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História Why Not Me?: O Som do Coração - Catradora AU - Let's Go To The Beach, Bitch! I


Escrita por: Kitty_Stick_Face e HordeScum

Notas do Autor


G-mail
De: [email protected]
Para: [email protected]
Assunto: Bora pra praia, viades!

Rôy amorecos! ♥️

Olha eu aqui de novo lançando cap na madruga hihihihi...

Porque a noite pode até ser silênciosa mas a mente é barulhenta, trazendo a parte um desse capítulo anunciando o final desse longo flash back. 😝😌

Queria agradecer a maravilhosa Equipe_WNM como sempre e aos leitores que adicionaram musicas maravilhosas a nossa play list colaborativa no Spotify (deixarei link na nota final) as quais algumas já estarão presentes nesse capítulo e vão aparecer muitas outras também, eu particularmente amei o gosto musical de vocês. 🎧😽

Ah! Gostaria de dedicar esse capítulo a leitora/escritora @Bluuh_Berry essa vadia e viada safada que vez enquando dá um sumisso nos comentários, mas sei que tá aí na surdina só curtindo hihihihi 😎🔥

Ps; Enfim acho que já alonguei demais, espero que gostem desse capítulo que foi feito com muito carinho! ☺️

Boa leitura! ❣️📕🤓

Capítulo 19 - Let's Go To The Beach, Bitch! I


Fanfic / Fanfiction Why Not Me?: O Som do Coração - Catradora AU - Let's Go To The Beach, Bitch! I

Tenho cintura de uma pin-up
Tenho cintura de uma boneca
Não ligo se você me acha burra
Eu não me importo mesmo
Urso de gelatina, torta doce
Quero ser adorada
Eu sou a garota por quem você morreria
Eu vou te mastigar e te cuspir
Porque é disso que o amor jovem se trata
Então me puxe para perto e me beije com força
Eu vou estourar seu coração de chiclete
Eu sou a senhorita açúcar rosa, lábios de licor, licor
Me atinja com seu doce amor
Me roube com um beijo
Eu sou a senhorita açúcar rosa, lábios de licor, licor
Eu vou ser sua vadia chiclete

Bubblegum Bitch

MARINA

 

Dirigindo pelas  rodovias da grande cidade Etheria iam Catra e Adora no Porsche de Ângella em destino a praia de Belo Mar que ficava na costa da grande cidade há uns 24km de distância, enquanto Catra estava no lado do passageiro da frente ouvindo em seus fones de ouvido a música Bubblegum Bitch de Marina de cara emburrada e silenciosa se escondendo por trás de seus óculos escuros, Adora que era a única habilitada ia dirigindo o carro da mãe adotiva enquanto o vento batia em seus cabelos quando olha pra Catra que já estava algum tempo quieta e deveras inconformada com a situação em que se encontrava naquele momento e que não era nem de longe dentro de seus planos qual havia planejado passar com a loira.

— Ah! Qual é Catra? — ela chama atenção de Catra lhe tocando no ombro esquerdo que desconecta o um dos fones do ouvido pra ouvi-la, Adora prossegue com um sorriso — Você queria ir pra praia? Então... — ela volta a mão para segurar firme no volante —  Estamos indo pra praia, porquê você tá com essa cara mal humorada? — Adora questiona e Catra não desmanchou a afeição de frustrada.

— Sim, Adora! — ela responde firme entre aspas— “Nós” estamos indo pra praia, mas em nenhum momento eu me lembro de ter dito que seria uma caravana dos idiotas. —  ela então olha para o banco de trás do carro onde estão Glimmer e Bow a olhar em volta a paisagem passando, Catra então prossegue apontando para os dois com o polegar esquerdo — Desde quando eu disse que poderíamos trazer esses dois aí, hein? Porque eu não me lembro disso não! Argh! — Ela rosna e Glimmer então se ergue a segurar no apoio da poltrona de Catra se aproximando da morena.

— Ei traste da Horda, você não pensou que viessem a praia num dia de domingo sem a gente, né? — ela questiona tendo o apoio do Bow que também se ergue de seu banco a olhar para Catra.

— Pois é! — ele reforça — E também você está nos devendo pelo cano que nos deu na sexta-feira da sessão de filmes então... — ele volta a sentar-se em seu lugar —... considere isso como uma forma de sua redenção por nos ter dado um bolo que não era de comer. — ele finaliza a voltar a olhar a paisagem da cidade, mas Glimmer insiste.

