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História Wise - Jeon Jungkook - Sou uma tola


Escrita por: Ghostter

Notas do Autor



Capítulo 8 - Sou uma tola


Fanfic / Fanfiction Wise - Jeon Jungkook - Sou uma tola

Voltando para a realidade e visualizando melhor o homem a minha frente, permito sem ao menos ter a autorização do delegado, a me sentar de frente a sua mesa. Minhas mãos agora se encontram por cima do meu colo, e tudo que eu sabia era que precisava urgentemente de ajuda. 


— Olha, irei averiguar seu caso, por enquanto, terá que se contentar a esperar. — Disse tranquilamente. Só não xingava aquele sonso por medo de ser presa. Minha vida não está lá essas coisas e acabar dormindo no chão frio de uma delegacia não seria uma opção boa, na verdade, não era nem uma opção.


Óbvio, ele não vai fazer absolutamente nada. Vai sentar na maldita cadeira e ficar o dia inteiro lendo páginas das quais eu não tenho nem um tipo de interesse. Enquanto eu vou voltar para casa e saborear o gosto de não fazer absolutamente nada enquanto perco meu serviço e o respeito das pessoas. 


Não mesmo. Darei os meus pulos, não vou ficar vendo o tempo passar enquanto minha vida vai de mal a pior. Eu mesma irei procurar esse ou essa infeliz. Como eu não sei, mas já tendo isso em mente, está de ótimo tamanho. 


Suspirei e me levantei resmungando por ter tido pouquíssimo tempo sentada naquela cadeira dura. Virei os calcanhares e fui caminhando para fora da sala média, onde pertencia ao homem de autoridade. Fechei a porta e sorri sem graça ao ver a expressão nada boa da secretária. 


Ela deveria estar acostumada com esse tipo de coisa oras. Deve ver um monte de marginal para lá e para cá, por que se importaria com o meu estado de antes? Ver uma mulher com raiva não é lá essas coisas todas não. 


O olhar nada discreto e raivoso da mulher de cabelos longos me seguiu até a porta, quando virei dando de cara com a estrada, a sensação de que seus olhos queimavam minhas costas ainda era persistente. Espero nunca mais ter que voltar aqui. 


Agora percebendo bem, eu teria que voltar a pé, e isso na minha cabeça não se agradou nada. Nem parece que uma mulher que fica praticamente um dia inteiro em pé andando para todos os lados de uma cafeteria, entregando diversos pedidos na mão estava reclamando de ter que caminhar alguns quarteirões até em casa. 


Como dizem: "enfim, a hipocrisia". 


Sem tempo para pensar, comecei a caminhar sem me preocupar. Tudo que eu deveria fazer agora era achar a pessoa da qual tenta me destruir, nesse caso, eu irei destruí-la. Não serei chamada de vadia por toda a cidade, mesmo que eu não esteja nem um pouco ligando para o que as pessoas daqui pensam de mim, não deixarei barato para o desgraçado ou desgraçada que só quer me prejudicar. 


Escutei assobios e comentários nadas apropriados sendo-os me dirigidos. Engraçado, vários homens da lei invés de trabalhar, ficam com gracinhas pro lado dos outros. 


Babacas. 


Espero que eles tenham em mente que assédio dar cadeia. 


— Tudo bem, querida? — Dei um pequeno gritinho devido o susto que levei. Caramba, Taehyung não tinha feito nem um mísero barulho ao se aproximar. Isso já tinha ser tornado hábito do mesmo. 


— Estou ótima. Por que a pergunta? — Voltei a andar, tendo o policial de poucas falas do meu lado. 


— Não deveria está no trabalho? — Indagou. 


— Você não deveria está no trabalho? — Recrutei com a mesma pergunta. 


— Entendi, não é um dos seus dias. Se quiser, posso te levar de volta. — Ofereceu. 


Lembrei-me do que o delegado tinha me perguntado. Poderia ser qualquer um dos três que eu mais ando. Taehyung, Lotte e Jeon não poderiam ficar de fora, e com isso, eu teria que tentar achar sozinha o culpado, e começaria pelo Kim. 


Mesmo que minha mente negasse a acreditar que poderia ser algum deles. 


