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História Wish - Easier (Sandie Sink)


Escrita por: AuntCherry

Notas do Autor


Ois, esse ia ser o último capítulo porém além d'eu ter toc e querer acabar a história com um número arredondado – no caso 20 –, achei que seria injusto todos os personagens terem tido um capítulo mostrando uma parte do passado deles (Millie, Finn, Noah) e a Sadie não ter.
Esse capítulo se passa mais ou menos depois do capítulo anterior. Não ficou exatamente do jeito que eu queria massas, vamo fazê o quê.
Eu escrevi ouvindo Easier do Mansionair, e adoraria que vocês lessem ouvindo esse hino!
Desde já muito obrigada e desculpem pelas notas enormes!

Capítulo 19 - Easier (Sandie Sink)


Sadie fechou os olhos com força. A cabeça latejava de forma violenta, porém ela ainda possuía um resto de ânimo para estampar um sorriso forçado em seus lábios.

Uma de suas amigas aproximou-se lentamente, como uma cobra rastejando em direção a sua presa. A ruiva sentiu a presença da outra próxima à ela e abriu seus olhos de supetao, ambos cheios d’água.

Era uma noite de quinta-feira, faltavam poucos minutos para as 4 da matina. Sadie queria estar no conforto de suas cobertas, ouvindo alguma de suas músicas favoritas, todavia quando suas amigas a questionaram sobre acompanhá-las a uma festa ou ir para casa como uma perdedora, Sink optou pela primeira opção. Afinal de contas, era isso que garotas brancas ricas faziam, usavam uma imagem de quem não eram, apenas para agradar o seu meio social, todavia no fundo eram vazias e desesperançosas.

A menina loira usava um vestido que espremia todo seu corpo, a ponto de fazê-la questionar-se interiormente se a mesma sentia dificuldade para respirar, além de um batom vermelho – agora borrado, pelas carícias que trocara durante a noite –, cheirava a álcool e nicotina, sorria diabolicamente para Sadie, e trazia algo entre os dedos tão diabólico quanto. Um cigarro.

– Hey, Sink – A loira soluçou, balançando-se como se fosse feita de pano – Trouxe algo para te ajudar a relaxar!

– Eu... hm... estou bem assim – Murmurou balançando sua cabeça. Apenas de sentir o cheiro tão próximo de si, sentia uma enorme vontade de vomitar.

– Vamos – Balançou o objeto diante de seus olhos fazendo com que a fumaça se espalhasse pelo ar ambiente. Sadie podia jurar que o via reluzir sobre as luzes coloridas da festa.

– Oh, eu estava como um louco atrás de você! – Era Noah abrindo um espaço dentre a multidão dançante de adolescentes suados. Ele tinha uma expressão cansada em sua face, levemente preocupada. A garota loira não demorou para colocar os olhos sobre ele, lhe encarando com desejo, Sadie quis estapeá-la ali mesmo – O que está fazendo aqui? Pensei que fôssemos estudar hoje.

– As meninas me chamaram para dar uma volta – Tentou sorrir, não gostava de mentir, nem de demonstrar as coisas que tinha de passar apenas para manter uma aparência, uma imagem a qual Sadie não queria pertencer.

Os olhos de Schnapp caíram sobre o cigarro sendo esmagado entre os dedos da garota loira. Torceu os lábios, um pouco frustrado, não conseguia crer que a mesma Sadie que pagava seus estudos na faculdade e o ajudava com seu novo ramo, se envolvia em coisas tão fúteis e superficiais como aquelas.

A ruiva percebeu o modo ao qual ele a encarava. Sentiu algo esquentar na boca de seu estômago, algo meio vazio, como se estivesse com um buraco, todavia não era fome, era culpa, vergonha.

– Você é o garoto da locadora – A loira murmurou, aproximando-se dele. Sadie sentiu o peito acelerar, não sabia exatamente se era raiva, ciúme ou medo.

Mais do que depressa, caminhou para o lado de Noah, se posicionando entre ele e a garota a qual ela era obrigada a chamar de amiga. Ela podia ser um fantoche nas mãos de seu pai, porém Schanpp era seu único amigo de verdade, e não deixaria nem aquela garota nem ninguém intoxicá-lo. 

