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História Why you obsessed with me? (drarry) - Epílogo


Escrita por: mybaeslash e dezdrarry

Notas do Autor


acontece tanta coisa nesse cap, mas dediquei a midia aos piá drarry

boa leitura!!

Capítulo 11 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Why you obsessed with me? (drarry) - Epílogo

O hut de Harry aconteceu em julho e em outubro o casal chegava a Groelândia, Draco estava doente há alguns dias e o alfa insistia para voltarem para Inglaterra.


- Você precisa fazer algum exame, amor. Já tomou vários remédios e poções, mas nada de melhorar.


- As poções foram feitas por você, talvez seja por isso. - resmungou mal humorado. Harry bufou, não aguentava mais ser tratado mal pelo namorado.


- Cansei do seu drama, vou voltar sozinho então. - puxou sua mala de cima da cama e vestiu o casaco azul escuro.


- Sem eu?! - levantou, cruzando os braços. 


- Sem você! - segurou sua mala e aparatou. 


Draco bufou, pegando sua mala também e aparatando em frente a mansão Black, onde tinha quase certeza de que Harry estava. 


Mas se enganou, o que piorou seu humor naturalmente afetado dez vezes, então o enjoo voltou, obrigando-o a correr para o banheiro. Exausto, vomitar o fez chorar. Se sentindo culpado por ter brigado com Potter, triste pelo sumiço do namorado e por sua doença, deitou na cama que dividiam. Sua mãe bateu na porta e ofereceu chá de camomila, bem aceito pelo ômega. Conversando com a mãe enquanto bebiam juntos em seu quarto, sua carência diminuiu um pouco, mas ainda estava preocupado com Harry, a noite caía e o jantar cozinhava, mas nada de seu retorno.


Potter passou a tarde na Toca com os dois melhores amigos, todos estavam formados, com exceção de Gina e Luna, que voltaram para Hogwarts há um mês para terminar o sétimo ano. Foi ótimo ter um tempo para si com os amigos, já que há muito ficava somente com Draco, o amava demais, sim. Mas às vezes era necessário passarem momentos separados.


Hermione estava em dúvida sobre continuar na relação com Parkinson, discordavam sobre tudo e brigavam demais, estava sendo tóxico e estressante, ao invés de saudável e bom.


Quando se separaram, Harry estava desestressado e de barriga cheia, Granger determinada a dar um fim na relação e Ronald com sono demais.


- Harry! Como pode sair e deixar Draco naquele estado?! - Narcissa ralhou com ele assim que passou pela porta de entrada.


- Draco está aqui? Até que enfim me ouviu! Eu estou a dias insistindo para ele voltar para a Inglaterra e irmos ao St. Mungus! - largou as malas aos pés da escada. - Onde ele está?


- No quarto. 


Assentiu, subindo em passos rápidos.


- Babe? - chamou, empurrando a porta do quarto. O cheiro de torta de limão veio forte contra seu rosto, Draco estava inclinado sobre a janela aberta.


- Onde você estava?


- Na Toca. - fechou a porta, cortando o caminho entre eles. - Está tudo bem?


- Estou muito tonto. - esticou a mão em direção ao alfa, que segurou, abraçando o ômega. - Acho que preciso ir ao hospital mesmo. - suspirou, deitando o rosto contra o peito do maior. - Não consigo ficar em pé sozinho.


- Vou te levar, respira fundo e tenta ficar acordado. - pegou o loiro no colo, desceu as escadas chamando pelas irmãs Black. Harry entrou na enorme lareira e pediu para que alguma delas jogasse pó de flú sob ambos. 


Assim que eles passaram, Tonks buscou o neto e aguardaram ansiosas pelo retorno dos dois. 


Em menos de três minutos Draco estava em uma cadeira de rodas sendo empurrado ao consultório do médico especialista em ômegas. 


Mesmo após meses longe do mundo bruxo, Harry ainda tinha seus privilégios. 


