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História Winx REBIRTH - Parte 1: Flora


Escrita por: L0VEBUG e L0VERBUG

Notas do Autor


Boa Leitura!!!

Capítulo 7 - Parte 1: Flora


Fanfic / Fanfiction Winx REBIRTH - Parte 1: Flora

Sky sentou à mesa novamente e disse que falou com Bloom, mas não voltaria. Comi o resto da minha salada com pressa e decidi encontrá-la.

Não tenho nada contra Stella, até nos tornamos mais do que colegas ao dividir o quarto juntas, mas não erámos exatamente amigas e eu não gostei do fato de ela contar sobre Bloom aos meninos, principalmente à Riven. Aliás, não sei ao certo o motivo que fez Stella andar comigo e com as meninas. Não somos como as garotas populares de uma escola deveriam ser, ou seja, o total oposto de Stella. O fato de dividirmos o quarto, não me parecia um motivo plausível o suficiente.

— Aonde vai? – Musa me perguntou quando eu levantei.

— Vou procurar a Bloom. – sussurrei para ela.

— Tá bem. Mas cuidado, as emoções dela estavam meio agitadas. – ela me alertou. Acontece que Musa é uma fada da mente e consegue sentir as emoções das pessoas. Ela nunca entrou muito em detalhes, mas sempre sabia quando alguém estava triste ou chateado. Então não foi difícil ela se aproximar de mim, quando viu como eu me sentia quando Mitzi e as seus amigos implicavam comigo.

Eu e Musa dividimos o quarto no dormitório e posso dizer que ela é a minha amiga mais próxima até então.

— Entendi. – dito isso eu saí sem nem olhar para trás.

Ao sair na rua, me surpreendi com a chuva que caía, pois a manhã estava ensolarada e sem qualquer sinal de que choveria. Coloquei a mochila sobre a cabeça e corri pelo gramado, até chegar no prédio de Alfea. Não sabia exatamente aonde encontrar Bloom, no entanto, supondo que ela não conhece tantos lugares e que está chovendo – ou seja, ela não estaria na rua –, provavelmente ela deve estar no dormitório.

Enquanto andava pelos corredores, quase esbarrei em Mitzi, o que a fez soltar um insulto mesmo que eu não tivesse de fato esbarrado.

— Mestiça idiota! – cerrei os punhos e continuei meu caminho. Não valia a pena acumular energia negativa por conta das coisas que ela fala.

Abri a porta do dormitório e dei de cara com Bloom, sentada ao parapeito da janela, encarando a chuva lá fora. Felizmente meu palpite estava certo.

— Oi. Tá tudo bem? – ela me olhou surpresa e deu um sorriso fraco.

— Está, eu só... Ainda não sei lidar com isso. – ela gesticulou, indicando o seu redor. Deixei minha mochila no chão e sentei ao lado dela. – Eu me sinto estranha. E fiquei um pouco irritada pela Stella ter contado que eu não sabia sobre mim. Mas é idiota ficar assim, né?

— Não, não é. – dei um sorriso reconfortante. – Eu entendo. Não da mesma forma, mas quando cheguei aqui, me senti estranha também. – e ainda me sinto. Principalmente com os comentários maldosos de algumas fadas – Mas você não quer ouvir a minha história chata.

— Vai em frente. – ela parecia interessada.

— Meu pai é do reino de Linphea, mas minha mãe é de Porto Rico, na Terra. – Bloom fez uma expressão de surpresa e eu fiquei me perguntando se ela me trataria diferente depois de saber que sou uma fada incompleta, do mesmo jeito que Mitzi e seus amigos. No entanto, eu posso não ser empata como a Musa, mas acredito que consigo reconhecer um coração bom – Tecnicamente sou metade fada.

— Isso muda algo?

— Sobre os meus poderes, acho que não. Mas isso não é muito bem visto e eu geralmente não falo sobre. – encarei a chuva lá fora – Acho que falei pra você porque talvez... Sei lá, achei que fosse me entender. – ela baixou a cabeça e eu fiquei com medo que ela não conseguisse mais olhar para mim, que meu julgamento sobre ela estava errado e que ela me evitaria dali pra frente. Logo ela sorriu e segurou a minha mão, parecendo emocionada.

— Tudo bem. Foi legal você ter me dito isso. – Bloom me encarou e sorrimos uma para a outra – Não sei quem são meus pais de verdade, se sou metade fada ou não. Mas eu vim da Terra, fui criada lá. De qualquer maneira me sinto parte dos dois mundos também.

— Bom saber que temos algo em comum.

— Também acho.

 

 

 

A chuva lá fora não parava de jeito nenhum e as aulas da tarde, que deveriam ser na rua, tiveram que ser adiadas. No entanto, a Sra. Griselda não nos deixou livre, mandou que fizéssemos um trabalho na biblioteca. Felizmente era em grupo e eu estava com as meninas.

— Como você está, Bloom? – Musa perguntou, se referindo ao episódio no refeitório. Ela obviamente já sabia como Bloom se sentia, mas acho que não quis ser invasiva.

— Estou bem, obrigada. – elas sorriram uma para a outra e Musa encarou Stella com um olhar frio.

— O que foi? Por que está me olhando assim? – a princesa de Solária percebeu o olhar e eu já me preparei para o que viria a seguir. Musa não é de segurar suas emoções.

— Talvez porque você deva desculpas à Bloom.

