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História Why Not Me?: O Som do Coração - Catradora AU - In Your Eyes


Escrita por: Kitty_Stick_Face e HordeScum

Notas do Autor


G-mail
De: [email protected]
Para: [email protected]
Assunto: Preparem os produtos de limpeza!

Hey, amorecos! 😎♥️

Tuto Pow? Então tô virada mais uma vez na madruga pra postar novo chapter pra vocês, mas com muito gosto porque, como sempre, vocês merecem e muito pelo imenso carinho e apoio que nós dão pra essa FIC. 😪💤😴

Quero agradecer a @Black_Fallen_Angel0 e a @Mucilon_Chegou por terem me ajudado na construção desse capítulo que acho que pode dar muito o que falar.❣️

Aí! aí!
Adorada! Adorada!
Olha onde tu foi se meter loirinha! 😔💔

Preparem os panos, rodos, vassouras e produtos de limpeza, porquê vamos precisar e muito, pois não será só pra passar o pano, mas fazer uma faxina coletiva! 😬

Agora sem muitas delongas!
Boa leitura! 🤓📕 ♥️

Ps; ⚠️🚨[TW]🚨⚠️
Esse capítulo apresenta cenas de drogas ilícitas, alcoolismo e safadeza coletiva explicita com possível linxamento da autoria.
#medo

❣️[Arte da Catra de Ansdrela no Twitter]❣️

Capítulo 27 - In Your Eyes


Fanfic / Fanfiction Why Not Me?: O Som do Coração - Catradora AU - In Your Eyes

Minha cabeça é a minha prisão
Deixei pra trás quem eu fui sem razão
Três carnavais, eu ainda tô na rua
Vai!
Eu bato meu carro, aprendo a roubar
Eu arranjo briga, bebo em algum bar
Beijo qualquer boca, eu traço algum plano
Só pra não lembrar
Que ainda te amo
Minha visão tá turva
É de se desesperar
Cê me jogou pro alto
Só pra me ver quebrar
Eu tenho andado louco e a culpa é sua
Acho que te vi, quero gritar a minha dor
Tô entrando no meio dos carros da sua rua
Mais fraco e frágil pra falar de amor


Ainda Te Amo

Jão


Demorou em torno de quinze minutos aquela rota que o Uber fez até chegar a residência de Spine, o carro então parou ali em frente a casa onde tocava a música Sissy That Walker da DragQueen Rupaul.

A porta do carro do banco direito então se abriu e o primeiro a sair lá de dentro foi o pé direito de Adora calçada em suas botas de couro preta de cano médio e zíperes laterais, em seguida fora a garota fatal com toda sua postura de como quem fosse ela a "dona da porra da festa toda".

Após fechar a porta do carro que seguiu em frente, Adora passou a vista em volta olhando bem o ambiente cheio de luzes de holofotes coloridos como uma verdadeira balada LGBTQI a domicílio, mas claro, sempre tem alguns héteros nesses ambientes.

Vocês sabem, pra questão da inclusão social, no que na maioria das vezes são “curiosos”  infiltrados nesse mundinho  que é formada com a galera mente aberta e bacana que Deus fez.

“Então essa e a tal famosa festa da Spine?” — se questionou Adora a arrumar a jaqueta — “Confesso que esperava por muito mais!” ela esnobou e se pôs a avaliar  melhor o perímetro pondo o pirulito na boca.

Adora então observou bem em volta os jovens que já curtiam o som comandado pela D.J Entrapta uma  garota de cabelos roxos e estilo um tanto fora dos padrões da normalidade terrestre —, e que sabia muito bem como levantar o astral da galera.

Enquanto uns dançavam curtindo a batida num estilo de dança conhecida como Vogue, o que para Catra — apesar de achar muito legal o estilo daquela dança , mais parecia uma briga de gazelas viadas batalhando para mostrar quem era a gay mais lacradora.

 Alguns jovens desfrutavam dos petiscos e do coquetel de bebidas multicoridas que passavam de mãos em mãos servidas pelos garçons, outros se agarravam e se beijavam quase arrancando as línguas de dentro das bocas uns do outros, e outros ali estavam mergulhando de uma plataforma de salto de três metros na piscina que tinha na grande área da casa do bairro nobre, porém com habitantes um tanto fuxiqueiros.