Aguardou nas cadeiras desconfortaveis da sala de espera, nervoso sobre o resultado dos exames do seu ômega, poderia ser uma simples infecção intestinal ou um fatídico câncer no estômago. 


Mas Draco não parecia tão abalado quando surgiu diante do alfa com um envelope em mãos.


- E aí? - levantou ansioso. 


- Bem... - mexeu no envelope, estendendo ao alfa. - Acho que você vai gostar de ler. 


Harry apertou as sobrancelhas, removendo o pergaminho de dentro.


- Muita coisa, resume. - devolveu para o ômega. Draco bufou.


- Nós vamos ter um bebê, idiota. 


Harry arregalou os olhos, se lembrando do sonho que teve na detenção há tanto tempo atrás, quando seus sentimentos por Draco se resumiam a coisas que não entendia sobre si mesmo. Quando a ideia de ter um filho com ele parecia absurda, mas agora era real... E era incrível.


Um beicinho cresceu nos lábios do alfa, então depois vieram os olhos marejados. Draco riu, também a beira das lágrimas quando abriu os braços para o moreno, que o abraçou com força e delicadeza. 


- Não acredito que nós vamos ter um bebê. - beijou o topo da cabeça de Draco, fungando o cheiro dele. - Ah, como eu te amo.


- Eu também te amo. - beijou os lábios do maior. 


- Você e eu teremos uma família feliz. - sussurrou. - Uma de verdade.


Draco assentiu, fungando. 


- Que bom, né?! - sorriu, escondendo seu rosto molhado.


- Sim, é muito bom. - soluçou, voltando a apertar o menor. - Muito obrigado.


- Eu que agradeço. - suspirou, esfregando as mãos contra o casaco de moletom do alfa, o cheiro de chocolate exalando tão protetoramente ao seu redor que ronronou. - Você será um pai incrível.


- Você será um ainda melhor.


- Talvez as vezes eu brigue com o bebê pela sua atenção, mas que mal tem uma competição saudável em família? 


Harry negou, o beijando uma última vez antes de convidá-lo para jantar em uma pizzaria trouxa, longe dos holofotes bruxos que provavelmente os cercariam amanhã, disputando para ver qual jornal estaria primeiro nas casas dos bruxos estampando, de maneira muito sensacionalista, que Draco Malfoy, o comensal, estava esperando o primeiro filho de Harry Potter, o herói.


[...]


Durante a festa de Natal, Draco abandonou suas famosas blusas de gola alta, optando por uma bata justa esmeralda, que destacava sua pequena barriga de quatro meses, que em sua opinião era gigantesca, mas Draco era magro e o bebê aparentemente seria pequeno, mas se alguém ousasse dizer isso ao ômega, iria ser azarado das piores formas. 


Sua barriga estava enorme sim! E ninguém ousava discordar. Malfoy era sinônimo de felicidade durante a gravidez. Seu sonho de ter uma família feliz estava se realizando, com Harry ainda por cima, seu amor. 


Seus cabelos cresciam ondulados na altura dos ombros, enfeitados por duas tranças que se uniam ao redor da cabeça.


Hermione foi a primeira a chegar na mansão Potter, nee-Black. Em suas mãos pequenas carregava uma torta de sorvete e bolo. Estava separada de Pansy e Viktor a acompanhava, encontraria a morena ali, mas não era uma imatura. Sabia lidar com as situações difíceis. 


Krum era carinhoso enquanto removia o casaco da ômega, beijando o ombro desnudo dela antes de pendurar seus casacos juntos no armário ao lado da porta. 


Rony chegou minutos depois com Blaise e sua família completa, Molly era orgulhosa enquanto ajudava Fleur a carregar a pequena Victoire Weasley, tão linda quanto a mãe. 


- É meu primeiro Natal como vovó e agora Harry está me dando mais um netinho. - a ruiva fungou sensível. - Queria que Fred estivesse aqui. 


Percy circulou os ombros da mãe, beijando os cabelos dela. Desde a morte do irmão voltou a se reaproximar da família e jamais tornaria a se afastar. Seu maior arrependimento era ter, enquanto Fred vivo, sido tão afastado dele.


