<Meses depois>
Wonho se encontrava naquele mesmo lugar do sonho que teve meses atrás, quando não se encontravam na escola e sim em um final de semana de "folga", estava com as mesmas roupas, a luz acima de sua cabeça também estava alí, sua respiração estava ofegante enquanto ele corria em busca de uma saída, escutando seu coração bater mais forte a cada segundo
Até que um pouco mais longe, outra luz acende, revelando uma cadeira bem conservada de madeira, de repente do teto surgem duas correntes, um golpe por trás e inesperado o rapaz cai desacordado
Nesse exato momento, ele sente alguém em cima dele implorando para que acordasse, ao abrir os olhos, pela luz do luar que vinha da janela, consegue ver Manu, sentada em seu abdômen, suada pelas tentativas desesperadas de fazê-lo acordar
A menina diz entre sussurros
Manu. Wonho, confia em mim por tudo que é mais sagrado, e vem comigo antes que seja tarde demais
Wn. Mas pra onde?- estava todo atordoado
Manu. Esse sonho que estava tento é perigoso, se tiver um terceiro parecido você pode morrer, e eu tô falando sério, já teve dois, quase que você não acorda dessa vez, imagina na terceira
Wn. Como assim?
Manu. Vem comigo por favor, que eu explico
Wn. Okay... Vamos (e se a Manu fosse a S/n nessa parte? Bora se iludir?)
Manu sai de cima do rapaz, o ajuda entregando algumas roupas de frio onde aparentemente ela mesma tinha separado e pegando em sua mão, o leva para fora do quarto, ignorando a sombra que havia próximo ao guarda-roupa, apenas os observando
Wonho não sabia se tinha feito a coisa certa confiando na Manu, mas não podia negar que se sentia seguro ao lado dela, aquela menina magicamente o atraía, apesar de sua aparência fofa, tinha alguma chama diferente nela, atraindo qualquer homem que fosse
Wonho pôde sentir até um pouco do gosto da saudade, antes despercebida
A última vez que trocou alguma palavra com a moça foi fora de toda aquela loucura, brincando com o Wonho Bunny, no quintal de uma casa, onde sentados a poucos centímetros da piscina, conversavam, com Manu deitada em seu peito, nunca esqueceu daquela noite
E até então, depois de vê-la expulsando a mulher do refeitório, nunca mais havia visto a garota
Wn. Não sei se posso quebrar o silêncio, mas já quebrando... Você sumiu!!
Manu. Aposto que nem sentiu minha falta- ainda segurava a mão do rapaz
Wn. E se eu disser que senti muita saudade?
Manu. Só pode ser brincadeira
Wn. Tô falando sério, não consegue entrar na minha cabeça que você não é uma boa pessoa, algo me diz que tem uma explicação por trás de tudo isso
Manu sorri
Manu. Por enquanto não posso afirmar ou negar nada, e se serve de consolo, está prestes de descobrir- para diante de um batente meio alto- Precisamos descer
Wn. Eu vou primeiro
Manu. Contando que não se machuque
Wn. Não vou, pode ficar tranquila- ele senta no chão e pula, a distância era maior que o espetado
Manu. Tá tudo bem aí?
Wn. Sim, mas você já passou por aqui?
Manu. Muitas vezes, e essa parte só pode ter algo contra mim, sempre me machuco
Wn. Lugar mal!- ele realmente estava brigando com um cômodo estranho? Sim, estava- Vamos começar com você sentando calmamente antes de pular?
Manu. Certo- assim ela faz e sente as mão de Wonho em sua cintura- O quê que cê tá fazendo?
Wn. Ajudando a madame, confia em mim- ela se aproxima mais da ponta e Wonho a segura, colocou a menina no chão mas suas mãos continuaram na cintura dela e estavam próximos até demais- Parece cena de filme
Manu. Sim, chegou a hora de eu me afastar e a gente continuar o caminho
Wn. Ou simplismente vamos seguir a regra- sussurra e se aproxima ainda mais da moça- Eu posso?
