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História Winter Flower - Capítulo 82


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


Agradecemos aos leitores, todos que deixam seu favorito e comentam! \(^0^)/ ヾ(^▽^*)

Mais informações nas “Notas Finais”.

Boa leitura!

Capítulo 82 - Capítulo 82


Jungkook chegou ao apartamento exausto após o trabalho. Ele pensou que veria os namorados bem e conversando, mas outra vez, estavam em silêncio na sala de estar, Taehyung com um livro na mão e Jimin somente de braços cruzados.

— Oi — arriscou o jornalista. — Hm… cheguei.

Taehyung levantou o olhar do livro e deu um sorriso.

— Oi, Kookie — Taehyung disse.

Jimin falou em seguida:

— Olá, baby.

E, foi isso.

Jungkook suspirou pesado, passando pelos dois e indo se trancar no banheiro. Ele precisava relaxar um pouco antes de embarcar naquela conversa, pois sabia que iria demorar.

Trinta minutos depois, já de roupa trocada e deitado na cama, apenas aproveitando um pouco do silêncio, ele ouviu três leves batidas na porta.

Bunny? Você está se sentindo bem? — Jimin questionou da porta, na mão ele tinha uma xícara. — Trouxe um pouquinho de chá de camomila para você.

O jornalista ofereceu um sorriso cansado, tentando disfarçar a tristeza que dominava seu coração no momento.

— Obrigado — respondeu Jungkook, sentando-se na cama e aceitando a xícara. Ele bebericou enquanto Jimin se sentou ao seu lado. — Hm… Minnie?

Jimin continuou a olhar Jungkook, esperando que ele falasse, porém, aquela era uma pergunta que estava com muito medo de proferir.

— Minnie… você e Tae terminaram?

— Não… mais ou menos… — Jimin suspirou. — É complicado, bunny. Eu vi…  eu vi um dos meus maiores pesadelos em Tae naquela noite.

Jungkook olhou para o namorado com tristeza.

— Eu não sei o que aconteceu… Não realmente.

Jimin pareceu ponderar se era uma boa ou má ideia falar, mas acabou preferindo explicar toda a história:

— Eu vi em Woobin em Tae, e esse é o meu pior pesadelo. — Jimin engoliu a seco, porém somente havia confusão no olhar de Jungkook, então, resolveu continuar: — Acho que preciso contar tudo o que aconteceu, desde o início.

Por mais que doesse, Jimin falou sobre como Woobin estava fazendo a cabeça de Taehyung contra Namjoon ao ponto do artista acreditar e ainda tentar machucar Jimin por defender Namjoon. Somente então, Jimin contou sobre o seu passado com Woobin.

Jungkook ouviu a tudo atento, com o estômago revirando. O que aquilo significava? Como assim Woobin era uma pessoa tão ruim? Então… por que o ajudara? Com medo da resposta, o jornalista nada falou sobre o assunto com Jimin.

— Eu… não sei bem o que dizer — Jungkook começou a falar, mordendo o lábio inferior. — Mas, eu conheço Tae… Ele não fez de propósito, só estava muito confuso. É o irmão dele afinal de contas.

— E eu entendo tudo isso! Sei que ele é inocente e que tem um coração maior do que cabe no peito, mas… Ele estava pronto para jogar Namjoon debaixo do ônibus na primeira oportunidade! O cara que casou com alguém que não ama por ele!

O jornalista engoliu a seco outra vez, mas concordou com a cabeça.

— Você conversou com ele depois disso? — Jungkook quis saber.

— Não muito.

— O que acha de tentarmos agora? Você estaria disposto a isso?

Jimin deu um suspiro, mas concordou com a cabeça.

— Sim, eu estaria. — Jimin deixou o seu corpo encostar contra o de Jungkook. — Eu amo vocês dois, então está sendo difícil ficar dessa maneira.

