitude estranha de cavalheirismo forçado. Olho-o e sinto o vinco entre as minhas sobrancelhas se formar, mas não o questiono. Sua mão se estende na intenção de proteger a minha cabeça contra o batente do carro, igual aos dramas românticos.

Sento e observo-o correr pela frente do carro e se sentar.

- Coloque o cinto e podemos sair. - Ele diz para mim, sem me olhar, já virando o volante. 

Não me movo como pedido, apenas cruzo os braços e o encaro. Ele não demora para perceber o silêncio e faz cara de sonso. 

- Quer que eu seja multado? Aish! Quer que eu ponha para você né? - Ele se inclina na minha direção. - Tão mimada. - Ele ri debochadamente.

Soco-o no estômago ao se deitar sobre mim e vejo seu corpo retrair em dor e lamúrias que saem da sua boca. Talvez minha atitude seja extrema, mas não me importo.

- MAS QUE MERDA (S/N)! - Ele pressiona as mãos na barriga e lagrimeja. - O QUE FOI ISSO? 

- Você me ignorou durante o dia inteiro, depois aparece do nada falando coisas sem sentido e não me proporciona um pedido de desculpa decente? Que merda você está fazendo! - Berro furiosa. - Eu me calei o dia todo para não ter que brigar com você, nem durante os seus shows você me deixou falar ou explicar a situação. - Minha respiração oscila pesada, em frustração, tentando recuperar o ar que se esvaiu dos meus pulmões irritados. 

Ele não me responde e bate a cabeça no banco, pressionando seus olhos até formarem linhas finas. 

- Quer assistir a um filme hoje? - Ele se vira e estica o braço, colocando o cinto sobre o meu corpo. 

- Você está impossível hoje Lucas, o que está acontecendo? - Imploro por uma justificativa.

- Eu já vi todos que vão passar hoje, mas nenhum me interessou. Podemos assistir Seducer na minha casa hoje, o que acha? Você ama esse drama, só nós dois, como sempre. Até te deixo comer aqueles lanches gordurosos que você ama. - Ele me ignora completamente, novamente, tentando nervosamente mudar de assunto, enquanto dirige. 

- Lucas.. - Toco o seu ombro e aproximo minha cabeça na sua direção, mas ele não me responde ou reage. - Eu não posso hoje, quero ir na confraternização, vamos?  

Seus dedos que batucavam no volante param abruptamente e apertam o mesmo.

- Você não vai nessas coisas, por que decidiu ir de uma hora para a outra? - Ele fala áspero. 

- É só que.. Me deu vontade de ir, só isso. - Falo na tentativa de ocultar meu real motivo, mas não sei o por quê, nunca tivemos segredos. 

- É por causa dele, não é? - Responde bruscamente a beira dos berros e começa a aumentar a velocidade com qual dirige. 

Talvez seja por isso. Penso.

Ele acelera mais.

- Lucas! Devagar! - Seguro no meu banco com força.

- É POR CAUSA DO MALDITO BAEK-HYUN, NÃO É? - Ele joga o carro perto da calçada, o parando inesperadamente, enquanto grita comigo. - EU JÁ MANDEI VOCÊ SE AFASTAR DELE! 

Estou assustada. Lucas nunca agiu assim, nunca chamou minha atenção ou brigou comigo, sempre me tratou como uma irmã mais nova. Nossa amizade sempre foi repleta de carinho e afeto, seus cuidados sempre acalmaram o meu coração e me deram conforto. 

Nunca experienciei esse lado agressivo dele, que me congela.

- L-lucas.. - Tento falar exasperada. 

Ele bufa e sorri, nitidamente furioso, mas não me olha mais. 

- Desce do carro. - Fico estática. O que está acontecendo? - EU MANDEI SAIR! - Ele grita mais alto, me humilhando a cada segundo.

Sinto minha pele queimar, mas não o respondo mais, ainda tenho migalhas do meu orgulho. Pego minha bolsa e desço do carro com dificuldade, que acelera e vai embora sem me deixar fechar a porta, me abandonando na rua. 

- Eu nem pedi para ele me dar carona. - Bufo andando pela calçada larga. - Agora não sei onde tem um ponto de ônibus aqui, estou sozinha nessa rua que eu não conheço, vou chegar atrasada e ainda tenho que tolerar esse show patético sem sentido dele. - Pestanejo baixinho, jogando todas as pragas que conheço para ele. - E ele ousa gritar comigo? Falando que manda em mim? Cretino.

O dia finalmente se vai e a noite nasce, tornando o céu negrume, apagando a luz que me guiava até minha casa. Sem estrelas, sem brisa, o anoitecer se torna sombrio e medonho. 

Estou com uma péssima sensação sobre hoje. 

Baek-hyun POV:

A culpa me consome e me deixa aflito. Resquícios de uma moralidade que havia abandonado o meu corpo no momento que concordei com Yugyeom, resvalam sobre o meu coração. Sei que o fato de a ter convidado para a festa, é horrível, ignorá-la pela noite só demonstra a minha covardia perante a mim mesmo. Mas não quero fazer isso com ela. 

Talvez deixá-la sozinha na festa só a machuque mais, mas vai ser melhor assim. Vou fingir que não a conheço e afastá-la o máximo possível, assim essa maldita aposta acaba e ela fica bem, mesmo que me odeie depois de hoje. 

As decisões que tomo ocupam meus pensamentos e me distraem, tirando minha oportunidade de me concentrar em qualquer coisa do meu dia. 

- Yugyeom, preciso falar com você. - Chamo meu amigo que retira seus pertences do armário. 

- Hm, ok. - Concorda com a cabeça, me analisando com o olhar vacilante. 