Charlie e seu ômega, Erik, foram apresentados a todos assim que as irmãs Black e os donos da casa desceram para os recepcionar. Teddy olhou interessado para a bebê, era a primeira vez que interagia com alguém de sua idade, e não tão exato assim, pois Victoire era um ano e um mês mais nova.


- Nenê! - Teddy apontou para a menininha de sete meses. 


- Sim, é uma nenê como você! - Andrômeda balançou o neto, que transformou seus cabelos em loiros.


- Igual ao do nenê. - mostrou para a avó, que sorriu orgulhosa.


- Você é tão esperto, querido.


Draco adornou seu pescoço com uma fina corrente de ouro, mas era somente para chamar a atenção para sua marca. Em poucos minutos ele e Blaise conversavam entre sussurros perto do piano, o trio de ouro ajudava Monstro na cozinha, também um motivo para ficarem sozinhos. Krum havia se dado bem com os irmãos Weasley e demonstrava grande interesse na conversa de Charles sobre os tipos mais agressivos de dragões.


Erik também era legal e trabalhava junto do alfa, contaram ao jogador que haviam ficado juntos por conta do trabalho. Faziam algumas semanas que tinham interesse um no outro, mas em um final de semana Charlie convidou Erik para jantar, o que não esperavam é que o ômega havia mal calculado a data do seu heat, e acabou entrando durante o jantar na casa do alfa. Weasley era muito recluso e Erik havia sido o seu único interesse em anos, por conta disso seu alfa interno se descontrolou e acabou marcando o ômega. Era sorte dele que o moreno também possuía sentimentos por ele e o ômega havia se agradado, e muito, com o alfa.


Erik tinha a pele negra tons mais clara que a de Blaise, olhos castanhos escuros e cabelos cacheados medianos. Era mais baixo que Charlie e usava botas de couro sintético, pois jamais usaria qualquer item feito de animal, era vegano não somente na alimentação, mas no estilo de vida. Suas calças eram pretas e coladas e usava um suéter listrado nas cores do arco-íris.


- Pansy não vai aparecer. - Draco constatou perto da meia noite, sentado em uma roda com Blaise, Rony, Gina e Luna. Hermione, Krum, Neville e a avó do mesmo conversavam com Harry sobre a viagem pelo Canadá.


- Melhor assim, deixa o Natal mais tranquilo. - Gina cheirou o copo que George a alcançou.


- Melhor o quê? - o ruivo indagou, sentando entre os irmãos mais novos.


- Pansy não vir. - Gina repetiu.


- Quem é Pansy? - franziu o cenho, bebericando sua taça de vinho.


- A ex-namorada da Hermione.


- A morena? Sei.


Draco riu das expressões dos três ruivos. Blaise o acompanhou, então George decidiu deixar todos desconfortáveis. 


- E vocês? - olhou para os irmãos. - Ninguém marca ninguém? - levantou e saiu. 


Luna olhou cabisbaixa para o pescoço de Draco, que sorriu amarelo, levantando e dando duas batidinhas no ombro de Zabini.


[...]


- Amor, aí não. - Draco reclamou, estava sentado na poltrona de amamentação com o recém-nascido James Sirius, enquanto Harry tentava encontrar um lugar para colocar o berço que satisfizesse o ômega. 


- Babe, não tem mais lugar para colocar esse berço, eu já arrastei por todo o quarto. - suspirou, sentindo a frustração de Draco pela marca. Odiava deixar seu ômega insatisfeito. - Podemos... Talvez mudar o quarto dele para o da frente, está vazio. - apontou. Era o antigo quarto de Sirius. Teddy dormia no quarto ao lado, o antigo quarto de Bellatrix.


- É, talvez seja melhor. - segurou o bebê de cabelos escuros e olhos prateados no colo, beijando a testinha enrugada, pois James ainda não havia desinchado completamente e ainda possuía aquela cara de joelho de bebês muito novos. 