As festas da Spine eram lendárias, e um verdadeiro banquete não só pra quem  desfrutava da festa, mas também para os que moravam no bairro de Pluméria Belvedere, Etheria, que tinham então muitos assuntos pra comentarem ali na Rua das Laranjeiras, sobre residência de número 44, onde rolava umas das festas mais cobiçadas pelos alunos da Horda High School.

Diziam pelos corredores do colégio que "o que acontecia na festa da Spine, ficava na festa da Spine”.


Adora então adentrou a festa passando pelo grande portão de ferro.

“Mas que já estou aqui, não vou perder a viajem!” — ela novamente pensou olhando e volta com um certo desdém da garotada que ali estava, e até reconheceu alguns que costumava ver pelos corredores do colégio, mesmo que de relance e sem interesse.

Ela andou um passo atrás do outro como verdadeira sapata "top" indo da portaria em direção a entrada da casa quando ouviu um “Fiu! Fiu!” dirigido a sua pessoa, ela então parou ali e buscou olhar quem foi atrevido e notou que era um cara do time de baseball.

— Porra! Que gata hein! — cantou ele a loira já apresentando uma certa embriaguez — Tá sozinha, princesa? — perguntou ele se aproximando em passos um tanto em falsos com um copo vermelho descartável em mãos.

Adora semicerrou os olhos a encarar aquele cara e o reconheceu ser um dos que costumava ser muito amigo de Rogélio, — um dos que fora comparsa no sequestro relâmpago que fizeram com Catra na noite de filmes —, e mesmo que estivesse de certa forma bloqueada das emoções da loira, ela sentia que não gostava nenhum pouco daquela criatura.

— O que foi que você disse? — indagou firme Adora em seu alterego paciência zero.

— Eu disse que você é gata! — reforçou ele e então se aproximou de Adora e pôs a mão desocupada no ombro esquerdo da loira  — Tá afim de dançar, gostosa?

Diante daquele “gostosa” e do cara ter se atrevido a lhe tocar, Adora  agarrou-lhe a mão que estava sobre seu ombro e lhe aplicou um golpe de alto defesa o deixando de costas pra si com o braço travado atrás das costas.

— Não. Me. Toque! — alertou Adora firme  de olhos cerrados e sangue queimando nas veias — Eu não sei exatamente o porquê, mas eu sinto que não vou com a sua cara, seu babaca! — afirmou ela e o virou de frente e agarrou-lhe fortemente o saco escrotal o olhando firme no fundo do olhos. — Então mantenha-se longe das minhas vistas, ou da próxima vez que eu ver você, eu vou arrancar a porra das suas bolinhas. — Ela avisou apertando cada vez mais sem dó — Eu  fui Clara?

O garoto só então ao encarar aqueles olhos azul maldade conseguiu reconhecer quem estava por debaixo daquela maquiagem de guerra

— A-A-ADORA? — indagou em voz fina ele sem entender a atitude diferente do que Adora costumava ter. — Tá Bom! Tá bom! Tá bom! — concordou ele com voz cada vez mais fina ficando de rosto vermelho de dor sentindo os sacos prensados pela mão cruel da loira. — Por favor, só me ... solta ... porquê... isso... tá doendo... muito!

Ele pediu e Adora o soltou, mas o empurrou com força que saiu tropeçando nos próprios pés derrubando a bebida azulada de dentro do capo descartável e buscou ficar longe da loira biônica.

Digamos que Adora estava no modo de “exterminAdora de macho escroto do futuro maquiada”.

Depois de dá o seu aviso, Adora arrumou novamente a sua jaqueta vermelha e tratou de seguir em frente para entrar na central da festa e encontrar-se com as cortesãs dela, e as encontrou ali sentadas no sofá fazendo algumas apostas do jogo do “Eu já, eu Nunca” com uma rodinha de garotas  que gargalhavam bêbadas e animadas.

Adora  então entrou e deu mais uma boa olhada em volta do ambiente com música alta rolando, quando Netossa notou sua presença, embora quase não a reconhece-se sob o novo visual.