— Tudo bem. — Aceitei de bom agrado a carona. 


Passamos entre os outros oficiais e adentramos na viatura. No meio do caminho, tentei de todos os jeitos arrancar alguma informação útil do policial bonzinho, mas nada, ele era muito quieto e mal abria a boca para falar. 


Revirando os olhos e cruzando os braços no banco do motorista, fechei a cara depois de dizer que não ia trabalhar, e que o mesmo era para trocar a rota e seguir em direção a minha casa. 


O caminho silencioso era perturbador. A única coisa que não deixava o clima pior, era o ruído do carro se movimentando. 


Olhei para o moreno ao meu lado e vi o quanto o homem se mantinha sério. E então, minha ficha só caiu quando percebi não ser a única que observava ali, pois Taehyung também me visualizava pelo canto do olho. 


Kim e eu tínhamos nos beijados, no encontro. No bendito dia em que saímos juntos, passamos num restaurante rústico e calmo, sem aglomeração por ambos querer um momento privado, depois avançamos por um passeio, do qual no final fui surpreendida pelo beijo. 


Pelo beijo de Kim Taehyung. 


Era calma, diferente e...


A frase que ele tinha dito antes do ato soou tão estranha. Me deixou desconexa e com um grande ponto de interrogação na cabeça. 


— "Espero que isso dê certo."


A única coisa que eu pensava era: "Kim Taehyung queria algo sério comigo". 


Mas como? Tínhamos nos conhecidos a pouquíssimo tempo. Saímos uma vez e ele já pensava num avança tão grande assim? Não, isso não. Mais essa agora. 


Ele tem tudo idealmente com o meu tipo, mas ainda fico com um um pé atrás quanto o quesito é confiar em homens, principalmente se forem policiais absolutamente e descaradamente bonitos que vivem desfilando dentro das viaturas neste fim de mundo. E como se não bastasse, os uniformes para mim eram o ápice da loucura. Acabei de sair — ou mais ou menos, se assim posso dizer — de um quase relacionamento. 


E mal tinha esquecido os costumes estranhos do canalha, imagina ter que aprender tudo de novo com esse. Não que isso fosse um sacrifício, no entanto, não é essa a vida que eu quero. Não estava preparada para passar tudo de novo. 


Assim que chegamos no meu destino final, com o rosto vermelho de vergonha, pedi obrigada e tentei fugir da presença do homem que me acompanhou até em casa, sem sucesso. Kim saiu mais rápido do carro e se colocou a minha frente, tampando a minha visão e impedindo que eu entrasse na minha casa. 


— Precisamos conversar. — Disse com sua voz rouca. Suas mãos estavam na cintura e ao final da sua fala, vi o mesmo colocar a língua no canto do lábio. 


Precisamos? Era realmente necessário ter a típica conversa que poderia nos ferrar futuramente? Não, Tae, não é conveniente que venhamos falar sobre algum tipo de relação amorosa entre nós, não seria ruim, sem chances. A catástrofe mesmo seria eu namorar com você depois de vazar uma foto minha beijando o outro. 


A não. Era isso então. Kim queria falar sobre a foto. Porra, sou o ser mais azarado desse mundo. Juro que quando encostar meus dedos no escritor fofoqueiro, não sobrará nem um fio de cabelo para contar histórias. Isso, se eu não mandar ele para um lugar melhor que estamos atualmente, e só voltar com o documento de óbito. 


— Eu vi a foto. — Novidade. Cidade pequena, povo fuxiqueiro. — E tudo bem para mim. Acho que devemos dar um tempo. Seus sentimentos estão confusos, e eu quero que se sinta confortável. 


Como ele conseguia ser tão compreensivo? Não estava bravo, chateado ou magoado. Estava neutra, sem um requisito de que aquilo tinha o afetado. 


O homem dos cabelos caracolados saiu sem ao menos deixar eu me explicar. Dei um chilique, foi impossível não descontar a raiva de um jeito totalmente vergonhoso. Gritei, pulei, e ainda peguei um dos meus sapatos de salto baixo e taquei longe. Quase acertando uma viatura da polícia no final da rua. 


Espera. Outra viatura? Esse era o meu castigo? Ser perseguida por viaturas agora? 