Ele me segue até o final do corredor, onde não há alunos. Sua postura é relaxada e despreocupada. Suas mãos estão no bolso de sua calça jeans e seu cabelo está bagunçado. 

- Eu andei pensando e não quero mais fazer isso. - Falo depois de muito tempo em silêncio reunindo minha coragem. - Não é que eu esteja desprezando você e os meninos, sei que ficamos muito tempo sem ter contato e sinceramente quero que nossa amiz...

- Então evite-a. Não sei o que você sabe, mas não quero que tenha nenhum contato com ela, se não for cumprir nossa aposta. Fica chato assim, certo? - Ele pressiona meu ombro com a sua mão e pisca para mim, se virando e indo embora. 

Permaneço no mesmo lugar.

As vezes não sei por que me submeto a tudo isso.

Medo de ficar sozinho? De ser desprezado por eles também? Como com os meus pais? 

Eu tenho tanto medo de quebrar que minto novamente, até minhas memórias estão confusas.

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A casa que abriga a festa mais se parece com uma mansão de algum aluno rico, que deve ter esperado os pais viajarem para poder fazer isso. Igual aos filmes.

10, 30, 50... Perco a conta de quantas pessoas estão reunidas nesse local, todas com copos de bebidas nas mãos e rindo.

Algumas se beijam, outras conversam, mas nenhuma parece realmente se importar com a sua companhia, tirando diversas fotos, mas aparentam apenas estar vivendo de aparências. 

O lugar é sufocante, até para mim que estou acostumado a sair com os meninos, aqui é desconfortável e hostil. Penso nela, penso na sua doce estatura adentrando nesse lugar que deve ser como uma tortura para o seu coração. Ela não parece frequentar essas festas ou muito menos cultivar esses tipos de amizades. 

Passo os segundos desejando que ela tenha escolhido me ignorar e me dar um bolo, que não apareça, pois seria melhor assim, mas pelo jeito que ela sorria para mim, como se abriu facilmente no laboratório, sei que não será isso que irá acontecer. 

- Veio com alguém hoje Baek? - Jungkook me tira dos meus pensamentos anuviados me fazendo retornar para a realidade triste. 

Olho para Yugyeom que me analisa.

- Não Kook, só vim aprove.. - Tento terminar minha frase mas minha atenção decaí sobre ela, como a de todos por onde ela passa.

Ela é linda, estonteante e atrai o olhar de todos. Enquanto a vejo, sinto adrenalina. Seu corpo é moldado por um vestido curto preto brilhante, com alças finíssimas, quase inexistente. Sua maquiagem é leve, mas lhe proporciona as características de um anjo, com o seu penteado que pende algumas mechas atrás da orelha. 

Meu coração vacila e sinto o impulso persistente de saciar sua vontade e ir até ela, de a ter, admirá-la e dizer para todos que ela é minha. 

Mas ela não é, nunca foi. Sei que não posso mais nutrir essa paixão por ela, só irá machucá-la.

Tantos sentimentos inexplicáveis.

Ela me acha, e é como se seus olhos sorrissem, transbordassem a pureza de sua alma.

Ela acena timidamente para mim, ansiosa. 

Não respondo. Por que o meu coração tenta negar a verdade?

Ela continua me olhando a espera de uma resposta, os segundos passam. Mas sinto sua expressão desmanchar aos poucos. Seus olhos são incapazes de mentir. Assim como não consigo esconder o meu coração palpitante.

Sinto o olhar de Yugyeom sobre ela, degustando cada centímetro da sua existência. Isso me consome, me maltrata. Uma onda súbita de ciúmes me arde os pulmões, mas sei que isso é um aviso para não me aproximar, e obedeço. 

O olhar não perdura mais, penso que finalmente ela irá se tocar e ir embora, mas vejo seu corpo sair do torpor que a estacionara a 3 metros de distância de mim. Seus pés se mexem e veem em minha direção.

Preciso fazer algo. 

Por favor, você tem que se afastar de mim. Eu sei que não aguentaria se você chegasse mais perto. Meu coração implora.

Taeyeon. Vejo a menina que me convidará mais cedo para a festa, cujo convite eu recusei, passar por mim. Ajo impulsivamente e seguro seu pulso, a trazendo para perto de mim. 

- Quer sair daqui? - Sussurro no seu ouvido, enquanto olho (S/N) por cima do ombro de Taeyeon. 

Torturante. Cruel.

Seus olhos marejam e cada milimetro de água que os banha é como uma navalha no meu interior, me machucando. Mas eu preciso, preciso que ela sinta essa dor agora. É melhor ela apagar as memórias sobre mim, eu sou tóxico.

A menina sorri lascivamente e gruda no meu braço, me puxando para fora da casa, obviamente excitada com o que irá acontecer.

Ainda sigo seu olhar, vejo suas pequenas mão se fecharem e a raiva misturada com decepção cobre o seu rosto. 

- Desculpa, não posso ir com você. - Digo para Taeyeon ao sair da casa. 

- Como assim? Vem vamos. - Ela sorri envergonhada, continuamente tentando me puxar, mas me solto do seu toque grosseiro. 

- Por favor, eu já falei que não vou, me desculpe. - Insisto. 

Vejo sua personalidade doce se transformar. 

- Vá para o inferno então, babaca. - Ela se vira e me deixa sozinho, claramente irritada.


Notas Finais


Novamente, desculpe por qualquer erro, tentei ler várias vezes para evitar que acontecesse, mas há coisas que realmente passam, não importa a quantidade de vezes que leia.
Espero que gostem, ainda postarei a outra parte do capítulo que já está pronta!!


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