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História Wild Side - The Devil in I


Escrita por: dekeifer e KathNatsumezaka

Notas do Autor


Oi gente, desculpem a demora pra postar. E me desculpem se o capítulo ficou meio paradão, mas é que eu não queria ficar mais tempo sem postar (e acabei escrevendo um grande capítulo pra compensar). Enfim, espero que gostem!

**Qualquer erro de ortografia ou sei lá, avisem para eu poder arrumar. :)

Capítulo 4 - The Devil in I


Fanfic / Fanfiction Wild Side - The Devil in I

"Step inside see the devil in I"

(Pise dentro, veja o demônio em mim)

"Too many times, we've let it come to this"

(Muitas vezes nos deixamos levar à isso)

"Step inside see the devil in I"

(Pise dentro, veja o demônio em mim)

"You'll realize I'm not your devil anymore"

(Você vai perceber que eu não sou... mais o seu demônio)

 

Acordei assustada durante a noite soando frio, desesperadamente comecei a procurar nos cantos do quarto "qualquer coisa" que pudesse ter me acordado. Desde aquela vez me vinguei, eu comecei a ver coisas. Não sabia se eram visões, coisas da minha cabeça ou se era real. Mas sempre estava lá, um homem de chapéu cobrindo o rosto e de roupas pretas. E eu podia jurar que o conhecia.

E mais uma vez eu vi uma silhueta alta na porta do meu quarto.

- Steve? É você? - Perguntei com um pouco de medo.

O "ser" que estava ali permaneceu imóvel e parecia me encarar. Meu quarto era iluminado apenas pela luz da lua que vinha através da cortina, mas não era o suficiente para que eu pudesse enxergar, então estralei os dedos e chamas surgiram sobre meus dedos, como se fosse um isqueiro. 

Levantei-me da cama e fiquei parada tentando enxergar quem ali estava. Tentei caminhar até ele mas eu não conseguia me mover. Era como se eu estivesse presa. Senti algo apertar em minhas mãos, como se fosse uma corrente mas não tinha nada ali. Mesmo assim aquilo ainda me apertava e cheguei a pensar que a qualquer momento aquilo iria quebrar o meu pulso.

Tentei sair do lugar mas era como se eu vivesse no corpo de uma estatua, sem poder me mover. A unica coisa que eu conseguia fazer ela mover os olhos. Ora olhava para a figura em minha frente, ora olhava para meu pulso. Tentei usar o fogo em minha vontade, mas era como se ele tivesse desaparecido de mim... Tentei gritar mas minha voz não passava de um baixo sussurro. O desespero começou a tomar conta de mim e nem percebi que a figura estranha estava na minha frente. Seu cheiro era terrível, fedia a carne podre e seu casaco parecia queimado. 

- O pesadelo ainda não acabou. - Uma voz totalmente distorcida falou, me fazendo voltar a atenção a ele. 

- Quem é você? - Perguntei e ele pareceu sorrir.

- Logo você vai descobrir. - Ele disse e me empurrou de volta pra cama me fazendo bater a cabeça na parede. 

Fiquei olhando aquele monstro erguer-se e tomando o meu quarto inteiro de escuridão. Ouvi sussurros distantes, e também ouvi gritos de dor. Eu poderia dizer que eu estava ouvindo as vozes do inferno. A coisa olhou para mim com seus olhos vermelhos e se jogou em cima de mim, me imobilizando por completo.

*bip, bip, bip, bip...* O som do despertador acoou pelo quarto me fazendo sentar na cama. Olhei para os lados, olhei para mim mesma... O sol ardia lá fora. 

- Céus... O que aconteceu? - Perguntei para mim mesma enquanto passava a mão no rosto. - Isso só foi um terrível pesadelo, só um pesadelo. - Falei para mim mesma enquanto me levantava e ia para o banheiro. Meu corpo inteiro parecia doer, eu é que não iria trabalhar hoje. 

Tomei um banho morno para que aquela dor e aquela dormência passassem. Fiquei cerca de 20 minutos sentada da banheira agarrada aos meus joelhos e pensando na noite passada. Parecia tudo tão real... Por que eu continuava pensando que aquilo não era um mero pesadelo? E por que eu tinha quase certeza que conhecia aquele "homem" E o que ele quis dizer com: O pesadelo ainda não acabou?"  Muitas perguntas pairavam sobre minha mente e acabavam me causando uma grande dor de cabeça, mas estava decidida a ignora-las. Afinal, eu tinha visita em casa. 

Enrolei-me na toalha e sai no banheiro na busca de alguma roupa para vestir, mas quando abri a porta eu me deparei com um Steve curioso sentado na minha cama mexendo na minha "SSG*"

- Steve... - Exclamei e ele se assustou levantando-se rapidamente. 

- Me desculpe Lizzy, eu não queria... Eu não... - Steve começou a gaguejar e a corar.

