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História Why you obsessed with me? (drarry) - Conselhos de um inimigo


Escrita por: mybaeslash e dezdrarry

Notas do Autor


avisos: <br />- abo<br />- mpreg (último capítulo)<br />- sentimentos sufocados e amor de infância <br />- quem só viu os filmes e não leram os livros: harry não é baixo igual o daniel radcliff<br /><br />mas as vezes eu uso o daniel, depende da fanfic, aqui ele é + harry dos livros<br /><br />COMENTEM MUITO!<br /><br />um beijo e boa leitura!

Capítulo 1 - Conselhos de um inimigo


Fanfic / Fanfiction Why you obsessed with me? (drarry) - Conselhos de um inimigo

Harry passou as férias na Toca com os Weasley e Hermione, assistiram à Copa Mundial de Quadribol, que era de quatro em quatro anos. E por Merlin, como esse tempo correu tão rápido? 


Uau, às vezes era chocante olhar para trás e encarar as coisas pelas quais passou, as dificuldades, as pessoas incríveis que perdeu, a dor... Mas a única coisa boa era que, após a morte de Voldemort, um peso enorme saiu de suas costas; decidiu não manter a memória triste dos entes queridos que perdeu, mas sim as boas. Por mais que carregasse isso, a luta não era somente sua, era de todos. Mas infelizmente ele havia sido escolhido como o herói dela.


Iria viver tudo o que tinha vontade a partir de hoje, pois o pesadelo que era sua vida havia terminado e agora somente sonhos bons seriam permitidos.


Os meses que antecederam seu retorno a Hogwarts foram difíceis, mas conseguiu tirar proveito e criar boas memórias com festas em baladas trouxas e bruxas, aproveitando a companhia dos amigos. Nem ter passado uma semana trancado em hut no antigo quarto de Charlie estragou suas boas memórias. Era um alfa. E como bônus: Lúpus. Porque nada na vida de Harry Potter conseguia se manter na normalidade, mesmo que tentasse. 


Um surto de crescimento aconteceu, mas ele já vinha ocorrendo desde a morte de Voldemort. Hermione teorizou que, por conta de ser uma horcrux e pela infância negligente, Harry foi afetado por problemas de crescimento e agora seu corpo estava retomando o tempo perdido.


Em seu primeiro ano quando entrou em Hogwarts, todos os alunos participaram de uma aula explicativa sobre Alfas, Betas e Ômegas.


Durante a época das caças às bruxas, com início no século XV, muitos trouxas foram acusados de serem bruxos, mas verdadeiros bruxos tiveram suas varinhas arrancadas de si, sendo assassinados na fogueira. Em busca de acabar com as mortes em massa, pocionistas em conjunto com medibruxos fizeram com que todos os bruxos da época tomassem uma poção com um novo gene que os alteraria geneticamente, transformando—os em alfas, betas e ômegas, com corpos mais fortes que resistiam às queimadas sem danos e, em conjunto, um glamour que mostraria aos trouxas seus corpos queimados. 


A sociedade bruxa teve seus costumes modificados pelas novas castas e classificações e, após o fim da era de caças, não acharam necessário modificar seus genomas novamente.


Alfas possuíam características dominantes, corpos fortes e uma voz capaz de intimidar outros alfas, ômegas e betas. Como em todo local, mesmo entre os fortes, há os ainda mais fortes, estes sendo classificados como alfas lúpus — aqueles com poderes físicos (não mágicos) dez vezes mais fortes. Mulheres alfas existem, assim que seus corpos passam pela transformação após o primeiro hut (cio), desenvolvem um segundo órgão sexual, um pênis a partir do aumento do clítoris, as fazendo capaz de engravidar parceiros ômegas e betas.


Ômegas eram o oposto de alfas, pequenos e capazes de engravidar, lúpus dessa categoria também existiam, sendo menores e mais cheirosos que ômegas comuns. 


Ah, isso... Sobre alfas e ômegas existiam pequenas individualidades que os faziam ser como pares perfeitos, inclusive uma denominada marca quando um alfa penetrava suas presas na glândula de cheiro de um ômega — localizadas entre a curva do pescoço e do ombro, sendo ela responsável por espalhar o odor característico de cada ômega, usado como método de atração. 


Betas não possuíam nenhuma dessas atribuições, com exceção do poder que os torna não afetados pelo fogo. Havia também um preconceito sobre a capacidade dos ômegas — o clássico sexismo de toda sociedade em cima dos mais fracos fisicamente — agora que qualquer mulher, sendo sorteada geneticamente, poderia ser tão forte fisicamente quanto qualquer homem e o preconceito contra homossexuais caiu por Terra (agora que homens também podiam engravidar), os infelizes decidiram buscar algum outro motivo para oprimir.


Mas Harry discordava, e os comentários que estavam fazendo pelo trem sobre Ronald e Hermione o estavam perturbando.