Manu estava meio que em choque, não conseguiu nem responder, mas também o fato de não ter o afastado, fez com que Wonho a beijasse
E ela retribuiu
< >
Mas naquela noite, sem perceber em um copo d'água, Jinyoung tomou um tipo de substância chamada GHB, mais usado como Boa noite, Cinderela
Mas a vítima maior não foi ele e sim seu companheiros de quarto
Jackson
Ele dormia, quando sentiu um corpo frio deitar sobre o seu, e mãos que pareciam congelar, cobrir sua boca
- Boa noite- a escuridão do quarto permitia que o rapaz visse apenas uma silhueta masculina e dentes perfeitamente brancos em um sorriso satisfatório
Não deu tempo falar nada, logo um pano foi colocado na boca de Jackson, e pode acreditar, ele já estava algemado a cama
- Já disseram o quanto você é gostoso?- ele mostra uma faca que percorre do peitoral até o abdômen do rapaz imóvel na cama, não o feriu, a intenção era apenas rasgar a blusa e mostrar que estava armado, pronto para fazer ameaças, já que podia rasgar facilmente a camisa- Como ainda está solteiro hein, gato? Quer dizer, isso é bom por um lado, significa que eu posso fazer com você qualquer coisa... Não acha? Se bem que eu faria independente da situação, você provoca pra caramba, sabia?- e então começa a destribuir beijos pelo pescoço do rapaz e depois vai descendo devagar, percorrendo cada canto
Jackson tentava ver o rosto da pessoa, o reconhecer, mas não conseguia, até a voz era desconhecida, e seu corpo aprecia não reagir a nenhum toque daquele ser, isso até ele alcançar sua genitália, suas pernas estremecem ao sentir aquelas mãos frias, ainda que por cima da calça, que logo é tirada
- Huumm- aquele sorriso satisfeito novamente- só usa uma calça moletom e mais nada? Gostei disso, facilitou pra mim- e então ele abocanha a intimidade de Jackson, que começa a se mexer brutalmente, para fazer aquela criatura sair
Mas foi tudo tão rápido e conturbado que quanto menos esperava, se desfez naquela boca quente
- Não sabe o prazer que você me dá Jackson... Mas agora por favor não grita, ou eu vou ter que matar seu amigo, que dorme como um anjinho, e eu não gosto nada de anjinhos, iria ser um prazer, mas é o seguinte, eu tiro esse trapo da sua boca e você nem pense em gritar, ou como eu já falei vai ter que assistir seu amigo ser esfaqueado, eu tenho uma faca bem afiada com sede de sangue, assim como eu... Não brinque com o fogo Jack... Até porque o do inferno é o pior, então ajude amorzinho, por favor
O rapaz que estava apavorado, sente o pano ser tirado de sua boca e ser substituído por lábios incrivelmente macios que não se conteve em morder ao sentir dor, resultado de uma penetração não esperada
E os movimentos foram inicialmente devagarzinho, aumentando aos poucos com o desejo da criatura que sentia prazer, torturando e abusando alguém
Jackson não conseguia transmitir nenhum som por mais que quisesse, suas mãos eram rápidas na tentativa de se livrar das algemas, lágrimas de dor já escorriam pelo seu rosto que pingavam no travesseiro, aqueles lábios insistiam em não sair dos seus, por mais que o beijo não fosse retribuído
Tudo acabou em meia hora
Trinta minutos que pareceram uma eternidade
Aquele homem, deixou Jackson desacordado na cama, e finalmente livre das algemas, saiu e fechou a porta
Como estava satisfeito
< >
Hyunwoo acordou no meio da madrugada, atordoado olhou em volta e então sentiu uma respiração próximo ao seu rosto, Kihyun aparentemente dormiu o abraçando
Aos poucos lembrou de mais cedo, estava com uma dor de cabeça daquelas, e foi o mais novo que se responsabilizou para cuidar dele, um comprimido, e um beijo na testa, foi suficiente para um pedido do tipo "Fica aqui comigo?" Ki acabou aceitando, seu sorriso não saía de seus pensamentos, o ver deitando ao seu lado e se aconchegado alí, foi fofo
Apesar da noite fria, o mais velho dormiu quase que passando mal de calor, estava vestido só da cintura para baixo, mas agora o frio já apertava, tirou devagar os braços do mais novo de cima dele e levantou devagar para pegar uma blusa
Encontrou uma camisa cinza e a vestiu
Ky. Você está melhor?- perguntou bem sonolento, mal abriu os olhos
Sw. Sim- se aproxima do garoto e beija sua bochecha- Obrigado
Ky. Disponha- continuava com seus olhos fechados, estavam pesados demais para abrir- E vem cá...- puxa o garoto para a cama novamente- Tá muito frio
Sw. Então você quer que eu fique com você?