- Tudo bem Steve, não precisa se explicar. Só preciso que me de licença um instante, preciso me trocar. - Falei sorrindo amigavelmente e ele retribuiu ainda meio corado.

- Tá bom, eu... Vou lá embaixo. - Steve disse se retirando do meu quarto.

(Nota mental: Não esquecer de trancar a porta do quarto na hora do banho.)

Me troquei o mais rápido que pude e desci as escadas encontrando o Steve olhando atentamente para a televisão. 

- Se divertindo? - Perguntei o assustando.

- Ah, sim... Muito. Só um pouco... Estranho. - Steve disse.

- Não se preocupe, com o tempo você vai se acostumar. - Falei enquanto me apoiava um pouco mais pra ver o que passava na TV. - Está com fome? - Perguntei. - Porque eu estou. - Falei indo para a cozinha.

Comecei a fazer café e coloquei alguns pães na chapa, ainda era 9:00 e eu precisava ligar para meu chefe dizendo que não iria trabalhar hoje. 

- Steve, hoje não vou trabalhar. Então eu estava pensando, se não gostaria de sair e conhecer a cidade. - Perguntei de costas para ele, já que eu estava ocupada.

- Eu adoraria. - Steve disse.

Coloquei o café na mesa e pedi para que Steve se servisse. O café ocorreu no maior silêncio, as únicas coisas que podiam ser ouvidas era nossa respiração e os pássaros lá fora. Eu ainda estava meio pensativa com o pesadelo da noite passada. Algo não me deixava em paz e eu precisava desabafar com alguém.

- Steve... - Perguntei chamando sua atenção. 

- Sim? - Ele respondeu.

- Você já teve pesadelos? - Perguntei e ele me olhou sorrindo.

- Já, muitas vezes... Sempre sobre as guerras, sobre meus pais, meus amigos. - Steve falou num tom meio triste.

- Entendo... Sinto muito. - Falei também desviando meu olhar.

- Mas por que a perguntas? - Ele me encarou.

- É que eu tive um pesadelo noite passada e parecia tão real... - Falei a ultima palavra quase que num sussurro.

- Me conte. - Steve falou olhando para mim.

- Não, você vai me achar esquisita. - Falei rindo e ele também sorriu de canto.

- Não se preocupe, eu quero ajudar você. - Steve disse olhando nos meus olhos e com certeza eu corei. Eles estavam num tom de azul lindo.

- Ok, mas não ria de mim... - Falei e ele assentiu. - Bom, eu acordei no meio da noite soando frio, olhei para os lados e reparei que num canto perto da porta havia uma pessoa. Eu até pensei que era você e chamei pelo seu nome... Mas a pessoa não se moveu, apenas permaneceu ali, parada. Me levantei e... - Acho melhor não contar do meu poder ainda. - Peguei meu celular para enxergar melhor... 

- Celular? - Steve perguntou me interrompendo. 

- Sim, é isso aqui. - Tirei meu celular do bolso e mostrei para ele. - Serve para conversar com as pessoas, mandar mensagens de texto e etc. Enfim, depois eu te explico melhor. - Dei um gole no meu café e continuei meu relato. - Eu tentei andar até a criatura, mas não consegui... Meu pulso parecia estar preso a uma corrente invisível e a partir dali a única coisa que eu conseguia mover eram meus olhos. A criatura veio em minha direção e disse: O pesadelo ainda não acabou" com uma voz totalmente anormal e depois me empurrou de volta pra cama, então ele fez meu quarto se transformar em total escuridão e no meio dela eu pude ouvir sussurros e gritos de dor. Logo depois ele se jogou contra mim e meu corpo inteiro adormeceu... Acordei e como se nada tivesse acontecido, mas totalmente vivo em minha memória... - Falei olhando pra ele, ele parecia estar prestando atenção em cada palavra minha. 

- Foi apenas um pesadelo, Lizzy... Não precisa se preocupar. - Steve disse calmo.

- Eu sei, mas... Parecia tão real. - Falei ainda pensando no ocorrido. - Mas, vamos esquecer isso. Te devo em passeio, não é? - Falei sorrindo pra ele.

- É, você me deve. - Ele sorriu.

Eu arrumei a cozinha rapidamente com a ajuda de Steve e depois liguei para meu chefe dizendo que não iria trabalhar pois eu não estava muito bem. Ele ficou uma fera, mas, não posso fazer nada. Eu não estava totalmente mau, apenas não estava disposta a encarar aquela agência cheia de stress. 

Vesti uma roupa bem simples e peguei algumas roupas pro Steve, entreguei pra ele também um boné. Porque senão um bando de malucas iriam atacar ele. Decidi leva-lo até o Central Park. 

- Bem vindo ao Central Park. - Falei enquanto me virava pra ele sorrindo.

- Esse lugar é fantástico. - Steve disse maravilhado pelas cores, pelo grande lago, pelas famílias e crianças que se divertiam ali.

