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História Why Not Me?: O Som do Coração - Catradora AU - Heart I


Escrita por: Kitty_Stick_Face e HordeScum

Notas do Autor


G-mail
De: [email protected]
Para: [email protected]
Assunto: Olha só quem tá amor amolecendo o coração!

Hey, Amorecos!
Então eu disse que poderia ser muito breve, né? 🤣
Kkkkk

Provavelmente alguns ficarão surpresos quando acordarem e ver que tem capítulo novo, e ainda não acabou, pois temos a última parte desse dia de praia maravilhoso e divertido e nesse capítulo temos surpresinha MARA!
😎💕💕💕

E caramba batemos os 8️⃣0️⃣0️⃣0️⃣ k de visualizações, já? 😲🙀 💕💕💕💕
Ligo o alto falante

🗣️📢 🔊 OBRIGADAAAAAAAAAAAA!

Quero dedicar esse capítulo a @Onna92 e a @Skidow
Enfim, sem muitas delongas!

Espero que gostem! ✊😔♥️

Boa leitura! 🤓📕

Ps; Esse capítulo tem músicas da playlist colaborativa!🎵🎶🎵🎶🎵🎶

Capítulo 22 - Heart I


Fanfic / Fanfiction Why Not Me?: O Som do Coração - Catradora AU - Heart I

Cê sabe quando a gente diz
Que quer um outro alguém pra amar, ser feliz
Alguém que tire a dor que aflige a raiz
Alguém que nos coloque a voar
Eu vejo isso tudo em você
E garota acredite, é fácil perceber
As suas qualidades me inspiram a valer
É como se eu estivesse a dançar
Com você numa valsa chique em Montreal
Eu regendo a dança de forma leal
Conduzo esse teu corpo escultural
Me pego pensando se isso é real
Se não for, tudo bem
O real me assusta e sonhar faz tão bem
Ao menos eu te vi
Ao menos eu te quis
E aqui não te perdi
Então vamo dança a noite toda
Só quero beijar sua boca
E não para
Vamos até o sol raiar

  Valsa em Montréal

Raffa Mogi


— AAAAAAAARGH! — rosna Glimmer furiosa — Onde foi que essa garota foi se meter, hein?! — ela se questiona a pisar fundo na areia da praia já sem paciência com a procura pela morena desaparecida, ela então para ali com seu celular em mãos e disca para Adora para saber se a loira já tinha encontrado a amiga sumida.

"O número que você ligou se encontra desligado ou fora da área de cobertura, deixe o seu recado após o sinal. Tuuuuuu!” — diz a voz da operadora deixando a menor ainda mais sem paciência com a longa procura.

— Era só o que me faltava! — ela disca novamente para a irmã mais velha sem sucesso — Agora danou-se! Invés de uma sumida tenho duas, cadê vocês suas loucas? — Glimmer suspira já sem paciência depois de tanto procurar e agora sem ter notícias de Adora a irritava ainda mais com a situação inconveniente para si quando só queria aproveitar o domingo de praia.

Ela então decide parar de discar para o número de Adora e resolve voltar até o ponto onde estavam acampados e não demorou muito para chegar lá quando se encontrar com Bow que a vê se aproximado.


—E ai Glimmer? — ele acena para a menor que se aproxima — Você teve sucesso? — ele questiona a menor quando nota ela chateada.

— Da onde meu filho? — ela responde o moreno meio ríspida  —  Aquela ali sabe muito bem dá um chá de sumiço quando quer! — ela afirma a chegar perto dele que a aguardava ali — E só pra variar, eu não consigo sequer ligar pra Adora. Fica dando caixa de mensagem, e nem o GPS do celular dela tá funcionando.

— Estranho! — Bow leva a mão ao queixo pensativo — A Adora não é de deixar o celular desligado. E espera! Você localiza a Adora pelo GPS?  — Ele então olha pra Glimmer que disca pro número de Catra que apenas chama até cair na caixa postal.

— Isso é coisa da mamãe. — ela responde a levar o celular ao ouvido discando mais uma vez — Ela que insiste em deixar o GPS da gente ligado pra localizar onde estamos. Depois que eu digo que a mamãe é louca vocês não acreditam. — ela então anda de um lado para o outro e o celular chama no número de Catra até cair na caixa de mensagem e Glimmer disca mais uma vez.