"Como eles podem ser dois dos heróis do mundo bruxo sendo que são ômegas?", a frase era dita previamente a uma risada debochada. 


Ronald e Hermione também estavam incomodados, odiavam que duvidassem de suas capacidades.


Quem salvou Hogwarts no primeiro ano? E no segundo? Quem liberou Sirius e Bicuço da morte certa? Foram eles! Harry e dois ômegas! E não nenhum dos babacas grasnando.


Outro comentário era pior, ridículo e asqueroso. 


"Aposto que Potter fode os dois!"


— Eu vou bater em alguém hoje. — O ruivo esquentadinho cruzou os braços.


— Quem vai bater sou eu. — Hermione baixou a cortininha da janela da porta. — Se Malfoy vier com alguma piadinha, vou bater nele igual fiz no terceiro ano! 


— Vou adorar ver isso. — Harry riu. — Inclusive, sabem se ele é alfa... Ômega?


— Você vai adorar ver Gina — o provocou, voltando a sentar junto do ruivo. — E não, não o vejo desde o final da batalha. Acho que ele nem virá para Hogwarts esse ano.


— Cala a boca, Mione. — Ruborizou, olhando para a paisagem dos campos escoceses. — E sobre Malfoy, acho que ele é covarde, mas é estudioso. E, também, ele está liberado pela justiça...


— Que nojo! É a minha irmã! — Weasley olhou distraído para seus pés. — E eu acho que ela estava com o Dean Thomas. E foda-se Malfoy, ele é um lixo.


— Você sabia disso e não me disse? — Potter arregalou os olhos. — E Dean não namora o Seamus?


— Não tenho certeza, mas ouvi os gêmeos falando sobre ômegas e alfas e a Gina disse que estava interessada em alguém que conhecíamos.


— Acho que não. Ela olhava muito o Harry — a castanha opinou. — E por que acha que é o Dean?


— Bem, eles namoraram por um tempo. E todo mundo olha muito o Harry, mas, de qualquer forma, vamos descobrir em Hogwarts. — Ron estendeu a mão a ela. — Limpo seus uniformes por uma semana se estiver certa e você limpa os meus.


— Fechado. — Apertou. — Prepare-se para esfregar.


Harry revirou os olhos, abrindo uma caixa de sapos de chocolate.


[...]


— Theo, você está muito grudento. — Draco empurrou o alfa, seu namorado, para o lado.


— Não seja rude com ele — Pansy interviu, chamando a atenção do ômega lúpus.


— Não se meta, Parkinson. — Apertou o maxilar, sentindo Nott se aproximar novamente dele, irritantemente carente.


Estavam em uma mesa redonda no vagão da Sonserina o casal, Pansy, Blaise, Crabbe e Goyle, sendo Malfoy o único lúpus e único ômega. Eram os únicos do sétimo ano ali.


Provavelmente o único de Hogwarts.


— Claro que eu vou me meter vendo você tratando seu namorado assim. — A alfa não baixou a cabeça para o príncipe sonserino.


— Então namore ele. — Empurrou o maior na direção dela. — É todo seu.


— Como você aguenta ele tratando você assim? — se dirigiu a Nott, que encolheu os ombros, os olhos baixos. 


— Está tudo bem, Pansy. Draco está assim porque passou o heat sozinho. — Sorriu para a alfa, que negou com a cabeça.


Malfoy não gostava de descontar suas frustrações em Nott, mas desde que colocou os pés na Plataforma 9 3/4 sentia seu interior agitado, seus pés batiam no chão em ansiedade e a gola alta de seu blusão estava o sufocando. 


Respirou fundo, entrelaçando suas mãos às de Nott, sentindo ele virar a cabeça em sua direção com um brilhante sorriso nos lábios pequenos.


— Esse sétimo ano promete. — Zabini esfregou as mãos. Era de dezessete a dezoito anos que todos se apresentavam entre as castas. E agora era a vez deles.


— Harry Potter é um alfa lúpus — Goyle trouxe o assunto para a mesa. Malfoy virou rapidamente na direção dele.


— Como sabe? — Se inclinou.


— Está no profeta. — Mostrou o jornal para o loiro, que arrancou de sua mão, passando os olhos pela primeira página, uma foto de Potter com os cabelos um pouco mais longos ao lado dos Weasley no Beco Diagonal. Ele havia tido um surto de crescimento e estava mais alto que o magricela vermelho. Draco bufou, não havia crescido nada, parado nos 1,72. Inclusive estava mais magro e seu corpo mais delicado.


Era um alívio não ter seu pai em casa o ofendendo por ser ômega — ou por qualquer outro motivo. Lucius merecia Azkaban.


— Patético — bufou, jogando os papéis em Gregory. 