Jungkook sabia daquilo, mas ele também sabia terem vezes que nem tudo na vida ocorria da maneira que queriam. Ele esperava de uma maneira poder ajudar os namorados e que no final da noite, estivessem da maneira que era antes — ou, pelo menos, em parte.

Os dois seguiram para a sala de estar, onde Taehyung estava e, para a surpresa deles, o príncipe estava chorando, com as mãos no rosto, cobrindo-o por completo.

De imediato, Jungkook foi até Taehyung, segurando-o com carinho para o abraçar em seguida. Taehyung se deixou ser consolado e ali ficou por longos minutos, acalmando-se gradualmente após tanto chorar.

— Está tudo bem — Taehyung disse, fungando. — E-eu sei  que vocês vão fazer… e-eu sei…

Jungkook olhou para Jimin — que estava parado atrás do sofá —, e o viu igualmente confuso. Então, voltou-se para Taehyung, segurando em seu rosto e fazendo que o outro o encarasse.

—  Do que você está falando, baby?

Taehyung piscou, fitando Jungkook fundo nos olhos:

— Vocês querem terminar comigo de vez.

— Ninguém quer terminar com você, Taehyung — Jimin proferiu sério, ainda que seu peito ardesse e seus olhos se enchiam de lágrimas ao observar o príncipe chorar daquele jeito. — Eu não quero terminar com você.

Os olhos de Taehyung foram de imediato para Jimin, sem realmente acreditar no que ouviu da boca do segurança. Jimin não queria terminar com ele? Como isso era possível? Depois de todas as brigas e xingamentos, poderiam ter volta?

— Não? — Taehyung perguntou diretamente para o segurança. — Mas, eu pensei…

Jimin resolveu se aproximar de vez do sofá, sentando-se do outro lado de Taehyung. Mesmo com as brigas, vê-lo chorando parecia como uma se uma faca estivesse sendo cravada em seu coração. Taehyung e Jungkook sofrendo eram os seus piores pesadelos.

— Jungkook propôs que a gente converse e ouça o lado um do outro. — Jimin suspirou pesado. — Eu acho que é o melhor a se fazer, Tae.

Taehyung concordou rapidamente com a cabeça.

— S-sim, vamos conversar. P-por f-favor.

Conversar parecia bom, pensou Taehyung. Conversar parecia a solução para aquela angústia em seu peito.

Jungkook então tomou as rédeas da situação, segurando a mão de Taehyung com carinho no processo.

— Tae, fala para Jimin o que você sentiu.

Taehyung engoliu a seco, tentando colocar todos os seus pensamentos em ordem. Era tanto que precisava falar, mas quando precisava, as coisas somente se embolavam na sua mente, transformando-se em puro caos.

— Você quer um copo de água, baby? — Jungkook perguntou, afagando a mão de Taehyung.

— Tae, isso não é uma briga. Você precisa se acalmar para podermos conversar, okay? — Jimin pediu calmamente, juntando sua mão as dos namorados. — Eu só quero conversar, não estou te acusando de nada, como peço que você também não me acuse. Vamos nos entender, por favor.

O príncipe concordou com a cabeça, mas de seus olhos ainda escorriam algumas lágrimas insistentes. Jungkook então pediu um momento para buscar água fresca e lenços de papel para o namorado.

Levou alguns minutos para Taehyung realmente se acalmar e sentir que poderia falar com os namorados, então, ele logo começou, não querendo mais postergar aquela conversa:

— Eu estava muito perdido, Jimin… Eu ainda estou — confessou o príncipe. — Meu irmão dado como morto apareceu depois de três anos acusando o meu outro irmão… Eu não sabia o pensar, porque se Woobin estiver certo, Namjoon é uma pessoa horrível e se Namjoon que for o correto, é Woobin que está tentando algum golpe… Eu não sei o que pensar, eu só me sinto jogado de um lado para o outro e… e não é desculpa eu ter te empurrado, ter falado tudo o que falei, mas… estou sem chão.

