História Win Her Love - Capitulo 10 Rendezvous (part 2)

"Se eu tivesse só um dia
Eu queria dormir em paz, intoxicado com a sua doce essência
Se há uma chance em minha agenda cheia
Eu queria sentir o seu calor e seus olhos profundos"- Just One Day

— Você não é um presente divino para a população feminina, meu caro — respondi. Eu odiava ter de admitir, mas meio que ele era, sim. Pelo menos sua boa aparência era. Não tinha certeza sobre seu caráter de merda. — Vou lhe conceder cinco minutos para um café, só para explicar, e isso é tudo, e então você me deixará em paz, combinado?

Agora que o choque de velo ia perdendo seu efeito, eu estava feliz em vê-lo.

— Será um jantar entao — ele disse.

Ri de sua expressão confiante e do brilho divertido em seus olhos. Ele, é obvio, pensou que eu aceitaria. O cara, definitivamente, precisava de uma lição.

— Um almoço, essa é minha oferta final, é pegar ou largar — eu disse.

— Você faz as negociações de maneira dura, senhorita Heize —disse Tae.

— O que posso fazer? sou conhecida por minhas habilidades de negociação —respondi com orgulho de mim mesma.

— Inclua uma bebida e uma dança hoje, e terá seu acordo — disse Tae.

Ele umedeceu os lábios, sua língua deixou um rastro úmido. Olhei para ele por um longo momento, maior, inclusive, do que deveria, incapaz de desgrudar meus olhos.

— Hoje eu não estou bebendo — respondi.

— Uma dança, então, e eu escolho a música — ele disse, e depois sorriu. De jeito nenhum eu deixaria que Tae escolhesse uma maldita música.

Ele provavelmente escolheria algo lento e sexy. Aquilo seria algo muito pessoal, para não mencionar que seria ainda a última coisa que meu autocontrole prestes a desmoronar precisava.

— Eu escolho a música — eu disse com decisão.

— E que tal nos retirarmos para a área VIP e ninguém escolher a música? - Ele me deu um olhar malicioso.

Balancei a cabeça, negando.

— Nós ficaremos aqui, na pista de dança, onde qualquer um possa nos ver — eu disse.

— Por mim tudo bem, Heize, eu sempre gostei de público, e fico feliz em saber que posso dar-lhe esse gostinho. — Sua voz era baixa e rouca, seu olhar intenso, o brilho da ironia se foi, não deixando espaço para erros de interpretação.

Ah, Deus.

Senti minhas bochechas ficarem coradas.

— Vamos dançar antes que eu mude de ideia — eu disse. Pelo menos ele não escolheu a música.

Tae levantou e estendeu a mão para me ajudar a levantar.

Enquanto ele avançava pelo salão lotado, abrindo caminho para mim, dei uma olhada pela pista de dança e pelo bar tentando ver se Yuki não estava à vista. Ela já tinha “decolado” com o cara.

Inacreditável!

Tae se virou para mim, mas não se mexeu, franzi a testa, perguntando a mim mesma que diabos ele estava esperando.

A música era mais alta aqui. Inclinei-me para gritar para que ele pudesse ouvir acima do som.

— Uma canção, Taehyun, e só isso, nada mais, não me toque, não faça nenhum movimento engraçadinho, ou eu caio fora.

— O quê? Você acha que não posso manter minhas mãos longe de você?

Como que para provar seu ponto de vista, suas mãos se moveram para minha bunda e ele me puxou contra ele. Equilibrava-me no meu salto que mal me deixava na altura de seu queixo. Sua mão forçou o meu rosto para cima até que nossos olhares se encomtraram. Seus lábios se aproximaram dos meus, queimando minha pele. Por um momento pensei que ele fosse me beijar, mas ele parou ali, me deixando querendo seu beijo.

— O que você está fazendo? — consegui perguntar mesmo com a respiração irregular.

— Esperando pela canção certa, vou fazer o melhor nesta primeira e única dança — ele disse.

A música abrandou um pouco quando o DJ fez um anúncio em italiano, eu olhei em volta, confusa, perguntando-me o que estava acontecendo. Um instante depois, a metade das pessoas deixou o espaço da pista e outras pessoas se juntaram a nós. A maioria era casal. Percebi que o DJ estava prestes a mudar a música. Maldição! Eu me sentia confortável com a música bem acelerada que estava tocando antes.

— O que foi que ele disse? — perguntei para Tae, franzindo a testa, seus lábios se curvaram em um canto, mas ele não fez nenhum esforço para explicar quando a música mais acelerada se transformou numa música tão diferente. Uma canção de amor. Gemi por dentro.

Droga! Droga!

— Isto tem mais a ver com a gente — ele sussurrou, enquanto me puxava para mais perto, tão perto que eu quase poderia sentir seu batimento cardíaco.

Eu conhecia essa canção e imediatamente desejei não ter concordado em dançar com ele.