— Se tivesse acertado no parabrisa, estaria encrencada mocinha. — O safado, vagabundo e pilantra estava apoiado com os braços cruzados com o maldito sorriso. Como ele consegue sorrir tanto? Nem um pingo de vergonha na cara tem não? — Outra coisa. Talvez terei pesadelos com essa sua dança esquisita. — Sinalizou com o dedo indicador. 


— Estava me vigiando? - Entortei a cabeça, esbravejando e bufando de raiva. 


— Não, meu amor — Se distanciou, e foi avançando até mim. — Estava te esperando. — Me corrigiu com a curta explicação, que ao me ver, era uma tremenda mentira esfarrapada. 


— Desde quando estava aqui? — Coloquei as mãos na cintura, depois de ter recebido de volta e ter usado o ombro dele como apoio para colocar o sapato bergen no pé, que por sinal, já estava dando sinais de dorzinha pelo incômodo. 


— A manhã inteira. 


— É urgente o que precisa falar comigo? — Coloquei meu braço esquerdo no seu peito, impedindo que ele chegasse mais perto e desse mais motivo para o povo falar. 


Eu acabei de dar um tempo com o outro nem faz cinco minutos direito, como posso ser pega colada no corpo desse desgraçado de uma figa assim? 


— É sobre a pessoa das publicações. 


Meus olhos arregalaram, e feito louca — o que eu já era —, puxei seu braço para dentro da minha casa. Agora estava pouco importando se alguém nos visse. 


Joguei o corpo músculo no sofá e agarrei sua jaqueta entre meus dedos. Aquilo era caso de vida ou morte. 


— Você o conhece? Sabe onde mora? Qual é o nome? Anda cara, fala logo. — Disparei totalmente afobada. 


— Calma, amor. — Se deitou espreguiçosamente no meu estofado. Me puxando pela cintura, e rodando os braços em volta do meu quadril para que eu não conseguisse sair. 


Ele estava procurando por outro tapa na cara, só pode. 


— Você é tão linda, amor. 


— Já conversamos sobre esse negócio de amor, Jeon. E anda logo, fala sobre o que realmente me interessa. 


— Querida, eu não faço ideia de quem seja o nosso fã número um. Mas gosto dessa pessoa por nos apoiar. — Disse descaradamente. 


— Jungkook! Esse intrometido quer acabar com a nossa raça idiota. — Dei um tapa no seu peito, o que fez o maior sorrir ainda mais. Raiva, vontade de abrir e botar de uma vez por todas na cabeça daquele homem que o que estava acontecendo não era brincadeira, e sim coisa séria. — Agora me larga, essa posição é muito comprometedora. 


— Amor, eu estou arrependido por ontem. Me comportei e me expressei mal, e sei que o tapa que ganhei foi merecido. Eu agi como um tremendo babaca-


— Você é um babaca. — O interrompi. 


— Deixa eu continuar. — Resmungou. — Procedendo, peço desculpa por ter te ofendido. Só não me arrependo do beijo, isso nunca. Inclusive, poderíamos repetir a dose agora. — Sorriu sacana. 


Revirei os olhos, e me estiquei sentando na sua barriga. O infeliz ainda me prensada com seus braços esticados. 


— Olha, estou falando sério. Eu vi o que rolou lá fora com o Kim, e prometo a você que não vou mais mentir. Mas para isso, preciso que você me diga se eu ainda tenho pelo menos um pouquinho de esperança, nem que seja um porcentozinho. 


Não querido. Você não tem. Eu queria muito falar isso na cara dele? Como queria, acho que era uma das minhas maiores vontades. Porém, pensando por um lado agora, nem adianta dar brecha para esse e mais ninguém. 


— Não te perdoe, Jeon. Vai ter que se esforçar muito mais para consegui meu perdão. Você me insultou ontem, não vou esquecer isso tão rápido, da noite pro dia. — Tentei mais uma vez me afastar do corpo do outro, falhando após ser puxada para mais parte do homem e assim me encontrar deitada de bruços no peitoral do mesmo. — Aliás, não sei o porquê está aqui me atazanando tanto. Podia muito bem sair para encontrar alguma das suas ficantes. 


