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História Wicked Swan: The Unknown Number - Messages


Escrita por: eviliswicked

Notas do Autor


Hey, tudo bom?
Não tenho muito o que dizer aqui, apenas boa leitura!

Se gostarem espero vocês lá em baixo.

Capítulo 1 - Messages


Fanfic / Fanfiction Wicked Swan: The Unknown Number - Messages

Storybrooke, domingo, 00:04

 

Mais um dia estava a nascer mesmo o sol não estando alto no céu. A essa hora os holofotes focavam na lua, era sua hora de brilhar e mostrar todo o seu poder ofuscado pelo astro alaranjado. Ela estava lá, bem alto no horizonte e refletida no olhar da ruiva debruçada sobre a veneziana aberta.

Zelena Mills costumava se comparar a enorme estrela, havia certa semelhança entre elas; A lua é misteriosa, solitária e reservada, mesmo tendo milhares de estrelas pequenas a lhe cercar. A diferença gritante é que, diferente da mancha branca no céu, Mills nunca manifestou sua luz, não crê em seu potencial e quem dirá tenha se aventurado na noite.

Zelena evita tudo aquilo que lhe causa dúvida; Que lhe é desconhecido.

Nesse mundo gigantesco ela tem apenas a sua filha, Regina, uma homenagem à sua irmã que morrera em um fatídico acidente de carro há 5 anos, e a Cora, sua mãe. Quanto a figura materna, tê-la é mesmo que não ter ninguém.

Sua irmã foi muito amada por todos, principalmente por Zelena. Contudo, não se pode dizer o mesmo da ruiva, afinal ela tem desavenças com boa parte da cidade dado ao fato de que sua mãe é a prefeita. Uma péssima prefeita para ser mais exato. Mas, como em todo caso existem exceções, com esse não seria diferente: Zelena tem alguns poucos, porém bons amigos, como a viúva Lucas, sua neta Ruby e Dorothy, pessoas as quais ela nunca se imaginou tendo como amigas. Não é uma longa lista, que o diga cheia de pessoas de sua idade ou jovens descolados e populares, mas é o suficiente para fazê-la sorrir algumas vezes ao ano, contudo ainda assim ela se sente só.

Granny adora a pequena Regina, seus olhos verde água e cabelos avermelhados faz da pequena de apenas um ano ser uma cópia exata de Zelena. Nada lembra sua irmã se não o nome em memória de alguém tão importante.

Ruby nem sempre gostou de Zelena e o sentimento era devidamente correspondido, porém, ao ser contratada para trabalhar como garçonete no restaurante da vovó, Mills acabou tendo seus conceitos sobre ela mudados e se encantou pelo gênio da jovem. Veio no pacote familiarizar-se com Dorothy, namorada de Ruby. Houveram algumas várias brigas graças as personalidades fortes de ambas mas em certo momento aprenderam a se amar.

Regina passa o dia no jardim de infância. Mordomia paga por Cora, que mesmo menosprezando sua filha mais velha dá uma absurda atenção à neta. Segundo a prefeita a pequena criança não pode acabar como a mãe; Endividada e trabalhando como garçonete em uma espelunca. Zelena, apesar de orgulhosa, aceita a ajuda de Cora pelo simples fato de que não teria condições de arcar com os gastos da alfa.

Por falar em gasto, a momentos atrás a ruiva segurava-se para não gritar de frustação ao encarar sua várias contas pendentes espalhadas pela pequena mesa de jantar. A situação financeira de Zelena não é uma das melhores mas nem tão medíocre assim, só que de uns meses para cá ela veio acumulando dívidas e mais dívidas. Isso dá-se ao fato que há pouco mais de 5 meses Regina não passou bem, Cora se dispôs a pagar os exames mas o orgulho de Zelena falou mais alto, e para garantir o bem estar de sua filha ela teve que desembolsar três mil dólares de onde não tinha. Sua filha foi diagnosticada com uma doença desconhecida mas que com os remédios certos poderia ser retardada até que tivessem o conhecimento sobre a mesma e pudessem lhe dar diagnóstico correto, o qual nunca esteve nas mãos de Zelena.