- E lá vou eu. - Harry revirou os olhos, assistindo Draco sumir pelo corredor. 


Horas depois o ômega finalmente se satisfez com o local onde o berço do bebê estava localizado e depositou o pequeno ali.


- Acha que ele será ômega ou alfa? - Harry questionou, passando seu braço ao redor do ombro do menor. Ele estava com olheiras suaves, cabelo (milagrosamente) despenteado, tinha os mamilos inchados pela amamentação e uma pancinha que a cada dia diminuía mais, por genética e pelos cremes que estava passando. O conjunto de moletom cinza que usava combinava com Malfoy. Mesmo cansado, Harry nunca o viu tão feliz e com aquele olhar tão carinhoso.


- Não sei, ele não tem cara de nada. - mexeu na mãozinha do bebê. - Devemos cortar as unhas dele, estão grandinhas e ele pode se machucar.


- Onde está aquela tesourinha? - Harry procurou pelo quarto, quando encontrou entregou nas mãos do loiro, que fez com agilidade o trabalho. - Você é ótimo com ele. - apreciou, encostado do outro lado do berço, encarando o ômega que encarava o bebê.


- Eu quero ser para ele o que Lucius não foi para mim. - ergueu os olhos para o alfa. - Quero que ele tenha o que nós não tivemos.  


- E ele terá, nós temos amor. Eu e você e nós por ele. - acariciou a bochecha, agora gordinha, de Draco. - Você... Quer se casar comigo? 


O pedido saiu suave, não estava sendo planejado, tanto é que Harry não possuía aliança nenhuma. Mas era seu desejo genuíno.


- Quero. - soprou, beijando a palma do alfa. Contornou o berço, tomando os lábios do maior para si. - Eu te amo, Potter.


- Você me chamou de amor hoje, - apertou a cintura do menor. - não me chame de Potter.


- Eu gosto de Potter.


- Que bom, porque você é o futuro Sr. Potter.


- Não, só você é Potter. - fez um beicinho. - E James, porque James Malfoy não combina.


- Nem Sirius Malfoy. 


- Pior ainda. 


Harry riu, esfregando seus narizes. 


- Potter. 


- Oh não. - Draco revirou os olhos, empurrando o noivo pelo peito, caminhando para fora do quarto do bebê.


- Volta aqui Sr. Potter. 


- Morre pelo amor de Merlin.


- Que agressividade, Potter!


- Harry, meu amor lindo e brilhante como glitter. - abriu a porta do quarto deles. - Prepare a banheira para mim.


- Seu elfo doméstico ao dispor, Sr. Potter. - bateu continência.


- Cala a boca, homem! 


- Sim, Sr. Potter.


[...]


- Acho que eu nunca te perguntei isso, mas você é gay? - Harry bebericava seu drink, deitado na espreguiçadeira do resort onde Draco e ele estavam curtindo a lua de mel. 


- Por que isso agora? - parou de escrever a carta endereçada a James Sirius, que possuía somente dois aninhos e estava partindo o coração do ômega ficar longe do seu bebê.


- Não sei. - deu de ombros. - Eu estava pensando que já gostei de meninas e meninos, mas nunca me assumi nada e agora vejo que sou bissexual.


- Que meninas e meninos que você estava pensando? - cruzou as pernas.


- Pelo amor de Deus, homem. A gente é casado, marcado e tem um filho. Você literalmente pode sentir se eu estiver com outro ômega. - apontou para a marca no próprio pescoço, que Draco vivia renovando, e então para a marca no pescoço do ômega. 


- Hum. - voltou a escrever com a caneta trouxa do hotel, mais prática que penas, por sinal. - Acho que sou gay, só gostei de você e eu não gostava muito de Theo, mas me envolvi com ele. Mulheres nunca me chamaram muito atenção.


- Sim, no seu mundo só existe Potter. - cuspiu o sobrenome, imitando o sotaque do marido, que grunhiu.


- Vai se foder. 


- Vem então. - bateu na coxa. Draco repetiu o xingamento. - Só por curiosidade, você tinha algum poster meu...? Altar? Álbum de fotos?