— Mas Glimmer isso não é meio invasivo? — Bow questiona incrédulo com a revelação da amiga — Tipo que pai não confia nos filhos a ponto de querer monitorar cada passo que eles dão?

— Vai dizer isso pra ela! Pois eu já tentei, eu dei um jeito de hackear meu IP pra ela não saber onde eu tô, mas a Adora certinha do jeito que é não quis. — Glimmer então desistindo de tentar ligar para as garotas — Bem, eu já cansei de ligar e você sabe como a Adora é quando se trata da Catra, vive no mundo lá lua, de certo já encontrou ela e deu um sumiço em nós dois.

— Não posso discordar. — o moreno confirma a vasculhar na sua bolsa a procura de algo — Mas eu tenho uma coisa que pode nos ajudar a acha-las, perai! — ele remexe na bolsa a morder a língua no canto da boca — AHA!

Ele então tráz de dentro da bolsa o item e mostra o binóculos para Glimmer que o olha em suas mãos incrédula.

— Bow, eu não acredito no que tô vendo! —  Ela leva a mão ao rosto passada — Por quê diabos você trouxe um binóculos pra praia? — ela questiona quando olha em volta para as tantas outras coisas que o amigo trouxe  — Alias, o porquê você trouxe tantas coisas?

Bow olha todos os itens pessoais onde tinha sua bóia, os pés de pato, óculos de mergulho entre outros itens de praia que eram tantos.

— Ué! Meus pais sempre me ensinaram a está sempre prevenido para o imprevisível! — ele responde convencido e orgulhoso.  Afinal nunca se sabe quando vai precisar de coisas como essas.

Glimmer balança a cabeça negativamente

— Eu sei Bow, mas pelo amor de Deus você não armou suas coisas pra vir pra praia e sim pra um acampamento de sobrevivência do Discovery Channel, né meu filho! — ela afirma o exagero do moreno e prossegue — De qualquer forma, esse binóculos vai servir! Tenta vê se você encontra aquelas duas enquanto eu vou ligar mais algumas vezes pra elas.

 — Deixa comigo! — Bow se prontifica animado quase como um espião do FBI e leva os binóculo a vista para procurar pelas amigas.

Enquanto isso Glimmer disca mais uma vez para os números das sumidas sem sucesso quando sente algumas cutucadas no seus ombro direito.

— GLIMMER! GLIMMER! — Bow a chama quase gritando — Eu encontrei elas! — ele afirma olhando melhor atrás das lentes e Glimmer então aborta a ligação para o número de Catra.

— Argh, finalmente!  — Ela abaixa o celular — Onde elas estão?— ela pergunta e Bow tratou de olhar mais atentamente.

— Elas estão na beira do mar... — ele responde —... e parecem que estão se beijando.

— Cadê!!! Deixa eu ver! — ela toma o binóculos das mãos do amigo e leva aos seus olhos — Me dá aqui! Que eu preciso ver isso com meus próprios olhos! — ela posiciona o objeto no rosto— Onde elas estão?

— Ali, olha naquela direção! —  Bow aponta a direção certa e ela então guia até onde estavam as duas.

— Menino do céu! — Glimmer fica boquiaberta. — Não creio nisso Bow! — ela passa a dar pulinhos a olhar a cena das duas ali — Eita, que o negócio tá esquentando, Bow! —  ela alerta apartando cada vez mais os óculos nas orbes olhos — Eita Bow, que a mãozinha boba tá rolando solta, caceta!

Bow diante das declarações empolgadas da menor não resiste a curiosidade de futricar também e toma de volta o binóculos das mãos de Glimmer.

— Eita, deixa eu vê! — ele olha pelos binóculos — Eita porra Glimmer! Eita porra!

— Me dá! — ela tenta tomar de volta o objeto das mãos do amigo e ambos passam a batalhar pra ver quem futricaria mais, até que decidem dividir um olhando em cada lupa.

— Oownt! Elas são tão fofinhas juntas! — Diz Bow animado com a cena e Glimmer concorda.

— Fato!

 — Glimmer... — Bow tira seu olho do binóculos e olha para a menor — Por que será que elas não se assumem de vez? — ele questiona a olhar para Glimmer. — Tipo, tá na cara que elas se gostam muito, mas porquê será que elas não assumem um namoro logo de vez poxa?!