— Eu acho que esta na hora de você ser o seu próprio chão, Tae. Você é inocente, puro, gentil e eu amo todas essas suas qualidades, foi por elas que eu me apaixonei antes mesmo de saber que eu era de verdade, mas você usa o seu coração nas mangas, Tae. — Jimin levou sua mão até a do príncipe, segurando seus dedos contra os seus. — É bonito deixar seus sentimentos a vistas de todos, Tae, mas… essa é uma também é uma maneira de te manipularem — murmurou o segurança. — Woobin sabe disso, sabe que você ficaria confuso e acreditaria nele… Ele usou o seu amor contra você.

— M-mas eu não entendo porquê ele faria algo tão horrível?! Woobin era bom, cuidadoso, ele sempre me protegia.

— E às vezes as pessoas mudam ou talvez elas apenas estivessem fingindo desde o início. — Jimin olhou para Jungkook, mas o jornalista concordou com a cabeça. Não era o momento de ficarem escondendo nada. Jimin então se voltou para o príncipe. — Sei que você não quis ouvir naquele dia, mas Woobin sempre me maltratou, Tae. Ele nunca gostou de mim por eu ser pobre e sem família. Seu irmão jogou isso várias vezes na minha cara e quando não tinha ninguém da nossa família perto, ele me batia, ele já me queimou com cigarro e não eram poucas às vezes que ele me colocava para fazer outros trabalhos que não eram o da cozinha.

Taehyung fitou Jimin como se ele estivesse lhe tirando todo o mundo, o segurança não conseguiu manter o olhar e desviou.

— E Namjoon? — perguntou Taehyung, em busca de respostas. — Ele… fez algo assim com você?

Jimin sorriu, negando com a cabeça.

— Joon não. Ele sempre me tratou como um irmão mais velho. Conversava até tarde da noite comigo, jogava vídeo-game e até me defendia quando via alguém sendo rude comigo, mas infelizmente ele nunca viu Woobin fazendo suas maldades.

— Nossas ações quando ninguém pode ver é o que nos define é de verdade, Tae — Jungkook murmurou, deslizando os dedos pelos cabelos do príncipe. — Namjoon é bom é caridoso mesmo sem receber os créditos por isso. Ele te protege mesmo sem você saber.

— E-Eu fui horrível com ele, não é? Joon… Joon não pode ter tramado para me incriminar? Por que Woobin esta fazendo tudo isso?!

O segurança suspirou pesado. Como falar para Taehyung tudo de ruim que passava na mente do irmão? Seria complicado, mas tentaria de alguma maneira.

— Woobin conhece bem Joon assim como te conhece, Tae. Enquanto você tem o coração aberto e exposto, Joon é mais discreto e recluso, mas quando ele ama… ele ama demais. Cof, cof, três namorados — brincou Jimin, contente ao perceber que os namorados sorriram para a sua brincadeira. — Bem, Woobin sabe que para acabar com Joon, tinha que começar pelo coração dele. Quem ele atacou com essas mentiras? Jin e você. Jin não chegou a acreditar em nada disso, mas Jin ainda pensa que Woobin só está confuso com todo o sequestro, mas isso não é a verdade…

— Mas… por quê? Eu ainda não entendo — confessou Taehyung. — Ele é o futuro rei de qualquer maneira… para quê fazer um golpe?

Jimin passou a mão no cabelo, novamente procurando as melhores palavras.

— Eu acho que Woobin quer dar um golpe de estado, Tae. É a única explicação! E, Joon é o único que poderia o impedir e tomar o trono. Você ele sabe que não se interessa por política e mesmo que tentasse, seria um rei fraco e não aceito pela população, sem querer te ofender.

— Não ofende. Eu seria um péssimo rei.

— Joon é amado pela população, mesmo com todos os escândalos ele sempre foi bom, inteligente e prestativo.