– Ele é meu, Melissa – Murmurou, os olhos verdes queimando com vivacidade – Nele você não toca.

A loira riu, Sadie sabia que era o efeito do álcool, sempre era no fim das contas.

– Calma amorzinho, eu só ia lhe cumprimentar – Sorriu. A voz carregada de sensualidade, apesar do tom meio grogue, novamente culpa da bebida.

Noah pigarreou sentindo-se incomodado. Ele sentia Sadie tensa, havia algo de errado ali e por mais chateado que estivesse, não a deixaria naquele lugar por mais nenhum segundo sequer.

Inclinou-se para frente, apanhando uma das mãos de Sadie, puxando-a para si em seguida. Ela tropeçou nos próprios pés.

– Tenha um pouco mais de cuidado – Resmungou irritadiça, o sangue ainda borbulhava de raiva.

– Isso não aconteceria se você não tivesse concordado em aparecer aqui – Bufou. A ruiva o observou tomar alguns centímetros de distância à sua frente. Os fios de seu cabelo castanho claro, tremiam no ar por conta da brisa gelada daquela madrugada, Sink não sabia exatamente o porquê, mas achou a coisa toda linda.

– Você não entende – Ela suspirou num muxoxo baixo, tão suave quanto a brisa que os embalava.

Noah sentia algo amargo queimar no interior do céu de sua boca. Provavelmente, era por conta do cheiro forte do álcool ou até mesmo da nicotina. Mesmo tendo trabalhado como barista durante anos, ainda sentia um sentimento de vertigem ao se encontrar em situações como aquela.

– Claro que entendo, é até meio clichê – Torceu o nariz, sentindo-o esfriar – É a típica história da filhinha de papai, que paga de boazinha para o colega pobre afim de ganhar a sua confiança, porém assim que ele dá as costas, a menina rica está no meio de uma festa em plena madrugada bebendo e usando drogas.

Ela piscou algumas vezes, uma sensação enorme de desconforto no peito. Não acreditava que Noah dissera aquilo, ou melhor, não queria acreditar que justamente ele achava que Sadie era realmente daquele jeito. Ela puxou sua mão de volta, desprendendo-se de Schnapp.

– Eu não estava bebendo, nem muito menos usando drogas – Ela rebateu ofendida. Os olhos lacrimejando.

– Sua amiga cheirava a tequila e estava estendendo um cigarro na sua direção... – Ponderou sugestivo, virando-se para encará-la.

– E quem disse que eu iria mesmo aceitar? – Cruzou os braços. Sadie não tinha certeza do porquê mas sentia sua face esquentar, assim como seus olhos.

O olhar de Schnapp a analisou por alguns segundos. Ele deslizou ambas as mãos para os bolsos de sua calça jeans.

– É você quem está bancando o papel de adolescente estúpida e fútil – Noah suspirou. Os olhos bem presos aos dela – Se não quer ouvir este tipo de comentário, então por que ser alguém que não é?

– Eu preciso.

Noah voltou seu olhar para baixo, sentindo-se um tanto desapontado. Deu alguns passos para frente se aproximando da ruiva, levantando seu olhar para encará-la a seguir.

Posicionou uma de suas mãos sobre seu ombro e a outra sobre a bochecha de Sink. Ela sentiu-se trêmula, como se seu corpo fosse feito de gelatina.

– Eu te adoro, depois da Millie você é a única que demonstrou interesse em fazer parte da minha vida e agradeço por isso, mas essa que encontrei aqui hoje não é você Sink, e por mais que eu te respeite e goste de você, não vou estar aqui pra assistir você desabar.

Ela entreabriu os lábios, pensando em algo para dizer, todavia o modo ao qual Noah lhe olhava deixava claro que não havia nada a ser dito. Sadie suspirou, pendendo sua cabeça para frente, mais específicamente em direção ao ombro de Schnapp. Ele lhe deu dois tapinhas no topo de sua cabeça afim de reconfortá-la.