— Não sei Bow. — responde Glimmer sem desgrudar seu olho da lente — Eu acho que elas sofrem da síndrome do CD.

— Síndrome do CD? — Bow questiona de cenho erguido — O que é isso Glimmer?

— A síndrome do cu doce! — ela responde e ambos passam a rir.

— Essa foi boa, Glimmer! — Bow afirma a limpar os olhos marejados de rir — Muito boa mesmo!

— Não é!? — Glimmer também limpa os olhos e para enfim de futricar através dos binóculos — Mas eu vou dá um jeito de fazer elas se assumirem de vez! — ela entrega o binóculos do amigo — Mas depois, pois agora vamos ali terminar nosso castelo!

— Sim, vamos! — Bow concorda e trata de guardar o objeto na bolsa — E elas já estão juntas então não há porque se preocupar.

Ambos então saem juntos em direção aonde deixaram o castelo de areia construindo pela metade o qual deram o nome de “Castelo de Cristal”.



Enquanto isso Catra e Adora que ali estavam no litoral entregues naquele longo beijo apaixonado, enfim separam seus lábios e ao abrir os olhos Catra nota que Adora a olha de uma forma diferente, o que pareceu para si um olhar mais atrevido.

— Hey, Adora... — ela chama se afastando da loira que lhe joga um sorriso maroto — Por que tá me olhando dessa forma? — ela pergunta e Adora não desfez a expressão.

— E de forma estaria eu te olhando, hein gatinha? — pergunta Adora  num tom de voz que saiu firme e ousada que deixou Catra arrepiada.

— Sei lá! — Catra responde de cenho franzido — Como se fosse me devorar junto com a água do mar e tudo que tem nele incluindo as baleias. — ela vendo que Adora se aproxima com seus olhos que parecem mais claros do que o de costume sentindo um tanto intimidada.

— E se eu te disser... — Adora diz agarrando Catra pela cintura a trazendo para si — Que você acabou de ler meus pensamentos, gatinha? — ela sussurra ao pé do ouvido esquerdo de Catra que fez seu coração disparar no peito.

—H-Hey, Adora! Me solta sua louca! — ela pede, mas queria na verdade que a loira lhe agarrasse mais ainda — I-isso não tem graça, me solta vai! — ela reforça o pedido, mas Adora não cedeu.

— Eu lhe desafio a me obrigar a soltar você, gatinha cara de pau! — ela sussurra mais uma vez no ouvido de Catra que estremeceu ainda mais

“Puta que pariu! Eu tô ficando de grelo duro caralho!” — ela pensa se vendo presa da sua predadora loira e logo nota que Adora apresentava o mesmo comportamento quando passaram a noite juntas e deduz que tinha sido altergo de Adora que estava ali.

— Hey, Adora... — ela chama sem jeito — Olha pra mim.

Adora que lhe mantinha ainda presa em seus braços então obedece e Catra lhe dá um leve tapa na face

— Au! — geme Adora despertando de seu transe — Por que você me bateu? — Adora pergunta olhando pra Catra que cruza os braços contra o peito e Adora nota que estava agarrando a morena contra seu corpo. — Aí desculpa! — Adora solta Catra tapando os olhos envergonhada — E- Eu não sei o que meu deu Catra! Eu sinto muito!

Embora Catra quisesse muito explorar aquele lado desconhecido de Adora tinha a noção que ali não era a hora nem o lugar certo por estarem elas em uma praia pública e sujeita a muitos olhares de desconhecidos.

— Não tem problema, Adora. — diz Catra para acalmar a loira que ali estava cobrindo o rosto completamente sem jeito  — Embora eu tenha um certo interesse de explorar esse seu lado pervertido, convenhamos que isso não deve ser em um lugar público, certo?


Catra então vai até Adora e lhe descobre a face que agora tenta evitar contanto com seus olhos felinos.

—E-Eu realmente sinto muito, Catra. — Adora prossegue em suas desculpas —Talvez você esteja certa e eu tenha um lado que desconhecia. Então me desculpe por ter... Bem você sabe. Por ter agarrado você tão insistentemente, você sabe que não faria isso de propósito.

