1. Spirit Fanfics >
  2. Without you. >
  3. Don't scream

História Without you. - Don't scream


Escrita por: AnnyElric

Notas do Autor


Oe pessoas, não sei se notaram mas eu tinha colocado errado o nome da fic, coloquei 'whitout' ao invés de 'without' q é o certo, mas já corrigi(faz um tempo até), beeem, ta aqui mais um capítulo, espero q gostem.

Booa leitura *-*

Capítulo 6 - Don't scream


"- Alexei.. _ a voz trêmula de Anastásia chamou o irmão.

Ela passou a mão pela barra e segurou a do irmão, apertando brevemente.

- Ana.. _ Ele apertou a mão da irmã, trêmulo.

A porta da cela fez um barulho lânguido e uma mão agarrou o braço frágil da grã-duquesa, fazendo-a arquejar.

- Me solte! Exijo que me solte agora!! _ Ela debateu-se e ouviu uma gargalhada que lhe arrepiou a espinha.

- Exige? Você não está em posição de exigir nada _ Ele a jogou contra a parede e apontou a arma com ponta de ferro _ tire as roupas.

- O quê..?

- AGORA!

Anastásia encolheu os ombros e abriu lentamente o vestido, não estava gostando do rumo daquilo.

- Quanta lerdeza _ Ele rosnou e puxou o vestido dela sem qualquer delicadeza, agarrando a cintura da ruiva.

- Não.. _ Anastásia arregalou brevemente os olhos e viu abaixar a calça, o suficiente para tirar o membro ereto _ Por favor.. Não!

Ele a fez apoiar-se em um banco mais alto e agarrou o quadril da ruiva, invadindo-a fortemente e ouvindo-a gritar pela dor. Alexei assistia a cena, sentindo-se impotente.

- Ana.. _ Ele apertou as barras em mãos.

- Por favor.. Pare.. Isso dói!! _ A ruiva apertou o banco, chorando copiosamente e logo não conteve um grito alto ao senti-lo arranhar muito forte sua cintura"

- Ah..! _ Ana arquejou alto e abriu os olhos, ofegando pesadamente.

Ela sentou-se e olhou ao redor; aquele quarto terrivelmente arrumado com certeza não era o seu. Ela encarou o cobertor aveludado e o afastou brevemente, esfregando os olhos.

- Apollo? _ Ana levantou-se e desceu, segurando o ursinho.

A ruiva o encontrou sentado no sofá, encarando a TV desligada.

- Eu.. Já vou _ Ela tocou o ombro do moreno.

Apollo ergueu as orbes violetas e a encarou, silencioso.

- O quê? To com cara de sono?

Ele assentiu e voltou a olhar a tela preta.

- Pensei que com você aqui as pesquisas teriam algum resultado.. Mas não chegamos nem perto.

- Já parou pra pensar que talvez estejamos procurando nos livros errados?

- Como assim? _ Ele a olhou, confuso.

- Você me disse que falei com as pessoas erradas mas passou anos procurando nos livros errados.

- ... Ainda não entendi.

- Veja, se essa coisa já foi humana.. Diários eram comuns na época, não?

Apollo arregalou brevemente os olhos e encarou o chão.

- Eu não tinha pensado nisso..

- Claro que não _ Ela bagunçou os cabelos do moreno e sorriu de canto _ Na minha casa às 09:00.

- Ei! _ Apollo bufou e afastou a mão de Anastasia _ Eu não sou um joguinho de salão do seu celular, fale sem tocar.

- Boa noite _ Ela apertou o ursinho e passou pela porta, fechando-a atrás de si.

>>>

"- Já sabe o que fazer _ O soldado abriu a cela e encarou Anastásia.

- ... _ Ela encolheu-se contra o fundo da cela _ Por favor.. Não..

Ele a puxou violentamente e a jogou no chão, rasgando as vestes da ruiva, sorriu de canto e agarrou o quadril de Anastásia, invadindo-a violentamente.