— É! Aliás a senhorita nunca que nos deu nenhuma explicação de ter sumido naquela noite, então trate de fala imediatamente! — a menor exige — Não se faz isso com os amigos.

Diante daquela pergunta que lhe atingiu em cheio a Catra que embora soubesse que devia suas justificativas para o grupo apenas fechou-se ainda mais diante dela por ter sido lembranda na noite de sexta-feira, Catra não saberia como explica sua condição para os demais por não se sentir preparada então permaneceu num silêncio profundo dando um gelo que não era de seu querer para os dois,  que diante daquele silêncio só ouvindo o barulho dos pneus rolando no asfalto entre olharam-se confusos.

Adora que também sentiu aquela pergunta lhe doer no peito como se essa tivesse acontecido consigo pareceu captar o que Catra sentia dentro de si, e por um momento parou de prestar atenção na rodovia de mão dupla pouco movimentada e olhou para ela que só então arrumou os óculos de sol escuros e enfim suspirou, buscando responder de alguma forma.

— Não tô afim de falar sobre isso. — ela  responde sem tirar sua vista das linhas amarelas da rodovia que passavam – na sua perspectiva -  rapidamente vindo em sua direção com a velocidade do carro que ia a 60km por hora, a velocidade permitida que Adora sabia muito bem respeitar sendo ela uma boa motorista.

Adora voltou então a sua atenção o para a estrada e também não ousou responder, pois se Catra não queria falar do acontecido era mais do que seu direito de manter somente para aquelas duas que se conhecia mais que qualquer pessoa.

Glimmer vendo que não obteria nenhuma resposta de ambas notou então o clima  tenso que se formou entre os quatro e tratou de pensar em algo pra aliviar a tensão.

— Bem... — Ela voltou a sentar-se em seu lugar ao lado de Bow — Já que estamos indo pra praia que tal ouvir uma música? – ela sugeriu e Bow se animou com a ideia.

— Isso! — Bow pega o smartphone do bolso da bermuda de praia branca e estampa de coqueiros vermelhos —  E eu tenho uma playlist perfeita pra animar a gente até chegar na praia. Espera! — ele então se ergue ali entre os dois bancos da frente do carro onde estavam Catra e Adora e liga o Soundmobile via Bluetooth do carro que dá um berro dizendo  “Bluetooth on all ready”  dando um baita susto na pobre Adora que estava atenta a estrada que descontrola a direção fazendo o carro dá um zig-zag na pista sacolejando os amigos no carro.

— ADORAAAA! – eles gritam em conjunto pelo susto sendo sacudidos, Adora então busca o controle do automóvel.

— Eita! — Catra prossegue irritadiça — Mata a gente, mata! — ela se abaixa pra pegar o celular que escorregou e foi parar debaixo da poltrona e o leva junto com os fones pra dentro da mochila.

— Foi mal! Foi mal! — Adora se desculpa meio trêmula recuperado o controle do volante. — Foi sem querer gente, eu sinto muito! Por favor, pra segurança de todos ponham os cintos tá bem?! – ela pede a olhar rapidamente para trás pra conferir os amigos — Vocês estão bem?

Bow que estava caído sobre o colo de Glimmer se envergonha e se levanta.

— Foi mal, Cinti! — ele se desculpa sem jeito sorrindo para a mais baixa coçando os cabelos crespos de lados raspados que lembrava Will Smith na série ”Um Maluco no Pedaço”— Eu quase caio!

— “Quase cai" nada, meu filho! — Glimmer que também estava envergonhada apenas buscou disfarçar a cruzar os braços contra o peito — Você quase que entra era pra dentro do meu útero! Isso sim, hum!

Enquanto todos colocavam enfim os cintos de segurança como Adora pediu, Catra que olhava os dois através de seus óculos pelo retrovisor central do carro conversível  nota que há um certo clima entre eles.

— Olha eu não quero estragar o-que-quer-que esteja rolando entre os dois idiotinhas aí atrás... — ela chama atenção dos dois —... mas já pode pôr a música se quiser garoto dos pais viado!

— Olha quem fala! — Glimmer rebate ainda mais envergonhada a segurar no encosto da poltrona de Catra que estava a sua frente — Até parece que entre você e a senhorita perfeitinha aí não rola alguma coisa! — a acusação pegou as duas em cheio que lembram em sincronia da noite anterior.