Catra então leva as mãos a face de Adora para acalma-la, pois a loira já se assemelhava a um tomate de tão vermelha que estava.

— Adora, relaxa tá! Eu sei que não faria isso... — ela então pega na mão de Adora e a guia em direção a beira da praia — Agora vamos sair daqui que eu já tô ficando com frio.

Diante da morena que lhe guiava pela mão Adora sentia seu coração feliz e era uma felicidade que talvez ela não conseguisse sequer entender totalmente e que Catra também compartilhava dentro si e sabia que aquilo era amor e zelo pela sua loirinha cremosa a qual queria como sua namorada.

Já na beira da praia Catra tratou de pegar seu aparelho que ali estava perdido na areia,  Adora a seguia logo atrás embora que ainda sem jeito.

“Eu tenho que perguntar pra ela.” — pensa Adora a olhar Catra que limpava o celular cheio de areia. — “Vai Adora, pergunta pra ela o que significou aquele beijo, não seja covarde!” — ela se incentiva.

— Hey, Catra! — Ela chama a morena que ali estava a assoprar o buraco dos fones de ouvido — Aquele... Beijo... porquê você me deu aquele beijo?  — ela pergunta e Catra na hora olhou em seus olhos e aquele encontro de olhares causou uma sensação como se  ambos corações fossem sacudidos dentro do peito delas duas.

— O que tem aquele beijo? — Catra indaga meio sem jeito — Foi ruim assim?

Adora ergueu o cenho e tratou de corrigir o que estava tentando dizer.

— Digo, foi um beijo bem intenso! E não é que não tenha gostado e tal, na verdade eu gostei muito, mas queria entender sabe, o porquê... — Adora segue em sua tagarelice sem jeito e envergonhada quando Catra vem até ela e lhe cala a boca.

— Hey, Adora não fique pensando tanto se não sua cabeça vai explodir. — ela orienta e solta a boca amordaçada da loira — E no que se refere do porquê eu lhe beijei. Bem... — Ela inicia suas justificativas — Bem... Eu... Sei lá! — ela suspirou sem conseguir dizer em palavras o que seu coração queria confessar.

Embora Catra soubesse de sua inevitável condição de “arriada as quatro patas” por Adora não gostava do fato de está ela tão ridiculamente apaixonada pela loira, pois era uma garota orgulhosa o que era típica do seu signo regente. 

Ela então busca pensar rápidamente  numa forma de dizer para Adora sem de fato precisar falar.

— Olha... Só vem comigo! — ela então apanha Adora pela mão novamente e a guia a levando até aonde estavam acampadas.

Adora apenas deixou-se ser guiada pela morena.

E não demorou muito até que elas chegasse no ponto, Catra então ainda silenciosa buscou dentro de suas coisas uma toalha para se enrolar do frio e Adora apenas a acompanhou com o olhar sem entender, Catra então pegou uma das cadeiras de praia e a uniu a outra e sentou-se ali.

— Anda... — ela chama Adora indicando o lugar ao seu lado — Pra mim será mais fácil se eu te contar isso com uma música, então senta aqui do meu lado.

Adora não disse nada apenas fez o que a garota pediu e sentou-se ali, Catra então passou a toalha felpuda em torno de si e envolveu Adora, tratou de arrumar seus fones os conectando no aparelho celular buscando por uma música entre suas favoritas quando a encontrou.

— Olha não fala nada ainda, ok?! — ela orienta — Escuta essa música que ela vai dizer o porquê que te beijei.

Adora mesmo sem entender confirma um "sim" com a cabeça e Catra pôs os fones em seus ouvidos. E selecionou a música I Wanna Be Yours de Arctic Monkeys que dá introdução e Catra deixou a música falar por si tudo sobre o que seu coração sentia, porém sua boca não conseguia um jeito de pôr em palavras...

Eu quero ser seu aspirador de pó
Respirando na sua poeira
Eu quero ser seu Ford Cortina
Eu nunca vou enferrujar
Se você gosta do seu café quente
Me deixe ser a sua cafeteira
Você que decide, querida
Eu só quero ser seu


No primeiro parágrafo o qual Adora escutava atentamente pareceu não entender as metáforas “Espera!” pensa ela a franzir  o cenho confusa “Um aspirador de pó, um Ford Cortina e uma cafeteira? Por que a Catra quer ser uma cafeteira?”

