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História Wild Love - Imagine Jackson - Cavalo de Tróia


Escrita por: Izzy_C

Notas do Autor


Esse capítulo é muito triste...

Espero que não desistam da história por conta dele...

Capítulo 16 - Cavalo de Tróia


Fanfic / Fanfiction Wild Love - Imagine Jackson - Cavalo de Tróia

IZZY ON

Não...

Ele não disse isso...

Não mesmo...

Ele não falou que eu iria resolver a ereção no meio das pernas dele...

Ele não me chamou de vadia...

Ele não me mandou chupa-lo...

Eu estava delirando e ele não falou aquilo...

- Vai ficar parada me olhando a noite inteira ou vai me obedecer? Já está começando a doer. – Seu olhar irritado e severo pairava sobre mim, enquanto suas mãos se fechavam em punhos. Não estava acreditando naquela situação, eu só podia estar sonhando. Desde o momento em que Wang foi abrir a porta até aquele instante, tudo deveria ser um sonho.  Ou melhor, um pesadelo

- Por que eu faria isso? - Questionei dando um passo para trás.

Mesmo sabendo que era “meu dever” obedece-lo sem questionar, nada nem ninguém tiraria de mim a selvageria que fazia-me questionar tudo e todos que acreditam poderem mandarem em mim.

O albino se endireitou no lugar, claramente frustrado comigo. Aquelas atitudes não coincidiam com o pouco que a minha pessoa já havia presenciado de Jackson Wang, o que me deixava confusa e apreensiva. Será que o individuo em minha frente, era o verdadeiro empresário e fundador da GOT7 company?

- Por dois motivos. – Levantou a mão, formando um dois com os dedos - Primeiro: esse é um dos meu bônus que estou gastando e você disse que faria qualquer coisa. – Engoli em seco me lembrando disso. Mesmo que eu negue, tem a gravação do micro Ship que me denunciaria se Mercedes a pegasse - Segundo e mais importante: eu estou mandando você fazer, logo, você tem que fazer o que eu mando! – Um olhar frio apareceu em sua face, enquanto sua mão ia até seu membro. O olhei com raiva, deixando claro que não havia gostado de sua frase.

- Eu tenho o que? - Disse demonstrando minha revolta, ele pensa que é quem para mandar em mim? Como já disse, minha selvageria não permitiria isso acontecer pela simples ideia dele achar que pode me dar ordens. Na verdade, não deixaria isso acontecer nunca.

- Você tem que me obedecer, afinal o dinheiro que paga o seu aluguel é meu, logo, você vai fazer qualquer ordem que sair da minha boca. – Seu tom estava cada vez mais irritado e eu estava crendo cada vez menos. A cada palavra que saia da boca dele sentia meu coração apertar sem um motivo aparente para mim, o que fazia a dor ser pior. Jackson estava me machucando de uma forma nova sem saber.  – Vem agora! Essa coisa está doendo! – Apontou novamente para a ereção.

- Não! – Respondi firme, dando mais um passo para a porta. Wang se levantou lentamente, me olhando incrédulo.

- Não o que? – Disse em um tom desconfiado, se aproximando ao mesmo tempo em que eu me afastava.

- Eu não vou colocar a boca nisso que você tem entre as pernas. – Disse fazendo uma cara de nojo.

Apesar de ser alugadas por outros homens, eu nunca fiz sexo oral. Namjoon disse que não queria ser o primeiro a me fazer experimentar tipos diferentes de sexo, os apetrechos que ele me ensinou são de tipos de sexo que eu já fiz. Com Lay e os outros, eu enrolava, tentava distrai-los para que esquecessem de pedir e, felizmente, todas as vezes deram certo.

Jackson avançou sobre mim, segurando em meus pulsos fortemente. Ao passo que eu o olhava assustada, o castanho me fitava claramente irritado. Por essa eu não esperava.

- Claro que vai! – Afirmou me arrastando para perto da cadeira de couro, enquanto me debatia para soltar-me, sentindo meus pulsos cada vez mais doloridos.

- Me solta, idiota! – O empresário simplesmente ignorou-me, continuando com a me segurar e puxar brutalmente. Olhei de relance para meus pulsos, percebendo que já estavam roxos.

- Hoje, eu sou seu dono e você deve obedecer minhas ordens! – Jackson disse bravo, virando-se para mim, logo sentando em sua cadeira, prendendo-me ainda.