— Quê? — Catra indaga com descaramento da menor — Tá louca purpurina? Tu sabe de nada, oh sua futriqueira, fica na tua sua roliça! — ela fecha a mão esquerda em punho — Se não trato eu de te dá o cascudo que Adora devia ter te dado há muito tempo, mas não tem coragem! — ela ameaça e Glimmer mostrar a língua.

— Quero ver você tentar! — Glimmer retruca provocando ainda mais, Catra então olhou pra Adora que estava em face corada ainda com o discaramento da irmã mais nova.

— Adora! Tu faz essa pirralha da tua irmã ficar quieta se não eu jogo ela pra fora do carro, Adora! — Ela ameaça irritada e afirma — Eu vou matar ela, Adora! Tu sabe que mato mesmo de um capote na rodovia! — Ela ameaça olhando para Adora que apenas ri sem tirar a atenção da pista

— Por favor, não! — Adora pede pra amiga conter-se mesmo querendo muito ver a cena se concretizar.

 Glimmer então se infla ainda mais como era de costume elas brigarem entre si.

— Rum! — Glimmer provoca ainda mais a morena raivosa — Quero ver você tentar traste, sai tu e eu capotando no meio da rua junta! — Ela irrita Catra que então levanta-se de seu lugar se apoiando no encosto da cadeira tentando acertar um cascudo na cabeça de Glimmer, mas que não alcança por causa do sinto que a detém no lugar.

— Vem cá! Vem! Vem Aqui! — Catra desafia a menor que se esquiva — Vem aqui brilhante, pra tu não ver seu não te boto morta e falecida na highway to hell igual baleia encalhada antes da gente chegar na praia.

Adora que então se desconcentrava por causa da briga da duas interfere.

— Meninas! Meninas! —  Repreende Adora puxando Catra pra senta-se no seu lugar que cruza os braços contra o peito. — Por favor, parem de brigar! — ela olha para Bow — Bow, por favor, ponha logo a playlist antes que essas duas se matem de um acidente de trânsito e nos leve juntos com elas no processo.

— Deixa comigo! — Bow afirma a acessa  sua lista de músicas no Spotify procurando a playlist pra turma e Glimmer aproveita pra pegar seu celular também e tira uma foto de Adora e Catra nos bancos da frente pra registrar aquela curta viajem até a praia para postar no seu Instagram.

“Dia de sol com o  esquadrão dos super amigos pra sempre...” — Glimmer  vai digitando na legenda da foto enquanto pensa —  Super dupla dinâmica indo na frende enquanto atrás vai a dupla dos super lindos! #partiu praia!”

Adora então aproveita que os dois estão distraídos e novamente toca no ombro de Catra  que agora estava com o cotovelo  apoiado na porta do carro e mão no queixo pensativa.

— Hey, Catra... — ela chama a que estava ao seu lado apresentando o certo mal humor que a olha de lado em expressão fechada.

— Hum? — ela responde seco.

— Você já tomou a segunda dose dos remédios? — Adora pergunta tentando ser sutil para que os outros não escutem.

— Não. — Catra responde, mas busca os remédios dentro de sua bolsa que estava aos seus pés com seus pertences qual arrumara pra irem para um passeio a duas, mas que se tornou para quatro e trouxe um dos remédios e o sacode o mostrando para a loira. — Mas vou tratar de tomar, já me sinto meio alterada. — ela então pega uma garrafinha de água mineral de dentro da bolsa e toma o remédio em alguns goles, voltando os itens pra dentro da mochila e Adora mais que satisfeita com a colaboração da morena volta sua atenção total a estrada, mas com o coração pulsando de alegria no peito.

Bow então dá play no smartphone que passa a tocar I Got Feeling de Black Eyed Peas — uma de suas bandas favoritas — e Glimmer sentiu seus pelinhos do corpo se arrepiando com aquela batida empolgante.

— Caramba! – ela se anima com a escolha do amigo — Essa banda é demais Bow, ótima escolha! — ela elogia a boa escolha e aquela seleção musical que deu um clima novo entre os quatro, tanto que Catra abriu um breve sorriso, até porque se uma música pode salvar o mundo da tristeza, ela poderia tão fácil salvar um domingo ensolarado de praia.

 A música então da seu início.


