História Why you?- noart - First Time

Noah Urrea

25th of December 

00:07 a.m

Saturday morning 

Não teve melhor reação se não a dela com o queixo caído ao ver o que estava na sua frente. Sua boca formava um perfeito “o” e seus olhos estavam arregalados, exatamente como imaginei, ela estava surpresa.

Havia trazido-a para um quarto mais afastado do que os outros, queria privacidade, ninguém nos interrompendo. O quarto estava espalhando com pétalas de rosas, elas ganhavam grande destaque por conta do chão ser branco. Em um canto do quarto havia um tapete branco de pelinhos com uma caixinha vermelha de veludo, porém estava atrás do meu violão escondido. Também havia uma cama muito bem arrumada, toda branca, decidi não colocar as pétalas ali, daria muito trabalho para tirá-las de lá.

-Você preparou tudo isso pra mim?- indaga e assinto sorrindo- Meu Deus, Noah...

-Vem aqui- peguei em sua mão levando-a até o tapete- Tire o sapato e sente-se 

Ela me encarou estranho, porém quando eu tirei o sapato fez o mesmo. Sentamos um de frente para o outro e nos encarávamos com um sorriso bobo, peguei a caixinha de veludo vermelha e escondi atrás de mim depois pegando o violão. 

-Eu fiz uma música para você- disse num sorriso tímido 

-Quantas músicas você já fez pra mim?- questiona num sorriso divertido 

-Você não faz ideia- respondo sorrindo e peguei o violão- É só o refrão porque eu não acabei, tudo bem? 

-Claro, eu adoro escutar sua voz- diz sorrindo e começo a tocar

Nervous (Shawn Mendes)

“Eu fico um pouco nervoso perto de você

Fico um pouco tenso

Quando eu penso em você

Fico um pouco animado

Querida, quando eu penso em você, sim”

“Eu falo um pouco demais perto de você (eu falo um pouco demais)

Fico um pouco neurado comigo mesmo (eu fico um pouco neurado comigo)

Quando eu penso em você

Fico um pouco animado (eu fico um pouco animado)

Querida, quando eu penso em você

É, quando eu penso em você, amor”

Quando terminei percebi um sorriso sincero em seu rosto e então peguei a caixinha vermelha. Inicialmente ela se assustou por isso soltei um riso nasal.

-Calma, não vou te pedir em casamento- digo divertido vendo-a suspirar- Faz dois meses que namoramos mas não temos anéis de compromisso... Aceita ser minha Sininho de vez?- indago abrindo a caixinha 

-Aceito, meu Peter Pan- diz sorrindo

Eram duas alianças prateadas. O dela era um anel fino com uma pequena pedra transparente no meio, enquanto o meu era sem detalhe nenhum, porém um pouco grosso e brilhante. Peguei o anel fino colocando no seu dedo anelar da mão direta e ela fez o mesmo comigo.

Quando colocou no meu dedo percebi nossos sorrisos aumentando e então nos olhamos. Seus olhos indicavam felicidade e agradecimento, ficava feliz que nosso relacionamento era saudável, claro que tínhamos brigas bobas, porém elas sempre terminavam em selinhos e desculpas... Sem contar que eu sou um pouco sentimental e choro de desespero. 

Fomos se aproximando aos poucos, nossos rostos já estavam quase colados quando finalmente nos beijamos. Era um beijo calmo, apenas para dizer obrigado um ao outro, nossas línguas faziam uma dança lenta e sincronizada na boca do outro, terminamos aquele beijo com dois selinhos demorados e nos olhamos novamente.

Era o azul no verde, verde no azul, o amor envolvido sobre nos. Nossos olhares falavam por nos, indicavam que estávamos felizes apenas por ter um ao outro e que gostávamos muito um do outro, talvez até mesmo amássemos. Nos aproximamos novamente para um beijo, porém ele foi diferente dos outros. 

O beijo era intenso, necessitado e excitado. Nossas línguas agora estavam em uma batalha para ter certeza que passa-se por todos os cantos, elas roçavam uma na outra quase toda hora deixando tudo mais excitante. Peguei minha namorada pela cintura fazendo-a sentar no meu colo pela terceira vez naquele dia. 

Separamos novamente o beijo pela falta de ar, porém eu fui descendo selinhos molhados pelo seu rosto. Beijei o canto da sua boca, beijei sua bochecha, beijei seu queixo e finalmente cheguei no pescoço, garanti um trabalho bem feito, cheio de selinhos e quando decidi deixar um chupão fiquei um pouco receoso, com medo da reação de Sina, porém ela assentiu com a cabeça mostrando que podia continuar. Chupei seu pescoço de leve, não queria deixar uma marca muito evidente para evitar questionamentos no dia seguinte, mas me deu uma vontade absurda de fazer um estrago naquela região quando escutei seus suspiros pesados. 