- Me recuso! –Em um ato rápido, Wang me puxou para baixo, fazendo-me ajoelhar em sua frente. – Não vou fazer e ponto final! – Rebati levantando o rosto para ele, tentando trazer meus braços para mim.

- Você vai sim! Não se esqueça que Mercedes sabe de tudo, principalmente se você está relutante. –Olhou-me com superioridade, fazendo com que a sensação de milhares de agulhas perfurarem meu coração tomar meu peito. – Não tem para onde fugir. –Olhei para baixo, suspirando irritada. Não, eu não queria, não podia fazer aquilo... Ele não podia estar fazendo aquilo. –Meu Deus... – Afirmou segurando em meu queixo, forçando-me a olha-lo. – Se você não começar logo, eu vou fazer questão de falar com a Mercedes sobre isso e ordenar para ela que seu castigo seja bem duro, entendeu? – Senti meus olhos molhando, acredito que pelas lágrimas teimosas que insistiam em aparecer. – Vai logo! – Me soltou, esperando alguma reação de minha parte. Lentamente, e já me arrependendo, abri sua seu cinto. Enquanto estava abrindo o botão da calça, vi que a luz verde do micro-ship parou de gravar. Provavelmente, o microfone foi desligado. – Finalmente... –

 

QUEBRA DE TEMPO

 

– Não foi tão difícil. – Riu baixo e sínico, enquanto eu me levantava tremendo de ódio e tristeza.

Infelizmente, Jackson conseguiu me forçar a fazer oral nele e acreditem, ele garantiu que eu sentisse seu membro, pois forçava muito minha cabeça para baixo, agarrando meu cabelo, e me fazendo engasgar quando aquela coisa batia na minha garganta. Para finalizar esse ato horrível, senti quando o liquido quente chegou na minha boca.

- Se você tivesse usado o cérebro e me obedecido sem relutar, isso poderia ter acabado mais cedo, mas não. Você insiste em atrasar o inevitável. -O olhei com muito ódio com aquele liquido nojento na minha boca, contudo, não vou engolir. Vou devolver a Wang essa sensação nojenta. – Não vai falar nada? – Perguntou irônico. Cuspi tudo na cara dele, fazendo-o gritar de raiva. –Sua vádia! – Começou a se limpar, enquanto eu me distanciava

Peguei minha bolsa e sai correndo do escritório, fui até a porta e a escancarei, correndo para o elevador. Consegui programa-lo para o térreo, logo encostando na parte do fundo do veiculo vertical, permitindo que as lagrimas caíssem sem cessar por minha face.

Wang é mesmo um monstro, Marcos tina razão pelo menos nisso. Como posso ter imaginado que ele não seria um cliente igual qualquer outro que aluga prostitutas? Estou com tanto nojo de mim mesma e dele por ter me forçado a fazer aquilo. Me sinto violada de novo, como na noite em que estive com Lay e Xiumin.

A porta do elevador se abriu, me possibilitando correr para a entrada, entretanto, antes de eu conseguir chegar lá, quatro homens de terno e óculos escuros apareceram e pararam na minha frente. Parei imediatamente ao ve-los. Assustei-me, pois eles eram enormes; deveriam ter mais de dois metros e pareciam ser extremamente fortes.

- Senhorita Izzy... – Olhei para trás. Vendo Kwan parado no balcão com uma feição abalada e a voz embargada. – Eu sinto muito... – Olhou para baixo, me deixando confuso, porém apreensiva. Não sei o porque, mas tinha quase certeza que aqueles homens tinham a ver com o recepcionista.

- Kwan... O que... – Questionei bem superficialmente, pois não sabia o que perguntar para ele e tinha medo de sua resposta.

- Eu tenho que obedecer ordens, e o senhor me mandou impedir que a senhorita saísse. – Senti meu corpo tremer, um calafrio percorreu minha espinha, e minhas mãos foram fechando-se gradativamente. Não, ele não podia estar envolvido com Jackson... – Sinto muito. –