Eu tenho uma sensação
De que hoje será uma boa noite
De que hoje será uma boa noite
De que hoje será uma boa, boa noite
Uma sensação


Os dois de trás sem aguentar o ritmo que era contagiante passam a cantar a música juntos, e o sorriso de Catra se alargava aos poucos ao ver-se novamente ali junto com o “esquadrão do super amigos pra sempre” reunidos.


De que hoje será uma boa noite
De que hoje será uma boa noite
De que hoje será uma boa, boa noite
Uma sensação (uau-ooh)


Catra vendo os amigos animados também não resistiu a batida e ao clima que se formava entre eles e começou aos poucos cantando junto. Adora sentia o coração mais saudoso ao vê Catra buscando o entrosamento entre os outros dois.

De que hoje será uma boa noite
De que hoje será uma boa noite
De que hoje será uma boa, boa noite
Uma sensação (uau-ooh)



E enquanto a música seguia não anunciando uma “boa noite” mais um “bom dia” naquele ritmo e naquela alegria que se fazia mais que presente, eles seguiam juntos como um grupo inseparável para a praia de Belo Mar para um dia cheio de emoções que os aguardava naquele domingo ensolarado.

Após vinte e quatro minutos que fora o tempo exato percorrido a 60km por hora, qual Adora calculou no início daquela viajem usando a física básica de velocidade = espaço/tempo, que contara olhando para o seu relógio de pulso dourado — como ansiosa que era — durante toda a viajem pra não arriscar mais se perder nas horas, os quatro enfim chegaram a praia de Belo Mar.

“Ok!” — Adora pensa conferindo o relógio em seu pulso pela última vez buscando uma vaga no estacionamento que estava lotado  “Estamos dentro do cronograma, nada pode dar errado."

Enquanto Adora buscava uma vaga e Bow e Glimmer conversam atrás Catra impaciente com mão no queixo apoiada ainda com o cotovelo a porta roda os olhos nas orbes.

“Argh! Finalmente chegamos nessa caralha...” — Pensa Catra que já irritada com a procura por uma vaga que Adora fazia — “Já não aguentava mais esses dois cacarejando aí atrás igual duas galinhas caipiras, até parece que nunca foram a praia.”

Adora então encontra uma vaga vazia e trata de estacionar alí, ela desliga o carro da mãe adotiva e os outros tratam de tirar os cintos de segurança e saírem do carro, o cheiro de água salgada que vinha do mar que já dava pra sentir junto com a brisa que vinha sobre os cabelos dos quatro quando Adora fecha o teto automático do carro pra trava-lo com o alarme, Bow e Glimmer foram para o porta malas pegar os objetos que prepararam para um dia na praia.

— Então pessoal... — Adora chama atenção de todos ali para dá as primeiras recomendações — ... Pra evitarmos nos perder um dos outros na praia fiquem por perto pra que eu possa vê-los, mas caso por algum motivo tenham que se afastarem mantenham seus telefones por perto pra ficarmos em contato uns com os outros. —  ela olha pra Bow e Glimmer que traziam de dentro do porta mala um microssistem portátil pra ouvirem um som na praia.

— Vish! — Glimmer diz irônica com as recomendações de quase mãe vindo de Adora — Tava demorando pra você bancar a mamãe número dois, Adora. Mana por Etheria relaxa uma vez na vida e curte a praia sem querer bancar a responsável, que coisa chata! Eu hein! — a menor agora que passa as recomendações pra maior e Bow concorda com a cabeça.

— É Adora, relaxa! — Bow afirma com um sorriso segurando o microssistem na mão direita enquanto tem pés de pato na esquerda. — Você não precisa se sentir responsável por todos nós, afinal  já temos quase  dezoito também, então só aproveite o dia de sol pra descansar, pois você precisa já que as competições estão cada dia mais perto. — ele recomenda e Glimmer após pegar os últimos itens fecha o porta malas do carro.

Catra que todo tempo olhava ali o movimento das pessoas  passeando na areia da praia e curtindo o banho de mar entre tantas outras coisas que se podia fazer ali naquele domingo ensolarado então vira-se para os três ali.

— É princesa Adorada, vê se relaxa esse teu traseiro sarado! — ela concorda a segurar sua mochila contra o peito e tirar os cabelos do rosto sendo balançado pelo vento forte da brisa — Vê se não banca a responsável demais e aproveite o dia com o esquadrão dos super bobocas pra sempre!  — Ela zoa os amigos.

