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História Wicked Game - Seventeen


Escrita por: prfiromccartney

Notas do Autor


Oi gente bonita
como eu deixei vcs na espera por muito tempo, estou me redimindo com mais um cap <3
recadinho nas notas finais...

Boa leituras bebês!

Capítulo 18 - Seventeen


Fanfic / Fanfiction Wicked Game - Seventeen

                Lentamente começo a me sentir alterado, tonto. Olho para o relógio mostrando ser 3h35 da madrugada, me servi de mais um copo e fui para sacada beber. Fiquei por um longo tempo debruçado sobre a grade observando o céu desprovido de estrelas e ouvindo apenas carros distantes, grilos e os gatos num telhado próximo pensando em nada que não fosse aquele sonho. Estava perdido em pensamentos quando ouvi um ruído vir de trás de mim, olhei por cima do ombro e encontrei uma Pam de cabelos bagunçados na porta.

                - Sem sono? - perguntei sentindo que minha voz estava ficando arrastada.

                Ela assentiu lentamente.

                - Você está bebendo? - perguntou franzindo o cenho - Está tudo bem?

                - Uhum - respondo bebendo o último gole do meu copo e sentando-me em uma das cadeiras que ficavam ali dia e noite - Agora já passou.

                - Você me contaria se algo não estivesse indo bem?

                Fico reflexivo por um par de segundos.

                - Eu sonhei com Linda - falo quase num sussurro puxando-a para meu colo onde ela se aconchega - Ela estava me confortando de algo, mas eu não sei o que era. Só sei que acordei trantornado e encontrei esse whisky - ergo o cop já vazio.

                - Oh... - ela fica me olhando como se procurasse o que dizer - E ela lhe disse algo?

                - Não, nada - respondo num tom frustrado.

                Ficamos ali em silêncio vendo o dia amanhecer aos poucos, poucas palavras trocadas enquanto sua cabeça deitava em meu peito, meus dedos deslizavam por seus cabelos.

                - Nós podíamos fazer alguma coisa hoje, você sabe, passear, conhecer lugares diferentes - senti sua voz vibrar contra meu peito.

                - Seria legal, onde poderíamos ir? - pergunto calmamente.

                - Não sei, poderíamos simplesmente sair por aí.

                - É uma boa ideia. Vamos a padaria ao lado tomar um café e vamos passear.

                Ficamos ali por mais algum tempo quando Pam levantou para tomar banho e eu fui para a cozinha alimentar Martha, que havia acabado de acordar, e largar meu copo.

                Era um belo dia de sol, sem prévia alguma de chuva, as 8h30 terminamos nosso café da manhã na padaria, pegamos a Martha e entramos no carro.

                Estávamos na faixa principal, apenas nós e alguns poucos carros provavelmente indo ou voltando de seus veraneios de fim de semana.

                - Por que você não entra ali? - Pam invade minha distração mostrando um pequeno caminho de terra a nossa direita, quase escondido pelas árvores.

                - Boa ideia - concordo e dobro para a direita entrando na pequena rua.

                A rua é cercada de árvores e tão estreita que apenas meu carro cabe nela, se houvesse um carro vindo na outra direção seria uma situação complicada, mas a estrada estava visívelmente inutilizada há algum tempo.

                Depois de um tempo, as árvores começaram a ficar menos densas e a luz do sol começou a se infiltrar entre elas até que as árvores foram substituídas por belos campos verdes e desertos em ambos os lados.

                Pam estava com a cabeça apoiada no vidro, exatamente como da primeira vez em que entrou em meu carro, ela observava lá fora enquanto Martha permanecia quieta dormindo sobre suas pernas.

                Começo a pensar no tempo que passou e nas coisas que eu não imaginava acontecer, como me apaixonar novamente e ver que ainda consigo me apegar a alguém. Pam se tornou especial tão rapidamente, talvez por sermos tão parecidos nossa relação ficou mais fácil de se fortalecer, mas nunca imaginei tê-la como minha namorada, quer dizer, essa ideia nunca me passou pela cabeça até eu ver que sem ela eu sou um trapo.

                Quando volto a realidade estamos cercados por prédios antigos e mais a frente há uma praça circular e um chafariz ao envelhecido ao meio.

                - Que lugar é esse? - pergunto um pouco perdido tentanto entender como chegamos a aquele lugar.

                - Eu não sei, mas parece estar sendo habitado - Pam olha para cima de um dos prédios vendo uma esvoaçante cortina na janela, uma cortina que pareceu ter sido posta ali não faz muito tempo.

                - Tem razão, o que você acha de descermos um pouco? - digo.