- Não peça desculpas a ela, Kwan. – A voz grossa suou pela saguão, fazendo eu e o coreano nos olharmos assustados. O empresário saiu da área do elevador, com uma expressão irritada. – Essa garota não merece desculpas. – Andei lentamente para trás enquanto o castanho se aproximava um pouco apressado. Caminhei até o momento em que senti minhas costas baterem em algo, ou melhor, em um dos seguranças monstruosos. – Temos contas a acertar. – Wang tampou minha boca e me prendeu com um braço contra seu corpo, me arrastando novamente para o elevador, enquanto eu me debatia com todas as forças para soltar-me. A última visão que tive do saguão foi Kwan e os seguranças com feições tristes. Será que todos tinham sido forçados a ajudar o empresário? – Fiquei quieta. – Gritou comigo, tentando me deixar imovel, contudo, não pararia. Eu iria me livrar dele. Mordi a mão que tampava minha boca, fazendo-o tira-la de mim. – Ai, sua... –

- Me solta! – Gritei cotovelando embaixo de seus braços, fazendo-o afrouxar o aperto. Aproveitando disso, me soltei, ficando próxima a porta. Me virei para ele, vendo-o apoiado na outra parede. O elevador parou e se abriu, me possibilitando sair correndo pelo corredor e gritando. – Socorro! Alguém me ajude! – Bati em algumas portas, todavia, não obtive resposta.

É impressionante como as pessoas não ligam quando uma mulher sai gritando, pedindo ajuda. Com certeza é mais fácil não se envolver, deixa-la lá, chorando, implorando por alguém, e no fim, quando essa mulher acaba morrendo, a culpa nunca as atinge, afinal, as pessoas não se envolvem. Que se dane essa mulher! Foi ela que originou essa situação, não foi? As pessoas conseguem se resolver sozinhas, não é?

- Volta aqui. – Wang gritou me pegando novamente pelo braço.

- Seu desgraçado. – Dei um tapa em seu rosto, porém, ele não me soltou, pareceu ficar mais irritado.

- Já chega! – Disse sério, me segurando pela cintura. Senti ser levantada do chão, logo ficando sobre o ombro do oriental. – Você me irritou demais. – Caminhou comigo até seu apartamento, enquanto me debatia com todas as forças.

- Desgraçado! Me solta. – Batia em suas costas, contudo, ele não parava. Percebi que já havíamos entrado em sua casa e Jackson estava trancando a porta. – Me solta! – Queria tanto para-lo e sair correndo. Queria tanto não estar vivendo isso. Queria não ter toda essa revolta e tristeza que há 5 meses atrás não existia dentro de mim, pelo menos, não tão intensos assim.

- Cala a boca! – Jackson exigiu andando comigo pelo corredor dos quartos.

- Para! Me larga! Eu vou embora dessa merda! Me solta, desgraçado! – Tentei o chutar várias vezes, mas nada acontecia; Eu senti que o acertei algumas vezes, contudo, ele não parecia se importar. As lágrimas caiam aos montes pelos meus olhos, enquanto meu peito apertava cada vez mais, eu não sabia que eu sentimento era aquele dentro de mim, só sabia que era sufocante.

Repentinamente, ele me tirou de seu colo, pondo-me no chão, e bateu minhas costas em uma porta. Senti dor imediatamente, o que me fez parar por poucos segundos. Minha respiração estava falhando e minha visão estava embaçada, não conseguia enxergar quase, porém, eu juro que por um instante, vi o olhar raivoso de Wang se transformar em um de arrependimento.

- Eu mandei você calar a boca. –Gritou com raiva enquanto abria a porta, depois que entramos eu percebi que era o quarto dele. – Você não vai embora ainda, porque eu não terminei com você. – Foi me puxando para a cama pelos pulsos, enquanto eu tentava me libertar

- Para! – Comecei a me debater novamente, eu não aceitaria isso. Não aceitaria ser tratada daquele jeito, apesar de estar sendo prostituída, eu não me renderia fácil. Ele me abraçou novamente pela cintura, mas eu continue a me debater.

- Sabia que toda essa selvageria vai ser em vão, né? – Disse com um tom pervertido no meu ouvido. Me senti como um criança presa por um molestador.

- Me solta agora! – Mesmo estando de costas, eu consegui arranha-lo e acertar seu membro com meus chutes. Depois de chuta-lo, ele afrouxou um pouco o abraço, me dando uma maior mobilidade. Me mexi violentamente, quase conseguindo sair de seus braços, porém o empresário se recuperou do chute e me apertou mais forte do que antes.

