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História Win or Lose - Como seguir sem ela?


Escrita por: angelmackedanz

Notas do Autor


Voltei!
Quero agradecer por todos os comentários e favoritos, que tive até agora!

Capítulo 4 - Como seguir sem ela?


Fanfic / Fanfiction Win or Lose - Como seguir sem ela?

Você é algo como uma âncora

Que não quer me soltar

Você é algo como uma âncora

Agora eu mal consigo respirar

Eu não quero ir para baixo

Se eu for eu vou me afogar

Você é algo como uma âncora

Eu não consigo, eu não consigo

  

Os dias passam como raios em dia de tempestade, meu prazo que era de vinte dias agora está resumido em três. Três e eu ainda não tenho nenhuma pista concreta de onde ela possa estar. Assim como nos primeiros dias, recebi vários recados, mas nada que me leve a algum lugar. Recebi cartas, rosas, pedaços de papel com poucas palavras, que dizem tudo.

A dor de saber que estou fracassando é imensa e, o sentimento de perda faz com que cada dia seja mais difícil e doloroso. Sinto-me fraco, sem forças para continuar, sei que ainda tenho tempo, mas simplesmente não tenho mais onde me apoiar. 

Meus sonhos são tomados por imagens dela, pela dor que ela possa estar sentindo por minha culpa. Sei que ela deve estar me esperando, mas eu não consigo. Achei que fosse forte o suficiente, mas não, sou apenas um homem de carne e osso como qualquer outro, tenho meu ponto fraco, o qual foi atingido com tudo. Não posso desistir, jamais irei me perdoar. Mas como continuar sem nem saber para onde ir ou olhar? Como achá-la sem nem se que ter me achado? Em minha cabeça se formam varias perguntas, filósofos costumam dizer que isso é bom, mas como dizer que algo que você não consegue se alto responder é bom? Como seguir sem ela?

A única coisa que tenho feito nos últimos dias, além de procurar por ela, é me manter em meu escritório, bebendo e lembrando do passado. Passado este que me marcou, e que por mais que eu tenha achado que tudo ficaria para trás, não foi bem assim. Ele está mais presente do que nunca. Em torno de mim. 

Não sei exatamente quando, mas acabei dormindo e só acordei agora por causa do som do meu celular. Levanto e atendo-o sem nem ao menos ver quem era.

_Alô.

_Bieber, como é bom escutar sua voz!

_Quem tá falando?_ Pergunto confuso.

_Tem certeza que não sabe?_ Pergunta. Essa voz que não é estranha, mas não consigo ligá-la a ninguém._ Assim você até me ofende. Vamos ver se você descobre agora!“_Me ajuda.”

_ Isabela! Zayn, solte ela!

_Meu caro amigo, você ainda tem três dias!_ Após isso tudo que escuto é o som da chamada sendo encerrada, o que me deixa mais irado do que nunca. 

Esse filho da mãe está com ela e  esta a utilizando como o troféu de um jogo. Mas ele que não se engane, pois o vencedor serei eu. Se me senti sem forças para procurar por ela antes, agora me sinto como nunca, e de uma coisa tenho certeza: irei achá-la. 

Ele sabe jogar muito bem, mas jamais criaria todo esse enredo se não quisesse que eu o encontrasse. Ela é só uma peça, eu sou o jogador e ele irá se tornar o perdedor. Sei como a mente dele funciona, sei como ele age, e sei onde começar a procurar agora. Ando até a mesa onde tenho todas as pistas que ele deixou, pego todas e vou arrumando pela ordem pela qual as recebi.

A maior parte é repetida, como cartas e bilhetes, mas algumas como o vestido, o recado no prédio abandonado, a rosa, a ligação pela rádio e a boate não. Só recebi um único recado do gênero de cada, o que não me leva a lugar algum. Sei que tem que ter alguma coisa, só que não consigo ver o que é, tenho um bando de coisa que não me levam a lugar algum ou sou eu que não estou conseguindo ver. Mas talvez um dos garotos consiga e possa enfim me ajudar. Decido ligar para eles pedindo que venham. Todos me deram a mesma resposta “Sei que quer achar ela, mas porra são duas da manhã, chego ai ás oito, vê se descansa um pouco”. 