Ky. Eu preciso mesmo responder? É óbvio demais, não acha?
Sw. Okay...
Ky. Ah eu não quis ser grosso- abraça Hyunwoo- Desculpa
Sw. Eu não fiquei chateado - também abraça o garoto, e o beija na testa, e próximo demais da boca, não exita em um beijo alí também
< >
Manu. Não precisa fazer isso com ele, já não basta o que você fez comigo e o Moonbin? Nossas vidas foram destruídas não faz isso com ele
- O que acha que vão pensar depois de saber que você é a culpada da morte de Lee Hoseok? Vão te odiar ainda mais não é? Exatamente o que eu preciso
Manu range os dentes de raiva, tentava com todas as forças se soltar das correntes que a prendiam
- Palavras tem poder você sabe melhor do que ninguém
Manu. Então que você morra no fogo do inferno!!
- Ai céus, ela se estressou!- fingiu surpresa
Para entender o ambiente, vamos lá
Estavam em um salão, Manu tinha seus braços acorrentados, um pouco mais afastado, Moonbin de joelhos no chão sangrando e com suas mãos colocadas para trás presas também por correntes
Do lado paralelo a eles, Wonho amarrado a uma cadeira de madeira, tentava entender a situação
E mais a frente, bem no centro, a ameaçadora diretora do colégio
- Sabia Moonbin, que a Manuzinha estava aos beijos com o Wonho enquanto você tentava de tudo achar uma saída para ele conseguir fugir de seus pesadelos mortais? Pois é... Essa malvada pisou em seu coração- fingiu ter dó do rapaz alí ajoelhado
Manu. Mas o que diabos está falando?
- Vai negar que beijou esse rapaz? - direcionou uma faca para o Wonho
Manu. Não, eu beijei sim, mas não foi aquela coisa escandalosa como sinuou
- Tá vendo Moonbin, como essa daí destrói corações?
Manu. Destruí corações de quem, sua pertubada?
- Dele!- muda a direção da faca, apontando agora para o outro rapaz- Será que é tão lesada que nunca percebeu que nele existe amor por você?
Manu. Moonbin...- olha para o rapaz, que não precisou nem falar nada para confirmar que era verdade, e por não conseguir encarar a moça no momento, ele abaixou a cabeça
- Não sabia mesmo? Mas que boba... Era tão na cara
Manu. Olha cala essa boca!! Será que não consegue enxergar o mal que já fez a tanta gente? Diz que eu sou horrível, que eu sou uma má pessoa, mas foi a senhora que me tirou da minha própria casa, com uma proposta aparentemente irrecusável e me trouxe pra esse inferno de lugar!! E me transformou nesse monstro que tanto me chama!! Antigamente no orfanato, eu tinha você como uma mãe, uma mãe que eu nunca tive, e pior que a minha biológica que me abandonou sem ao menos olhar pra mim, foi me criar e depois me abandonar como se eu não fosse nada, assim como você fez, queria que eu criasse um sentimento de filha pra depois me deixar pra trás... Não se pode fazer isso, sabia? Criar alguém e depois abandoná-la, ela fica se perguntando que mal fez, onde foi que errou
- Silêncio, menina
Manu. Eu vou falar! Porque pior que tudo isso, você voltou, foi até meu apartamento... Inventando mil desculpas e eu acreditei... Eu toda boba acreditei!! Vim pra cá pensando que iria estudar e ter uma profissão boa futuramente, mas na verdade, tu destruiu a minha vida!! DESTRUIU!!! Tem noção do quanto eu te odeio? Não só por me destruir, mas fazer isso com o Moonbin também e outras pessoas... Acorda!! Eu posso ser lesada, boba... Coisas do tipo, mas é a senhora que não abre o olho pra perceber o mal que fez e está disposta a fazer... E eu pergunto: por quê?
