<Enquanto isso no QG da Marinha>
Narrador-On
Na tranquila paz que reinava sobre o quartel general, um alarme estridente era acionado. Sem pestanejar soldados corriam de um lado ao outro, prontos para a batalha que teriam de enfrentar. Os navios estavam em formação, recebendo os últimos ajustes e por fim os almirantes tinham o seu alvo marcado.
-O Buster Call foi ativado, nosso alvo é Enies Lobby! –Dito isso a enorme frota estava zarpando para a destruição final enquanto um velho soldado observava o mar, perdido em suas antigas memórias apertando aquela pequena caixa judiada pelo tempo.
-Minha neta....
*
-No final eles saíram correndo. –A imperatriz do trovão dizia aliviada após ver que todos os marinheiros tinham corrido de desespero ao ouvir a conversa entre Robin e Spandam.
-Eu ainda preciso de uma chave... –Hikari dizia em suspiro. –Droga... Hã? –O chão começava a tremer como um terremoto, a parede ao seu lado direito então rachava e logo se despedaçava como terra. –Mas o que é isso?! –Chifres apareciam e depois um grito estridente e muito grosso.
-Que monstro é esse?! –Todos os elementos ficavam chocados com a presença da criatura gigantesca que mal tinha consciência.
-Será que é mais um inimigo? –A pirata se concentrava na face do animal, podendo perceber chifres familiares e um chapéu característico de alguém familiar.
-É o Chopper! –Ela dizia. –Chopper! –Ao tentar chamar o companheiro era varrida do corredor pela enorme mão do alce. –Ahhhh! –Ela tentava se proteger dos pedregulhos que vinham em alta velocidade. –Ei, Chopper! Sou eu, Hikari! –Os gritos não adiantavam, o companheiro estava inconsciente e apenas seguia seu instinto.
-Ele não vai te ouvir... –Dizia Haku. –Parece que ele virou algo irracional.
-Mas é o Chopper... –Os longos braços recuavam e voltavam sua atenção a escalada que estava fazendo no começo. –Eu não posso deixar ele assim...
-Não pode mesmo. –Afirmava o unicórnio. –Ele está perdendo a força vital muito rápido. Nesse ritmo ele vai morrer.
-CHOPPER!
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-Eu não me preocuparia com eles. –Ryuma surgia na frente do grupo da Galley-La e da Família Franky. –Vocês têm encrencas bem maiores que isso...
-Estava bom demais para ser verdade. –O Paulie sorria de nervoso ao ver aquela enorme foice que o marinheiro carregava. –Agora ferrou geral. –O Tenente puxava sua enorme arma, todos amarrados ficavam de olhos arregalados, com medo. Eles fechavam os olhos quando o grisalho movimentava para baixo a lamina que cortava as cordas.
-Saiam daqui. –Ele dizia se virando.
-Por que nos ajudou?! –O loiro questionava e o marinheiro parava a caminhada.
-Eu posso trabalhar e fazer coisas que geralmente não gosto, mas jamais deixarei pessoas inocentes morrerem em vão enquanto eu puder salvar. –Ele voltava a andar, se distanciando. –Liberem os gigantes também, não há mais ninguém que vai impedir vocês nessa parte da ilha.... –Ele sorria. –Só quero que digam uma coisa a Wolf D. Hikari.... Diga a ela que eu estarei a esperando no Novo Mundo! –Por fim ele acenava.
-Novo Mundo.... –Paulie murmurava. –Vamos embora daqui! –Ele afirmava aos companheiros de batalha.
-Mas e o chefe? –Um dos membros da Franky Family dizia preocupado.
-Franky está com o Mugiwara, eles com toda certeza vão dar um jeito!
-EI, OLHEM! –Zambai apontava para longe. –Aquilo é.... –O Portão da Justiça podia ser visto a longa distância.
-Ele está se abrindo....
