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História Without You - (Capítulo X) You should know me


Escrita por: SahhChan

Notas do Autor


Olá de novo meus amoreees ^o^
Bem, tal como prometi, aqui estou eu para vos brindar com mais um Capítulo :3
Espero agora começar a escrever com um pouquinho mais de frequência - vou tentar fazer isso, eu prometo, pelo menos uma vez por semana.......... Perdoem-me se não conseguir, okay, mas vou dar o meu melhor !!
Obrigada a quem leu e comentou os últimos Capítulos x)
Agora, sem mais demoras, boas leituras =D

Capítulo 11 - (Capítulo X) You should know me


1.22 a.m

Olhei uma última vez para dentro da divisão, como se me quisesse certificar de que Komatsu continuaria tão desacordado como eu acabara de o deixar, perante toda aquela briga. Quase de seguida, virei os olhos na direcção da carrinha, que permanecia parada, lá fora. Ao certo, eles deviam ter um código de honra enorme para que Okazawa ainda não se tivesse pirado dali para fora e continuasse à espera que ele me despachasse, para irem em busca do tão ambicionado "prémio". Ou isso, ou aquele tipo ainda era mais burro que o outro... Estranho como ele me fazia lembrar tanto de alguém...

Aproveitei o momento em que Okazawa se voltou, por instantes, para a rectaguarda do veículo, quase de certeza para dizer algo ao Kei, apostava eu... Atravessei o local onde as luzes acesas da carrinha davam algum acesso à minha figura, voltando a esconder-me atrás da primeira árvore que consegui alcançar. Todos os meus passos a partir de agora... Teriam de ser ponderados ao máximo. Não podia cometer qualquer deslize, sob perigo de ele me descobrir antes de eu conseguir resgatar o Kei... Porque sim, eu tinha de o tirar dali, o quanto antes.

Continuei de olhos fixos naquela direcção, esperando novamente o melhor momento para voltar a avançar e adiantar-me mais uns passos até à carrinha estacionada. Sentia o coração bater-me freneticamente dentro do peito, era como se as pernas me tivessem bloqueado abaixo da zona da cintura. Não devia haver uma coisa que me deixasse mais nervoso, naquela altura. Ia correr tudo bem... Eu ia conseguir ser capaz de o resgatar... Ia. Vá lá...

Porque é que aquele cabrão não virava a cara, de novo?!

Era impossível evitar a descida daquela gota de suor através da minha bochecha, chegando rapidamente ao meu queixo. A espera era nada mais que uma plena tortura para mim. Eu não aguentaria ter a noção de que ele havia sido apanhado e que eu não teria feito tudo o que estivesse ao meu alcance para poder livrá-lo daquilo. Essa ideia não me era, simplesmente, de todo, suportável. Estava tudo nas minhas mãos... Eu era o único que podia fazer alguma coisa.

Passei, de relance, a mão pelo bolso traseiro das calças, para me certificar de que a arma que eu havia tirado das de Komatsu continuava ali. Praticamente suspirei de alívio ao constatar a sua presença... Tudo dependeria daquilo, do meu sangue frio, da minha capacidade de manter as mãos longe dos tremelicos provocados pelo nervosismo. Eu nunca havia pegado numa arma... Mas, naquele momento, todos os esforços eram poucos, eu não podia esconder-me atrás de princípios. Eu fazia o que fosse, todas as coisas necessárias... Só tinha de tirar o Kei dali. Era tudo o que me interessava levar a cabo.

Ao mesmo tempo em que notei que Okazawa havia centrado a sua visão na divisão abandonada – ao certo, estranhando claramente a demora de Komatsu –, consegui voltar a esgueirar-me. Tinha a porta que dava acesso ao lugar do pendura bem ao alcance das minhas mãos... Mas como estava numa de simplesmente optar por manter o sangue frio, resolvi respirar fundo para me acalmar, antes de a abrir, finalmente, saltando lá para dentro.