— Woobin estava bem quando do retornou do sequestro. As pessoas estavam saudosas e com pena do pobre príncipe refém por anos…  mas tudo isso está se perdendo por conta do comportamento do próprio Woobin. — Jungkook estalou a língua. — Ele fala umas coisas… nem todo mundo concorda. Ele quase destruiu a relação do nosso país com a China, Joon salvou por pouco.

Taehyung então aceitou a verdade. Era dolorosa e bastante cruel, mas seu irmão, Woobin, estava realmente tentando virar a todos contra Namjoon para assim ser aquele que dominava o trono sozinho. Era algo tão absurdo que Taehyung somente sabia estar acreditando por confiar nos namorados.

— Tem uma coisa — disse Jimin, mordendo o lábio inferior. Ele tinha que contar aquilo, antes que Taehyung descobrisse de outra forma. — Eu estava preocupado com toda essa situação, então falei com o seu pai, Tae. Disse… sobre como Woobin estava acusando Joon de assassinato.

— Espera… — Jungkook murmurou, fitando Jimin. — Você contou sobre tudo?!

Jimin foi direto:

— Contei — disse o segurança. — Tae foi induzido a acreditar ser um assassino, mas sabemos a verdade e agora o rei também sabe a verdade. Ele disse que daria um jeito nas coisas. — Jimin olhou para Taehyung, apertando de leve o joelho do namorado. — Sei que você tem medo de toda essa história e que ele foi bem traumática… mas você não é o culpado. E, se inventarem qualquer coisa, se isso vazar, Jungkook tem todo um dossiê mostrando a sua inocência.

O príncipe sentiu o estômago revirar. Seu pai sabia de toda aquela história… de como acreditara ser um assassino. Pensar naquilo trazia um amargor a sua boca e um acelerar no seu coração. Sabia que provavelmente nunca esqueceria a forma como sofrera  durante meses acreditando ter matado uma pessoa. Contudo, Taehyung sabia que não matara ninguém e então não tinha nenhum motivo para ficar apreensivo, como Jimin dissera, tinham todas as provas para mostrar a sua inocência, caso necessário.

Já Namjoon, não. Com as provas de Woobin, seria fácil incriminar Namjoon de uma maneira que toda a população o odiaria, mesmo quando provasse ser falsas todas as acusações.

Taehyung teve sua resposta para dar aos namorados:

— Está tudo bem — ele afirmou e realmente estava, coisa que nunca imaginou ser capaz com tudo o que ocorrera no passado em relação ao assassinato do seu primo. — Se meu pai ajudar Namjoon, está tudo bem.

Jimin sorriu fracamente, segurando o rosto de Taehyung com delicadeza e o fazendo o olhar.

— Tem certeza, baby? — questionou o segurança. — Você não precisa se forçar a ficar bem pelo que eu disse ao seu pai.

— Não… realmente está tudo bem. Você fez certo, Minnie — garantiu o príncipe. — Pobre Joon…

— Eu acho que seu pai irá realmente ajudá-lo — falou o segurança. — Kangdae por vezes deixa Namjoon de lado, mas ele o ama muito.

— Eu sei e Namjoon também sabe. — Taehyung suspirou pesado, olhando para Jungkook, que estava calado. — Baby, e você? Por que ficou todo estranho por uns dias?

Jungkook mordeu o lábio inferior e resolveu contar parte da verdade. Era melhor que uma mentira por completa.

— Estou chateado com Eunwoo tentando pegar a guarda de Byulyi, sabe?

Taehyung concordou com a cabeça, buscando a mão do jornalista e juntando a sua com carinho.

— Está tudo bem. Arranjarei bons advogados para a sua a mãe…

— Obrigado, Tae.

Jungkook então voltou a pensar em Woobin. O príncipe tinha o ajudado, mas por qual motivo? Agora não conseguia parar de se questionar. Se o outro pensava que ficaria contra Namjoon, o príncipe estaria muito enganado. Uma coisa que não ficaria na sua vida era contra Namjoon.