Não sou muito de fazer o que me dizem ser melhor ou coisa do gênero, mas dessa vez terei de concordar e descansar, mal tenho força com minhas próprias pernas. Subo para o quarto e me direciono para o banheiro, para relaxar em um banho morno. Entro no Box, ligo o chuveiro e fico pensando em diversas coisas, acabo ficando quase quinze minutos de baixo d’água. Saio do banheiro e antes de deitar visto somente uma cueca box. 

[...]

Não posso dizer que essa foi a minha melhor noite de sono, mas posso dizer que renovei minhas forças com essas quatro horas e meia que consegui dormir. Já estou acordado há pouco mais de meia hora, sentado em frente a minha mesa, tentando achar algo. Os garotos já me avisaram que estão chegando em poucos minutos, espero que com suas capacidade de raciocínio consigam me ajudar. Escuto batidas na porta e vou abri-la.

_Bieber, isso estava no correio._ diz Chaz, me entregando um pequeno envelope. 

_Deixe ai, depois abro!

_Tudo bem._ responde e logo em seguida me seguem até o escritório.

Mostro a eles tudo o que tenho e ainda falo da ligação que recebi. Ficamos tentando achar algo durante todo o dia, mas pude perceber que me enganei ao achar que eles poderiam me ajudar. Não achamos nada, nem um sinal. Com o entardecer, eles foram para suas casas e mais uma vez fiquei sozinho com meus pensamentos. A única coisa que percebi, foi que hoje não recebi nem um recado, nenhum tipo de ameaça, nada. Foi como se o dia passasse em branco. Claro o dia ainda não acabou, mas em todas as outras vezes recebi durante ou dia o quando não estava em casa, hoje simplesmente não teve nada.

[...]

Sinto-me como um pedaço de papel amassado e inutilizado, sem a menor serventia. Meu prazo termina em menos de vinte e quatro horas e ainda não achei nada. Escuto baterem na porta e vou abri-la, na esperança inútil de ser algo que pode me ajudar. Abro a porta, mas não vejo ninguém, penso que pode ter sido uma criança, mas perco esse pensamento quando olho para o chão, vendo um pedaço de papel. O pego já sabendo do que pode se tratar, e sim meu pensamento estava correto.

É amanhã!

Z.M

Acabo me desequilibrando por conta do choque de realidade que acabo de tomar e por consequência esbarro na mesinha que fica ao lado da porta derrubando dela o envelope que Chaz me entregou ontem, ao cair o pacote emite um som como o de ferro quando se choca com algo. O pego em minhas mãos e o abro dentro do mesmo encontrasse uma aliança, mas não é qualquer aliança e sim a de Isabela.

Retiro-a do envelope e corro para meu escritório pondo ela ao lado das outras pistas, o que me leva a uma hipótese de onde pode ser o lugar, afinal a maioria delas me leva a uma situação, mas não à um lugar.

Tenho um vestido, um prédio antigo, uma flor, cartas, uma boate, um pedido pela rádio e uma aliança. Mas onde isso pode me levar? A situação que encontro com essas coisas é um casamento, mas isso pode ser pelo fato de Isabela e eu estarmos de casamento marcado, só o prédio não se encaixa. Mas...

Flash Back on

_Vamos Justin é o enterro da sua mãe, você tem que ir.

_Pai, eu não quero ir! 

_Faça o que quiser então._falou saindo de meu quarto e logo em seguida da casa.

Flash Back Of

Eu não fui ao enterro dela, por mais que eu tivesse a necessidade de ver o seu rosto uma última vez, eu não fui, nem se quer me permiti chorar. Os anos passaram e eu fui em seu tumulo uma única vez, localizado aos fundo de um antiga igreja abandonada, onde costumava ser o cemitério de minha família, o lugar que meu pai só não foi por não haver um corpo mais. 

A velha igreja de paredes azuis, janelas com desenhos de cruz, um grande cristo no centro e uma grande estória, o final de toda minha família.

 

Sim eu vou conseguir.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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