 Adora então seguiu ouvindo as metáforas de amor de Catra...


Segredos que tenho mantido em meu coração
São mais difíceis de esconder do que pensei
Talvez eu só queira ser seu
Eu quero ser seu, eu quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu


Só então após ouvir o segundo parágrafo que Adora enfim começou a capitar o que Catra queria dizer através daquela música...

Me deixe ser o seu medidor de energia
E nunca irei parar de funcionar
Me deixe ser o aquecedor portátil
Que você vai sentir frio se não tiver
Eu quero ser sua loção hidratante
(quero ser)
Envolver seu cabelo em profunda devoção
 (quão profunda?)



Ok... Isso é meio estranho...” ela pensa novamente buscando olhar para Catra que estava de braços cruzados contra o peito quando o desvia o seu sem jeito e de certa forma ao vê a morena diante de si corada fez seu coração descompassar no peito...  


Pelo menos tão profunda quanto o Oceano Pacífico
Eu quero ser seu
Segredos que tenho mantido em meu coração
São mais difíceis de esconder do que pensei
Talvez eu só queira ser seu
Eu quero ser seu, eu quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu



A música então segue a sua última estrofe e Adora retira os fones do ouvido e olha pra Catra.

— Hey, Catra... — Adora chama sem jeito com aquele pulsar no peito que sem querer acreditar no óbvio que sua conclusão queria lhe contar — Essa música... Você quer dizer que...

— É isso mesmo Adora! — Catra interrompe a loira complemente desconcertada porém marrenta — E-Eu meio que gosto de você, tá satisfeita? — ela enfim confessa e Adora lhe olhava completamente paralisada. — Que foi? Não vai dizer nada?

Adora nada tinha para falar com aquela surpresa que pareceu lhe tomar todos os sentidos.

— V-você disse que... — ela enfim vai dizer algo, mas Catra a interrompe com um beijo surpresa e embora sem jeito e nervoso diante da loira como medo do que ela fosse falar de si, Catra apenas queria provar de seus lábios mais uma vez para o caso de ouvir uma negação em relação aos seus sentimentos e Adora se entregou aquele beijo que embora o sentisse ela quase como se estivesse anestesiada era o beijo mais delicioso que provara de Catra.

Catra enfim separa seus lábios, mas mantém a cabeça unida a de Adora sem conseguir lhe olhar nos olhos.

— Eu não sei bem como a gente vai ficar depois disso... — Catra inicia seu ponto de vista diante daquela situação que para si era nova — Mas eu sei lá Adora, que tal a gente sei lá... dá um novo passo? Tipo...

Adora leva seu indicador aos lábios de Catra para lhe fazer ficar em silêncio.

— Seja o que for... — Adora diz a levar a mão que calava a boca da morena ao seu rosto — Independente do que você esteja propondo, eu aceito!

Perante aquele “sim” inesperado Catra arregalou os olhos e pareceu paralisar completamente.

“Eu tô sonhando?” — pensa Catra sem conseguir dizer nada verbalmente diante dos olhos azuis.— "Ok, isso não é um sonho Catra, mas pelo amor de Deus não fica parada, faz alguma coisa!!!”

Catra então mesmo em seu silêncio  aproxima do rosto de Adora para mais um beijo e a loira  vendo a morena se dirigindo aos seus lábios vai fechando os olhos quando são despertas por Glimmer que vinha em direção a elas.


— Caham! — Ela chega fingindo uma tosse fazendo com que as duas se separassem sem jeito — Eu não quero esfregar o-que-quer-que esteja rolando entre as duas idiotinhas aí... — ela revida a provocação que recebeu durante a viagem e prossegue se sentando entra às duas — Mas eu tô com fome, Adora!

— E desde quando Adora é a excelentíssima senhora sua mãe pra lhe dar de comer? Quer mamar nas teta, quer? — Catra revida a provocação anterior irritada com a intromissão — Eu hein, que garota mais folgada! 


— Fica na tua traste que eu tô falando com a patroa e não com a cadelinha dela! — Glimmer rebate mais uma vez deixando Catra completamente armada diante da situação.

— Mas o q... Puff! Como é que a história? Cadela??? — Ela se levanta de mãos em punho — Quem é cadela aqui, hein purpurina? Tá querendo morrer mesmo, tá? Porque água é o que não falta pra te matar afogada, sua golfinha obesa!