- E você não viu nada. - E o levei para dar uma volta pelo parque. - Você vai provar uma coisa deliciosa. - Falei quando avistei uma barraquinha de sorvete. - Eu quero duas casquinhas de morando com chocolate, por favor. - Pedi ao senhor que era dono da barraca. 

- Aqui está senhorita. - O senhor entregou e sorriu simpático. - Ah, senhorita... - O senhor chamou enquanto Steve e eu já íamos embora. - Fique com isto, pra você e seu namorado. - Ele me entregou um balão vermelho em forma de coração escrito "Eu te amo". 

- Desculpe, mas... Nós não somos namorados, apenas amigos. - Falei meio sem graça.

- Ah, que pena. Vocês foram um belo casal. - Ele falou enquanto se retirava.

- Hãn, acho melhor nós continuarmos. - Falei pra Steve meio corada e percebi que ele estava também. - Já provou o seu sorvete? - Perguntei. Na mesma hora, Steve levou a pazinha com sorvete até a boca e sorriu pra mim maravilhado. 

- Isso é delicioso! - Steve falou um pouco mais alto do que devia e chamou a atenção de algumas pessoas.

- Que bom que gostou. O meu agente nunca me deixa comer essas coisas, ele fala que engorda. Mas eu não ligo. - Falei olhando para frente.

Durante nosso passeio, Steve me contava como era o seu tempo... Sobre as pessoas, sobre Peggy Carter, por quem Steve tinha uma paixãozinha e sobre o seu melhor amigo, Bucky Barnes. Eles eram grandes amigos. Bucky acabou perdendo sua vida enquanto participava de uma missão ao seu lado. Tentei não tocar muito no assunto, pois sabia que isso o machucava.

 

Ficamos no Central Park até o anoitecer, e o tempo mudou completamente. De manhã fazia calor e agora fazia frio, sem contar na neblina que dificultava um pouco a visão.

- Steve, acho que ficamos aqui tempo demais. - Falei enquanto abracei Steve por causa do frio e ele também retribuiu, tentando me proteger. 

Fomos andando em passos apressados, já que eu não havia vindo de carro... Eu não achei que o tempo ia mudar assim. Enquanto a gente andava pela rua quase que invisível por causa da neblina, fiquei olhando para os lados achando tudo um pouco divertido. Era legal ver as pessoas surgindo da neblina.

Mas de repente toda a graça foi para o espaço. Não sabia se era coisa da minha cabeça, mas para todo lugar distante que eu olhava, eu podia jurar que via aquele monstro que adentrou o meu quarto noite passada.

- Steve, você consegue ver aquele homem ali? - Perguntei acenando com a cabeça para o outro lado da rua.

- Não tem ninguém ali, Lizzy. O que você está vendo? - Steve perguntou olhando para mim.

- Nada, ninguém... Esquece. É coisa da minha cabeça. - Falei sorrindo e apressando os passos ainda mais. Tudo o que eu mais queria era ir pra casa, tomar um banho e dormir.

Depois de 20 minutos caminhando finalmente chegamos em casa.

- Ufa, finalmente... - Falei enquanto me jogava no sofá. - Steve, quer ir tomar banho primeiro?

- Sim, eu vou lá e não demoro. - Steve falou enquanto subia até seu quarto.

Aproveitei para fazer uma pipoca e escolher um filme. Enquanto esperava a pipoca no microondas estourar, dei uma breve olhada pela janela e lá fora perto da piscina o mesmo homem de preto se encontrava. Fiquei ali apenas o observando, paralisada... Até que escuto o microondas apitar. Tirei a pipoca de lá e coloquei em um balde, fui até a sala e escolhi um filme: O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel. Ahh, como eu amava esse filme.

- O que está fazendo? - Ouvi Steve perguntar enquanto se aproximava. 

- Estou colocando um filme. Acho que você vai gostar. Só vou tomar um banho rápido e não demoro. - Subi correndo as escadas tropeçando em alguns degraus. 

Tomei um banho rápido, coloquei meu pijama de moletom e desci a escada me deparando com Steve se deliciando com a pipoca.

- Como se chama isso? - Perguntou Steve.

- Chama-se, pipoca. - Falei enquanto sentava ao seu lado e dava um play no filme.

Não demorou muito para que eu dormisse no meio do filme, isso porque eu estava muito cansada. Apenas senti que fui carregada e colocada em minha cama, era Steve.

- Boa noite, Lizzy. - Steve disse e beijou minha bochecha. E sem que ele visse, eu sorri com o seu ato. 

Mas a única coisa que eu desejava agora, era uma noite tranquila. Sem pesadelos e sem nenhuma visita estranha durante a noite.

 

 

 


Notas Finais


Tá aí, galera! Espero que gostem. Não esqueçam de comentar e dar seu favorito. Beijos e até a próxima. :*

SSG*: http://www.theacademyofsound.co.uk/lg_images/Schecter_Synyster_Gates_Custom_Black.jpg


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