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História Will you miss me? - Perda de controle


Escrita por: moonlightxxz

Notas do Autor


Olaaaaaa leitores! como estão? demorei muito para postar esse capítulo não é? me desculpem, juro que tentei postar antes! bom já estou fazendo o próximo então não vai demorar muito. VAMOS PRO CAPÍTULO!

Capítulo 10 - Perda de controle


Olhei novamente para ter certeza que era ele. Logo ele. Não acredito que a Hanna estava beijando o Theo. Só de olhar aquela cena subiu uma raiva e eu respirei fundo para não fazer nada. Nunca pensei que a Hanna fosse fazer isso, até porque éramos amigas a tanto tempo. 

Todos a volta gritavam festejando e Emma olhava para os dois sorrindo e mostrando o quanto estava amando aquilo. Não consegui ver tudo aquilo e me levantei indo em direção ao grupo. Olhei para Hanna e ela deu aquele sorriso falso.

— Alisson! Você veio! — disse ela.

— Oi Hanna! E aí, como está esse mais novo casal? — perguntei abraçando ela e apontando para Theo.

— Ah. Ótimo! — disse ela puxando Theo. — Não é Theo? 

— Oi Alisson. — disse ele dando um sorriso meio sem graça.

— Vocês se merecem. Perfeitos um para o outro. — falei.

— Eu sei. Parece que mais uma vez eu ganhei não é? Demorou muito mas ate que enfim. — disse Hanna.

— Isso era uma competição? Ou é porque tudo o que eu tenho você também quer? 

Hanna olhou a sua volta e todos nos olhávamos fazendo um círculo. 

— Você é uma menina boba e mimada Alisson. Eu já tenho tudo o que quero e preciso. — disse Hanna.

Ela saiu do meio da pista me empurrando e puxando Theo consigo. Emma me olhou e foi correndo atrás dela, nem se dirigiu a mim talvez porque sabia que daria um fora nela. Depois disso tudo voltei para o balcão que estava antes e tomei um gole da minha bebida, a qual permanecia lá intacta.

— Parece que ela não é tão a sua amiga. — disse o menino solitário ao meu lado.

— O que? — olhei para ele e esperei que ele dissesse que foi um engano.

— Ela não é tão a sua amiga, não estaria com o Theo agora.

— Ah sim. Hanna com o Theo. Espera, como sabe quem eu tinha algo com ele? — perguntei confusa.

— Você realmente não sabe o quanto é conhecida na própria escola e até mesmo fora dela. Depois da briga também dava para perceber. — disse ele rindo e tomando um gole da bebida. — Todos sabiam o que estava acontecendo, e pode ter certeza que segunda isso vai espalhar na escola. 

— Espalhar?! — quase gritei e ele apenas afirmou balançando a cabeça. — Não acredito! Nao acredito que ela fez isso! Que raiva! Por que sou amiga dela?! 

Estava me sentindo traída, não só pelo Theo afinal tínhamos terminado mas muito mais por Hanna. Nunca pensei que ela tivesse coragem de fazer isso comigo. Só por pensar nisso cansei, apoiei a cabeça  com os braços no balcão e pisquei fazendo com que uma lágrima rolasse pelo meu rosto deixando-o quente. Logo após o garoto me cutucou. 

— Oi. — falei secando as lágrimas.

— Quer sair daqui? Eu sei que você está mal, está nítido. — disse ele.

— Quero muito sair desse lugar, preciso.

— Então vem. — estendeu a mão para mim e eu me levantei.

Saímos da casa passando por aquelas pessoas bebadas e drogadas que permaneciam na festa. Fomos para rua e pude ver melhor o garoto com quem estava de mão dada. Tinha um cabelo curto, castanho escuro e vestia uma blusa social cinza com uma calça jeans. Atravessamos para o outro lado da rua e paramos perto de um carro.

— É seu? — perguntei me referindo ao carro.

— Sim. Ganhei de aniversário de dezoito anos a pouco tempo. 

— Dezoito anos... 

— O que tem? — perguntou ele.

— Ahn? Nada! Desculpe estava pensando alto. — respondi e ele riu.

— Desculpa por não me apresentar. Meu nome é Dave. 

— Prazer Dave, sou Alisson. — rimos juntos.

Permanecemos por alguns segundos quietos então resolvi quebrar o silêncio.

— O que está achando da festa Dave?

— Muito boa. Até roubei isso. — falou mostrando a garrafa de vodka que estava no carro.

— Roubou? Ninguém viu você fazendo isso? 

— Estão bebados o suficiente para não notar nada disso, e só foi uma garrafa Alisson. Você é tão certinha assim? 

— Acho que sim. — ri e olhei para baixo.