Draco começou a rir, alimentando a curiosidade de Harry. 


- Não! - disse ansioso. - O que você tinha?


- Eu... - tentou parar de rir, falhando. Quando voltou ao seu estado normal, começou sua pequena história. - Eu tinha onze anos e fiquei meio obcecado depois que descobri que o famoso Harry Potter era o menino que eu passei semanas pensando após o encontro na loja da Madame Malkin. As aulas ainda não haviam começado, mas nos jornais algumas fotos suas apareciam de vez em quando. Eu pedi um diário a mamãe e comecei a fazer colagens, escrevia cartas endereçadas a você. No início era muito inocente, na minha cabeça você era meu amigo e eu contava meu dia-a-dia. Então depois você me rejeitou pelo Weasley e eu comecei a escrever cartas te ofendendo, no terceiro ano fiquei meio confuso e larguei o diário. No quarto eu voltei a te ofender, a fazer colagens e ofender o Diggory.


- O Cedric? Por quê? - questionou sorrindo, citar o nome do falecido amigo não mais doía.


- Sério? Você não via o jeito que ele te olhava?


- Eu estava ocupado demais olhando a namorada dele. 


Draco revirou os olhos. - No quinto ano eu estava apaixonado, talvez. E escrevia que acreditava em você, principalmente porque sabia que tudo era verdade. No sexto fudeu tudo e eu queimei o diário, porque se alguém encontrasse eu estaria morto.


Harry assentiu, invadindo a esteira de Draco para beijá-lo. 


- Você me faz tão feliz.


- Meloso. - ironizou. Harry ignorou, beijando-o mais vezes.


[...]


- Papais! - James chamou, correndo em direção a eles. - Catarina não está se mexendo! 


Harry correu ansioso na direção onde o filho apontava e constatou que, infelizmente, sua cobra havia falecido.


O enterro ocorreu no jardim dos fundos com todos os moradores da casa presentes. Andrômeda tentava consolar Teddy, que chorava copiosamente em seus braços. James olhava o primo do colo da avó Narcissa, e também queria ter o poder de Andrômeda de consolar Teddy com um abraço.


[...]


- Rose, não pode! - Albus bateu na mão da "prima". Ela mexia em Lily Luna, que descansava em seu berço.


- Por que não dá pra usar ela de boneca? - Scorpius olhou para o irmão gêmeo dois minutos mais velho, mas em aparência eles em nada se assemelhavam. - Eu quero.


- Papai vai matar a gente se nos vir no quarto da Lily. - caminhou até a porta, espiando para fora, se assustando quando encontrou James e Teddy caminhando em suas direções.


- Hey! Por que essa expressão? - o de cabelos azuis cruzou os braços, se aproximando em passos longos do garotinho de sete anos. 


- Porque... Sua beleza me espanta... - sorriu inocente.


James revirou os olhos, passando pelo irmão e vendo que Rose e Scorpius tentavam tirar Lily Luna do berço.


- Parem agora mesmo! - afastou os dois pequenos, pegando a irmãzinha no colo protetoramente. - O que estavam fazendo?!


- Queríamos que ela fosse a nossa boneca. - Zabini inflou as bochechas.


- Ela é de verdade e frágil, vocês poderiam tê-la matado! - rosnou. 


Scorpius fez um bico, ameaçando chorar.


- E se você começar a chorar, eu vou te dar um bom motivo para isso! - James apertou a orelha do loirinho e torceu.


- Larga ele. - Albus bateu na mão do irmão mais velho.


- O que estão fazendo?! - Draco surgiu na porta. Teddy deu um pulo, caminhando para junto do filho mais velho do loiro.


- As crianças tentaram tirar Lily do berço para usar de boneca. - James atravessou o quarto, deixando o bebê nos braços do ômega. 


Draco deu um olhar tão sério na direção dos gêmeos e da afilhada, que Albus deu três passos para trás, batendo contra Rose. 