– Vamos, vou te levar pra casa – Deslizou novamente sua mão pela extensão do braço da ruiva, terminando sua rota ao enlaçar seus dedos aos dela.




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MINUTOS DEPOIS

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– Como foi a festa?

Seu pai estava sentado numa das poltronas da sala de estar. Usava a luz da lua que se infiltrava pelos vidros transparentes da janela para ler um jornal, apesar dela duvidar muito que estivesse mesmo fazendo aquilo.

Ela o encarou sentindo-se sensível. As lembranças de quando era pequena e corria afoita na direção de seu pai, pulsavam tão nítidas em sua mente que quase podia crer que haviam acabado de ocorrer. Contudo, a situação era outra agora e Sadie só sabia sentir medo da pessoa que ele se tornou.

Deslizou as palmas suadas de suas mãos pelo tecido áspero de sua calça jeans. Teve uma certa dificuldade para engolir, porém precisava, tinha de respondê-lo antes de ir para o seu quarto e terminar a sua noite molhando seus travesseiros com suas lágrimas.

– Divertida – Pigarreou um quanto forte demais, tanto que teve de dar algumas tossezinhas para que sua garganta parasse de coçar.

Ele a olhou por cima do papel acinzentado. Os olhos passeando por toda sua aparência, gravando cada feição, cada movimento, cada erro.

– Espero que para suas amigas, minta melhor do que para mim – Balançou o jornal, ajeitando as folhas. A perna sobre a outra, lhe dava um ar ainda mais indiferente do que o normal, Sadie sentiu uma enorme sensação de frio consumir seu interior.

Ela balançou sua cabeça assentindo. Já havia tido aquela conversa antes mais vezes do que podia contar, e provavelmente não seria a última vez também.

– Posso subir para o meu quarto? – Perguntou receosa. Toda vez que iniciava um diálogo com seu pai, a sensação era de estar andando de bicicleta sobre uma corda bamba.

– Era isso o que queria desde o início, não? – Fingiu um falso humor, ela suspirou baixinho para que seu pai não a ouvisse.

– Eu só não queria ser obrigada a ir para esses tipos de lugares que as meninas pedem para que eu vá – Umedeceu os lábios. Cada batida que seu coração dava, sentia com nitidez contra a pele do peito, a ponto de poder ouvi-las sem esforço algum – Você não quer que eu vire uma drogada, quer?

– A única coisa que você tem de fazer, Sadie, é se certificar que suas amigas não se aborreçam com você – Abaixou as páginas, deixando sua face exposta. Ela sempre odiou o modo como ele a olhava quando estava insatisfeito, sentia-se tão pequena quanto as partículas dos átomos – Sabe o que vai acontecer se elas se aborrecerem, não sabe?

A ruiva assentiu devagar, sentindo a cabeça pulsar forte, assim como seu coração. Iria precisar de aspirina e uma xícara generosa de café.

– Vão querer sair da agência – Seu tom de voz arrastado fazia seu pai batucar contra o braço da poltrona inquieto, para que ela terminasse logo – E você vai perder dinheiro.

– Exatamente.

Sadie abaixou sua cabeça, evitando o olhar de seu pai. A ruiva o ouviu suspirar.

– Pode ir para o seu quarto.

Ela assentiu.

– Boa noite, pai.

– Boa noite, querida.



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DIA SEGUINTE

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Sadie apressou seus passos seguindo em direção à sala de cinema e audiovisual da faculdade. Ela queria ver Noah, se certificar de que ele não havia falado sério quando disse que se afastaria.

Encostou-se contra a parede ao ouvir suas gargalhadas. Todo seu corpo entrou em alarde.

Sentindo-se tremer, arriscou inclinar-se para o lado afim de vê-lo. Noah rodopiava uma garota em seus braços, ambos sorriam abertamente um para o outro.

A garota tinha os cabelos até a altura dos ombros como os seus, mas tinha uma espécie de beleza muito diferente da sua, era delicada e exótica ao mesmo tempo. A pele levemente bronzeada, um blusão vermelho – grande demais para ela, a ponto da gola da camiseta deixar seu ombro nu exposto –, a risada tão contagiosa quanto a de Noah. Aquela devia ser a tal da Millie, a qual tanto o Schnapp falava.