— Eu até que queria isso também. Mas agora perdeu a graça. Não me pergunte o porquê, eu também não sei explicar o que aconteceu. — Simbalizou tudo meio embolado, me deixando confusa demais. Jeon Jungkook estava me querendo dizer que não estava mais afim de ficar com outras mulheres? Sinceramente, meu dia estava sendo baseado em perguntas e mais perguntas. 


Murmurrei algo incompreensível, e deslizei até o chão, finalmente me desgrudando do humano insistente ao meu lado. Retirei sem pressa alguma os sapatos, e fui soltando meu cabelo, hoje ele não passava de uma boa lavada, com direito a tudo que tenho no estoque. 

Retirei a blusa, sentindo o fogo me consumir com o olhar do rapaz bem atrás. Caminhei até meu quarto, onde escolhi a roupa mais cafona e confortável que tinha. Irei considerar esse dia como uma folga, é melhor pensar assim do que cair na realidade e me dar conta que meu emprego está em risco. 


Fui em direção ao banheiro, e logo vejo a decoração com os azulejos azuis nas paredes, e tudo em seu devido lugar. Tirei as peças que ainda estavam no meu corpo, e entrei debaixo da água gelada. 


Queria fazer meus músculos relaxarem e de quebra tentar dormir depois de tudo que anda me acontecendo. Ao ponto em que me encontrava, tinha quase certeza que Jeon já tinha se mandando, ou não. Ele era previsível demais para saber. 


Suspirando, depois de secar cada cantinho do meu corpo e sentir a maciez da roupa escolhida, peguei a escova e comecei a pentear meus fios, logo me arrependo de ter ficado tanto tempo sem tocá-los. 


Pelo primeira vez, vi que os mesmos estavam brilhosos e me senti orgulhosa por ter deixado a preguiça de lado e finalmente ter tomado vergonha na cara para dar atenção a ele.


Além do cabelo, também dei uma boa hidratada na pele. Me senti uma nova pessoa, com o cheiro refrescante de pêssego e a harmonia de sentir o vento bater contra mim. Fui indo até a cozinha cautelosamente. Como a cereja do bolo, precisava comer algo agora. Passei a manhã toda sem nada no estômago, e saco vazio não parar em pé. 


Me iludindo, achando que encontraria algo do meu agrado nos armários, chequei todas as portas e gavetas, encontrando nada. Bom, a esperança é a última que morre. E encontrei, não era grande coisa, mas dava para me sustentar até o horário — e de eu ter coragem — para fazer o almoço. Com o saquinho de mini bolos nos braços, me entupia daquela maravilha quando de repente quase tive um infarto. 


Perdi o ar nos pulmões e tossi freneticamente, enquanto corria pela cozinha em busca de água. Já mais calma e sabendo que não ocorreria risco de morrer por conta de um minúsculo bolinho, voltei pisando fundo no chão para sala. 


Cruzei os braços, e me alinhei de frente para a alma penada jogada no meu sofá. 


— O que ainda faz aqui? Achei que já tivesse ido embora. — O moreno colocou os braço por debaixo da cabeça e pela, sei lá quantas vezes, sorriu. — Você não trabalha não? 


— Trabalho, menos hoje. Estou mal comigo mesmo por ter te feito perder o emprego... 


— Eu não perdi, só estou afastada. Aliás, como sabe disso? — Empurrei-o para que se levantasse e desse espaço para mim, que nada sou do que a dona daquele sofázinho. 


— Continuando e respondendo sua pergunta — falou sarcástico. — escutei sua amiga garçonete falando hoje mais cedo sobre o problema que te deu por causa daquela foto. Por isso querida, vim te ajudar caso precise. Me sinto um lixo depois do que o Namjoon me disse e... 


— Espera, está falando de Kim Namjoon? O novo delegado da cidade? 


— Ele já trabalhou aqui antes, e é exatamente dele mesmo que estou falando. — Ditou. 


— Conheci ele hoje, e não gostei nem um pouco. Sem ofensas, Jeon, mas os policiais dessa área são todos uns sonsos. Acredita que eu fui fazer uma denúncia sobre o jornal e ele parecia que estava dormindo. Mal me ouvia. — Cruzei as pernas, enquanto me afundava no sofá e tendo o policial do meu lado fazendo o mesmo. 


