Era manhã de Natal, David fez suas famosas panquecas com calda de frutas vermelhas.
_O que acha de um um piquenique no jardim? _perguntou David.
_Acho ótimo... Eu nunca fiz um piquenique.
_Bom, então vou tentar caprichar. Acho que você merece um agrado depois dessas semanas e da sessão da noite passada.
_Obrigada senhor.
Ele sorriu para mim e deu uma garfada na panqueca que estava em seu prato.
_Vista algo, podem haver formigas no gramado, não é bom ficar assim lá fora. _disse olhando meu corpo nu.
David tinha razão, não seria bom ser picada por formigas em certos lugares.
Depois do café ficamos um pouco na sala assistindo a um documentário sobre a vida dos lobos, e realmente, eu tinha razão quando dizia que David me olhava como um lobo faminto.
David começou a me beijar, e nossos beijos sempre levavam a outra coisa, então sentei em seu colo me movimentando enquanto o beijava, o excitando mais. David colocou seu membro para fora da calça e sentei em cima dele, às vezes machucava quando entrava inteiro, mas eu gostava. As mãos de David acariciavam meu corpo e guiavam meus movimentos, eu gemia enquanto o beijava e ele gostava, me dava tapas em cima dos machucados me provocando dor. David sabia que eu não podia ter filhos, então gozava dentro sempre e era maravilhoso.
_Você é uma gata muito atrevida.
_Achei que o senhor gostasse... Seus beijos são tão excitantes.
_Vira.
_O quê?
_Vire-se agora!
Obedeci. Me levantei e fiquei de costas para David, ele começou a desferir tapas na minha bunda. Gritei com a dor e uma lágrima desceu, minha pele ainda estava sensível por causa da noite anterior, algumas partes haviam queimaduras causadas pela chicote.
_Senhor o que eu fiz? _perguntei me ajoelhando aos pés dele.
_Nada, você não precisa fazer nada para seu dono querer te bater. Você é minha, seu corpo é meu, incluindo essa sua bunda.
Ele me deitou em seu colo com a bunda para cima e começou a enfiar os dedos no meu sexo, depois dois dedos no meu ânus.
_Aiiii! Não..
Ele tirava e colocava, girando e movimentando. Era incômodo mas ao mesmo tempo gostoso. Até que finalmente parou e me deu um tapinha de leve.
_Vá se arrumar, preciso fazer nossa almoço.
Me levantei e corri pelas escadas até meu quarto. Tomei banho, passei um perfume com aroma de rosas e escolhi um vestido branco na altura dos joelhos, era solto e marcado na cintura.
Demorei um pouco me arrumando, o suficiente para David terminar de cozinhar. Quando desci ele me esperava na cozinha.
_Venha, me ajude a levar essas coisas até o jardim.
A mesa estava cheia de comida, sanduíches de frango, frutas, fatias de panetone, duas garrafas de suco, uma de manga e a outra de goiaba, uma garrafa de vinho branco, pratos e duas taças. Peguei as duas garrafas de suco e um prato com os sanduíches e levei para fora onde David havia forrado uma toalha em baixo do ypê. David trouxe o resto em seguida.
_Nosso dia vai se resumir em sexo e comida? _perguntei de forma sarcástica.
_Se preferir, deixe que eu como e você só faz a parte do sexo.
_Eu só estava brincando com o senhor.
_Eu sei.
Depois que comemos, falei sobre a minha vida para David, sobre eu ter saído cedo de casa porque meus pais não gostavam muito de mim, sobre os meus gostos, minha infância, sobre tudo, e ele ouviu tudo atento.
Sentei no velho balanço e David começou a me empurrar.
_Mais alto!
E ele empurrou com mais força, virei a cabeça para trás e me senti flutuando, meu vestido voando e levantando com o vento. David ria do jeito que eu estava me divertindo, eu parecia uma criança.
Nos beijamos debaixo da árvore e depois corremos num jogo de pique pega como dois adolescentes apaixonados. Caímos no gramado e fizemos amor ali, sim, amor. Não fizemos apenas sexo, não era David me usando, eu não estava me submetendo aos desejos dele, era o nosso desejo. Beijos lentos e carícias, David em cima de mim sem pressa, sem violência, ele se movimentava lentamente como se estivesse em câmera lenta guardando cada segundo daquele momento em sua memória.
_Ai merda!
_O que foi? _perguntou David assustado.
_Uma formiga me mordeu.
David saiu de cima de mim e caiu do meu lado gargalhando quase sem fôlego e eu também comecei a rir. Formiga maldita acabou com o clima. David tinha razão quando falou pra eu não ficar nua no gramado.
20:22PM, eu já estava morrendo de sono, o dia tinha sido ótimo, o piquenique, o jantar improvisado com o que sobrou do piquenique, tudo tinha sido perfeito. David estava no escritório, então fui me despedir antes de dormir.
_Eu posso entrar?
_Pode. Vem cá. _Me respondeu batendo em seu colo para que eu fosse sentar.
_Estou com sono, vim dar boa noite antes de ir para o meu quarto.
_Não, vá para o meu. Quero dormir com a minha gatinha hoje.
_Sério?
_Sim, vá se deitar, ainda tenho muito o que fazer aqui. Boa noite gatinha.
_Boa noite senhor.
Saí e fui toda feliz até o quarto de David, nem acredito que teria uma noite de sono normal ao lado dele.
Segurei o sono o máximo que pude até David chegar. Quando ele entrou no quarto foi até o banheiro escovar os dentes, tirou a camisa e a calça ficando apenas de cueca box e se enfiou em baixo das cobertas deitando-se ao meu lado acariciando meu cabelo. Logo dormi, dormi nos braços do meu dono.
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