- Ou você para com essa relutância, deita na minha cama e aceita o fato de que eu vou te foder, ou você continua tentando se safar e eu te amarro e faço a força. – Depois de ouvir isso, eu senti como se meu coração tivesse rachado, pois a dor foi enorme. Parei no mesmo momento e senti algumas lágrimas teimosas caírem dos meus olhos, meu corpo amoleceu e minha respiração começou a sair ofegante e pesada. Ele... Ele realmente disse aquilo? Ele... Ele realmente faria aquilo?

- Meu Deus... – Afirmei baixo, sentindo-me a maior idiota do mundo. Como eu pude achar que as coisas seriam diferente? Como pude achar... Ele não me trataria como uma prostitua?

- E então? Qual é a sua resposta? – Disse em meu ouvido de uma forma séria. Virei um pouco o rosto para trás e disse próximo aos lábios dele:

- Eu te odeio Jackson Wang!

Senti seus braços tremerem levemente e ele abriu a boca para dizer algo, mas a fechou antes de dizer. Coloquei minhas mãos sobre as dele e as tirei de mim. Me afastei um pouco e tirei os saltos. Caminhei pesadamente até a cama e sentei de cabeça baixa.

- Agradeço por finalmente se decidir. – Ouvi sua voz aumentar gradativamente enquanto ele se aproximava.

A cada passou de Jackson, sentia que meu coração diminuía os batimentos. O choro me parecia tão desnecessário, no entanto, sentia que não iria conseguir conte-lo. Wang me machucou de uma forma que nem eu consigo compreender, só sei que parece estar consumindo meu interior. Como se tivesse arrancando meu coração com suas próprias mãos, sem nada para evitar o sofrimento.

 – Olhe para mim. – Levantei lentamente meu rosto, seus olhos estavam frios e sua expressão ilegível. Não conseguia dizer o que seu rosto transmitia. – Levante novamente e vire-se. – Me mantive imóvel, só o olhando. Não tinha forças para me mandar de pé, era como se ele tivesse tirado tudo de mim, somente com palavras – Não me ouviu? - Questionou furioso

Ele segurou meu braço com muita força e me puxou. Já em pé, Jackson me deixou próxima ao seu corpo. Sua expressão era furiosa e seus olhos não possuíam aquela intensidade que tanto me era familiar, mas sim uma frieza glacial.

 – Pare com essa resistência patética! Não tem para onde correr e ninguém vai te tirar daqui! Seria mais fácil se você me obedecesse, pois eu acabaria com o seu corpo mais rápido e você poderia voltar para aquela merda de prostibulo e esperar que outra pessoa queira te chamar para transar... – Seu tom era irritado e ele me balançava enquanto falava.

Cada palavra era como uma faca entrando no meu coração, as lágrimas ardiam nos meus olhos e eu estava com tanta vontade de gritar. Não sabia até onde ele queria ir com aquele discurso, mas o empresário estava me destruindo, não só fisicamente, como emocionalmente.

-... Você não pensa? Durante esses cinco meses que não nos vimos seu cérebro parou de funcionar? É mais vantajoso para nós dois se você parar com essa selvageria ridícula e começar a obedecer minhas ordens. Quanto mais rápido acabamos com isso, mas rápido você sai da minha casa e eu não tenho mais que olhar para a sua cara de vadia.  – Olhei para meu braço que já estava roxo e coloquei minha mão sobre a dele. Queria tira-la de mim, contudo, sentia que não tinha forças. Eu não tinha nada!

- Tira essa mão de mim... – Sussurrei ainda olhando para meu braço, não queria e não iria encara-lo.

- Como é que é? - Disse com um tom irritante perto do meu rosto.

- Tira essa mão de mim! – Esse grito mais pareceu uma suplica final, do que uma exigência. Fiz uma expressão de ódio e meus lábios tremiam levemente, entretanto, não mostrei meu rosto para ele. O empresário não me respondeu, só tirou sua mão de mim, suspirando.

O fechei os olhos com imensa dificuldade e repeti

- Eu te odeio Jackson Wang!

Virei-me e coloquei o cabelo na frente do corpo. Senti suas mãos frias no zíper do vestido, ele o abriu e deixou que o tecido descesse pelo meu corpo e caísse no chão. Com uma mão no meu ombro, Wang me virou, deixando-me completamente exposta a ele.

- Ficou linda com essa lingerie, mas ficará bem melhor sem nada e cheia de roxos. – E pensar que as meninas escolheram esse conjunto para a noite que deveria ser um reencontro. Eu não conheço esse homem na minha frente, por isso não é um reencontro.

