– ROGUE CHENEY, VOLTE AQUI. AGORA! – gritei novamente. O bastardo não iria parar não? Notando que não, apressei o passo e peguei-o pelo pulso. – Me dá essa chave. – estendi a mão, fazendo com que ele alternasse o olhar entre meu rosto e a palma estendida.. – Anda, dá a chave. – abri e fechei a mão, como um gesto para o moreno me dar logo. Ele bufou, revirou os olhos e me entregou a bendita. – Agora vamos. – saí puxando-o até o elevador.
Você não deve estar fazendo a mínima ideia do que está acontecendo, não é? Ok, então. Meu nome é Lucy Heartfilia, tenho 18 anos, cabelos longos e loiros que batem na minha bunda com as pontas azuladas (eu sou loira natural, viu?), olhos castanhos e um corpo curvilíneo. Nesse momento eu estou discutindo com meu melhor amigo, Rogue Cheney.
Rogue é um cara com o corpo escultural, olhos vermelhos como sangue, seus cabelos vão até abaixo de sua orelha e geralmente estão presos atrás e com uma franja cobrindo seu olho esquerdo. Ele parece ser uma pessoa fria, e creio que ele só se abre realmente comigo.
Agora vamos ao motivo da briga. Eu estava bem feliz porque Natsu Dragneel, um carinha que sou afim, tinha pedido para ficar comigo. Ok, eu fiquei “OMG” e fui contar isso para meu amiguinho Rogue. Só que quando eu o contei, ele apenas arregalou os olhos e apressou o passo. Estávamos na frente do prédio dele quando isso aconteceu. O Cheney entrou quase correndo e subiu as escadas, quando consegui o alcançar, peguei seu pulso e aconteceu toda a merda que você já leu.
Abri a porta, ainda segurando seu pulso, fechei-a, o puxei para o sofá e joguei-o lá;
– O que foi isso? – encarei-o seriamente e ele continuou olhando para o lado, em silêncio. – Vamos, anda, o que foi isso, Rogue? – ele continuou do mesmo jeito. Isso me estressou, peguei seu rosto com uma força um tanto bruta demais e o forcei a me encarar. – Rogue Cheney, essa vai ser a última vez que eu vou perguntar. O que foi isso? – Indaguei pausadamente, fazendo-o suspirar.
– Nada.
– Como assim nada? Porra, Cheney. – agora eu tinha realmente ficado com raiva. – Eu vou toda feliz, contar para o meu melhor amigo que o cara que estou afim pediu parar ficar comigo e ele simplesmente me dá as costas e sai correndo. Isso é nada para você, Rogue? – Falei com uma calma surreal, posso dizer que foi até assustadora, juro que vi ele se arrepiar.
– Parabéns, então, Lucy. – Ele deu um sorriso sarcástico. Vai se foder.
–Ah, obrigada, Rogue. – Repeti seu ato. – Fico feliz que meu melhor amigo se importe tanto assim comi- – não fui capaz de terminar a fala, sendo interrompida pelo mais velho.
– Eu me importo com você. – sussurrou.
– Sua reação indica o contrá... – Ele interrompeu-me novamente.
– Eu me importo contigo, porra. – levantou-se, enquanto bradava as palavras com ira.
– Abaixa o tom de voz comigo, filho da puta. – Olhei para cima, para encará-lo.
– Você é extremamente burra.
– Qual a porra do seu problema?
– Você é meu problema, Heartfilia. – o tom raivoso de sua fala me fez estremecer.
Isso me surpreendeu. Eu sou o problema dele? Não sou uma boa amiga?
– Rogue... eu não sou uma boa amiga? – Murmurei baixinho, sentindo meus olhos lacrimejarem um pouco.
– Não... merda, Lucy. – aproximara-se. – Me perdoa por isso, mas eu não aguento mais... – Murmurou.
– O qu... – Fui interrompida mais uma vez, só que agora ele não me calara falando por cima, ele havia me beijado.
E, por algum motivo desconhecido até então por minha pessoa, eu retribuo o beijo.
Era um beijo um tanto agressivo, e estava sendo devolvido na mesma intensidade. Minhas mãos foram, inconscientemente, aos seus cabelos e os puxavam e apertavam com uma força que não machucava. Suas mãos descansavam em minha cintura, a maltratando com apertos. Nossas línguas estavam explorando cada canto da boca um do outro, era uma batalha que eu não queria que tivesse fim. Mas por que diabos eu não queria que tivesse fim? Logo o ar se fez presente e eu nunca odiei tanto o elemento que nos fazia ficar vivos como nesse momento.