— Adora? — chamou Netossa sem está ela “crendo no que estava vendo”  — Você veio mesmo? — ela então pediu passagem entre as garotas e se aproximou de Adora animada.

— Eu disse que viria, não disse Netossa!? — convencida Adora lançou a retórica  — Você sabe que eu nunca recuso um desafio, vádia!

Diante do insulto Netossa ergueu o cenho surpresa com a palavra que veio da boca da garota certinha e dona do vocabulário politicamente e moralmente correto.

— Poxa Mana! — disse Netossa feliz com a presença da capitã do time — Confesso que cheguei a duvidar, mas já que está aqui deixa eu te apresentar a algumas garotas que estão loucas pra te conhecer!

— Hum, são morenas? — questionou Adora retirando o pirulito da boca e estalou os lábios — Porque eu só curto as morenas! — afirmou Adora seu gosto pessoal pondo de volta o pirulito na boca.

Netossa então abriu um sorriso ao vê que Adora não estava cabisbaixa como vira mais cedo e ainda mais por está disposta a se divertir na festa das colegas de equipe.

— Tem de toda cor que você quiser, Adora! — afirmou Netossa — Mas tem duas específicas que são o seu número! — Netossa então piscou pra Adora e ergueu a mão para que Adora entrasse dentro da grande casa.

Netossa então levou a mão ao ombro de Adora e a guiou até a rodinha de garotas e nesse momento teve a transição de música que a D.J alternou na mesa de mixagem passando agora tocar a música Only Girl ( In The World) de Rihanna.

Adora então que ia logo atrás de Netossa a seguiu a dançar balançando os ombros curtindo a batida indo até onde estavam as garotas que estavam com Spine que virava mais um gole da bebida no desáfio fazendo uma careta com um olho fechado com o ardor da vodka que descia-lhe ardendo a garganta.

— Aí meninas! — chamou Netossa em meio a música alta, ela então aponta para Adora — Essa aqui e capitã do time...

 Netossa ia apresentar a loira, mas fora interrompida pela mesma que se infiltrou sem nenhum escrúpulos entre duas morenas que ali estavam sentadas uma do lado da outra.

— Grayskull! —  Adora tomou a dianteira a enlaçar as duas em sincronia pelos ombros — Adora Grayskull, a seus prazeres e satisfações, gatinhas!

 Ela se apresentou balançando a cabeça no ritmo da música e então piscou para cada uma delas uma vez e abriu seu tão conhecido sorriso maroto e atrevido.

As duas sorriram completamente sem jeito diante da loira estupidamente linda e de perfume marcante quando a do lado direito estendeu-lhe a mão.

— Oi Adora! — ela disse com um sorriso — Eu me chamo Kimberly!

Ela se apresentou em seguida da outra do lado esquerdo que também copiou o seu gesto.

— E eu sou a Kristine — ela se apresentou e mordeu o lábio inferior— É um prazer te conhecer finalmente, Adora Grayskull!

Adora tirou o pirulito da boca e o pôs na mesa de jogos e segurou ambas as mãos estendidas.

— O prazer é todo meu.— Disse Adora a beijar o peito de mão de uma e depois a de outra — Gatinhas!

Ambas passaram a sorrir sem jeito com a cantada de Adora.

E enquanto Adora e as garotas se cumprimentavam e trocavam olhares ousados e cheio de segundas intenções, Netossa cutucou Spine comentando entre elas a situação incomum da parte Adora quando pegou a garrafa de vodka cara e a ergueu.

— Aí, Adora! — Netossa chamou atenção da loira que estava com os olhos grudados nos decotes das morenas pensando mentalmente qual seria mais gostoso de degustar — Topa entrar no desafio do “Eu já, eu nunca?”

 Perguntou Netossa que só então conseguiu a atenção da loira que tirou os braços que envolvia as morenas  e inclinou-se em direção a ela.

— Eu claro que eu topo! — Adora aceitou em voz firme, e as garotas então vibraram com a participação da capitã do time ginástica e deram início ao jogo entre elas.