— Meninas, não comecem! — Adora intervém e olha pra Glimmer — Glimmer tá certa, acho que tá na hora da gente comer alguma coisa. — ela olha em volta a procura de Bow — Mas cadê o Bow, Glimmer?

— Ah! Eu deixei ele de castigo atolado na areia.— A menor diz a cruzar os braços e balançar os ombros — Por ter olhado pra outra garota ou garoto, não sei! Só sei que independente de quem fosse não se faz isso  na minha frente. Ora essa!

Catra então passa a rir.

— Eu não acredito! — Catra gargalha — Eu sabia que rolava alguma coisa entre vocês dois! — ela afirma.

Glimmer ainda de braços cruzados deu uma rabissaca.

— De qualquer forma... — diz Adora — onde podemos comer algo? Pois eu também estou com fome e preciso  comprar um novo celular, pois o meu a essa hora deve tá no fundo do mar.

 Catra então passa a rir agora de Adora ao lembrar de como acabou sua tentativa de resgate.

— Liga pra Iemanjá. — Catra diz — Pode ser que ela tenha encontrado achando que era uma oferenda!

Glimmer então passa a rir junto com a morena.

— Eu não acredito! — diz Glimmer — Como foi que você fez seu celular ir parar no fundo do mar... — Glimmer faz aspas com os dedos — ... sendo você tão responsável e cuidadosa?

A pergunta da irmã deixou Adora completamente desconcertada, como iria ela explicar que havia perdido tentado salvar a garota que tanto amava?


— Bem, isso é uma história pra depois! — diz Adora a se levantar da cadeira de praia — Onde podemos comer algo e comprar um celular novo?

— Se eu não me engano eu lembro de ter visto um shopping aqui perto. — diz Glimmer. — Podemos ir lá e aproveitar pra fazer umas compras entre garotas. — ela então dá a idéia e Catra parece ter gostado e também seria uma ótima oportunidade de cobrar os seus óculos que também serviu de oferenda a deusa do mar.

— A purpurina tem razão. — Catra concorda — E você tá me devendo um óculos, adorada!

— Ok! Então vamos lá! — Adora concorda.

As três então pegam suas coisas em cima da mesa de pedra deixando as de Bow ali e vão em direção ao carro para fazer as compras no shopping mais próximo.


Não demorou muito tempo até que elas chegassem ao “Whispering Woods North Shopping” as três então estavam agora ali à entrada da porta automática olhando maravilhadas o grande espaço.

— Yeah! — Grita Glimmer empolgada com mãos em punho no meio do shopping — Dia de compras com as garotas! — ela então sai correndo para dentro de uma das lojas de roupas de rock.

 Catra e Adora se entreolharam com aquela sensação de algo novo quando nos altos falantes do shopping passa a tocar a música  What Makes You Beatiful de One Direction.

Você é insegura, não sei por quê
As pessoas olham quando você passa pela porta
Não precisa de maquiagem, para se esconder
Sendo da maneira que você é, é suficiente
Todo mundo aqui consegue ver isso
Todo mundo, menos você

Catra então como só ela sabia fazer arrasta Adora para uma loja de roupas estilosas para ajudar a loira a sair daquela prisão de look de garota certinha e dá um pegada mais "princesa descolada", enquanto Glimmer via algumas camisas e acessórios de rock em outra loja...

Querida, você ilumina o meu mundo como ninguém mais
A maneira que você joga seu cabelo me deixa dominado
Mas quando você sorri para o chão, não é difícil adivinhar
Você não sabe
Você não sabe que você é linda

Em outra loja de jaquetas de couro enquanto Adora trazia consigo algumas bolsas de compras, Catra procurava por algo que  havia comentando na noite anterior e quando encontra logo ali num manequim; a jaqueta de couro vermelha...

Se você visse o que eu posso ver
Você entenderia porque eu te quero tão desesperadamente
Agora eu estou olhando para você e eu não posso acreditar
Você não sabe
Você não sabe que você é linda
Mas é isso que te torna linda


Enquanto Glimmer que agora estava em outra loja de sapatos experimentando botas de coturno pretas que iam próximo do joelho, Adora na loja ali ao lado vestia as roupas no provador de roupas, Catra enquanto aguardava testava alguns óculos da Chilli Beans com uma moça atendente ali na vitrine de óculos...

