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História Who Killed You? - The End Of Hope


Escrita por: CamilaHalfBlood

Notas do Autor


Oii gente, com estão? 2017 tá bom??
Então aki tá o cap, e não me matem pf kkkkk
Tem o epílogo ainda.
Espero q gostem☺☺☺

Capítulo 5 - The End Of Hope


The End Of Hope

(O fim das esperanças)

Os gritos vieram altos.

Assim que eu fechei a bendita porta, os gritos de socorro preencherão o lugar, vindo de lá.

E eu corri.

Corri o mais rápido possível para longe dela e da porta.

Precisava encontrar Percy, Thalia e Nico.

E eu consegui.

Percy estava desmaiado quando o achei.

Thalia e Nico estavam sentados lá embaixo, gritei seus nomes, mas eles nem levantaram as suas cabeças pareciam nem me escutar mas pelo menos ele estavam vivos.

Foi então que eu a vi.

Era minha filha, estava ali parada em pé a alguns metros de Percy, olhando fixamente para ele.

Não consegui a ver de primeira, não com toda aquela escuridão.

Corri até ela e a abracei repetindo que a amava várias vezes.

Ela estava bem e fora de perigo de Charlotte.

Comecei a meio que rir e chorar ao mesmo tempo.

O alívio preenchendo toda a minha mente.

Me afastei para perguntar como ela tinha chegado ali, quando vi.

Os olhos, não eram de Kristen, eram de Charlotte.

Por um minuto eu pensei que Charlotte havia conseguido fugir do fogo e tinha possuído o corpo de Kristen, e o pânico que senti foi intenso, mas foi então que eu percebi.

Ela parecia translúcida, e sua pele parecia que estava fervendo, como se fosse vaporizar no ar.

Não parecia real.

E no calor do momento eu não havia percebido nada.

Eu sabia aquela Charlotte não era a Charlotte que eu tinha deixado lá em baixo pegando fogo, era talvez a última fragmentação dela, a última forma que ela achou para nos matar, que buscou a forma da minha filha.

A raiva queimou dentro de mim, ela não conseguiria me enganar, já tinha passado por todo aquele maldito dia, e Kristen era a única coisa que se mantinha forte na minha mente, a memória intocada que me dava forças.

Ela não tinha direito de fazer isso.

Desci as minhas mãos que estavam no seu rosto, para o seu pescoço e segurei com um aperto de ferro, não deixando nenhum ar passar.

Ela abriu a boca em busca de ar e segurou meu braço com suas pequenas mãos.

"É tudo encenação, aquela não era minha filha" - eu repeti  constantemente na minha cabeça

- Mamãe? - balbuciou ela, e eu a soltei, não conseguia .

Era muito igual a minha filha, não conseguia machucá-la.

 A soltei, sem forças.

- Me desculpa, me desculpa - pedi em um fio de voz, com o rosto escondido entre as mãos.

- Tudo bem mamãe, não chore - disse ela, então logo em seguida senti algo entrar na minha barriga, algo gelado e uma dor espalhou por aquela região.

- Eu disse que se eu fosse a levaria comigo - sussurrou ela no meu ouvido se afastando de mim.

Minha ferida queimava, e estava saindo muito sangue, me encostei na parede tentando colocar a mão por cima do ferimento para estancá-lo mas parecia que não estava adiantando,  o pressionei e gritei quando a dor se chegava em ondas.

Estava muito escuro, mas eu conseguia a ver ela indo até as bancadas do refeitório, a passos bem lentos.

- Estou prestes a morrer - disse rindo - Pelo menos sei que consegui, as vozes continuam sabe - ela fechou os olhos como se estivesse se estivesse aproveitando o que escutava - Querem ver a sua esperança acabar, querem uma última coisa antes de tudo terminar.

Então quando ela se virou ela estava com um candelabro na mão, com uma unica vela, com pequena chama que parecia conseguir iluminar todo o lugar.

Olhei para o seu rosto, estava consumindo pelas chamas, conseguia ver seus ossos já que a pele já estava ressecada.

Eu sabia q aquela não era a minha filha de verdade, mas aquela imagem era horrível demais, ela ainda estava na aparência dela.

Aquela imagem nunca ia sair da minha mente.

- Aqui um presente para você, bem irônico não?

Então ela colocou no chão e desapareceu.

Ela tinha finalmente ido embora.

Demorei um minuto para normalizar a minha respiração, se continuasse respirando tão forte e rápido não ia melhorar a minha situação.

Olhei em volta tentando me orientar, de onde estava Percy e o buraco, talvez se eu gritasse, Nico e Thalia podiam sair do transe, mas foi ai que eu vi.

Ali do outro lado, parecia uma miragem aos meus olhos, mas era a minha bolsa.

A bolsa que Charlotte havia pegado de mim, na noite que aquilo aconteceu.

Eu sabia que levantar não era uma solução, o sangue jorrava cada vez mais e o esforço de me manter em pé faria com que eu desmaia-se.

Mas eu tinha que chegar até aquela bolsa, talvez o meu antigo celular estivesse ali.

Se ainda funcionasse, eu podia chamar alguém.

Eu tinha que tentar.

Estiquei o braço e o firmei no chão, fiz força, me arrastando pelo chão.

Esse movimento mandou vários choques pelo meu corpo, e minha mente me implorou para q eu parasse.

A dor parecia chegar até a alma.

Mas mesmo assim continuei, deixei os braços em modo automático, e me foquei em não desmaiar já que minha visão estava já cada vez mais nublada, e isso não era um bom sinal.

Mas faltava tão pouco, tão pouco quase ao alcance da minha mão.

"Eu consigo, eu tenho que conseguir"

Estiquei a mão e peguei a bolsa.

Minhas mãos estavam trêmulas enquanto abri o ziper e procura-va

Minha mão se fechou em torno do objeto quadriculado, e eu tivei rapidamente de dentro da bolsa.

A luz do celular se iluminou e eu tive muita vontade de chorar, sem conseguir me conter soluços começaram a sair da minha garganta.

Mas me obriguei a ficar calma.

Só tinha mais alguns minutos no máximo.

Digitei o número da ambulância e esperei.

"Por favor atenda, por favor" - pedia em minha mente.

Aquela era a nossa única esperança.

Foi então que eu lembrei

"Querem ver a sua esperança acabar"


Notas Finais


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