Sabia que Sina queria aquilo tanto quando eu, porém sabia que deveria ser cuidadoso, aquela era sua primeira vez por isso precisava ir devagar e tomar cuidado, iria comandar tudo para garantir que não se machucasse. Voltei a beijar sua boca, coloquei minhas mãos em sua cintura para podermos levantar, minhas mãos a segurava firmemente enquanto as dela agarravam meus cabelos sem fazer muita força. Assim que chegamos na cama deitei ela primeiro ficando por cima dela e comecei a descer os beijos novamente, escutava suspiros pesados vindo dela deixando meu corpo cada vez mais quente, meu corpo clamava para tirar as peças de roupa de nos dois e só piorava com seus suspiros quando deixo outro chupão leve no seu pescoço. Porém aquela era sua primeira vez, precisava ter certeza que estava preparada.

-Tem certeza?- indago voltando a olhar em seus olhos

-Sim- responde baixo já tomada pela luxúria 

-Realmente? Eu não quero te forçar a nada... Sem contar que nossos pais estão lá embaixo...- digo realmente querendo ter certeza, eu queria aquilo mais que nunca, fazia quase um ano que não transava 

-Noah, para- diz se aproximando do meu ouvido- Eu quero que me faça sua- diz sussurrando e senti todos os meus pelos arrepiarem

(ALERTA DE CONTEÚDO SEXUAL)

De vez voltar a beija-lá tirei sua blusa branca deixando-a apenas de sutiã, ela pareceu um pouco envergonhada, porém dei um selinho passando confiança. Voltei a beijar seu pescoço descendo até chegar no seu sutiã, olhei para a loira pedindo permissão e ela assentiu, fui dando pequenos beijos ao redor de seus seios enquanto minhas mãos iam até suas costas tentando encontrar o fecho do sutiã. Assim que o achei, tirei lentamente deixando seus peitos a mostra, eles eram redondos e seus bicos estavam endurecido deixando evidente que seu corpo estava em  estado de êxtase, dava pequenos beijos ao redor deles e lambia algumas vezes seu bico enquanto minhas mãos os massageavam, e tudo ficou mais intenso quando escutei seu gemido.

Até ela gemendo era perfeito, era sútil, não muito alto e delicado, tudo nela era perfeito. Voltei até sua boca enquanto ela adentrava as mãos dentro da minha camiseta passando ao redor do meu abdômen, suas mãos traçavam um caminho sem rumo chegando até meus mamilos algumas vezes, até que ela desfez o beijo tirando minha camisa.

Olhou para meu abdômen passando os dedos pelos gomos, eu não era tão musculoso como Bailey, porém tinha um tanquinho até quanto definido. Voltamos a nos beijar tomado pelo desejo e luxúria, ambos os corpos pediam para que as peças de roupas fossem tiradas com urgência e meu membro dava sinais de vida me deixo cada vez mais quente. 

Ainda no beijo, ambos começamos a desabotoar a calça do outro. Eu deslizava seu zíper enquanto ela tirava o botão que me prendia, separei de novo o beijo descendo sua calça por completo, tirei-a com delicadeza e olhei seu corpo, o tempo estava gelado, mas nos dois estávamos suando pelo prazer e ver a garota que amo totalmente entregue para mim deixa tudo mais intenso. 

Voltei para seus seios dando umas lambias de vez em quando até que comecei a descer pequenos beijos. Fui descendo pela sua barriga inteira percebendo suspiros pesados vindo dela, quando cheguei na aba de sua calcinha, fiquei dando beijos por toda a intimidade e brincava um pouco com o elástico do pequeno tecido. Sina parecia desesperada para tirar sua última peça de roupa do corpo, sua calcinha molhada pelo pré-gozo indicava seu estado de êxtase. 

Tirei minha calça ficando apenas com uma cueca box branca. Ela estava totalmente marcada já que meu penis encontrava-se totalmente duro, até mesmo doendo dentro desse tecido, porém eu tinha que garantir uma primeira vez perfeita para Sina e até agora estava indo tudo bem. Voltei a brincando com o elástico de seu calcinhas enquanto passava minha língua pelo tecido um pouco molhado, ela gemia baixinho e se contorcia um pouco.