A reacção dele foi rápida o suficiente para, sem nem pensar dessa vez, eu me limitar a apontar-lhe a arma à cabeça.

- Agora... Com cuidado... Vais sair por essa porta – avisei, simplesmente – Sem levantar ondas.

Os olhos dele fulminaram-me, com todo o fervor.

- Onde está o Komatsu? – somente me perguntou. Não consegui evitar um sorriso, quase satisfeito com o estado em que deixara o outro, o que não deixava de ser meio estranho para mim.

- Ficou a fazer uma soneca. Devia andar bem cansado, por sinal.

Não foi difícil perceber o quanto o que eu havia dito o irritara. Levou a mão à porta para conseguir abri-la, mas não se mexeu do mesmo lugar.

- Sabes que não é isso que vai salvar o teu amigo, não sabes?

Engoli em seco, não conseguindo conter-me a respirar fundo, uma vez mais, notando os meus nervos crescerem, abruptamente, sem que eu fosse, de todo, capaz de os controlar.

- Essa é uma coisa que, de facto, não é da tua conta – limitei-me a dizer – Sai.

Fiquei parado a encará-lo, à medida que, aos poucos, ele ia saindo da carrinha, uma perna depois da outra. Tinha a clara impressão de que ele não acreditava, de todo, que eu fosse capaz de disparar aquela arma. A expressão facial dele dizia-me isso... No entanto, ele parecia disposto a cooperar o suficiente. Pelo menos, até ali.

Vi-o sair da carrinha, acabando por segui-lo, depois. O suor continuava a escorrer-me cara abaixo, tendo estendido um pouco a sua área de acção até às minhas mãos. Permanecia com a arma apontada na direcção dele, enquanto abria a porta de correr do veículo.

A primeira coisa a que prestei atenção foi a como os olhos do Kei se abriram ao reconhecer-me, cá fora. Praticamente não me prendi em mais o que quer que fosse, antes de voltar a encarar o outro, muito depressa. Conseguia ouvir o som de mais alguém ali dentro, mas não me reservei no direito de prestar muita atenção a isso. Pelo menos, até ser capaz de vislumbrar a figura da rapariga.

Ela devia ter mais ou menos a nossa idade. Trajava roupas de colégio, ao certo, eles deviam tê-la apanhado à saída do mesmo. Lembrava-me algures de os ouvir falar sobre isso, quando eles haviam entrado na casa, mas na altura nem prestara a devida atenção. Eles deviam tê-la raptado, a julgar pelas cordas com as quais, tal como haviam feito com o Kei depois, lhe haviam prendido às pernas e às mãos, atrás das costas. Sabe-se lá o que lhe fariam. Filhos de uma...!

- Desamarra-os – simplesmente ordenei.

Okazawa entrou carrinha a dentro, livrando a miúda das cordas, em primeiro lugar. Voltei a cruzar os olhos com os do Kei, nessa altura. Eles pareciam, declaradamente, fazer a mesma pergunta que ele se limitou a ser capaz de remeter-me por palavras, mal o sujeito o livrou da fita-cola que, tal como acontecera com a rapariga, lhe tapava a boca e o impedia de falar.

- Kai... O que é que pensas que...?

- Vim buscar-te – disse, apenas. Ele suspirou.

- Devias ter ido embora daqui mal te conseguiste livrar do outro tipo.

Abanei a cabeça, como se afastasse a ideia, prontamente.

- Já devias conhecer-me o suficiente para saber que eu nunca te deixaria para trás.


Notas Finais


E pronto...
Ficou bem pequenino, eu sei, mas quando se escreve à mão primeiro, é complicado contar as palavras para saber se ficou razoável em termos de tamanho ou não =/
De qualquer forma, espero que tenham gostado...
Críticas construtivas são muito bem vindas, já sabem xDD
Até ao próximo Capítulo, gente linda !!


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