— Ok! Eu vou tentar não bancar a “responsável demais”.— Adora agora concorda, mas segue em seus termos — Mas, cuidem pra não fazerem nenhuma besteira que eu tenha que resolver depois, estamos entendidos? — ela indaga e todos concordam — Muito bem! Agora vamos pra praia.



Os quatro então seguem em direção aos banheiros públicos da praia, e enquanto as três garotas entram juntas no feminino para trocar as roupas Bow as aguardou ali do lado de fora, afinal o garoto só precisava tirar a bermuda de praia e a blusa polo azul os quais tratou de fazer ali mesmo ficando apenas com seu pingente de gargantilha de coração dourado e sua sunga de praia vermelha com corações amarelos e seus chinelos de dedo masculina Havaianas brancas.

Não demorou muito tempo e as meninas saíram dali de dentro, a primeira fora Adora que saira com seu biquíni de praia branco e alças amarelas, Catra no seu na cor preta e patinhas de gato vermelha uma em cada seio e seus óculos escuros e por último Glimmer em seu maiô roxo de detalhes de lantejoulas, Catra que não era de nenhuma forma de perder uma piada olhando a roupa de banho da menor não aguenta a cena e passa a rir da garota.


—Puff! — ela aponta rindo da coitada —Eu não acredito nisso véi! Olha isso cara! Ah, não véi! Porra véi! — ela ri mais ainda a segurar na própria cintura — Tá parecida a Eureka do reality Rupaul Drag's Race! — ela ri cada vez mais e Glimmer que não estava nenhum pouco curtindo aquilo cruza os braços contra o peito.

— Tá rindo do quê, traste da Horda? — ela questiona corada se sentindo um tanto chateada com a morena — Só porque eu não tenho o corpo perfeito como o seu e da Adora... — ela estica os braços com mãos em punhos - ... Não quer dizer que não sou linda também, ok?! - ela grita com a morena que então cessa as risada limpando  os olhos marejados.

— Ah, qual é purpurina! — Catra então vai até a menor irritada e toca em seu ombro esquerdo — Relaxa my little pôney! — ela afaga os cabelos rosados da mais baixa. — Cê tá linda! E eu só tô zuando com você, tá? 

 Catra se retrata pra não deixar a amiga com baixa autoestima diante das outras pessoas, pois Glimmer que não era uma garota gordinha, mas que tinha excesso de fofura - como dizia ela também - era uma garota linda de olhos cor de mel.

— Sério? — Pergunta Glimmer sentindo-se feliz com elogio sendo ela um pouco insegura com sua aparência como era de costume os adolescentes se sentirem naquele idade com a propria imagem diante do espelho e Catra como estava tentando ser melhor mesmo não gostando de ter seu espeço pessoal invadido tratou de dar um abraço na menor.

— Claro que sim, brilhante! — ela afirma a sorrir ali com a cabeça no ombro de Glimmer — Você é linda! — Ela então separa do abraço e belisca a barriga de Glimmer — Parece até um globinho de discoteca! — ela zoa de novo.

— Ain, para! — Se irrita Glimmer, mas sabia agora que Catra não falava por mal, mas por serem elas amigas. 

Catra então vira-se para Adora que ainda não tinha se dado o trabalho de reparar como estava vestida.

— Até porque eu e a Adora não somos... — ela então diante da loira paralisa boquiaberta a vendo com seu biquíni de banho ajustando as alças do lado dos quadris — “Puta merda!” — ela pensa —  Mas que... Não! Não! Não!!!” — ela surta internamente percorrendo a visão naquele corpo de deusa grega sem conseguir desgrudar os olhos  tanto que até baixou os óculos  para apreciar  melhor a visão enquanto a vista subia naquele corpo. — “Real e oficial! Se eu tivesse um pau, ele estaria duro agorinha mesmo!  Minha nossa senhora da bicicletinha e das placas bucetônicas abaladas e desestruturadas!”

Enquanto Catra se perdia em seus pensamentos — como já lhes comentei  — que não eram imorais, mas sexys, Bow  tratou de chamar as garotas já sem conter a ansiedade de aproveitar o máximo daquele dia com as amigas.

— Bem meninas....  — ele chama a atenção das garotas com as mãos em punho sob o queixo —... Podemos ir logo? Eu tô tão empolgado!