Um tempo depois jogando aquele jogo alcoólico, Adora com seu espírito competidor do jeito que era — e mais ainda na sua forma amplificada  do “dane-se” tudo — , participou de muitos outros que estavam rolando ali na festa da Spine, como o jogo de “passa cartão”, o qual  Adora, óbvio, sempre que tinha oportunidade de beijar uma nova morena deixava a carta cair de sua boca o fazia sem nenhum remorso.

Depois partiu para o jogo do “Pong Bear”, a disputar contra Netossa e acertava na maioria das vezes fazendo Netossa tomar mais a bebida, mas não deixava ela de tomar as suas também.

E entre esses e tantos outros Adora se e encontrava um tanto quanto alta e claro muito mais desinibida, sem falar que agora estava coberta de pulseiras de néon nos braços e pescoço que reluziam sob a luz negra curtindo da playlist digna de uma balada de Alok que tocava Dance Monkey de Tones And I e fazia alguns movimentos de ginástica um tanto sensuais se exibindo como um verdadeiro banquete dourado, quando a DJ Entrapta pausou a música e falou ao microfone.

— Ai galerinha FASCINANTE! — chamou ela a atenção de todos e levantou a mão direita a sacudindo no ar enquanto mantinha a outra em seus headfones — Essa é pra rebolar os popozões latinos!

Ela gargalhou e a galera vibrou junto com a jovem DJ que usava óculos espelhados e tinha ao lado de sua mesa de mixagem, um bong que saia fumaça em forma de um robô que se chamava Emily, e passou a tocar a música Mamacita de Black Eyed Peas.

As morenas que não desgrudavam de Adora se animaram com a batida e ambas pegaram a loira cada uma segurando por uma de suas mãos delicadas, a arrastaram para a pista dança onde estavam os outros jovens, e levaram consigo também uma garrafa de Vodka Belvedere Pure.

A música latina então passa a tocar em sua letra;

Baby, venha comigo,
venha comigo, dance!
A música é uma testemunha,
eu vejo, mamãe!
Louis Vuitton é o vestido dela
Diamantes, ela gosta quando
digo no seu ouvido, eh-eh
Mamãe, mamãe
Que bonita (mamacita)
Ei, ei, ei, ei
Ei, ei, ei, ei
Mamãe, mamãe
Que bonita (mamacita)

As morenas bonitas então começaram a dançar sensualmente fazendo como diz aquela musica, a tal “dança do maxixe”; duas morenas e uma loira no meio fazendo “sanduíche”.

 Adora segurava na cintura da morena Kimberly que estava a sua  frente e a morena de trás, Kristine, se enroscava no que que Catra se referia como “o traseiro sarado” da loira, que se deliciava com aquilo tudo as acompanhando num gingado de rumba...

Ela nunca desce, nunca
Ela está sempre pronta para a rumba
Duas amigas a apoiam
Elas saem e gastam a onda
Ela gosta de suar álcool
Sozinha se diverte mais
Vestido Christian Dior
Sempre vem quando o sol nasce
Me dê o de sempre
Uma garrafa e rosé
Que a baixinha está com sede
Essa bunda, mamãe, quebra

E as garotas requebravam num gingado latino sensual provocante, e Adora mordia os lábios a devorar com os olhos, aquelas duas morenas  praticamente se oferecendo de bandeja para loira atlética.



Enquanto isso Spine estava no colo da namorada Netossa que se beijavam ali,  vez ou outra olhavam em direção a Adora felizes ao verem a amiga se divertido como uma verdadeira adolescente aos seus 18 anos de idade...

Ela tem algo que me fez gostar
Ela tem algo que me fez gostar
Vou colocar você na mistura
Colocar você na mistura
Colocar você na, colocar você na
Colocar você na mistura
Tudo bem, ok
Eu vou te amar de todas as maneiras
Garota, você me excitou
Quando você me chamou de 'mamacita'
Tudo bem, uh-huh
Garota, você me fez dizer ooh-la-la
Oh meu Deus Oh meu Deus
Me chame de mamacita
Mamãe, mamãe
Quão bonito (mamacita)
Ei, ei, ei, ei
Ei, ei, ei, ei

 As “mamacitas” morenas de Adora agora se colocaram a avançar o sinal e a tocar o corpo da loira passeando suas mãos atrevidas por  debaixo da camisa de gola alta acariciando os gominhos de Adora, que embreagada erguia a garrafa de vodka para o alto e se permitia cada vez mais.