— Vamos dar um volta de carro? — sugeriu ele.

— Pode ser. Onde iríamos? Só dar uma volta no quarteirão? 

— Isso é muito pouco. Entra no carro, prometo que não vou te sequestrar. — disse ele e eu ri com o comentário dele ficando com um pouco de medo.

Abri a porta e me sentei, coloquei o cinto e olhei pra ele que permanecia fora do carro. Fiz sinal para que ele entrasse logo no carro e então ele entrou mostrando a garrafa de vodka que havia acabado de abrir, deu um gole e me entregou.

— Quer um gole? — perguntou ele.

— Ahn... Ok, pode ser. 

Peguei a garrafa e dei um gole, o líquido desceu queimando a minha garganta mas aquilo nem importava. Me senti feliz por um momento e maluca por estar com o menino que acabara de conhecer na festa. Enquanto eu me distraia com meus pensamentos ele ligou o carro e saiu em uma alta velocidade. 

Como sou muito observadora, olhei o carro inteiro. Era um daqueles carros mais caros, com teto solar e muitas coisas tentadoras, sonho de consumo de varios garotos tenho certeza. 

— Posso ligar o rádio? — perguntei já ligando e ele assentiu.

Ele aumentava a velocidade cada vez mais e bebíamos a vodka como se fosse água. A sensação de estar fazendo aquilo era uma coisa absurda. Estava tudo errado mas certo ao mesmo tempo. Dirigindo, bebendo e fumando. Falei fumando? Sim. Dave tinha acendido um baseado e me ofereceu baforando toda aquela fumaça perto do meu rosto. Não sabia o que estava fazendo mas mesmo assim peguei o baseado da mão dele. Eu nunca tinha experimentado ao contrário de muitos adolescentes da minha idade. A sensação era boa, diferente, uma coisa totalmente desconhecida. Eu e Dave passamos horas rindo e fazendo merda na rua. Por alguns momentos nós abrimos o teto solar e eu subi para ver como era. 

— Isso é incrível! — gritei la de cima.

— Já da para ver o sol Alisson? 

— Sim! Olha como o céu está incrível! 

Estava amanhecendo e nos decidimos parar em um lugar qualquer para dar um descansada. Dave parou o carro, encostou a cabeça no banco do carro e acendeu outro baseado. 

— Quer mais? — disse ele.

— Quero, me da aí. 

Peguei e puxei tudo para dentro soltando logo depois. Me encostei nele e entreguei o baseado de novo. Acabei fechando os olhos após alguns segundos e dormi sem medo do que aconteceria no dia seguinte, o qual já estava começando. E eu estava ali, em uma rua aleatoria dormindo em um carro.

 

 

Acordei com o sol ultrapassando a janela do carro e esquentando o meu rosto. Me levantei e esfreguei os olhos que estavam secos. Olhei para Dave, ele permanecia dormindo. Peguei o celular na bolsa e olhei as horas, já eram três da tarde, havia doze ligações perdidas da minha mãe e do meu pai. Me estremeci só de olhar aquilo, meus pais me matariam por ter feito isso. E as meninas... eu nem avisei a elas onde estava, onde iria, com quem iria. Tentei identificar a rua que eu estava mas não reconheci o lugar. Me olhei no espelho e observei que meu cabelo estava totalmente bagunçado, aquilo estava me incomodando. Arrumei rapidamente com um coque e quando olhei para o lado Dave já estava me encarando.

— Ai meu deus, que susto. — disse colocando a mão no peito e suspirando.

— Até acabada de uma festa você continua bonita. Que dom é esse? — perguntou ele rindo.

— Ah... Sou só eu não é? Não é um dom Dave. — falei sem graca.

— Nao fique sem graça. Ahn, mudando de assunto. Quer que te leve em casa? 

— Estou com medo de entrar pela porta da minha casa e não sair por um mês — falei e ele riu em seguida. Mostrei o celular e continuei — tem vinte e quatro ligações dos meus pais.

— Entao acho que talvez mais de 1 mês. — disse ele.

— Que raiva. Pelo menos a noite passada valeu a pena, foi incrível. Nunca tinha feito aquelas loucuras. 

— Loucuras? Faço aquilo quase todo dia, meu pai nem liga para como estou. Se eu chegar em casa vivo, está ótimo pra ele. — arregalei os olhos e ele continuou. — Enfim te levarei na sua casa.

— Ok, obrigada Dave. 

Enquanto ele dirigia para voltar pra casa, eu entrei nas mensagens. Havia algumas de Paty perguntando onde eu estava e por que não tinha voltado para casa com ela, uma do Theo pedindo desculpas e uma da Jade falando que precisava falar urgente comigo. Respondi algumas e depois larguei de lado. Me olhei pela câmera e tentei tirar um pouco da maquiagem para quando chegasse em casa não estivesse tão aparente o que tinha acontecido. 