— Daquele tamanho achei que ele nunca seria um alfa — Vincent debochou, fazendo Blaise e Pansy gargalharem.


— Weasley e Granger devem ser também — Theo contribuiu para a conversa, já vestido em seu uniforme da Sonserina.


— O jornal não cita eles. — O grandão voltou a olhar para o amontoado de folhas em suas mãos.


— Achei que não soubesse ler. — Malfoy ergueu uma sobrancelha, levantando. — Já volto. — Puxou o pacote onde seu uniforme estava de dentro do malão, assim como todas suas vestes, separadas e passadas antes de serem organizadas em sacos plásticos — para não sujarem.


Uma fila de cinco ômegas estendia-se em frente ao banheiro, Draco bufou, empurrando as pessoas e entrando no banheiro, expulsando o corvino que abotoava a camisa, trancando a porta em seguida.


Encarou sua imagem no espelho, olheiras abaixo dos olhos em contraste com sua pele intacta. 


Substituiu suas roupas pretas pelo uniforme, saindo rápido do banheiro, não olhando pelo caminho até bater seu corpo contra um maior. Vestia a saia plissada padrão do uniforme dos ômegas, que não era obrigatória aos ômegas masculinos, mas gostava. Havia empurrado um lufano no caminho anteriormente, rindo quando este caiu.


Era bom estar de volta e sem a tristeza e o medo de Voldemort, seu pai, tia Bella...


— Não olha por onde anda? — rosnou, sua voz trancando na garganta quando deslizou seus olhos pela imagem de Potter. A pele dele parecia mais macia e seus cabelos mais sedosos, o uniforme colado destacando seu novo peitoral largo, as pernas longas pareciam musculosas e a calça apertada servia somente para destacá-las mais. — Tinha que ser você, Potter. — rosnou, virando seu rosto para encarar o corredor apinhado de alunos.


— Foi você que bateu em mim, idiota. — Analisou o lúpus diretamente, Malfoy parecia mais delicado, fofinho até, mas com o mesmo jeito babaca de sempre.


Fofinho o caralho, aquele filhote de Voldemort era pior que Lúcifer — cara de anjo e mente digna de um demônio.


Seu maldito alfa interior, que estava querendo muito foder com algum ômega, estava até cogitando Malfoy. Bem, não havia prestado atenção em ninguém em particular hoje, mas deveria ser isso.


— Não importa. — Deu de ombros, o alfa virou-se, pronto para seguir seu caminho, mas o ômega o seguiu. — Alfa então.


— Te interessa?


— Claro que não, apenas estou esperando para ver o sucesso que você vai fazer em Hogwarts esse ano. Alfas lúpus são raros. Ainda mais sendo o eleito... Vão brigar para ver quem vai conseguir engravidar de você primeiro. Você é rico também, né? Nem parece... — Estalou a língua no céu da boca. — Mas soube que você herdou o que é meu por direito. — Virou de novo para o alfa, que não percebeu o movimento rápido, indo contra o ômega e o pressionando contra a porta do vagão sonserino. — Aí!


— É impossível para você ficar trinta segundos sem falar bosta? — Se afastou dois passos. — E que porra é essa de "seu por direito"?


— A mansão e fortuna Black, obviamente. — Revirou os olhos prateados. Harry encarou a boquinha pequena sendo lubrificada pela ponta daquela linguinha de cobra peçonhenta. — Apenas um conselho de inimigo, Potter. — Seu hálito de menta voou em direção ao rosto do maior. — Fique longe dos ômegas. Eu sei como eles pensam, algum pode até mesmo te machucar. Você sabe que ômegas também marcam alfas? Não deve saber já que é burro como um troll.


— Você é maluco. — Revirou os olhos, cruzando os braços em frente ao peito, quase roçando na capa do outro.


— Apenas não colabore para a crescente taxa de natalidade bruxa. — Segurou o puxador.


— Você não manda em mim. 


— Bem, meta o pau onde quiser.


Draco apenas sorriu de canto, batendo a porta na cara de Potter.


Harry revirou os olhos. Malfoy estava mais esquisito esse ano. Que papo era aquele de "conselho de inimigo", "fique longe dos ômegas", "não deixe a taxa de natalidade subir"?



Notas Finais


e ai rapeize, o que acharam? <br /><br />início da minha contribuição pra semana fluffy do dezdrarry, espero que tenham gostado e hoje ainda a larryourhearts vai publicar a oneshot "the sun can try to be brighter", e pra quem quer ler mais fics do projeto tem listas de leituras no perfil do dezdrarry separadas por gênero e vai ter especial de fim de ano também <br /><br />aqui no spirit todas as fanfics aparecem no perfil do dezdrarry porque nós autoras colocamos o perfil como co-autor pra organizar melhor<br /><br />comentem aqui o que acharam e não esqueçam do votinho!<br /><br />kissus


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