  Catra então trata de despertar daquele devaneio que era se perder no corpo de Adora e buscou disfarçar.

— O-oque? Há! Claro, vamos nessa! — Ela então trata de seguir na frente pra não se sentir sem chão diante da loira e Bow tratou de pegar as coisas que deixou ali perto numa das mesas sob o guarda-sol de palhas de coqueiro e eles seguem então em busca de um lugar bom na grande praia de Belo Mar e não demorou muito andando afundando os pés na areia fina até encontrarem um e acamparam ali.


— Bem, acho que aqui tá bom né pessoal? — Pergunta Adora pondo sua bolsa ali na mesa de pedra lixada fixa ao solo sob o guarda-sol — é um bom ponto de referência por ter alguns quiosques de bebidas aqui perto.— ela aponta para o quiosque ali perto com desenhos de coqueiros no meio do deserto  — Assim podemos nos localizar caso venhamos a nos separar.

Catra também pôs sua mochila ali em cima da mesa onde estava o som portátil de Bow e os pertences dos amigos

— É... Até que tá bom mesmo! — ela concorda olhando em volta e vai abrindo a mochila  trazendo o bronzeador e indo sentar-se numa das cadeiras de praia brancas ali perto — Agora vou cuidar de passar essa e belezinha na minha pele de gata. — ela despeja um pouco do bronzeado líquido lhe dando um brilho bonito da pele morena e dessa vez foi Adora que acabou se perdendo diante da visão linda e esbeltica  daquela morena  cor de Nutella que era Catra.

“Caramba! A Catra é realmente muito linda...” — ela pensa sem conseguir desgrudar os olhos da morena que retirou os cabelos do meio rosto arrastados pelo vento que batia contra sua face — “Como Catra pode ser tão linda e tão...”— Adora morde os lábios sentindo aquela libido lhe tomar ao lembrar-se da noite quente com a morena — “Espera! Adora se controla!” — ela ergue o cenho já se vendo perdendo a razão e busca manter-se firme mesmo que o desejo de ir até ela e a derrubar no chão e beija-la até atola-la na areia a dominasse inteira.

 Glimmer que estava junto de Bow e que ali ambos a revirar suas bolsas trazendo seus itens pessoais então nota a irmã mais velha quase babando pela morena que revestia seu corpo com seu produto de beleza.

— Terra chamando Adora! — ela estala os dedos próximo ao rosto de Adora que então desperta. — Tá viva? — ela pergunta — Quer um babador não, Adora? Porque já já você forma outra praia de tanto que tá babando pela Catra! — Glimmer zoa a loira que então busca sua base.

— O-oque? Não! — ela busca disfarçar — E-Eu não tô babando pela Catra! — ela mente mesmo sabendo que era perdido diante da irmão caçula que era uma verdadeira futriqueira de segredos.

— Aí, Adora! A quem você quer enganar? — Glimmer indaga e prossegue — Olha se você tá afim da Catra, não acha que tá na hora de falar pra ela? — ambas olham em direção a Catra que ali estava enquanto Bow remexia nos seus pertences procurando por algo.

— O quê? — Adora segue o cenho surpresa como a menor catava as coisas tão fáceis no ar e busca falar mais baixo  — Como você sabe que eu gosto da Catra? Tá tão na cara assim?

— Adora não é nenhum segredo que você gostar da Catra desde que eu me lembro por gente!  — ela afirma deixando Adora surpresa — Só vocês duas que são duas lesadas que parecem que não querem assumir, eu não sei exatamente como  Catra se sente em respeito a você, mas creio eu que talvez ela sinta algo por você também. —Glimmer finaliza deixando Adora surpresa, mas com o coração esperançoso diante do conselho da menor que embora fosse mais nova parecia entender muito mais sobre relacionamentos.

 Glimmer então tratou de buscar seu celular de dentro da sua bolsa, e Bow finalmente encontrou o que procurava trazendo de dentro da sua uma bóia de pato amarela e passou a soprar pra encher de ar.

Adora que então ficou pensativa e agora  olhava para Catra atentamente a lembrar do que a irmã adotiva mais nova lhe acoselhara.

“Será que a Glimmer tá certa?” — ela se questiona a olhar Catra que terminava de passar o bronzeado no corpo e levantou-se vindo em sua direção — “Será que a Catra realmente sente algo a mais por mim?”

Catra que se aproximava com o vento lhe soprando forte os cabelos nota Adora a olhando atentamente.