Nesse momentos ela observava as estrelas, precisava pensar. O que faria para quitar suas contas pendentes? Poderia falar com Cora, ela é a prefeita, pensou mas logo repreendeu-se mentalmente. Sem chances, eu dou meu jeito.

 - Eu sei que você está ai, Gina... - Sussurrou enquanto seus olhos esverdeados vasculhavam o céu - Pelo menos eu espero que esteja aí - Riu fraco - Me dá uma luz, irmãzinha. Eu não aguento mais essa vida, é um saco! Se você estivesse aqui provavelmente me mandaria calar a boca, sair da janela e ir escrever minha história, mudar o rumo de tudo, mas... Eu não sei se me adaptaria. Tenho medo do que posso desencadear. É irônico, não acha? Eu quero algo novo mas temo o desconhecido... - Suspirou pesadamente deixando o ar invadir seus pulmões e levar um resquício de sanidade à sua mente - Tudo bem, estou falando com o nada... Outra vez.

Com um sorriso fraco em lábios Zelena fechou a janela e caminhou até sua cama onde um ponto branco no meio das cobertas iluminava o quarto. De lá ela retirou seu celular, não era muito tecnológico ou extremamente atual, mas era seu. Na pequena tela uma carta sendo acompanhada de dois algarismos a sua direita indicavam que haviam novas mensagens.

 - Quem será? - Perguntou a si mesma enquanto abria o aplicativo de mensagens - Número desconhecido...

11:32 - Número desconhecido:"Ah moleque! Pensa que eu não vi, é?!"

11:32 - Número desconhecido: "Posso até ter saído mais cedo da festa mas eu captei todos os sinais, tarado!"

11:33 - Número desconhecido: "Pegou?"

11:33 - Número desconhecido: "Não quero detalhes sórdidos, apenas o necessário"

11:35 - Número desconhecido: "Usou a camisinha que eu te dei?"

11:36 - Número desconhecido: "Ela brilha no escuro, mas você deve ter percebido. Não quero nem imaginar a cena, eu heim"

11:40 - Número desconhecido - "Não vai me responder, Gancho?"

11:45 - Número desconhecido: "Vou fazer teu telefone travar, vagabundo!"

11:45: "Olá"

11:45: "Oi"

11:46: "a"

11:46: "b"

11:46: "c"

11:46: "d"

11:47: "e"

11:51: "Droga foi o meu telefone que travou"

11:59: "Seu macumbeiro que se finge de maquiador mas mete o pincel"

00:03: "Eu sempre achei que você era passivo, Kill"

00:04: "Me iludi"

Sem que percebesse Zelena acabou soltando um risinho aqui e outro ali enquanto lia aquelas mensagens. Claramente estava havendo um engano mas aquelas três últimas mensagens lhe fizeram rir de forma tão contagiante que há muito tempo a ruiva não fazia. Ela não soube explicar para si mesma o motivo do riso, afinal aquilo nem era tão engraçado, mas não conseguiu justificar seu ato - mesmo que involuntário.

O pequeno relógio no canto superior da tela marcava 00:17 e nenhuma outra mensagem havia sido enviada, logo Zelena deduziu que seja lá quem for que estiver mandando-as deu-se por vencido. Contudo, para sua surpresa o aparelho vibrou entre seus dedos no mesmo instante em que ela pensara em deixá-lo de lado. Mais uma mensagem.

00:17 - Número desconhecido: "Durma bem"

Tão de repente quanto acordar de um coma um sorriso imensamente inexplicável mostrou-se escancarado nos lábios de Zelena.

Ela não saberia explicar o porque mas naquela noite dormiria feliz, e aos dias que estavam por vir mais motivos para mostrar os dentes lhe apareceriam.


Notas Finais


Gostaram? Que tal me contarem aqui em baixo? Me digam o que acharam, se devo continuar, etc.

Beijocas no core ❤


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