- AH!! _ Ela fechou os olhos, a dor ficava pior a cada vez e tinha menos forças do que as vezes anteriores.

- Ana!! _ Alexei tentava alcançar a irmã, as lágrimas corriam abundantes pelo rosto pálido do garoto _ Por favor, deixe-a em paz..."

Ana desligou o despertador e esfregou os olhos, calçando os chinelos e indo até a cozinha.

>>>

- Essa pintura me assusta.. _ Apollo apertou a caneca entre os dedos.

- Cala a boca e me ajuda a procurar _ Anastasia puxou uma das caixas e começou a revirar o conteúdo, procurando um caderno qualquer que pudesse vir ser um diário.

- Ta, ta _ Ele deixou a caneca branca sobre uma mesinha e puxou uma caixa maior, afastando as tralhas e procurando o mesmo, vez ou outra encarava a pintura _ Ela parece estar me olhando..

- Apollo, eu costumo trabalhar melhor no silêncio _ Ela bufou, empurrando a caixa.

- É sério! Ela parece estar me olhando!

- Apollo, você- _ Anastasia deteve-se e encarou o retrato _ Não.. Ela não faria..

A ruiva levantou-se e se aproximou da pintura, tateando a moldura e apertando algo parecido com um botão, a parede atrás da pintura se abriu e revelou uma espécie de livro empoeirado e de poucas folhas, mais parecia um caderno pelo estado estufado do couro.

- Que ironia _ Ana pegou o caderno e fechou a porta secreta, olhando Apollo.

- Mereço mérito pela participação irritante _ Ele pegou a caneca, bebericando o café.

- Merece ser jogado da janela _ Ela revirou os olhos e desceu as escadas.

Apollo desceu logo em seguida e empurrou a escada, sentando-se no sofá.

- O que diz a primeira página? _ Ele tentou o seu melhor para ignorar a bagunça que ela chamava de estante.

Ana abriu o caderno e passou a página em branco, encarando a letra elegante e trêmula da grã-duquesa.

"Eu preciso me manter sã, não posso enlouquecer ainda..

Primeiro dia nesse inferno, o soldado de olhos azuis aparece todas as noites com a voz mansa.. Diferente do soldado de olhos negros que sempre faz coisas sujas comigo, eu ainda não encontrei um jeito de sair, mas sei que logo vou estar longe desse lugar nojento"

- Acho que ela usou o diário como forma de não enlouquecer com a dor _ Ana encarou Apollo que assentiu.

- O que diz a segunda?

"Segundo dia..

Alexei está terrivelmente doente e eu não sei mais o que fazer, eles não deixam qualquer brecha.. Mas o soldado dos olhos azuis conseguiu me dar um pouco de pão, ele é.. Gentil.
O soldado dos olhos negros veio outra vez, me fez encostar naquele.. Ah, você sabe, foi tão nojento.."

- Isso foi desnecessário _ Apollo fez uma careta e bebericou um pouco mais do café _ Coloca canela?

- É, um pouco, por quê?

- Gostei, vou vir aqui mais vezes.

Anastasia revirou os olhos e passou a página.

>>>

"A ruiva encolheu-se no canto da cela e afastou a coberta, pegando o caderno de couro velho, e segurou um lápis pequeno que sempre levava consigo, deslizando-o pelas páginas, trêmula.

- Você está bem? _ Ela arquejou e encarou o guarda de lindos olhos azuis.

- Eu.. Estou.. _ Anastásia apertou o caderno _ Não diga a ele..

- Não direi _ Ele se abaixou e tirou do bolso um pedaço de pão, estendendo a ela _ Aqui, não deixe que vejam.

- Obrigada.. _ A ruiva segurou o pedaço e o levou até a boca, comendo-o quase desesperadamente _ Por que é gentil comigo?

- Eu não sei.. Você me lembra alguém _ Ele levantou-se e voltou ao seu posto.

Continua..


Notas Finais


Bom gente, esse foi o capítulo, me desculpem a demora e espero que tenham gostado, nos vemos na segunda(se nada der errado).

Fui ^-^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...