                - Podemos conhecer melhor o lugar e nossa filha parece estar com sede - disse ela já pegando uma Martha ofegante em um dos braços e deixando o carro, em seguida faço o mesmo.

                Tranquei o carro e peguei na mão desocupada de Pam e começamos a andar pela calçada. Entramos  em uma das cinco ou seis ruas que cercavam o chafariz e finalmente encontramos uma alma viva, na verdade várias.

                Era uma espécie de rua-feira, onde veículo algum conseguiria passar pois as barracas todas invadiam a rua enquanto muitas pessoas circulavam entre elas fazendo suas compras.

                - Olá, vocês são turistas? - uma jovem de cabelos loiros presos em uma trança  está em nossa frente nos olhando com certa expectativa.

                - Somos, sim - Pam responde antes de eu pensar em responder.

                - Bem, meu nome é Annie e esse bairro chama-se Beserkville, sejam bem-vindos. - ela sorri calorosamente - Quase ninguém vem pra cá, temos pouquissimos habitantes. Mas me contem, qual é o nome de vocês?

                Annie falava tão rápido que eu mal conseguia acompanhar suas palavras, mas parecia uma boa pessoa.

                - Me chamo Paul e ela Pamela - nos apresento - E essa é nossa cadelinha Martha - mostro a pequena(não mais tão pequena) nos braços de Pam.

                - Gostariam de conhecer nosso bairro? - ela convida.

                - Adoraríamos - respondo e começamos a segui-la entre as pessoas da rua-feira.

                Passamos por fruteiras, artesanatos, vendas de roupas e até doces, pareciamos até estar em uma época anterior a nossa e era muito interessante.

                Caminhamos entre as inúmeras pessoas ali até chegarmos ao fim da feira onde um floreiro dava flores a quem passava e me entregou uma que não pensei duas vezes ao dar para Pamela, que sorriu e olhou rapidamente para baixo sussurrando um obrigado enquanto observava a flor.

                Annie era bastante conhecida, onde passava acenava para alguém diferente e que visivelmente a conhecia. Lá, eles pareciam bastante desprovidos de dinheiro pelas vestimentas rasgadas e velhas, tanto que os vi fazendo trocas ao invés de pagar em dinheiro nas feiras.

                - Vocês não usam dinheiro? – pergunto distraído.

                - Aqui dinheiro não tem muito valor não, geralmente nós fizemos trocas – responde – Está vendo essas pessoas com suas cabanas? – ela aponta para ao nosso redor – São todos de fora que vem vender frutas ou mantimentos em troca de nossa carne, lã das ovelhas e leites das vacas e é assim que vivemos...

                Olho novamente ao meu redor embasbacado, nunca havia visto algo parecido, aquilo era como uma só fazenda em formato de cidade, sem falar de sua beleza, era um lugar tão natural e bonito que cogitei a ideia de pegar Pam e Martha para mudar para cá.

                - Vocês não estão com fome? – ela pergunta depois de conversar algo com Pam que eu não havia prestado atenção.

                - Eu estou – respondo observando o relógio do pulso. Beirava o meio-dia. – E Pam também – respondo já sabendo que ela não diria nada ou negaria.

                - O que acham de almoçar em minha casa? – pergunta com certa expectativa – Meu marido vai chegar do trabalho daqui a pouco com as crianças, de qualquer maneira preciso preparar o almoço.

                - Seria ótimo – digo apoiando meu braço sobre os ombros de Pam e seguindo Annie pela rua de pedras levemente desalinhadas.

                Era uma casa de madeira vermelha com dois andares sendo o de baixo um açougue. Subimos as escadas dos fundos e encontramos uma bela morada ao topo com uma pequena sala de estar com apenas uma bancada a separando da cozinha, a direita um pequeno corredor onde acreditei ser os quartos e o banheiro.

                - Sejam bem-vindos, sintam-se à vontade – diz ela após entrarmos e sentarmos, rapidamente Annie já estava entre as panelas – Até ofereceria um chá para vocês mas o almoço não irá demorar – diz bem-humorada e sorrimos em resposta – Vocês podem conhecer a casa se quiser, é meio pequena mas tem uma bela vista na janela do corredor.

                Pam se levanta e me puxa levemente para que eu levante também e caminhamos até o corredor onde haviam três portas abertas, duas à direita e uma à esquerda, ao fim do corredor encontrava-se uma janela que dava vista para um vale ensolarado com um lago sutil entre a vegetação. Era uma vista fantástica.

                Pam observava sem piscar a imensidão de verde com Martha nos braços e eu observava o sol bater gentilmente em sua pele clara e coberta de sardas, queria poder fotografá-la naquele momento.

                - É realmente bonito – comenta ela.