— Não, eu... Musa, não precisa... – Bloom se manifestou, certamente não querendo se indispor com Stella.

— Mas eu não disse nada demais. Só falei o que ela mesma me contou.

— Acho que não cabe a nenhuma de nós falar sobre as origens da outra. Cada um pode contar a sua própria história. – eu falei, recebendo um sorriso de Bloom. Stella me encarou e eu não sabia ao certo o que estava por vir.

— Qual é o problema? A escola toda sabe que você é só metade fada. – Tecna e Aisha, que até então estavam em silêncio, levantaram o olhar para Stella. Honestamente eu não gostei de como ela falou aquilo, embora eu imagino que não tenha sido para me ofender. Eu acho que ela só não estava pensando direito.

— É fácil pra você falar das suas origens, não é princesa? – Aisha ironizou a última parte.

— Que eu saiba você também é uma princesa. De um reino selvagem, mas ainda sim... – Aisha fez menção de levantar, porém foi segurada por Tecna. A tensão entre nós podia ser cortada com uma faca. Notei que Musa estava inquieta, provavelmente sendo bombardeada por várias emoções e em sua maioria negativas. – O que foi? Por que estão me atacando por dizer a verdade? – Stella parecia chocada e recuada. Talvez ela realmente não estava entendendo como suas falas podiam soar ofensivas.

— Quer falar sobre verdade? Então vamos lá, por que está andando com a gente? – Tecna perguntou o que eu acredito que estava na nossa cabeça desde que Stella se aproximou do nosso grupo. – O que você, a princesa do maior reino de Magix, está fazendo no mesmo grupo que uma fada perdida, uma princesa selvagem, uma fada incompleta e por aí vai? Nós não somos idiotas, Stella. Sabemos que tem alguma razão por se misturar com nós, porque no seu mundo, nós nunca seríamos amigas.

Stella permaneceu calada, enquanto todos os olhares estavam focados nela. Todas nós sabíamos que ela não queria puramente a nossa amizade, mas que nem por isso era uma pessoa má. Só não estava nos contando a verdadeira razão por trás da sua aproximação.

Ao pensar nas possibilidades, me ocorreu o que meu pai falou sobre ano passado, quando ele substituiu um professor em Alfea. Ele me contou que a princesa de Solária repetiu de ano e isso deixou o rei furioso. Foi um grande acontecimento pelo visto e Stella estava tentando apagar o seu passado. Por mais que não tenha sido nada demais, o rei não via dessa maneira. Ele exigia que suas filhas não fossem nada menos do que perfeitas.

— Ela quer mostrar à diretora Faragonda que é uma boa aluna, não é? Depois do que aconteceu ano passado. – eu disse. – É isso, não é?

— O que aconteceu ano passado?

— Eu repeti de ano. – a loira admitiu. Seu tom de voz não estava com o ar de deboche ou de pretensão, todavia era firme e sincero – Meu pai ficou muito irritado com isso. Ele... – ela parou e balançou a cabeça, afastando o que quer que estivesse pensando – Enfim, foi ruim. E eu não estou andando com vocês porque quero mostrar que sou uma boa aluna... Quero dizer, em parte sim. Só que eu disse à mim mesma que iria recomeçar. As pessoas com quem eu andei no passado, não foram boas companhias, mas eu sei que a culpa não é inteiramente delas. – sua fala foi se tornando amena, o que me fez sentir um pouco de pena por tê-la julgado mal – Desculpem pelas coisas que eu disse, eu só... Não estou acostumada a ter amigas como vocês.

— Uau! Isso foi inesperado. – disse Tecna.

— Tudo bem, Stella. – falei e coloquei a minha mão no ombro dela – Você pode se sincera com a gente.

— Eu acho que nós precisamos entender que cada uma tem suas questões. – Bloom começou e os olhares se dirigiram à ela – Só que precisamos ser sinceras quanto a isso. Sei que eu cheguei agora, mas eu aprecio a amizade de cada uma vocês.

— Tem razão, Bloom. Desculpem, meninas. – Stella recebeu sorrisos sinceros.

— Acredito que devemos... – Tecna começou, porém foi interrompida por Musa que abriu os braços, chamando a nossa atenção.

— Quer saber? Por que não esquecemos essa discussão e focamos em emoções positivas? Stella se desculpou, nós aceitamos. Pronto. – eu sabia porque ela falava isso, mas acho que ela ainda não tinha contado para as meninas que era empata.

— Também acho. – estendi a minha mão para o arranjo no centro da mesa da biblioteca, a flor estava meio morta, mas com o meu poder ela voltou a ficar linda e saudável. Continuei com a mão estendida, enquanto o brilho esverdeado que saía dela transformava a cor da flor de roxa para branca. – Que tal um pouco de paz? – brinquei e as meninas riram.

— Perfeito, Flora. – disse Bloom. – Prevejo que seremos um grupo incrível. – eu também. Espero que estejamos certas!


Notas Finais


AAAAAAAAAAAA DESCULPEM A DEMORA!

Acontece que as minhas aulas voltaram e hoje eu tive aula de tarde e de noite. Como de manhã eu estava a mimir, não tive muito tempo pra revisar o capítulo ahahaha!

Mas aqui estamos com o último capítulo da Parte 1. Começaremos a Parte 2 terça que vem, aqui nesse mesmo livro, não se preocupem.

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo <3 xoxo


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