— Hey, Adora! Que foi? — Ela indaga e Adora baixou rosto a desvia o olhar sem jeito diante dos que lhe olhavam através dos óculos escuros  que continuavam perfurantes como era presença de Catra.

— N-nada! — Adora desfaça e a aponta pro quiosque ali perto — Só tava pensando se vocês querem beber algo que eu vou ali comprar.

Catra ergueu cenho atrás dos óculos com aquela oferta vindo da loira.

— Ora! Ora! — ela abre um sorriso — Se não é a princesa do poder aquisitivo pintando na praia de Etheria! — ela zoa Adora que corou ali na mesma hora sem jeito, levando a mão a nuca.

— Que isso! — ela balança as mãos abertas no ar — Não é pra tanto.

— Bem, já que princesa está tão solicita em custear o passeio... — Catra então levou o indicador direito ao queixo a pensa numa das opções do seu extenso cardápio de bebidas, mas lembrou-se que estava tomando seus remédios e buscou do seu menu mental outras opção mais saudáveis — Bem, então me traz uma vitamina de pó de guaraná. — ela escolhe o tônico que deixa Adora surpresa diante de sua escolha — Afinal o dia de praia só tá começando e quero aproveitar para usar e abusar dele!

Adora afirma um "sim" com a cabeça e foi então até o quiosque e Catra olhou para os dois ali que estavam fofocando entre si quando repara que Bow já tinha a bóia de pato quase cheia.

— Mas oq... — Ela fica chocada com a cena diante de si e leva a mão ao rosto passada — Menino que porra é essa?! — Ela questiona e Bow segurava o bico que assoprava pro ar não escapar.

— Uma bóia. — Ele responde — Por quê?

— Eu mereço viu! — ela balança a cabeça negativamente — Eu mereço!

Bow voltou a soprar sua bóia e Catra tratou de ir em direção ao mar que quebrava em ondas na costa da praia  pra não ser grosseira diante do que lhe pareceu uma tentativa de lhe tirar de seus eixos e tentar ela  economizar os créditos do seu “tolerância mastercard” que nàquele momento não era nem de longe capaz de parcelar àquela vergonha alheia.


Enquanto isso Adora estava fazendo seu pedido no quiosque “Crimson Waste” qual tinha um rádio ali no balcão de pedra que então passa a tocar a música Locked Out Of The Heaven de Bruno Mars.


Um, dois, um, dois, três
Oh, yeah, yeah
Oh, yeah, yeah, yeah, yeah (ooh!)
Oh, yeah, yeah
Oh, yeah, yeah, yeah, yeah (ooh!)
Nunca botei muita fé no amor ou em milagres (ooh!)
Nunca quis pôr meu coração em jogo (ooh!)
Mas nadar em seu mundo é algo espiritual (ooh!)
Eu nasço de novo cada vez que você passa a noite (ooh!)


Enquanto ela estava escolhendo algumas bebidas para os amigos no menu no estabelecimento de beira de praia. Catra que estava ali a olhar o mar reconheceu uma garota que estava a surfar em algumas ondas que pareceu notar sua presença quando a acenou...

Porque o seu sexo me leva ao paraíso
Sim, o seu sexo me leva ao paraíso
E isso transparece, sim, sim, sim
Porque você me faz sentir como
Se eu estivesse impedido de entrar no céu
Por um longo tempo
Por um longo tempo
Sim, você me faz sentir como
Se eu estivesse impedido de entrar no céu
Por um longo tempo
Por um longo tempo


E enquanto isso Adora escolheu as bebidas e indícou para a atendente um tanto robusta que lhe lembrava muito a sua professora de educação física Huntara, e enquanto a atendente preparava o tônico da morena  Adora se perdia ali então nas lembranças da noite que passara com Catra em seu quarto a desejando mais uma vez, e se sentia feliz por ter enfim se entregando a quem tanto queria...


Oh, yeah, yeah, yeah, yeah (ooh!)
Oh, yeah, yeah
Oh, yeah, yeah, yeah, yeah (ooh!)
Você me põe de joelhos
Você me faz testemunhar (ooh!)
Você consegue fazer um pecador mudar seus hábitos (ooh!)
Abra seus portões porque mal posso esperar para ver a luz (ooh!)
E bem aí é onde eu quero ficar (ooh!)