Recobrei minha consciência e olhei assustada para o moreno, olhando-o fixamente em seus orbes vermelhos. Eles estavam estranhos, diferentes. Possuíam um brilho que eu só vi uma vez na vida, quando perdi minha virgindade dois anos atrás com meu ex-namorado, Sting. Era um brilho de... Desejo? Luxúria?
Fiquei perdida naquela imensidão vermelha por uns segundos, até que ele pareceu recobrar a consciência. Meneou a cabeça e depois disse:
– Lucy, me desculp... – Fora minha vez de o interromper. Eu o beijei. Sim! Eu o beijei. Um beijo sedento, tal como o anterior. Ele ficou um pouco atordoado de início, porém depois aceitou e voltou a apertar minha cintura com suas mãos. Senti-o sorri durante o beijo, fazendo-me copiar seu ato. – Eu quero você... – Falou, entre beijos.
– Eu também te quero... – sussurrei contra sua boca.
Não sabia o que estava fazendo, só sabia que o queria. O queria como nunca quis ninguém, e ao que tudo indica, ele também.
O beijo foi cessado por causa do ar novamente e o finalizamos com alguns selinhos, logo voltando-o mais uma vez. Rogue me puxou para cima, fazendo-me arfar e enlaçar minhas pernas à sua cintura. Nesse momento abrimos os olhos e sorrimos um para o outro, nós queríamos a mesma coisa. Ele nos guiou para seu quarto enquanto mantínhamos o beijo. Senti-o tirar uma de suas mãos de minha bunda, provavelmente para abrir a porta, e depois empurrou a mesma com minhas costas.
Fui jogada com brutalidade na cama, fazendo meus cabelos voarem e eu soltar uma risada, junto com o moreno. Ele subiu em cima de mim e começou a distribuir beijos, lambidas e chupões por toda a extensão de meu pescoço, me arrepiando a cada toque. Ele desabotoava os botões de meu uniforme escolar, enquanto me dava tal tratamento.
Rogue retirou minha camiseta e meu sutiã de uma vez só, quebrando o trinco do mesmo.
– Filho da puta! – Indignei-me. Ele soltou um risinho anasalado com isso e chegou mais perto.
– Depois eu te compro outro, hm? Vamos aproveitar o momento. – Sussurrou baixinho no meu ouvido em um tom desgraçadamente sensual, descendo sua destra por toda a extensão de minha barriga, chegando a minha saia. Pelos deuses, eu vou explodir! Ele tocou a minha calcinha, vendo o quão molhada eu estava, fazendo-me estremecer por completo. – Eu te deixei assim? – Porra.
– Desgraçado...
Ele soltou um riso fraco e puxou-me para outro beijo, esse mais calmo que os outros. Enquanto nos beijávamos, ele ia descendo minha saia e calcinha junto, despindo-me por completo. Percebi que ele só tinha alguns botões da blusa desabotoados, o que me revoltou. Coloquei força e joguei-o para o lado, ficando por cima do mesmo.
– Não é justo só eu ficar sem roupa, Cheney...
– Às suas ordens, Heartfilia.
Sorri de canto e comecei a desabotoar sua camisa, ao mesmo tempo eu pressionava minha intimidade contra a sua, que já tinha um volume enorme, mesmo dentro da calça. Porra, eu tenho um amigo muito gostoso. Logo seu abdômen definido já estava totalmente despido. Sorri com minha visão e trilhei um caminho por ele com minha língua até seu pescoço, deixando mordidas e arranhões por onde passava. Ele arfava quando eu engajava minhas unhas em sua pele, gemendo quando eu chupava logo em seguida. Desci minhas mãos até sua calça, com o intuito de tirá-la, puxei um pouquinho a barra e ele entendeu meu pedido, levantando o tronco para me ajudar.
Quando acabei de removê-la, deparei-me com uma cueca da Calvin Klein. Fiquei surpresa e acho que ele riu quando viu minha expressão.
– Vai ficar encarando?
Eu estava levando minhas mãos à sua cueca quando sou surpreendida. Ele me virou novamente, ficando por cima.
– Acabou seu tempo. – Sussurrou e me beijou em seguida. Durante o beijo, Rogue levou uma de suas mãos até a minha intimidade, enquanto a outra permanecia do lado da minha cabeça, para apoiar-se. O moreno acariciou-a e logo depois penetrou-me um dedo, me fazendo arfar e soltar um gemido um pouco mais alto. Começou os movimentos de vai e vem e logo penetrou-me outro, e mais outro. Tudo isso sem quebrar o beijo.