*
-Esse... –Nami ficava cara a cara com o enorme Chopper Transformado. –Chopper?! –A navegadora ficava em choque ao perceber que tal criatura poderia ser seu amigo. –O....O que houve com você Chopper?
-AAAAAAAAH! –O grito estridente era sinal da raiva.
-N-Não consegue me reconhecer? –A ruiva estava coberta com a habilidade da akuma no mi de Kalifa e por conta disso, seu corpo estava completamente liso e diferente. –Sou eu! –O monstro pegava a banheira que estava até o momento intacta e o arrancava do chão. –Nami... –A fera lançava o que estava em suas mãos.
-NAMI! –Dois braços envolviam a navegadora, a empurrando em direção ao chão e a salvando de ser acertada. –Está tudo bem?
-Hi-Hikari?! –A outra ficava feliz em ver uma amiga. –O-O que aconteceu com o seu cabelo? –Logo era notado a falta dos longos fios negros.
-Haha, uma repentina mudança de estilo. –Ela sorria. –E seu corpo.... Quem fez isso?
-Ela está belíssima! –Kalifa se pronunciava, sorrindo.
-Hikari! Precisávamos ajudar o Chopper. –Ela apontava para aquilo que a atacou a segundos atrás. –De alguma forma ele se transformou nisso e....
-Eu sei.... Estou seguindo ele desde que vi, mas ainda não sei como reverter a situação... –Ela chegava mais perto do ouvido da amiga. –Não sei se consigo usar meus poderes, eu exagerei bastante....
-Se a gente... –Antes que a navegadora pudesse dizer, Kalifa lançava um ataque, uma rajada de ar.
-Cuidado! –A morena empurrava sua companheira para longe para que esquivassem, em seguida, Chopper entrava na sala e com suas mãos destruía ainda mais o lugar, separado Nami de Hikari. –NAMI.
-Rankyaku! –A agente lançava um ataque sobre o animal descontrolado.
-Luft! –Hikari lançava uma pequena esfera de ar compactada em direção ao ataque, fazendo com que ambos fossem cancelados e vendo fosse expelido por todos os sentidos.
-Vá e ajude o Chopper! –Afirmava Nami que via a enorme besta andar sem rumo. –Eu vou acabar com ela! –Ao ver os olhos da ruiva, a Wolf soube que poderia deixar nas mãos dela.
-Tome cuidado Nami! –Assim elas se separavam.
-Vai acabar comigo? –A loira sorria. –Falar é fácil.
-Veremos!
Não muito longe dali, mais precisamente na parte de fora do prédio, Franky escalava as paredes de fora, indo em busca da rena que havia se transformado repentinamente e lançado ele para longe.
-Aquele Alce-Mosntro.... Onde foi que ele se meteu?!
Robin–On
Eu estava inconsolada, aquele pesadelo de vinte anos atrás havia voltado e caído sobre mim mais uma vez. Por quanto tempo eu desejei esquecer daquilo? Agora, no fim, eu estava revivendo novamente...
Eu queria lutar! Estava desesperada para fugir das mãos de Spandam, meu terror me rondava tanto que nem podia pensar e analisar, meu medo por mim e pelos outros apenas se acumulavam infinitamente.
-SUA VADIA! –Não importava o quando ele gritava comigo, meu corpo estava ficando exausto.
-Seja forte Robin! –Meu espirito gritava. –Eu ainda estou aqui! –Ele dizia bem ao fundo. –Mesmo eu estando preso ao Kairoseki, ainda estou aqui! Lute! Vá aos seus amigos, eles te esperam!
-Durga-san... –Não sabia dizer se aquelas palavras ou a minha esperança foi o que deram forças para poder me levantar e correr na direção oposta à de Spandam.
-EI NICO ROBIN! VOLTE AQUI!
Eram inúmeras escadas, mas eu sabia de alguma forma de que eles estariam logo baixo, me esperando, eu queria acreditar nisso que não liguei para as ameaças, para a dor, para o medo.... Eu quero ser livre!
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