-Noah... Tira...- disse meio ofegante pelo prazer 

-Quer que eu tirei?- indago vendo-a assentir 

Desci apenas metade para provocá-la. Desci toda a parte no qual encontrava suas nádegas ainda deixando sua intimidade coberta, virei-a com cuidado para analisar suas costas suadas e seu cabelos um pouco molhados, até que desci meu olhar para sua bunda. Ela era tão redondinha que não me segurei para deixar uma mordida, percebi a mesma pela primeira vez dando um gemido alto e me arrependi instantaneamente, deveria ser romântico e não selvagem.

-Me-Me desculpa... E-Eu não...- falei gaguejando um pouco nervoso

-Eu gostei, faz de novo- diz soando como uma ordem e fiz de novo

Mordi sua outra nádega fazendo-a gemer de novo. Virei-a de frente novamente sem olhar nos seus olhos e tirei sua calcinha por completo, o calor do meu corpo aumentava cada vez mais e mais ao ver ela nua, sem nenhuma peça de roupa totalmente entregue a mim. Estava tentando ao máximo não parecer selvagem, porém não me segurei ao passar minha língua ao redor de seu vagina, Sina contorcia com o contato gelado da minha língua em sua intimidade, passava ela levemente por todos os cantos, menos em seu buraco, ali seria trabalho para meu dedo. 

Peguei um dedo e coloquei dentro da sua entrada. Sina gemeu mais alto e se contorceu, aquele gemido não era de prazer e sim de dor, fiquei um pouco preocupado, por isso não movi o dedo até sentir ela se mexendo contra ele pedindo mais contato, por isso coloquei outro aumentando seus gemidos e eles ficavam cada vez mais alto assim que comecei a fazer movimentos de tesoura. 

-N-Noah...- gemeu meu nome e senti meu pau doer de tanto prazer- E-Eu vou...

Tirei meus dedos percebendo sua vagina começando a pulsar. Ela me olhou decepcionada e soltei um risinho fraco, era incrível ver a garota que sou apaixonado por anos entregue por mim. Me aproximei de seu ouvido e sussurrei.

-Se quer gozar, vai ser comigo entrando e saindo de dentro de você- diz fazendo-a dar um suspiro alto e eu dei uma mordida leve na sua orelha

-E a camisinha?- questiona e vou até o bolso da minha calça pegando minha carteira- Porque você tem uma camisinha na sua carteira? 

-Todo garoto anda com uma camisinha dentro da carteira, meu amor- digo dando um selinho nela e deixando a camisinha de lado

Quando tirei minha cueca, deixando meu membro ereto e exposto percebi Sina com os olhos arregalados. Olhava intensamente para meu pau um pouco assustada e eu dei um risinho fraco novamente.

-Está tudo bem?- indaguei sabendo a resposta

-Si-Sim... É que... Isso é muito... Grande...- diz claramente envergonhada me fazendo rir de novo e dou mais um selinhos nela 

-Quer parar?- questiono com receio da resposta 

-Não, eu disse que quero que me faça sua- sussurra próxima do meu ouvido e dou um sorriso 

Pego a camisinha que estava do nosso lado, tiro-a do papel e desenrolo no meu membro. Beijei minha garota novamente e disse sério.

-Se se estiver doendo ou machucando você avisa que eu tiro, tudo bem?- indago fazendo-a assentir com a cabeça 

Coloquei apenas a cabecinha e ela já se contorcia. Esperei um pouco para colocar mais uma parte, eu gemia de prazer enquanto ela gemia de dor e isso me deixava mal por saber que estava a machucando. Meu prazer aumentava cada vez mais a medida que colocava, minha vontade era de enfiar tudo de uma vez, porém não podia machucá-la e quando já havia entrando metade percebi uma lágrima escapando do seu rosto.

-Meu deus!- exclamei baixo- Estou te machucando, não é? Melhor eu tirar- digo fazendo menção de tirar tudo de dentro dela

-Não!- exclamou sentando do meu colo

Sentou no meu colo fazendo meu membro entrar inteiro dentro dela de uma vez. Nos dois gememos alto com o contato, eu de prazer e ela de dor, ficou sentada no meu colo escondendo o rosto em meu ombro enquanto eu esperava ela se acostumar acariciando seus cabelos, ficamos parados daquele jeito apenas amando um ao outro até que ela começar a rebolar em cima do meu membro me fazendo gemer. Deitei-a novamente na cama e comecei a dar estocada lentas, aumentando o ritmo devagar, ambos estavam gemendo de prazer, a luxúria havia tomado conta de nossos corpos e eles estavam muito quentes. Meus movimentos dentro dela começaram a ser muito rápidos, causando um barulho extremamente alto por conta do choque de nossos corpos, sem contar que nossos gemidos eram sincronizados e muito altos... Aquele quarto que encontrava numa putaria só.