— Vamos fazer alguma coisa? Por favor? — propôs Jimin. — Sinto falta de estar com vocês, de ser de vocês.

O jornalista deu um fraco sorriso.

— Estou muito cansado para sexo — disse Jungkook.

Taehyung estalou a língua, empurrando o corpo de Jungkook.

— E Jimin falou de sexo?! Ele falou sobre vermos um filme, não foi? — Taehyung perguntou, adorando brincar daquela maneira outra vez com os namorados.

Jimin rebateu:

— Falei de um boquetinho básico, mas pode ser um filme também.

Jungkook riu alto enquanto Taehyung cruzou os braços e se fingiu irritado, quando, na verdade, estava se divertindo mais do que em todos os outros dias daquela semana. O assunto de Woobin ainda os rondava, porém, era bom distrair um pouco para não surtarem.

— Eu vou buscar pipoca — disse Jungkook. — É só colocar no micro-ondas…

Na verdade, Jungkook estava dando um tempo para os namorados ficarem sozinhos por uns minutos. Ele deu um último sorriso antes de sumir na cozinha.

Jimin então aproximou o corpo de Taehyung, colocando novamente as mãos na bochecha do príncipe e afagando com carinho a derme macia.

— Posso te beijar? — Jimin perguntou.

— Por favor, nunca mais peça por um beijo meu — disse Taehyung, deixando seu rosto se aproximar vagarosamente do que de Jimin. — Só me beije. Todas às vezes, me beije.

Jimin então não esperou mais para beijar o namorado. Sua mão logo foi para a nuca do outro e seus dedos encontraram o cabelo liso de Taehyung, puxando-o delicadamente por dentre os dígitos. Jimin escutou um baixo gemido de Taehyung com aquilo e não resistiu a puxar com mais força. Era lindo demais, nunca deixaria de ficar estonteado com a forma como o seu coração reagia aos namorados, principalmente quando estava tão íntimo deles.

— Eu te amo — Taehyung disse, com os lábios praticamente ainda nos de Jimin. — Senti muito sua falta.

— Eu também senti — garantiu Jimin, deixando sua boca levantar em um dos cantos em um sorriso. — Você e Jungkook são o meu sonho, então ficar sem vocês é pesado demais.

— Também é pesado para mim — disse o príncipe, deixando seu nariz encostar no de Jimin. — Sei que a culpa foi minha da nossa briga, mas prometo que nunca mais farei algo assim. Vou parar e pensar por mim mesmo e o mais importante: ouvir meus namorados maravilhosos quando eles disserem que algo está errado.

Jimin concordou com a cabeça.

— Está tudo bem, Tae. Você foi manipulado. Agora, o importante é prestar muita atenção em tudo isso e no que Woobin está realmente tentando.

— Devo tentar descobrir algo com ele? Fingir que estou do lado dele?

Quem respondeu foi Jungkook, que estava voltando com as bacias com pipoca:

— Só se não for perigoso, Tae — disse o jornalista, deixando as vasilhas na mesa de café próxima ao sofá. — Se ele perceber que você está sendo agente duplo, irá ficar irritado.

Jimin completou a fala de Jungkook:

— E, Tae, eu acho que o mais importante agora é fazer as pazes com Namjoon. Ele ficou muito magoado, baby. Ele te ama tanto…

O príncipe abaixou o rosto, envergonhado.

— Eu sei — disse Taehyung. — Ele se casou com Gyuyoung por mim, para eu poder ficar com vocês… E olha como eu o paguei!

— Não pense dessa maneira — pediu Jungkook. — Namjoon é uma boa pessoa muito boa, ele entende o seu conflito e irá te perdoar assim que você falar com ele com sinceridade.

— Joon tem coração de manteiga — brincou Jimin. — Sorrio para ele e Joon faz tudo para mim. Imagina você, o irmão favorito dele?

