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História Dear Brother - The Travel - 4


Escrita por: Ammy_B

Notas do Autor


Eu sei.
Demorei demais. Me desculpem okay? Não vou prometer que postarei em breve porque não sei, mas saibam que estou viva ou só existindo mesmo - sei lá, enfim espero que gostei do capítulo e não deixe de ver as minhas outras histórias tá? Seria muito legal! :)

*Não esqueçam de comentar o que acharam, mesmo se tiverem achado ruim :))

Capítulo 4 - The Travel - 4


Fanfic / Fanfiction Dear Brother - The Travel - 4

A vida realmente deve me odiar! Porra Yoongi, tinha que ser justo no dia do meu aniversário?! E mais uma dúvida me apareceu... isso foi proposital? Você era realmente tão sádico assim para querer me ver sofrer desse jeito?

De qualquer forma estava decidido a não ir, pois isso seria se rebaixar num nível muito drástico.
Até que você me ligou.

- Alô? - perguntei. Realmente, estava muito nervoso com aquela notícia. Não que não quisesse te ver feliz, queria e muito! Mas não estava preparado para aceitar ver você CASADO com outra pessoa! Isso estava totalmente fora dos meu planos e idealizações.

- A-alô? Eu gostaria de falar com Park Jimin - você parecia bem nervoso. Sentia sua voz tremer pelo telefone.

- Yoongi?

- É... queria falar com você sobre o convite do...

- Seu casamento? - completei sua frase e fez-se um silêncio, então prossegui - É eu já vi. Não sei o que você pretende com isso, mas não vou.

- Por que? Queria te ver, falar com você...

- Para quê? Para me apresentar a família da sua noiva? Olha me desculpa irmãozinho, mas não vou nem que me pagem.

- Por favor... se você não quer fazer isso por mim então faça pela nossa mãe. Ela não te vê faz muito tempo e sempre que tenta você arranja alguma coisa para fazer ou simplesmente a ignora.

Porém o motivo para eu estar fazendo era justamente para não me fazerem perguntas sobre você! Ignorava a nossa mãe porque queria evitar olhar para o rosto dela e ver você. Você tinha traços idênticos aos dela, isso seria uma tortura.

- Por que está fazendo isso comigo? Não está satisfeito com a sua vidinha? Por que você quer tanto me ver? - falei baixo, mas claro o suficiente para que você pudesse ouvir.

- Porque eu te...

- Não! Não termina a frase. Isso é mentira! Eu não vou ao seu casamento Yoongi, adeus... - e desliguei o telefone. Naquele momento não sabia a gravidade das minhas palavras, mas hoje sei.

Depois da ligação, nossa mãe finalmente conseguiu me ver e não pude mais evitá-la como antes.

- Jimin! - ela gritou quando me viu sair de casa e ir direto para o carro.

Não sabia onde iria exatamente, mas não gostava da sensação de uma casa tão grande, mas ao mesmo tempo tão vazia. Me sentia muito mais solitário.

Me virei e finalmente, depois de um longo tempo, a encarei. A vontade de chorar veio quase que instantaneamente, mas segurei e engoli a seco.

- Oi mãe... eu preciso...

- Não, não precisa. Sei que só está arranjando desculpas para ir embora. Escuta meu filho, seu irmão irá se casar e você vai ir! - ela disse e em seguida segurou minha mão, como se quisesse me dizer algo. - Olha, eu sei que deve estar chateado, com alguma coisa que ele deve ter feito, mas isso não pode durar para sempre! Por favor meu filho! Por favor vá a esse casamento, faça isso pela sua mãe!

Ela estava literalmente, implorando para eu ir nesse maldito casamento. Vi seus olhos brilharem com vontade de chorar ao perceber que já tinha tomado minha decisão. Ela soltou minha mão e antes que fosse embora disse:

- Só não faça nada que vá se arrepender depois.

No momento não soube o por quê, no entanto aquelas palavras mexeram comigo profundamente que acabei aceitando o convite com medo de realmente me arrepender.

Agora era só esperar os dias passarem e chegar o dia da viagem.

...

Os dias se passaram e, depois de um milênio, o dia de minha tortura chegou, quer dizer, o dia que nunca mais sairia da minha memória chegou. Não ia ser uma lembrança fácil de esquecer.

Minhas malas já estavam prontas para serem despachadas, porém não estava preparado para te ver depois de tanto tempo longe.

O medo e ansiedade guiaram meu corpo de casa para o táxi, do táxi para o aeroporto e do aeroporto para o avião. E consequentemente seria assim - meu corpo me levando preguiçosamente para os lugares - até o fim da viagem.

A ideia de passar três dias nesse tal paraíso, agora conhecido por mim como inferno, me aterrorizava.

Não me esforcei para ir atraente e tão pouco para procurar você pelos cômodos na esperança de ver seu rosto angelical mais uma vez. Na verdade estava mais parecido com um garoto do ensino fundamental que em uma festa de adultos, no qual não tem nada para se divertir.

A questão é que a criança aqui, não queria brincar sozinha, tinha que ser justo com o IRMÃO que está preste a se CASAR.

Assim que cheguei ao meu "destino", mais conhecido como "vim_porque_talvez_podia_me_arrepende", fui levado direto para o hotel.

Era elegante, até demais, movimentado e bonito. Quando adentrei o local pude reconhecer os rostos familiares, mas não estava a fim de papo então discretamente fui até recepção peguei a chave do quarto e segui para o décimo segundo andar.

Entrei no quarto e me joguei na cama de casal. Ali finalmente podia esticar os meus braços e relaxar meus músculos tensos desde do momento em que pus meus pés para fora de casa.

Já estava cochilando, porém o meu pré-sono foi interrompido com batidas na porta.

Me levantei relutando com a coragem de abrir a porta. Podia ser você, mas não iria ter certeza se não abrisse. E nunca como naquele momento senti tanta a falta do olho mágico.

Coloquei a mão na maçaneta e girei. Respirei fundo e abri a porta de vagar dando de cara com outra pessoa, mas não era você.

A figura a minha frente era um homem alto, muito MUITO bonito, cabelos cinzas meio ondulados, com brincos, uma roupa que, aparentemente, parecia confortável, porém elegante.

- Me desculpe, você que é o Jimin? - perguntou. Sua voz era grave, mas sua expressão era serena. Seu rosto parecia ter saído de uma escultura feita pelo próprio Michelangelo.

- Sim e você é? - perguntei. Não fui grosso, apenas direto, porém claro que se estivesse conversando com você, com certeza diria que fui ignorante e sádico.

- Eu sou....

 



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