                - É mesmo – respondo olhando diretamente para ela.

                - Está se referindo a vista? – pergunta risonha agora me olhando.

                - Também – finjo distração para a janela e ela ri – Mas prefiro o que está aqui dentro – olho para ela que toma um tom vermelho rapidamente e a puxo para mim – O que acharia de morar aqui? Num lugar tranquilo, verde e onde nossa Martha pudesse correr e correr... – digo alisando a cabeça da cadelinha que só se aconchega mais nos braços de Pam.

                - Eu adoraria – diz com um aceno de cabeça – Eu estaria feliz em qualquer lugar com vocês dois...

                Depois disso o silêncio tomou conta do pequeno corredor e ficamos apreciando aquela vista poderosa.

                Depois de algum tempo, nossos pensamentos foram interrompidos pela porta da sala que bate e uma voz masculina toma conta do lugar.

                - Olá, meu bem – diz e pela porta vemos um homem alto de cabelos loiros e pele bronzeada.

                - Oi – ouve-se Annie na cozinha, parecia estar sorrindo – Temos visitas para o almoço.

                Ela provavelmente aponta para onde estamos pois assim que ela fala ele olha diretamente para nós.

                - Bom dia, ou melhor, tarde – ele ri e vem até nós – Me chamo Finnick, sou marido de Annie e vocês são... – nos olha com dúvida.

                - Me chamo Paul – digo – E essa é minha namorada Pamela – digo quando ele se direciona a ela.

                - E como se chama essa gracinha? – ele bagunça os pelos de uma Martha preguiçosa.

                - Ela se chama Martha – diz Pam sorrindo.

                - O Almoço está na mesa! – Annie anuncia e vamos todos para a cozinha – Finnick, vá chamar as crianças.

                - Sim, senhora.

                Fico surpreso que ao sentar na mesa encontro um belo prato de saladas, carne grelhada e dois tipos de macarrão. Como ela fez isso em tão pouco tempo?

                Logo um casal de crianças com cabelos loiros adentram a casa correndo e sentam a mesa.

                - Jeremy e Cassie, esses são Paul e Pamela, deem olá.

                Os dois se entreolham e dão um educado “olá” para nós, que respondemos com um sorriso.

                A comida estava deliciosa e fiquei feliz por Pam estar comendo normalmente. Depois do almoço, ficamos pela sala de estar conversando até que vimos que estava na hora de ir embora. Nos despedimos da família e pegamos o carro para ir para casa.

                Chegamos em casa no fim da tarde e depois de um bom banho fomos descansar.

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                Acordei já passando a mão pelo lençol ao meu lado e não encontrando Pam, virei-me e encontrei o relógio na cama anunciando ser 8h00. Ouvi um som vir do banheiro e em meio ao escuro sinto Pam deitar-se novamente ao meu lado e se aconchegar para dormir, faço o mesmo.

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                - Oh, sim! – respondo ao telefone – Estaremos aí em breve. Até mais!

                Ponho o telefone na base e Pam me olha com expectativa enquanto mastiga uma panqueca.

                - Era meu pai, ele quer que visitemos ele hoje – digo.

                - Seria ótimo – ela sorri levemente – Espero que ele goste de mim.

                - É difícil não gostar – digo beijando sua bochecha – E sendo meu pai, mais difícil ainda.

                Ela ri e leva as louças para pia.

                Enquanto eu terminava de abotoar minha camisa, conseguia ver Pam pentear o cabelo no espelho do banheiro cantando baixinho alguma canção, estava linda.

                Saímos de casa por volta das 11h30 e seguimos rumo a Forthlin Road.

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                Chegamos quando meu pai terminava de preparar o almoço, ficou muito feliz em me ver e principalmente em ver que eu estava feliz com Pam. Inclusive adorou ela.

                Preparou bifes na churrasqueira dos fundos e comemos lá mesmo. Era um dia com um leve sol, estava bom para ficar na rua comendo.

                - Então, Pamela, gostaria de conhecer o quarto do Paul? – meu pai pergunta a ela que assenti e o segue e eu sigo ambos.

                Subimos as escadas e então entramos em meu quarto, tudo continuava em seu devido lugar, até mesmo as poeiras.

                Pamela caminhou pelo pequeno cômodo indo direto ao meu pequeno espelho da parede, lá tinha uma foto de minha mãe.


Notas Finais


Então galero...
Eu queria só avisar que vamos entrar em um periodo mais triste da história.
Como consta junto da classificação, é uma história de drama e
é o que sei fazer akjsdh

aliás alguém pegou a referência ali? jogos vorazes e tal akhdas enfim

Eu amo vocês e até a próxima!


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