- James, Edward, podem sair. - deixou a bebê loirinha e de olhos verdes no colo do primo. - Vou ter uma conversinha com as crianças. 


James mandou um beijinho no ar para os irmãos mais novos, saindo atrás do primo de dezessete anos, enquanto ele tinha quinze. Teddy era lufano e James, para a decepção de Draco e orgulho de Harry, grifinório.


Não havia como um James Sirius pisar na Sonserina como aluno. 


- Bebês não são brinquedos! Vocês iriam matar a irmã de vocês! E você Rose? Achei que poderia esperar mais de você para colocar juízo na cabeça dos meus filhos. 


James ouviu a primeira parte do discurso antes de entrar no quarto de Teddy, que colocava a bebê entre dois travesseiros. Sentou na cadeira da escrivaninha, encarando o menino de cabelos, agora amarelos como um limão siciliano, cor que encantavas a garotinha, beijar as mãozinhas da bebê, sussurrando o quão linda e amada ela era. Suspirou, seu intestino se agitando com as borboletas imaginárias que voavam por ali.


Lily esticava as mãozinhas, tentando agarrar o cabelo colorido.


Sorriu mais, talvez estivesse apaixonado pelo seu melhor amigo e primo. E talvez quisesse casar e ter uma filha com ele, para todos os dias apreciar Teddy brincando com ela do jeito carinhoso que só ele conseguia ser.


Santa merda.


Tonks fechou a porta com um aceno de varinha, porque ele podia agora que era de maior e abusava disso. Sentou no tapete aos pés da cama, erguendo os olhos para Potter.


- Não acredito que eles iam roubar ela do berço. - disse, chutando os tênis para fora dos pés. James se aproximou, apoiando os pés nas coxas do maior, pedindo uma massagem silenciosa.


- Eles já tem sete anos, isso não é idade para ser tão sem noção. 


- Como se você não soubesse que eles estão necessitados de atenção agora que ela nasceu, eu passei a mesma coisa com você e você com eles. 


- É, mas eu nunca fiz nada parecido.


- Você mijou nas calças de propósito.


- Cala a boca, Teddy. - chutou o peito do alfa, que riu, beijando a sola do pé do moreno. - Cócegas.


- Não seja assim, ômega.


James paralisou, ele não era um ômega, na verdade ainda não sabia o que era. Edward corou. 


- Desculpe.


- Está tudo bem... Você acha que eu serei um ômega?


- Não sei... 


- Você queria que eu fosse?


Teddy corou mais fortemente, seus cabelos ficando vermelhos das raizes. James não era otário, mas já havia visto tantas vezes seu amado e Victoire conversando com tanta intimidade em Hogwarts. 


Poderiam ser seus olhos de ciúmes agindo, porque a Weasley era linda e ômega, e obviamente interessada no alfa.


— Você é o que você... Hã... Quiser ser. — Teddy ergueu o polegar. Jamie sentiu vontade de rir.


— Mas você gostaria que eu fosse? — voltou a insistir.


— Sim. Olha, Lily está chorando. - cutucou a neném, que acordou assustada, berrando alto. 


Potter-Malfoy sentiu vontade de gargalhar da idiotice de Tonks, enquanto sentia felicidade por ele querer que fosse um ômega e se constrangia em sua presença e choque porque ele havia cutucado sua pequena irmãzinha!


Naquela noite James pediu para Edward dormir com ele no jardim, montaram a barraca e dormiram a luz das estrelas. O mais novo, encorajado pelas atitudes injustificáveis do mais alto, se confessou, sendo correspondido. 


Harry começou a desconfiar no final das férias, observava os jovens sob sua tutela, já que um era seu filho e o outro havia sido deixado em suas mãos por Andrômeda, que agora viajava o mundo ao lado da irmã como ele e seu marido completaram a volta há menos de quinze anos atrás.


- Sabe, né amor, que eu sou um pai bem legal e sempre apoio meus filhos em tudo. - contornou a ilha da cozinha, apoiando a mão sob o ombro do marido. 