Taehyung deu um sorriso. Ele sabia que os namorados estavam sendo gentis com ele para animá-lo, porém a maneira como falara com Namjoon havia sido deveras grave e precisava com toda certeza pedir perdão ao irmão e por duvidar da inocência dela e acima de tudo: do amor dele.

— Eu não sei o que faria sem vocês — Taehyung disse, sincero. — Vocês são minha pedra, a minha força.

Tanto Jimin quanto Jungkook trocaram sorrisos e puxaram Taehyung contra eles. O príncipe acabou rindo alto a se chocar contra o peitoral de Jungkook e sentir a mão de Jimin protetora sua cintura — porém, uma proteção boa e sem possessividade — um sentimento que somente Jimin sabia passar.

— Vamos ver um filme e dormir — propôs Jimin, esfregando o nariz na curvatura do pescoço de Taehyung.

Os mais novos concordaram e logo encontraram qualquer bobagem divertida e romântica para assistirem. Em algum momento, todas as cenas não fizeram mais sentidos para eles, pois a única coisa que trocaram eram beijos e risadinhas. Eles se divertiam mais entre si do que com a televisão.

Taehyung se viu sendo beijado pelos namorados e quando realmente prestou atenção em algo, estava na cama, com o peso de Jimin nele e Jungkook não esquecendo do seu pescoço. Era intenso e calmo. Quente e frio. Rápido e devagar. Tudo e nada.

Mesmo com o cansaço do corpo, suas peles queriam mais um do outro, queriam se esfregar, se amar e não demorou para estarem envoltos um no outro, com mãos e bocas para todos os lados.

Os gemidos não demoraram para preencher o local, mas esse veio de sorrisos e nomes sussurrados, igualmente como as promessas de amor trocadas.

A respiração foi se tornando mais pesada e os ritmos mais frenéticos, até que não houve mais sons, mais gemidos ou nomes. Somente eles três.

As mãos enlaçadas ainda perpendiculares na cama, com dedos unidos de maneira que não queriam mais soltar. O amor e prazer misturados em seu ápice. Fazer amor, como muitos diriam, como eles mesmo falaram durante algum momento daquela aventura controlada que dividiram naquele quarto.

— Amo vocês — Taehyung se viu repetindo. Quantas vezes dissera aquilo naquela noite? Perdera as contas.

Jimin sorriu, virando para o lado de beijando a bochecha de Taehyung.

— Também amo vocês — disse Jimin, deixando sua cabeça descansar no peitoral do príncipe. — Para sempre.

Jungkook não respondeu e isso atraiu atenção dos outros dois, que se viraram e viram que o jornalista já dormia, ainda com o suor o cobrindo e a nudez brilhante do seu corpo exposto chamando mais atenção do que nunca. Eles sorriram de imediato.

— Ele realmente estava exausto — disse Taehyung.

— Nosso bebê — disse Jimin, sentando-se na cama mesmo que isso movesse mais músculos que pensara existir no seu corpo, pois estava igualmente cansado. O segurança colocou a coberta por cima do corpo do jornalista. — Lindo.

Taehyung sorriu, olhando de Jungkook para Jimin, antes de se acomodar ao lado de Jimin — que agora encarava Jungkook. O príncipe puxou o segurança e o abraçou por trás, deixando o outro na concha pequena.

Jimin se expressou em seguida:

— Pensei que você gostava de ser a conchinha de dentro.

— E eu gosto — disse Taehyung, beijando a parte de trás do pescoço de Jimin. — Mas, às vezes, também gosto de ser aquele que te abraça.

Jimin não resistiu a rir, concordando baixo e ali deixando se relaxar, sabendo que por mais que naquele momento tivesse repleto de paz pela presença um do outro, tudo fora daquele apartamento estava se tornando perigoso demais. Então, estavam na hora de começarem a se preparar para o futuro.

Porém, aquilo era história para outro capítulo daquele reino.

 

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Notas Finais


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