Quando uma das morenas virou a garrafa de vodka dentro de boca de Adora que bebeu daquela substâncias ardida e cara com muito gosto...

Me dê isso, me beije
Me dê seu coração me dê seu corpo
Mamãe, quando você me der o corpo,
eu não vou deixar ir
Você é a melhor, querida,
você é especial
Droga querida,
eu quero o que você tem
A primeira vez que te vi,
eu fiquei tipo: Quem é essa?
Me dê doce, me dê açúcar
Eu faço o que você diz,
vamos dançar

E nesse momento as morenas que agarravam-se com a loira com afinco a puxaram para um beijo triplo, e Adora deixou-se guiar mais ainda pela sua libido que ficava cada vez mais acesa por aquelas duas, e o beijo seguiu sexy e provocante naquela troca de salivas ferventes e lábios que pegavam fogo se buscando naquela fornicação de garotas...

Porque eu gosto do jeito
 que você se mexe assim
Eu gosto do jeito
 que você mexe os quadris
Eu gosto do jeito
que você se esfrega e contorce
Caramba, baby,
você me acendeu
Quando você me colocou na mistura
Me coloque na mistura
Me coloque na,
me coloque na
Me coloque na mistura



E assim a música seguiu, e após dançarem naquele coquetel safado de misturas de duas doses de morenas para uma de loira, e beberem, se esbaldarem naquele beijo intenso e com os desejos acesos, Adora voltou com suas morenas mais bêbada que antes até onde estavam as amigas, envolvendo suas paqueras pelas cinturas contra si como uma verdadeira cafetona que trazia consigo suas cafetinas completamente rendidas a ela.


Adora trazia nos lábios um sorriso no rosto de dentes abertos como estava se divertindo pela primeira vez como uma verdadeira jovem faria longe das vistas dos pais “chatos” e responsáveis demais, e até contava algumas piadas para as garotas, que claro, caiam as gargalhadas pelos encantos da loira linda e boa pinta que era a drunk Adora.

Ao fundo tocava agora a música Can't Get You out of My Head de Kylie Minogue.

  Iai, Adora! — chamou Netossa agora sentada ao lado da namorada — Como tá se sentindo? — Ela perguntou — Tá sentindo a energia?  

Ela brinca com a frase de efeito de DJ Alok.

— Eu tô ÓTIMA! — afirmou Adora de olhos arregalados, voz arrastada, e olhos vermelhos embriagados.

Adora mesmo que tropeçando um pouco buscou sentar-se ali no sofá e enquanto uma das morenas sentou-se ao seu lado a outra saiu pra pegar outra bebida para a loira.

— Eu fico feliz que esteja se divertindo... — afirmou Spine a pegar o copo de Smirnoff Ice Red levando a boca tomando três goles da Long Neck, e prosseguiu — Bem melhor que te ver curtindo do que chorando por causa da...

— Não sei de quem você é está falando, Spine! — interrompeu Adora antes que o nome que fora para si o causador da sua ruína fosse proferido, como quem fosse ela o diabo e fugia da cruz.

Adora então tomou a bebida das mãos de Spine e bebeu o restante sem escrúpulos, mesmo sentindo a cabeça já em vertigem.

— Ok! — afirmou Spine — Como queira, Adora!

Adora terminou de secar a garrafa de 250ml de vodka adocicada, quando a morena retornou com um copo americano com de cerveja geladinha, porém dentro do mesmo tinha uma droga conhecida com LSD

 — Aí, Adora! — ela chamou a atenção da loira que a olhou — Prova isso... — Ela estendeu o copo com o ácido efervescendo no fundo do copo —... Você vai curtir!

 Adora que não se deu ao trabalho de reparar por está ela alta e desatenta pegou o copo, e por está ela também completamente fora de seu comportamento de raciocinar que consequências aquela bebida vindo de onde ela sequer sabia o destino certo, tomou o copo da cerveja em poucos goles determinados.

 Afinal ela não tinha nada a perder.

Ou tinha?