E por um momento Adora olhou em volta da praia  buscando a visão daquela que estava tão insistentemente e mais ainda em seus pensamentos quando  a viu um pouco mais longe a conversar com uma garota ruiva de pele alva que segurava uma prancha de surf...

Porque o seu sexo me leva ao paraíso
Sim, o seu sexo me leva ao paraíso
E isso transparece, sim, sim, sim
Porque você me faz sentir como
Se eu estivesse impedido de entrar no céu
Por um longo tempo
Por um longo tempo
Sim, você me faz sentir como
Se eu estivesse impedido de entrar no céu
Por um longo tempo
Por um longo tempo


Adora ergueu o cenho ao vê  Catra a conversar com a garota e logo deduziu ela precipitadamente que seria uma das incontáveis garotas que Catra havia ficado, sentido o peito apertando ao ver-se diante da dura realidade de que Catra não era de ninguém e logo aquelas palavras que Glimmer lhe disse pareciam se desmanchar diante de suas inseguranças...


Oh, oh, oh, oh, yeah, yeah, yeah
Posso apenas ficar aqui?
Passar o resto dos meus dias aqui?
Oh, oh, oh, oh, yeah, yeah, yeah
Posso apenas ficar aqui?
Passar o resto dos meus dias aqui?


Adora se entristeceu ali enquanto a mulher pôs as bebidas no balcão e Adora buscou o seu cartão de crédito para pagar pelas bebidas, mas sentindo aquela sensação horrível que era costumeira de sentir ao pé do estômago conhecida como “ciúmes” que sempre sentia ao se ver naquela situação...


Porque você me faz sentir como
Se eu estivesse impedido de entrar no céu
Por um longo tempo
Por um longo tempo
Sim, você me faz sentir como
Se eu estivesse impedido de entrar no céu
Por um longo tempo
Por um longo tempo


E embora Adora estivesse mesmo querendo evitar tal sentimento ao ver a garota que tanto amava entre conversas e risos diante da desconhecida, pagou o que devia e resolveu que era melhor para de encara-la e voltar para onde os outros dois estavam, tentava embora com certa dificuldade evitar olhar demais para as duas ali conversando entre si, no peito o coração se sentia bobo e ingênuo por ter se dado ao luxo de ele se iludir com algo a mais...


Oh, yeah, yeah, yeah, yeah (ooh!)
Oh, yeah, yeah
Oh, yeah, yeah, yeah, yeah (ooh!)


E o final dos últimos acordes daquela música chegava e diante de tal situação dentro de seu nobre coração se encontrava em conflito pelo misto de sentimentos bons e ruins que experimentava naquela dualidade que se sentia Adora, agora tão confusa consigo mesma e aquele suposto alterego dentro de si que parecia querer tomar partido da situação de alguma forma, Adora retornou até o ponto onde estava Bow e Glimmer conversando e rindo e lhes entregou as bebidas e ela então sentou-se ali numa das cadeiras de praia...

“A quem eu tô querendo enganar?” — pensa Adora sentindo o peito arder com a furia de um leão, mas só tinha atitude de querer chorar ali como garotinha — “ A Catra nunca ia querer algo sério com uma garota sem graça como eu.” 

 Adora buscou então enxugar as lágrimas que nascia em seus olhos, até porque ela podia até se ver diante de situações insuportáveis quando se tratava de Catra que ali estava tão envolvida na conversa com a ruiva sufista descolada, mas aquela dor nem de longe diminuiria seus sentimentos por aquela morena complicada que era Catra, a gata selvagem.

"A garota Chernobyl que por onde passa contamina as minas tudo" e dizem por aí "que até quem não é sapatão quer dar pra ela."


Continua na parte dois...


Notas Finais


Oh gente!!!
Alguém pelo amor de Deus diz pra Adora que ela é tudo de bom e que não precisa ter ciúmes de garota nenhuma... 😕😑😐😐

Pois a Catra é arriada as quatro patas por ela.😻💘

E quem será essa garota ruiva misteriosa? 😕⁉️🕵️


Até o próximo capítulo gente!
Qualquer errinho será corrigido em breve! ☑️

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Ah gente! Obrigada pelos 6k de visualizações, sei que muitos de vocês lêem os capítulos mais de uma vez, e eu sou imensamente grata a vocês seus lindes! 💌💞💝💖💗💘

Boa madrugada!!! #Fui!

🏃‍♀️🏁💨


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