- Eu não vou responder
Manu. Vamos mamãe, responda... Foi sua mãe que fez isso? Sua mãe que fez isso com você e o agora quer fazer com que os outros sintam o que você sentiu?
- Chega! Basta menina!- solta Wonho da cadeira e imediatamente surgem dois homens praticamente do nada e pegam o garoto um de cada lado dos braços- Tchauzinho...
Manu. Não, não, não, não, não...- o desespero agora foi ainda tão maior, que ela conseguiu se soltar das correntes que já estavam queimando seus pulsos- Não vai levar o Wonho pra canto nenhum não- avança na mulher, e a briga termina no chão, quando a diretora taca com força a cabeça da jovem em uma lareira, que ficou desacordada
Moonbin por mais que insistisse não conseguiu se livrar das correntes e assistiu em desespero Wonho ser levado daquele salão, sem poder fazer nada
Mas uma coisa era certa, a vida de Lee Hoseok não seria mais a mesma
Mas o rapaz alí, ainda ajoelhado, não desistiu das tentativas de se soltar
Uns quinze minutos depois Manu acorda, ainda via tudo embaçado, mas quando voltou ao normal, percebeu o olhar preocupado do amigo pra cima dela
Ela se aproxima do rapaz e tenta o soltar, conseguiu ainda bem
Manu. Ah Moonbin... - seus olhos lacrimejam - O que eu fiz?
Mb. Você não fez nada de errado- abraça a menina e sente ela desmoronar em lágrimas pela primeira vez na vida- Tentou ajudar ao máximo possível
Manu. Não foi o suficiente
Mb. Mas não é culpa sua... E você tá bem? Digo... Fisicamente? Devido a briga que teve, sua cabeça bateu muito forte
Manu. Eu tô bem- se levanta- E nós precisamos sair daqui- puxa Moonbin, que também levantou
Mb. Nós vamos pra onde?
Manu. Primeiro vamos pro meu quarto e no estilo moda antiga, se não for pedir muito, você escreve uma carta para o Hyunwoo explicando algumas coisas, pra que ele possa ficar em alerta... Eu mesmo poderia escrever se a minha relação com ele não estivesse tão ruim
<Minutos depois>
Mb. Pronto- entrega a carta para a moça
Ela ler e então sorri para o rapaz
Manu. Parabéns, é isso mesmo- devolve a carta
Mb. Eu posso entregar de manhã na aula?
Manu. Sim, é o horário mais apropriado, agora nós temos que ver onde o Wonho está, se a gente não fizer nada a tempo, tá tudo perdido
Mb. Sim, tem alguma ideia de onde ele possa estar?
Manu. Não...
Ambos tentam pensar rápido, um lugar com muito mais de cem cômodos, era meio complicado
Mb. Ah!! O Salão Azul
Manu. Faz sentido! Eles só podem ter levado o Wonho pra lá. Moonbin, eu te amo menino- beija a bochecha do rapaz- Vamos
Pense numa correria desses dois tentando chegar no centro da mansão, no tão famoso Salão Azul
Sempre tinha umas escadas nada a ver, cortando caminho porque era realmente uma urgência, passaram por uma porta tão estreita, o espaço alí era minúsculo
Manu que não tinha tomado nenhuma pílula ainda, não reagia a mais nenhuma poeira ou lhe faltava ar apesar de correr contra o tempo
O fato de todo bendito cômodo ter uma suposta alma "calma" ou perturbada, nem os afetava mais, por isso ignoravam todas as "pessoas" que viam no caminho, o mais bizarro foi o choro ensurdecedor de um bebê, mas era um choro diferente, não era como se ele estivesse morto, Manu com uma pulga atrás da orelha pede pro Moonbin focar no melhor atalho, enquanto ela foi abrindo de porta em porta, procurando aquele tal bebê
Até que encontrou, em um berço bem enferrujado que parecia de hospital, estava ele, a garota viu também uma senhora, estava toda de branco e tentava acalmar a criança, mas quando a senhorinha se afasta, ela some do nada, a jovem sabia o que aquilo significava