Após beber da oferenda lhe ofertada como uma verdadeira deusa grega a música transcendeu para a seguinte tocando a música How You Like That de BLACKPINK,  e as morenas sem querer dá um minutos de descanso para Adora a arrastaram de volta a pista para dançar.

— Vem, Adora! — Chamou a morena Kimberly que lhe deu a bebida com ácido —Vamos dançar!

Adora mais uma vez se permitiu ser levada pela sedução da morena sensual que era aquela garota, e se pôs a dançar apenas com ela a música, mas levou apenas alguns minutos e logo sentiu a cabeça desnorteando pelo efeito da droga que tomou e tudo em volta pareceu desfocado e diferente, como se ela estivesse fora da realidade enquanto ela curtia o som a dançar com a morena, mesmo que o chão sob seus pés parecesse ficar desnivelado.

A morena então enlaçou-lhe os ombros  e aproximou seus lábios pintados de batom vermelho intenso ao seu ouvido esquerdo.


— Você dança muito bem, Adora! — ela elogiou com voz em bulicia envolvendo Adora cada vez mais em seus domínios que se encontrava cada vez mais presa daquela morena.

— Obrigada, gatinha! — Adora agradeceu — Foi a C...

Por um momento Adora buscou lembrar-se quem havia lhe ensinado a dançar tão bem, mas a mente mais uma vez deu-lhe um block e Adora levou as mãos a cabeça a sentindo doer.

— Aí, caralho! — se queixou Adora sentindo  as pontadas na cabeça cada vez mais pesada e em desequilíbrio pelo doce — E-Eu não consigo...

A morena vendo que Adora estava um tanto estranha a pegou pela mão para tirar lhe tirar do ambiente cheio de jovens.

— Tudo bem, Adora! — ela disse se aproximando novamente de seu ouvido — Vem, vamos para um lugar mais tranquilo! — chamou ela vendo que a droga já surtir efeito na sua presa loira e a pegou pela mão.

Adora apenas deixou-se mais um vez ser guiada pela garota, e elas então chegaram aonde ainda estavam as cortesãs da festa.

— Aí Spine! — ela chamou a atenção da que agora beijava a sua namorada morena Netossa — Tem um quarto pra gente? — ela perguntou e Spine apontou em direção a escada em forma de espiral que dava acesso ao andar de cima onde tinha jovens dançando e se pegando.

— Tem o quarto de hóspedes no fim do corredor a direita! — orientou Spine.

A morena então acenou com a cabeça um “ vem comigo” para Kristine que ali estava bebendo que tratou de largar o copo a mesa e a seguiu, e foram as três em direção ao andar de cima carregando Adora consigo que estava mais “pra lá do que pra cá”.

— Eita! — vibrou Netossa animada — E hoje que Adora se dá bem rapaz!

— Espero que sim, querida! — torceu Spine pela loira que estava sofrendo da síndrome do coração partido pela Catra. — Espero mesmo que Adora saia dessa bem!

Elas então voltaram a se beijar.

Ao chegarem ao quarto de hóspedes com as orientações da cortesã Spine, as morena Kimberly e Kristine levaram Adora a guiando com mão sobre seu tórax até a cama e a sentou ali, enquanto Kristine fechava a porta, Kimberly se aproximou sensualizando para Adora que estava confusa.

— Enfim a sós! — disse ela  pondo o joelho ao lado da coxa de Adora a acariciando a face — Você tá pronta, Adora?

Adora diante daquela pergunta e com a mente já tendo alucinações via a morena em forma gatuna de olhos heterocromáticos como um Cartoon de desenho animado de seu Reboot favorito dos anos 80.

— E-Eu estou, gatinha! — respondeu Adora quase sem fôlego pelo desejo que lhe tomava e a embriagues amplificada pelo efeito da droga — Faça de mim, seu sabor de sachê favorito! — disse ela arrancando um sorriso das duas morenas bonitas.

— Você fala umas coisas tão engraçadas, Adora.— disse Kimberly mudando de forma diante dos olhos azuis iludidos pelo álcool se tornando uma hora humana outra hora um ser hibrido de gata e mulher de olhos com cores diferentes.