- Quê? - Draco desviou os olhos de onde Scorpius tentava cortar o bacon para encarar o alfa.


- Que eu sou um pai liberal.


- Vai usar maconha com os seus filhos?


- Não, mas não tenho nada contra. - piscou para Teddy, que riu, voltando seus olhos para Albus que contava sobre o desenho que queria muito assistir, mas estava proibido por conta do castigo e teria que passar o dia inteiro na casa do tio Neville ajudando ele na floricultura e Scorp seria mandado para a casa de Luna, para ajudá-la com a recente mudança.


Draco escolheu que o castigo dos filhos seria uma folga para ele e como seus amigos amavam crianças e precisavam de ajuda, nada abusivo, claro, uniu o útil ao agradável.


- Tá bom, pai liberal. - entregou a menina para o mais alto. - Vamos, meninos, vou levá-los.


- Por flú, papai? - Scorpius correu para os braços de sua cópia adulta, assim como Albus era de Harry, eles não pareciam ser gêmeos e sim clones dos pais.


- Sim, amor. - acariciou os cabelos alinhados, abaixando-se para tentar arrumar os fios desgrenhados de Albie.


- Nem adianta. - James, que tinha cabelos ondulados, mas fáceis de moldar, riu do rostinho corado do moreninho.


- Deixe ele. - Draco beijou a bochecha do filhote. - Ele é bobo. - sussurrou para o gêmeo moreno.


- Verdade. - mostrou a língua para James.


- É, ele é bem bobo, será que um dia vai namorar? - Harry falou alto. Draco franziu o cenho, mas ignorou, saindo com os gêmeos da cozinha. - Ew! - grunhiu quando Lily gorfou em sua camiseta. - Assim não, bebê. - limpou o pescocinho dela e a própria camiseta com o paninho pendurado a roupinha dela.


- É, agora que você mandou ela vai parar. - debochou do pai, levantando e recolhendo os pratos da mesa. 


- Se nem você que em teoria me ouve, obedece, imagina ela. - beijou a testa da loirinha, que piscava seus lindos olhinhos verdes. - Coisinha gostosa do papai.


- Ele nem finge mais que ama todos igualmente. - dramatizou. Harry riu, o puxando pelo braço e o abraçando com um enquanto Lily repousava no outro.


- Mas eu amo, porém no momento sou tudo para a vida dela, você não me dá tanta atenção. 


- Está carente, pai?


- Um pouco. - beijou os cabelos do filho, encarando o afilhado. - Querem ir para a praia hoje?


Esperaram Draco voltar e entraram no carro da família, viajando até a praia mais perto, pois era verão e os meninos queriam aproveitar fora da casa. Também era a primeira vez que Lily veria o mar e Draco tinha suas mãos ansiosas segurando a câmera fotográfica.


Harry conseguiu o que queria quando duas semanas depois viu James e Teddy se beijando no jardim, correu para contar para Draco e após o jantar o casal indagou os mais jovens e no mesmo instante concederam a eles seu apoio. 


Albus e Scorpius, assim como na aparência, eram diferentes em personalidade e aos onze anos, surpreendendo todos, caíram juntos na Sonserina.


James queria ser medimago e Teddy pintor, então Harry e Draco os apoiaram como puderam, mas os meninos logo devolveram o dinheiro emprestado, conseguindo êxito em suas carreiras. O mais velho dos Potter-Malfoy era de fato um ômega, marcado em seu primeiro heat.


Se mudaram juntos para um apartamento na Londres Bruxa quando se formaram nas determinadas áreas.  


Hoje, Draco e Harry podem dizer que tiveram a família e foram os pais que sempre quiseram ter e ser, que viveram suas vidas de maneira que muitos bruxos não tiveram oportunidade e que ainda há muito para viverem juntos. 


Notas Finais


encerramos, mas ainda tem Imprinted e Arruinado, então daleeeee venham ler minhas outras fificas

até rapeize, beijiuii


quem vai fazer enem dia 17 e 24?? alguma diquinha?


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