Separei-me de sua boca a procura de ar e ele levou-a para meu pescoço, deixando um grande chupão no mesmo. Com certeza vai ficar marcado, lembrar-me de matar o Rogue depois.
– R-Rogue. – Falei entre gemidos. – E-eu vou... – Não pude completar a frase, ele me beijou novamente e mordeu meu lábio inferior.
– Ainda não... – Parou os movimentos, fazendo-me soltar um murmúrio de indignação e desapontamento. Ele se abaixou e eu entendi o que ele queria fazer. Levou sua boca para minha intimidade e começou a lamber e chupar a mesma, às vezes me penetrava com sua língua. – Goza para mim, Lu. – Falou com aquele tom sensual para caralho. Isso me fez perder todas as forças, senti minhas paredes se contraindo e logo um prazer imenso tomou conta do meu corpo. Rogue continuava com a boca em mim, e acabou por sugar tudo.
– Lu, você é deliciosa, sabia? – lançou-me um sorriso ladino ao final da frase.
– Que bom, agora eu vou experimentar você. – Falei e o joguei de volta para a cama. Desci outra trilha com minha língua, partindo de seu pescoço até chegar a sua cueca. Puxei a barra com meus dentes e depois levei minhas mãos até ela, puxando-a de uma vez só. Seu membro saltou para fora e eu fiquei encarando-o. Meu deus, isso vai caber em mim? – Deus, Rogue! – Soltei sem querer, fazendo-o gargalhar. Não esperei mais e abocanhei-o. Como não cabia todo em minha boca, eu masturbava-o com minhas mãos também, e pelo visto, Rogue estava adorando. Continuei nisso até que ele gozou em minha boca, engoli tudo e olhei para ele com um sorriso brincando em meus lábios. – Você também é delicioso, Cheney
– Chega de preliminares, Lucy. – Falou severo, me pegando pela cintura e jogando de volta na cama.
– Chega de preliminares, Rogue. – Ao terminar minha frase, o senti penetrando-me fortemente.
Suas estocadas eram violentas, rápidas e prazerosas. Nós gemíamos em sincronia enquanto nossos abdomens batiam um no outro e nossas intimidades chocavam-se, fazendo um barulho estalado ecoar no quarto. Uni todas as forças que ainda me restavam e joguei-o para o lado, começando a cavalgar em seu membro. Nossos gemidos eram incontroláveis agora, o moreno levou suas mãos até minhas nádegas, deixando os movimentos mais rápidos e prazerosos. Rogue me virou de costas para ele me colocou de quatro na cama, logo senti seu membro preenchendo-me mais uma vez, em uma estocada forte. Ele continuou nesse ritmo por um tempo até que:
– E-eu não aguento mais. – Falamos juntos, logo senti-o despejar-se totalmente dentro de mim, arrancando um gemido alto de ambos.
Ele caiu ofegante ao meu lado e eu me deitei na cama, sentindo o braço alheio passando pelo meu pescoço, acolhendo-me bem ali.
– Isso foi loucura – falei, completamente descompassada.
– Está arrependida? – Perguntou. Eu pude sentir tristeza em sua voz.
– Por incrível que pareça, não – Ri.
– Lu...
– Hm?
– Eu meio que amo você... – Falou baixinho. Abri um sorriso involuntário com isso.
– Pode repetir?
– Eu te amo... – Falou um pouco mais alto
Fiquei bem feliz com isso, eu já tive uma queda antiga por Rogue, mas notei que não daria certo quando ele começou a namorar Yukino, uma garota do colégio.
– Por que isso agora, Rogue?
– O pior é que não é de agora... – Falou calmamente, suspirando em seguida. – Amo você desde nossos 12 anos. – Uau! Isso realmente me surpreendeu.
– E Yukino?
– Eu fiquei com ela para tentar esquecer de você, achei que você nunca me veria como algo mais que amigos.
– E deu certo?
– Acho que não – Riu sem humor.
Ficamos um minuto em silêncio, abraçados, até eu o chamar.
– Nee, Rogue...
– Hm?
– Eu também amo você. – Sorri.
E assim, apaixonados, dormimos na companhia um do outro. Compartilhando o tão caloroso sentimento amoroso que acabamos escondendo por tanto tempo.
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