A outra morena se aproximou também na mesma forma e Adora se viu diante de suas beldades gatunas sexys e provocantes quando a música In Your Eyes de The Weekend, Doja Cat passa a tocar do lado de fora do quarto e mesmo estando um pouco abafada chegava aos ouvidos de Adora claramente.

Tão claramente que com o efeito da droga alucinógena tinha cheiro, e o cheiro era do perfume Teen da Capricho Noite.

A música então começa em sua letra mixada;

Oh sim
Eu apenas finjo que estou no escuro
Não me arrependo porque
 meu coração não aguenta
Eu prefiro ser tão alheio
eu preferia estar com você
Quando for dito, quando for feito, sim
Eu nunca quero saber
Eu posso dizer o que você fez, sim
Quando eu olho para você


As duas morenas gatunas então se aproximaram sedutoramente de Adora e passaram a tirar sua jaqueta vermelha, e Adora se permitiu olhando aquele par de olhos bicolores das gatas...

Em seus olhos
Vejo que há algo
queimando dentro de você
Ai dentro de você
Em seus olhos
Eu sei que dói sorrir,
 mas você tenta
Oh, você tenta
Você sempre tenta esconder a dor
Você sempre sabe o que dizer
Eu sempre olho para o outro lado
 Sou cego, sou cego


Após retirar a jaqueta da loira as gatinhas se posicionaram ali cada uma a um lado de Adora lhe abaixaram a gola alta, e passaram a beijar seu pescoço.

 Adora se derreteu perante aquelas presas felinas que lhes roçavam a pele alva como anjo caido indo em direção a seus ouvidos...

“O que está acontecendo comigo? — se questiona Adora a sentir o calor daqueles lábios que lhes tomavam.

E a música seguia;

Em seus olhos, você mente,
mas eu não deixo isso definir você
Oh, definir você
Eu tentei encontrar o amor
Em outra pessoa muitas vezes
Mas eu espero que você saiba
o que eu quero dizer
Quando eu te digo que você
é aquela que estava na minha mente,
oh


“Isso é tão... gostoso!” pensou Adora a suspira cada vez mais com os lábios morenos que beijavam agora as orelhas em quase sincronia tão quentes, como eram os lábios das gatas nativas do signo de escorpião, que dominavam Adora completamente naquela intorpecencia alucinógena de LSD fazendo ir abaixo as defesas da garota “Dane-se o mundo todo” .

 

Quando for dito,
quando for feito, sim
Eu nunca te deixaria saber
(te avisar)
Tenho vergonha do que fiz sim
Quando eu olho para você
Em seus olhos (seus olhos)
Eu vejo que há algo queimando
dentro de você
 (dentro de você)
Oh, dentro de você
(oh, dentro de você)

“Isso gatinhas, me beijem e me queimem inteira!  e mesmo que aquele momento em outrora fosse de fato algo para a nossa Adora se sentir envergonhada, ela se entregou e deitou-se ali na cama enquanto o aquele par de olhos heterocromáticos lhes miravam como se fosse ela agora um banquete sendo servido...

Em seus olhos
Eu sei que dói sorrir,
mas você tenta
Oh, você tenta
 (eu tento)
Você sempre tenta esconder a dor
 (oh, oh)
Você sempre sabe
 exatamente o que dizer
 (oh, querida)
Eu sempre olho para o outro lado
Sou cego sou cego

 

“Isso! Isso! Isso!” — vibrava Adora mentalmente sentindo duas mãos lhe apalpando cada vez mais, agora tentando retirar sua roupas, enquanto a boca da outra gata a beijava cada vez mais naqueles  lábios rosados que sequer tinha mais batom de tanto que beijou as nove garotas na festa, assim como eram as nove vidas dela...

Nos seus olhos, você mente,
 mas eu não deixo isso definir você (hey)
Oh, definir você
Em seus olhos
Vejo que há algo
queimando dentro de você
Ai dentro de você
Você sempre tenta esconder a dor
Você sempre sabe o que dizer
Eu sempre olho para o outro lado
Sou cego sou cego
Em seus olhos, você mente,
mas eu não deixo isso definir você
Oh, definir você


 Mas mesmo que Adora estivesse ali incapaz de resistir aquela imagem que fora implantada no seu inconsciente, daquela garota sedutora e provocante que era Catra Fletcher Applesauce, sabia que tinha algo errado.