Sink sentiu a respiração falhar, sentia como se houvesse algo errado. Como uma cobra, moveu-se silenciosamente pelas sombras, tomando todo cuidado do mundo para que ninguém a visse ou a ouvisse.

– Ouvi dizer que ele vai comparecer a um evento amanhã – Noah murmurou. Sadie se perguntou internamente a quem Schnapp se referia.

– Que evento? – Ela perguntou curiosa. Os olhos brilhando, devorando cada palavra que Noah dizia.

– Chamam de Wish, parece que vai funcionar para ajudar pessoas a desencalharem – Ele deu se ombros de forma desdenhosa. Millie franziu o cenho, pensativa.

– Mas o que Finn vai fazer num evento destes?

– Não faço ideia, tudo que descobri foi que ele vai estar lá e como convidado de honra inclusive.

– O Finn que eu conhecia, nunca iria num evento destes – Ela sentou-se Suspirando um tanto incodormada.

– Acontece que este não é seu antigo Finn, você precisa seguir em frente – Noah murmurou.

Sadie deslizou pelo azulejo liso da parede, sentando-se no chão. As palavras de ambos sendo repassadas em sua mente, Wish, Finn. Noah nunca tinha comentado nada sobre ambos consigo.

– É um pouco difícil – Pôde ouvir a garota sibilar.

– Bom, obviamente não vamos poder entrar na festa, mas já é um começo.

Ao ouvir uma das cadeiras ranger, Sadie arrastou-se rapidamente, tomando cuidado para sair o mais rápido possível dali. Antes de tentar um dialogo com Noah, iria precisar fazer algumas ligações.



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MAIS TARDE

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– Noah? – Sadie o chamou, apressando os passos para acompanhá-lo. Felizmente, ele a esperou.

Schnapp a encavara de um modo novo até para ela, apreensivo. Não era difícil de notar que ele estava incomodado com sua presença.

– O que houve?

– Não acredito que vai realmente agir assim – Ela cruzou os braços a altura de seu peito – Se você está aqui hoje, é porque estou pagando as suas mensalidades.

– Sei disso e sou grato, porém estava indo agora mesmo na direção.

– Como assim? – Deu um passo mais para perto, raciocinando toda a situação em sua mente – Você vai pedir para ir embora?

Ele assentiu suavemente.

– Sinto muito, Sadie – Coçou a nuca constrangido – Ia ser complicado ficar aqui, já era antes de tudo acontecer.

– Por favor, não vai... – Ela tocou seu braço suavemente, tinha medo que ele fugisse, se escondesse – Posso ajudar com Finn Wolfhard.

O olhar que Noah lhe lançou, foi muito diferente do que Sadie pensou que lançaria, dúvida, raiva ou indignação. Ele estava assustado.

– Como você sabe disso? Você andou me seguindo? – Ele deu um passo para trás, recuando. Sadie se desesperou.

– Não! Fui te procurar e por acaso ouvi sua conversa – Deu um passo para frente – Prometo que se você me deixar te ajudar, quando acabarmos a faculdade, a primeira coisa que irei fazer vai ser abrir meu próprio escritório pra gerenciar sua carreira e não vou precisar mais ser essa pessoa...

– Essa pessoa...?

– Que você tem tanta vergonha.

– Não disse que tenho vergonha de você, Sadie – Suspirou – Mas todo dia você aparece cansada, andando pra lá e pra cá atrás das meninas, sem contar que a Sink que eu conheço, nunca chegaria nem perto de um cigarro.

– Eu nunca peguei num troço desses, juro.

– Então, por que você faz esse tipo de coisa? Não consigo entender.

Ela o encarou por alguns segundos, suspirando logo em seguida.

– Meu pai é dono de uma agência de modelos, ele acha que eu preciso fazer as vontades das meninas que estudam aqui, pelo fato delas serem patrocinadas pela empresa dele.