-E-Eu... Posso sentar... Em você de novo?- pergunta Sina corando levemente, mas um pouco parado por conta dos gemidos

Não respondi, apenas sai de dentro dela e sentei apoiado na cabeceira da cama. Sina veio até mim, pegou no meu membro me fazendo gemer e colocou na sua entrada, a mesma começou a pular, quicar fazendo nos dois gememos alto demais. Não conseguíamos falar nada, o prazer era tanto que palavras não conseguiam sair de nossas bocas, percebi minha namorada cansada de mover, por isso comer a levantar minha cintura estocando cada vez mais fundo, até que ela deu um gemido bem mais alto e prazeroso que os outros.

-Hum... Ai...- diz não conseguindo falar direito- Continua ai... 

Na nossa primeira transa eu já consegui acertar o ponto de prazer dela? Dei um sorriso malicioso e continuei metendo naquele mesmo lugar, tirava e colocava, punha e retirava, metia com força, o barulho do choque dos nossos corpos aumentavam cada vez assim como nossos gemidos. 

-Ah... Noah...- gemeu meu nome novamente me fazendo ir mais rápido 

Passado alguns segundos senti um líquido quente escorrendo sobre a camisinha e vi Sina relaxando com o corpo cansada, ela havia gozado e parecia satisfeita, assim sai de dentro dela mesmo ser ter gozado.

-Você não gozou- declara e assinto com a cabeça

-Não tem problema, é só deixar broxar- digo porém ela começa a tirar a camisinha do meu membro- O que está fazendo? 

-Só aproveita- diz jogando a camisinha para qualquer canto do quarto

Pegou meu pênis com as duas mãos causando um gemido involuntário no dos meus lábios. Ela massageava toda a extensão com as mãos e dava pequenos beijos pela minha ereção, de repente começou a fazer movimentos de vai e vem enquanto eu gemia seu nome, até que beijou a cabecinha do meu membro parando os movimentos com as mãos. Sina parecia querer me torturar, passava a língua, beijava e fingia que iria colocar na boca, porém parava me fazendo gemer cada vez mais excitado.

-Si-Sina... Para de me... Torturar- digo gemendo e eles só aumentaram quando senti sua boca envolvendo meu pênis inteiro 

A loira quase se engasgou numa falha tentativa de enfiar tudo na boca. Por isso chupava metade e o que não cabia massageava com as mão me fazendo contorcer e sentir um prazer que nunca havia sentido, Sina tirou a boca do meu membro e começou a fazer os movimentos com as mãos de novo e eu senti meu ápice chegando.

-Sina... Eu vou... Gozar... Para- digo tentando não deixar o líquido branco sair de mim e sujar suas mãos, porém ela não tirou e acabei gozando nela- Eu falei para você parar, não queria te sujar 

(FIM DO CONTEÚDO SEXUAL) 

Disse pegando um paninho que tinha dentro de uma das gavetas e limpei suas mãos sujas pelo meu gozo. Assim que terminei de limpar olhei-a vendo algo que nunca imaginava sendo possível, Sina estava vermelha, ofegante, cansada, suando, sua boca estava entreaberta e um pouco inchada pela quantidade de beijos, mas seus olhos indicavam felicidade por isso eu a beijei pela milésima vez. 

Não foi um beijo com desejo, foi um beijo com amor. Um beijo querendo transmitir a mensagem do “eu te amo” e eu amava Sina mais que qualquer coisa, não profundamos o beijo, ambos estávamos cansados para um “segundo round”. Assim que nos separamos tive a maior vontade do muito de declarar que eu a amava, que queria ela apenas para mim, mas eu sei que ninguém acredita no “eu te amo pós-sexo”, por isso apenas sorri e ela retribuiu. 

-Nunca achei que diria isso, mas estou cheirando sexo- diz me fazendo rir fraco- Temos que tomar banho? Estou muito cansada 

-Podemos tomar amanhã, se quiser dormimos de conchinha assim mesmo- dou a ideia sabendo que ela recusaria 

-Pode ser, só não quero acordar com seu membro duro na minha bunda- diz num tom brincalhão me fazendo rir- Obrigada, Noah... Esse foi o melhor presente de natal que já recebi- diz me abraçando 

-Obrigado por fazer isso real pra mim- agradeço deitando com ela, peguei um lençol fino para nós cobrir- Feliz natal, Sininho 

-Feliz natal, Peter Pan 

Dito isso nossas pálpebras começaram a ficarem pesadas. O sono estava vindo cada vez mais e tudo ficava escuro enquanto eu deixava o cansaço me dominar, mas uma coisa eu tinha certeza.

Aquele foi o melhor natal da minha vida