Então vamos lá, você entendeu errado
Para provar que estou certo, coloquei isso na canção
Eu não sei por que você está tímida
E se virando quando eu olho em seus olhos
Todo mundo aqui consegue ver isso
Todo mundo, menos você

Glimmer então escolheu seus itens e fora até onde estavam as duas com as suas sacolas de compras as quais Adora iria pagar com o cartão de sua conta poupança digna de uma verdadeira filha herdeira dos Grayskull's...

Querida, você ilumina o meu mundo como ninguém mais
A maneira que você joga seu cabelo me deixa dominado
Mas quando você sorri para o chão, não é difícil adivinhar
Você não sabe
Você não sabe que você é linda


E nesse momento, enquanto Catra escolhia indecisa entre tantos seus óculos perfeitos, Adora saiu do provador feminino quase que renovada também e Glimmer que estava ali ao lado de Catra abriu a boca incrédula com a imagem diante de si e cutucou a morena indicando a direção da loira estilosa de jaqueta vermelha de couro, Catra então olhou e diante da imagem que parecia reluzir diante de si como uma deusa que brilhava como o sol, Catra não pode evitar de deixar seu queixo cair por terra.

— Caramba! — Disse Catra boquiaberta, Adora então se aproximou.

— Então, o que acharam, ficou bom? — perguntou Adora sem jeito a levar sua mão atrás da nuca — Eu tô me sentindo sei lá, diferente?!

— Tá perfeita! — Disse Glimmer animada com novo visual da irmã. — Tá MARA, Mana!

— Obrigada! — agradece Adora sem jeito e se aproximou de Catra que não demonstrava nenhuma reação, e eu tenho por mim que ela estava sofrendo agora da síndrome de PBAD - A síndrome das placas bucetônicas abaladas e destruturadadas.

— Você tá... — diz Catra enfim recuperando o fôlego diante da loira — Espera! 

Ela então pega um dos óculos ali de armações de lentes de cor amarelo dourado e lentes espelhadas transparentes e leva ao rosto de Adora o que acabou de vez lhe dando um ar de “dona da porra da Catra toda”.

— Agora sim! — Grita Glimmer no meio da loja e reforça a gritar mais alto — OLHA ELAAAAAA! QUE ELA TÁ COM TUDO!

Adora se viu novamente sem jeito diante de sua irmã quando Catra se aproximou e lhe deu um beijinho no rosto e falou ali mesmo.

— Agora sim... — ela diz baixinho para somente Adora ouvir — você tá linda, Adora. Uma verdadeira princesa do rock 'n roll!

Adora corou instantaneamente ali com o elogio da morena que lhe arrepiou inteira, mas buscou conter-se para não agarra-la ali no meio de todo mundo.


— Ok então! — diz Adora recuperando suas bases — Vamos pagar tudo e voltar pra praia, e também tenho que ver o meu celular.

As duas confirmam em sincronia e elas vão então em direção ao caixa e após comprar seu aparelho novo o qual Adora escolhera no mesmo modelo que tinha, pois não gostava de mudanças demais — embora estivesse disposta a aceitar a nova que acontecia agora em sua vida—, elas seguiram de volta para praia levando um lanchinho para o coitado do Bow.

O garoto que  ainda ali estava ainda atolado na areia até o pescoço com o castigo de Glimmer.

— SOCORROOOOOOO! — Gritou ele naquele fim de tarde onde a maré subia na costa — Glimmer me tira daqui!!! EU NÃO QUERO MORRER AFOGADO!!!

Ah! E não se preocupem com ele não, elas vão chegar a tempo, pois o shopping não ficava tão longe assim.

Contínua...


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo gente, foi feito com muito amor e carinho! Tive que cortar, pois estou lutando contra a rinite, mas prometo tentar não demora muito pra atualizar ta!?. 🙏

E também estou me organizando numa parceira pra uma One Catradora com a queridissima @Wondrbaer


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Qualquer errinho logo será corrigido ☑️⏳

Até o próximo capítulo! ✍️

Vejo vocês nos coments. #Fui!

🏳️‍🌈 ♥️🏃‍♀️💨


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