Aqueles não eram os beijos dela, aqueles não eram os toques dela, e literalmente e definitivamente ela não queria se entregar a aquelas ali.

— Espera! — pediu Adora despertando um pouco daquela alucinação — Isso tá errado!

 Disse ela e vendo que as garotas não cediam o ataque contra seu corpo franziu o cenho.

— EU DISSE PRA PARAREM! — gritou Adora com as garotas, que enfim abortaram as investidas a olharem para a loira raivosa confusas e Adora levou as mãos ao rosto tentando entender.

— Ué? O que houve Adora? — Perguntou Kristine, logo foi acompanhada pela outra que pôs as mãos na cintura.

— É, Adora o que houve? — indagou ela também.

Adora descobrir o rosto com as palmas das mãos trêmulas sem entender o que era aquela trava que lhe impedia de seguir em frente, mesmo que o desejo latejasse por dentro de garota Bad Princess.

— E-Eu não sei... — tentou justiçar Adora, mas ela sequer entendia o porque — Isso não tá certo, vocês não são ela!

As duas entre olharam-se confusas.

— Como assim, não somos “ela”? — indagaram ambas em uníssono.

 Adora então olhou em volta procurando por sua jaqueta e a encontrou ali ao chão a pegou, levantou-se e embora com certa dificuldade de andar por esta alucinando foi em direção a porta do quarto.

 Quando uma das garotas a tentou pegar pelo seu braço.

— Adora, espera! — pediu Kimberly, mas Adora soltou seu braço a força

— Não, me solta! — exigiu Adora meio trôpega e chegou enfim a porta que parecia fugir de si, a abriu e saiu andando se arrastando pelos corredores da casa de Spine atrás de um banheiro.


“Isso não tá certo!” — pensava Adora tendo imagens da morena que estava bloqueada em sua mente — “Quem é você e pôr quê não me deixa seguir em frente?”

Adora se perguntava sem obter respostas e seguiu bêbada, drogada e sem rumo nos corredores que pareciam labirintos, assim com eram os que estavam em sua mente agora ali tão perdida dentro de si.

 E lá ia ela atrás de resposta que sequer sabia quais eram as perguntas de fato, ou talvez estava ela só atrás de um banheiro pra despejar no vaso aquela dor que embrulhava em seu estômago e doia, ardia e corroía dentro de si.


Ou talvez fosse o amor que relutava por se negar a abandonar o peito de Adora, o amor que pertenciam somente a sua morena gatinha Catra Fletcher Applesauce.

Continua...


Notas Finais


Agora eu que pergunto;
Alguém aí vai passar pano pra Adora?
Porquê eu vou! Sempre irei! 😔💔
Tá podem me chamar de trouxa, eu aceito!

Oh, maravilhoso FANDOM!
Perdoe ela, pois ela não sabe o que faz! 🙏🛐🙌

Glossário;

Vogue - Vogue ou Voguing é uma dança moderna altamente estilizada que se caracteriza por posições típicas de modelos com movimentos corporais definidos por linhas e poses.  Originalmente popularizada na década de 1980 graças as festas chamadas Ballrooms ou Balls e clubes gays do centro dos Estados Unidos, ganhou fama quando foi apresentada pela cantora Madonna em 1990 em canção de mesmo nome. Também graças ao documentário Paris Is Burning (Que ganhou o Prêmio do Júri no festival de Sundance em 1991).Mais recentemente, a dança aparece na série Pose (Netflix) e no reality show competitivo Legendary (HBO Max).

⚠️[Alerta] ⚠️
Misturar bebidas e drogas extremamente perigoso, não aceite bebidas de estranhos, pois você pode acabar caindo numa cilada.

Para mais esclarecimentos sobre o tema abordado nesse capítulo assistam os vídeos do canal PsicoDelario sobre os efeitos das drogas e como reduzir os danos e como/quando usar e não usá-las.
https://youtu.be/pJ3ofIIo50g




Qualquer errinho logo será corrigido ☑️⏳❣️

Obrigada por lerem.

Até o próximo capítulo, que não demora! #fui
🏃‍♀️💨❣️


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