– Seu pai está te usando como ponte? – Noah arqueou uma de suas sobrancelhas, pasmo. Sabia pouco sobre o pai se Sink, mas sabia que era um cara temperamental e influenciador. Todavia nunca havia levado a hopotse em conta de que ele usava a própria filha como meio de manter seus negócios.

– Ele diz que se eu aborrece-las, as meninas irão parar de pagar a agência e dependendo do grau de irritação delas, podem nos processar pelo fato de serem mimadas.

Noah observava Sadie com cuidado. As coisas pareciam se encaixar em sua mente, como um grande quebra-cabeça. Diante de toda aquela situação, só havia uma coisa para perguntar à ela: 

– Certo, como você pode me ajudar com a situação do Finn?

Sadie sorriu, sentindo uma grande sensação de alívio preencher todo seu ser. Ao menos agora, Noah não iria lhe deixar.

– Bom, eu te disse que sei gerenciar alguns dos ramos da minha família, pra você se tornar meu funcionário a gente só precisa se formar, porém já sou modelo e meu pai é rico, por mais que deteste admitir, ele é influente. Papai mexeu uns pauzinhos e conseguiu fazer com que nos deixassem participar da tal festa.

O sorriso que nasceu nos lábios de Noah, foi tão bonito e convidativo, que não sorrir junto foi quase que impossível.

Ele se inclinou envolvendo seu braços em volta de Sadie. A ruiva sentia seu coração bater de forma ensurdecedora e como se o mesmo tivesse controle – e tinha –, de suas ações, seu corpo amoleceu como borracha em questões de segundos.

Quando Noah a soltou, sua primeira reação ao olhar para Sadie foi rir.

– O que é? – Disse enrolando uma madeixa de seu cabelo ruivo em seu dedo indicador, afim de tirar a atenção do que havia acabado de acontecer.

– Você está toda vermelha.

Ela deu um meio sorriso, logo antes de revirar os olhos. Sussurrou um até mais tarde e deu-lhe as costas. Deixando-o entregue às gargalhadas para trás.

Às vezes, ser uma garota branca, era comprometedor demais.



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DIAS DEPOIS

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Sadie puxou uma das cadeiras se juntando à mesa. Os olhos presos na garota de cabelos curtos, a que Noah dizia se chamar Millie.

A menina também a olhava, porém era um tipo de olhar diferente da qual Sink estava acostumada a receber. Millie tinha algo como esperança em seus olhos, ela olhava para Sadie com ternura, com admiração.

Brown sorriu abertamente, deixando todos os seus dentes salientes expostos. Os olhos brilhando como duas estrelas num céu todo dela, num céu acastanhado.

Sadie sentiu algo embrulhar o estômago. Estava nervosa.

– Onde está Noah? – A frase soou quase que automaticamente, a ruiva sabia que não havia sido a melhor das coisas para se dizer a uma pessoa pela primeira vez, e foi exatamente por isso que quis se estapear ali mesmo em seguida.

– Ele foi buscar algo para comermos – A garota sorriu. Ouvir a voz dela de perto, era muito diferente, era doce, aveludada.

Ambas se entreolharam. Millie gargalhou.

– Eu estava tão ansiosa pra te conhecer! – O sorriso em seus lábios se intensificou – Você não sabe o quanto isto é importante pra mim!

– Bom, você é amiga do Noah, que de certa forma virou meu amigo – Sadie retribuiu o sorriso – Se ajudar você é importante pra ele, então é importante pra mim também.

– Eu nem sei como te agradecer – Ela sorriu. Sadie gostaria de entender como alguém conseguia ser tão adorável e bonita ao mesmo tempo. Para Sink, ou você era uma coisa ou outra e isso a fez pensar se existiam mais pessoas coloridas como aquela garota.

– Acho que você pode começar me contando sua história.

Millie a encarou por alguns segundos pensando no que a outra acabara de dizer. Num dar de ombros sutil, Brown abriu um novo sorriso, não convidativo, nem admirador, era um sorriso nostálgico, até um pouco mágico.

– Tudo começou quando eu tinha 8 anos de idade...


Notas Finais


Como provavelmente o próximo capitulo vai demorar pra sair, me falem o que acharam da S2 depois! Beijos 😊


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