Bufando ao me recomendar daquilo, vi de relance quando Jungkook estava me encarando descaradamente. Inclinando minha cabeça devagar para o lado oposto, vejo-o me engolir com o olhar. Se não o conhecesse o suficiente, diria que estar esperando eu ficar vermelha e cobrir meu rosto com minhas próprias mãos, por conta da vergonha. 


Mas já passamos dessa fase. Já passamos por tanta coisa, que nem sei o que poderia fazer-me para ficar envergonhada, com as bochechas iguais morangos frescos e a temperatura altíssima, que poderia ser facilmente confundida com uma febre. 


Jeon Jungkook já não tem mais o efeito que tinha em mim antes, e não sei se isso é bom ou ruim. Talvez Taehyung esteje certo, meus sentimentos podem estar confundidos e eu não sei o que quero em relação a isso. Se dissesse que não tenho mais nenhuma atração por Jeon, estaria mentindo na cara dura, porque, infelizmente, ainda tenho. 


Não como antes. Não como era, quando toda manhã aparecia na cafeteria e me deixava boba apenas por ver seu sorriso. Quando despertava borboletas no meu estômago ao me chamar de linda, e de toda vez que me tocava com o desejo explícito. Com os olhos repletos de tesão e os corpos sedentos de excitação, e o olhar, ah... Os olhares carregados de luxúria


— Seu olhar está me assustando. Parece um maníaco. — Disse ironicamente, não deixando de revelar a verdade. Ele estava me assustando e me deixando com medo. 


— Maníacos tem o feitio de sequestrar mulheres bonitas. Acho que eu sou um, porque estou com vontade de te raptar. — Ao me ver com os olhos arregalados em ter escutado aquele absurdo, caiu num ataque de gargalhadas. 


Sorri totalmente sem graça. Jungkook era um garoto num corpo de um homem, e eu gostava disso. Sabia que eu não era única para ele, mas também tinha reconhecimento de que esse lado pouquíssimas pessoas conheciam, e eu era uma dessas. 


— Vou te ajudar a encontrar quem faz as publicações. — Disse de repente, estrelando nossas mãos e conseguindo o que queria, meu total foco em sua face. — Desculpe-me por ter demorado tanto com isso. Sei que você sempre foi prejudicada com cada foto que sai daquele jornal, e me odeio eternamente por ter pensado apenas em mim, sabendo que você estava sofrendo com cada palavra digitalizada ali. 


— Seu desgraçado. — soltei a frase sem ao menos me dar conta. 


— Sei que sou um. Sou o maior filha da puta desse planeta, mas prometi pra mim mesmo que faria de tudo para te ver feliz, mesmo que para isso eu tivesse que me machucar. 


Palavras bonitas, que me causam efeitos no subconsciente. Mas rosas também são belas flores, e se você pegar-las diretamente da raiz, se machucara com os espinhos, por tanto, acreditar nas palavras dele estava nas minhas mãos. 


Eu posso dar mais uma chance para acabar de vez com tudo que anda acontecendo comigo com sua ajuda, ou posso simplesmente manda-lo partir para Marte, e sumir temporariamente da minha frente. Desaparecer da minha vida. 


E no final, se eu escolhesse a segunda opção, me odiaria pelo resto da minha vida medíocre. Nem tudo naquele jornal era falso, eu realmente sou uma tola como todos dizem, e o pior, ainda tenho esperanças de fazer todos que comentaram sobre isso da minha pessoa engolirem a língua. E é exatamente isso que eu irei fazer. 


— Por onde começamos para achar a pessoa anônima, querido? 



Notas Finais


Quase que esse capítulo não iria sair hoje, por sorte, revisei rapidinho e postei. Eu espero que realmente não tenha nenhum "Lydia" no texto, caso alguém encontre, eu ficaria muito grata se me avisasse para eu fazer a correção. Bem, espero que todos tenham gostado do capítulo.
Vocês acham que pode dar certo o Jk e a "_________" juntos investigando a tal pessoa???

— perfil: @ghostter.
— watt: @ eghostin (antiga FAL4BEL, ghosttfly).
— betado: @fajuta.


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