No percurso, Dave não falou nada, estava apenas dirigindo como se fosse o meu motorista. Aquele silêncio estava me irritando então logo decidi perguntar algo para interagir ou até mesmo falar nem que fosse um “ok”.

— Dave você está no terceiro ano certo?

— Sim. Demorou mais chegou. Parece que o tempo não passa no ensino médio. 

— Isso é verdade. Se você estuda na mesma escola que eu, por que nunca falei com você antes?

Dave me olhou como se eu já soubesse a resposta. 

— Você é ocupada demais e não conhece nem metade da escola. Apesar disso, sou mais conhecido do que certas pessoas daquela escola. — disse ele.

— Então você está dizendo que eu sou “famosinha”? — falei gesticulando os dedos.

— Sim, você apenas não sabia disso. Naquela escola tem 3 tipos de famosos, patricinhas exageradas também conhecidas como as meninas que dão em cima dos caras do futebol, — rimos juntos — as patricinhas normais conhecidas por serem muito bonitas e falarem com varias pessoas,  os caras do futebol, acho que não preciso nem exemplificar esse não é? — mexi a cabeça em negação e ele concluiu. — São esses. Em qual você acha que está?

— Nenhum, não falo com quase ninguém daquela escola e não dou em cima dos garotos do futebol. 

— Você não, mas a Hanna sim. Você e suas amigas são conhecidas por ela. Como se ela fosse a líder do seu grupo. — disse ele.

— Ah sim. Que horrível, queria ser conhecida por outra coisa, não por ser amigas dessa menina. — falei revirando os olhos.

Paramos de falar por um tempo e em poucos minutos cheguei em casa. Me olhei na câmera do celular novamente para ver como estava e virei para Dave.

— Obrigada! Nos vemos na escola certo? 

— Claro. Boa sorte com os seus pais. — rimos juntos.

Abracei ele, dei um beijo em sua bochecha e me afastei sorrindo. Sai do carro pegando tudo meu e me aproximei da porta, abri rapidamente e fechei. Fui em direção às escadas para não precisar encontrar com minha mãe que não trabalhava naquele sábado mas antes que pudesse formular algo para falar como passei a noite ela estava parada em frente ao meu quarto me esperando com um olhar furioso que me fez estremecer onde estava.

— Oi mae. — falei chegando perto dela. — Vou deixar minhas coisas no quarto ok? 

— Eu te dou a liberdade de ir a uma festa com as meninas e você volta as três da tarde para casa. Eu só preciso saber se você realmente estava na casa delas ou não. — disse ela.

— Estava sim. Ah, e a festa foi mais ou menos, não estava tão legal. 

— E ficou lá por muito tempo? 

— Muito tempo? Não, não. Eu e as meninas nos fomos embora um pouco mais cedo que o outro pessoal. E eu estava até agora na casa da Paty por ter acordado agora pouco.

— Ah claro. Da próxima vez me avisa uma hora que você acha que estará em casa mais ou menos Alisson, eu não tenho como saber e fico preocupada. — disse ela.

— Tudo bem mãe, desculpe. — disse e a abracei.

— Que cheiro é esse? — disse ela se afastando na hora.

— Cheiro? Que cheiro? — perguntei e logo me lembrei do baseado.

— Você estava fumando? 

— Nao! — falei rapidamente já tremendo por dentro. — Você sabe que tem um pessoal da minha escola faz isso mãe, eu já te falei um dia. 

— Hum. Ok. Nunca faça isso, você vai se meter em problema, tanto comigo quanto com o seu pai. 

— Tudo bem, tudo bem. Vou tomar um banho. 

— Ok, vou esquentar o almoço para você. Desça rápido.

Esperei ela sair do quarto e peguei roupa simples para ficar em casa. Entrei no banheiro e fiquei por meia hora. Quando sai do box me sentia bem melhor, estava precisando de um banho. Me arrumei rapidamente e penteei o cabelo fio por fio.

Desci para a cozinha e peguei a comida que estava quente, eu e minha mãe ficamos por horas conversando mesmo depois de comer. Passei o resto da tarde com ela sem nem tocar no telefone pra ver o que estava acontecendo nas redes sociais. Devia ter olhado o celular...


Notas Finais


Ola novamente! oq acharam do capítulo? Chocados? Traumatizados? KKKKK POR FAVOR NÃO FIQUEM. Ainda tem muita coisa para acontecer, espero que tenham gostado! Deixem um comentário para eu saber a opinião de vocês.
Beijinhos de mel <3


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