Percebi que ele retirou a camisa já aberta e a jogou no chão. Sua mão foi para a parte de trás do meu quadril e me puxou, fazendo nossos copos se encontrarem. Sua boca foi para meu pescoço e começou a morde-lo de forma a machuca-lo, enquanto suas mãos apertavam minha cintura possesivamente.

Suspirei pesado e não me atrevi a toca-lo, meus braços ficaram largados ao lado do meu corpo. Jackson me empurrou e eu cai na cama, logo ele subiu em cima de mim e voltou a morder meu pescoço enquanto suas mãos foram para minhas coxas

Vocês já devem imaginar o que aconteceu depois

 

QUEBRA DE TEMPO

 

Autora ON

 

Depois de algumas horas, o “casal” encontrava-se deitado na cama de Jackson. Depois de transar com Izzy, o empresário deitou de costas para ela e não se mexeu mais; parecia estar dormindo.

A brasileira estava de bruços, olhando para ele com a visão embaçada, pois as lágrimas em seus olhos não permitiam que a silhueta do homem ficasse nítida.

Seu corpo estava dolorido e o arrependimento era seu único companheiro. Ela não entendia como podia ter acreditado que as coisas seriam boas, acreditado na ilusão de sentir prazer e felicidade ao lado de Jackson, acreditado que sua noite seria como as outras que passou ao lado dele. Izzy não o conhecia, nunca o conheceu e isso era bem claro para ela naquele momento. Como saber se aquele não era o real comportamento do empresário e as duas noites, as outras únicas noites que eles tiveram juntos não foram tudo uma farsa?

Seus pensamentos estavam repletos de ódio, sendo que esses dividiam-se entre duas pessoas. Ela mesma e Jackson.

Ela se odiava por ter abaixado a guarda, por ter acreditado que as coisas aconteceriam de um jeito, por ter pensado que poderia se divertir com alguém que a aluga como prostituta. Como pode acreditar em uma ilusão, sendo que, quase não havia visto-o em sua vida? Ela não sabia nada dele, absolutamente nada e a advogada acreditava que seu grande erro estava ai. Confiar... Confiar em mentiras, confiar em ilusões, confiar em suposições precipitadas.

Sua tortura mental deixaria uma grande ferida em sua memoria, pois a partir daquele momento, os sentimentos de amor, compaixão e carinho deixariam de ser fazer presentes nela. O que a cacheada mais queria era fugir, sumir, morrer; No entanto, como não era possível, Iz amenizaria a dor e o sofrimento como pudesse e, aparentemente, a frieza era a solução mais presente em sua mente.

O ódio direcionado a Wang era pelo fato dele ser tão estúpido com ela. Tudo começou com ele, pois o leilão foi vencido por ele, a aposta do chicote foi feita com ele, e os sentimentos que ela nem sabia que estavam nascendo eram por ele...

Apesar de não admitir, a cacheada havia idealizado todas as noites que teria com o oriental e com certeza as horas que se passaram iam contra todos os planos imaginários que havia feito. A ideia de que seria mais “violento” do que com Namjoon, e menos cruel e egoísta do que com Lay, queimava na frente dos olhos castanhos de Izzy. Como poderia ter sido tão idiota? Fantasiar? Acreditar na imaginação? Que besteira!

A frustração e a decepção eram massacrantes e a brasileira com certeza sentia-se massacrada. O responsável pelo estado emocional deprimido da cacheada era Jackson Wang e ela não pouparia esforços para deixar claro o quanto aquela noite havia a marcado.

De fato aquela noite foi um marcador de água para a mulher. Iz não seria mais a mesma e todos ao seu redor notariam sua mudança de personalidade e seus sentimentos em relação a Jackson.

- Você foi um ótimo professor. Agora eu sei como devo me portar nesse mundo miserável. – Ela disse baixo ainda olhando embaçado para o castanho. –Eu juro, vou seguir muito bem suas lições. –A menina se aproximou e disse pela última vez – Eu te odeio Jackson Wang!

Iz continuou deitada de bruços e colocou seu rosto no colchão. Ela se permitiu chorar uma última noite, já que no dia seguinte, seu coração não pediria mais por esse tipo de alivio. Depois de um bom tempo chorando, a brasileira dormiu com o rosto manchado por suas lágrimas.

Entretanto, o que ela não sabia, era que Jackson tinha ouvido suas palavras e seu choro.

 

 



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