O bebê serviria como um sacrifício, sem ele uma parte de todo o plano da diretora não daria certo, ela pegou a criança no braço e saiu atrás do amigo, que já alcançava o final do corredor
Ele fica bem surpreso quando ver o bebê
Manu. Ele tá vivo não se preocupe, mas essa diretora precisa ir para algum hospício, além de fazer tudo isso com os estudantes, ainda deixa uma criança indefesa, sozinha no meio do nada, tinha uma senhora, mas o que é que uma alma de uma senhora pode fazer a coitada? Nada, infelizmente
Mb. Pois é, a gente precisa parar a Mary (diretora, eu nem lembro se já dei um nome pra ela ou se sim, se é esse mesmo então desculpa gente), dar um fim nisso tudo é o melhor
Manu. Uhum
Mb. E ele se acalmou né?- faz um rápido cafuné no garotinho, que imediatamente olha pra ele e sorri
Manu. Gostou do carinho- ela também sorri olhando pro pingo de gente em seus braços, o garotinho devia ter uns dois aninhos ou menos, a maior das fofuras- Ele deve tá com fome, mas realmente se acalmou
Mb.Leva jeito com criança, né senhora?
Manu. Se eu lhe disser que eu não sei nem pra onde é que vai- estavam quase chegando
Mb. Tá de brincadeira, né?
Manu. Não, é sério
Finalmente dão de cara com a porta do salão, Moonbin se aproxima, atento a qualquer som, não escutou nada, abriu a porta e encontrou o Wonho, amarrado numa cadeira, com a cabeça baixa, desacordado, estava sozinho
Pior que todo o resto da casa, aquele cômodo em específico, deixava a energia ainda mais pesada, aquele frio na barriga apertava, a sensação de estar sendo observado era um incômodo ainda maior
Ele entrou e logo em seguida a moça com a criança, o bebezinho se encolheu todinho nos braços da garota, colocou sua cabeça no ombro dela, afundando seu rostinho no pescoço da mesma, o que tivesse alí não queria ver, e pra até ele perceber, a coisa devia ser pesada mesmo
Conferindo os batimentos, o rapaz balança a cabeça em negação
Mb. Sinto muito Manuzinha...
Manu. Ah céus...- entrega o bebê pro rapaz e se aproxima do Wonho, seu corpo estava pálido, já começava a entrar na temperatura ambiente
Mb. Foi de propósito, colocaram ele aqui pra ser difícil o alcance, simplismente o mataram e o largaram aqui
Manu. Sem sombra de dúvidas- se aproxima do rapaz, bem próximo ao pescoço dele, ela volta- Ai eu não consigo
Mb. Calma, você consegue sim
Manu. Será que...- ela tira uma cartela de pílulas vermelhas do bolso e tenta colocar na boca do Wonho
Não demorou muito para os batimentos voltarem, mas estavam fracos, então ela colocou outra pílula, mas não houve mudanças
Mb. Será que resolve?
Manu. Pelo jeito não... Se tivesse menos tempo de morte talvez daria... Mas... Acho que só tem uma saída mesmo
Mb. Quer que eu leve o neném daqui? A gente fica lá fora
Manu. Seria bem melhor pra ele, parece que não tá muito confortável aqui
Mb. Se não tá nem pra gente, imagina para uma criança
Manu. Né
Os dois garotos saem, ficando agora apenas Manu e o Wonho, nem um vivo por completo, mas vários mortos, as presenças alí podiam ser sentidas até para os mais incrédulos do assunto paranormal
Lá fora Moonbin ía para um lado e para o outro com o garotinho, foi questão de segundos Manu brotar com as mãos um pouco sujas de sangue, enquanto limpava a boca em uma das mangas do moletom, Wonho logo atrás
De pé, com a pele mais pálida que o normal, o corpo frio, lábios avermelhados, assim como os olhos, respirar ele respirava, podia ser um ser humano normal se seu coração estivesse voltado a pulsar
Loucura não é?
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.